Vitinhu,
corra deste pretenso guia, a mim me cheirou mais como um obsessor a te tentar seduzir com o canto da sereia.
Pergunte a ti mesmo, serie um bom guia?
Mas antes pergunte-se, sou bom, ajo bem, conheço a doutrina? Se as repostas forem não, mais ou menos ou talvez, então mano você saberá se é ou não.
abraços,
Moura

Olá a todos do tópico!

    Gostaria de expor algumas reflexões que divergem um pouco do que o caro Anton Kiudero expôs em seu post de abertura deste tópico. Mas antes quero deixar bem claro que não estou ofendendo a pessoa de ninguém, que não me considero detentor da verdade e que estou disposto a apreender sempre que surgir a oportunidade.

   Pois bem, vamos a primeira parte do post:
"Toda mensagem de verdadeiros mentores espirituais tem sempre por tonica o espiritualismo. Nunca defendem o materialismo, ou seja, a felicidade na vida carnal, bem terrestre, e sempre falam em nome de Deus e de Cristo. Cristo ensinou que é preciso alcançar a vitoria sobre o mundo. Portanto quem se diz guiado por eles não pode ensinar os homens a perder para o mundo."
- Tendo por base os trechos destacados, percebe-se um pequeno equívoco de nosso companheiro. O primeiro foi usar a palavra "nunca". Ora, a felicidade na vida carnal, ou seja, nosso bem terrestre, é muito salientado em mensagens e livros, o que é o Evangelho senão um guia para nosso bem terrestre visando o futuro?, e o Evangelho Segundo o Espiritismo foi recebido por médiuns atráves de Espíritos de caráter inquestionável.

   A segunda parte:
"Toda verdadeira mensagem do alto busca ligar-nos a Deus e não a uma religião. Mensagens condicionando o leitor a uma determinada religião são apropriações indébitas de Deus, tornando-o exclusivo, o que afronta todos os demais ensinamentos recebidos da espiritualidade. As mensagens verdadeiras são sempre ecumênicas."
- É evidente o deslize neste trecho. Sabendo que a palavra "religião" vem do latim religare que quer dizer literalmente ligar-nos a Deus, toda mensagem que tem por base o Criador, tem por base uma religião, pois nosso método de pensar o Criador está intimamente relacionado com a ligação que temos com ele, ou seja, a religião que professamos. Apropriar o leitor a uma determinada religião, talvez não seria um método de fazê-lo entender melhor a mensagem?, no passado, Elias, João Evangelhista e tantos outros falavam pautando a religião. É evidente que inteligências mais adiantadas não se restringem às religiões, mas as usam sim, para dar exemplos e fazerem-se entender melhor. A universalidade do conteúdo sim, é uma constante.

   Outra parte do post:
"Percebam que nenhum mestre fundou uma religião, todas foram criadas por seres humanos a partir dos ensinamentos destes mestres. Portanto, o mentor que afirme que uma religião é “melhor” do que outra se liga a estes seres humanos e não ao mestre ou a Deus."
- Querido Anton Kiudero, seu equívoco aqui foi novamente a generalização. Maomé foi o "mestre" e fundador da religião Islâmica, do grande sincretismo.

   Ultima parte:
"Isto se aplica a todos os textos psicografados, psicofonados, incorporados, canalizados ou intuídos. Podemos adotar, sem errar, os mesmos critérios aos escritos e aos discursos humanos. Sempre que não manifestem as três características acima, devem ser consideradas apenas opinião efêmera do espírito materializado."
- Quanto a isso, quero apenas salientar que muitas injustiças foram cometidas pensando dessa maneira...


Bem, espero sinceramente não ter ofendido. Meu desejo é contribuir para o forum da melhor maneira possível.

Abraços Anton Kiudero!

Uma ação sempre dá frutos, sempre. Nada é efêmero.