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O problema de Kardec é que ele partiu do principio que o fenómeno das mesas girantes era um fenómenos espirita e não despistou outras hipóteses
"Fernando pessoa um médium psicógrafo"
O problema da prova anedótica é que se estuda partindo do principio que determinada coisa existe de modo que a pesquisa fica condicionada por isso mesmo. Desta forma qualquer acto é causado por espiritos e não por outra coisa qualquer. OU seja parte-se do principio que espiritos existem, em vez de através de experiência tentar prová-lo, coisa que nunca será conseguirá.
IVSe os fenômenos, com que nos estamos ocupando, houvessem ficado restritos ao movimento dos objetos, teriam permanecido, como dissemos, no domínio das ciências físicas. Assim, entretanto, não sucedeu: estava-lhes reservado colocar-nos na pista de fatos de ordem singular. Acreditaram haver descoberto, não sabemos pela iniciativa de quem, que a impulsão dada aos objetos não era apenas o resultado de uma força mecânica cega; que havia nesse movimento a intervenção de uma causa inteligente. Uma vez aberto, esse caminho conduziu a um campo totalmente novo de observações. De sobre muitos mistériosse erguia o véu. Haverá, com efeito, no caso, uma potência inteligente? Tal a questão. Se essa potência existe, qual é ela, qual a sua natureza, a sua origem? Encontra-se acima da Humanidade? Eis outras questões que decorrem da anterior. As primeiras manifestações inteligentes se produziram por meio de mesas que se levantavam e, com um dos pés, davam certo número de pancadas, respondendo desse modo - sim, ou - não, conforme fora convencionado, a uma pergunta feita. Até aí nada deconvincente havia para os cépticos, porquanto bem podiam crer que tudo fosse obra do acaso. Obtiveram-se depois respostas mais desenvolvidas com o auxílio das letras do alfabeto: dando o móvel um número de pancadas correspondente ao número de ordem de cada letra, chegava-se a formar palavras e frases que respondiam às questões propostas. A precisão das respostas e a correlação que denotavam com as perguntas causaram espanto. O ser misterioso que assim respondia, interrogado sobre a sua natureza, declarou que era Espírito ou Gênio, declinou um nome e prestou diversas informações a seu respeito. Háaqui uma circunstância muito importante, que se deve assinalar. É que ninguém imaginou os Espíritos como meio de explicar o fenômeno; foi o próprio fenômeno que revelou a palavra. Muitas vezes, em se tratando das ciências exatas, se formulam hipóteses para dar-se uma base ao raciocínio. Não é aqui o caso.
Acontece que as mesas girantes estão mais relacionadas com campos electromagnéticos do que com outra coisa qualquer. Dar respostas enfim....é prova anedótica.
Porque todo aquele que faz o mal odeia a luz, e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. João 3:20 Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus. João 3:21
Kardec não provou nada. As provas que ele apresentam a comunidade cientifica chama de prova anedótica, baseada em coincidências. Não tem qualquer valor cientifico. Mais claro que isto não poderia ser.
Quem, de magnetismo terrestre, apenas conhecesse o brinquedo dos patinhos imantados que, sob a ação do imã, se movimentam em todas as direções numa bacia com água, dificilmente poderia compreender que ali está o segredo do mecanismo do Universo e da marcha dos mundos. O mesmo se dá com quem, do Espiritismo, apenas conhece o movimento das mesas, em o qual só vê um divertimento, um passatempo, sem compreender que esse fenômeno tão simples e vulgar, que a antigüidade e até povos semi-selvagens conheceram, possa ter ligação com as mais graves questões da ordem social. Efetivamente, para o observador superficial, que relação pode ter com a moral e o futuro da Humanidade uma mesa que se move? Quem quer, porém, que reflita se lembrará de que de uma simples panela a ferver e cuja tampa se erguia continuamente, fato que também ocorre desde toda a antigüidade, saiu o possante motor com que o homem transpõe o espaço e suprime as distâncias.Pois bem! Sabei, vós que não credes senão no que pertence ao mundo material, quedessa mesa, que gira e vos faz sorrir desdenhosamente, saiu uma ciência, assim como asolução dos problemas que nenhuma filosofia pudera ainda resolver. Apelo para todos osadversários de boa-fé e os adjuro a que digam se se deram ao trabalho de estudar o que criticam. Porque, em boa lógica, a crítica só tem valor quando o crítico é conhecedordaquilo de que fala. Zombar de uma coisa que se não conhece, que se não sondou com o escalpelo do observador consciencioso, não é criticar, é dar prova de leviandade e triste mostra de falta de critério. Certamente que, se houvéssemos apresentado esta filosofia como obra de um cérebro humano, menos desdenhoso tratamento encontraria e teria merecido as honras do exame dos que pretendem dirigir a opinião. Vem ela, porém, dos Espíritos. Que absurdo! Mal lhe dispensam um simples olhar. Julgam-na pelo título, como o macaco da fábula julgava da noz pela casca.(...)(...)Quereis, vós todos que o atacais, um meio de combatê-lo com êxito? Aqui o tendes. Substituí-o por alguma coisa melhor; indicai solução MAIS FILOSÓFICA para todas as questões que ele resolveu; dai ao homem OUTRA CERTEZA que o faça mais feliz, porém compreendei bem o alcance desta palavra certeza, porquanto o homem não aceita, como certo, senão o que lhe parece lógico. Não vos contenteis com dizer: isto não é assim;demasiado fácil é semelhante afirmativa. Provai, não por negação, mas por fatos, que isto não é real, nunca o foi e NÃO PODE ser. Se não é, dizei o que o é, em seu lugar. Provai, final mente, que as conseqüências do Espiritismo não são tornar melhor o homem e, portanto, mais feliz, pela prática da mais pura moral evangélica, moral a que se tecem muitos louvores, mas que muito pouco se pratica. Quando houverdes feito isso, tereis o direito de o atacar.
"A ciência espirita não é, de facto, uma ciência no sentido convencional, nem podia sê-lo, pois são os espiritos que controlam o fenómeno e não os homens."
A grande vantagem daqueles que não acreditam em absolutamente nada,nem em Deus é que podem negar tudo e só a razão existe e mais nada. Para eles é tudo mais fácil.
Agora para quem é crente é sempre mais dificil separar o trigo do jóio, porque andamos no campo e levamos com vento de todos os lados e somos obrigados a filtrar as nossas crenças.
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Iniciado por *Leni* O Livro dos Médiuns
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