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Em relação aos trabalhos de desobsessão questiono-me se a presença do obsediado não será mais conveniente em todo o processo? ( Seria um bom tópico para debate ).Efectivamente deveremos entender que uma obsessão, ou outro envolvimento espiritual mais simples, não é simplesmente um processo em que o obsessor é o carrasco e o obsediado a vitima. Há responsabilidade de parte a parte. Assim torna-se necessário esclarecer o obsessor, mas também é necessário esclarecer o obsediado para que o mesmo inicie um processo de transformação própria por forma a que não saia um e entre outro.Penso que com a presença do obsediado este trabalho de esclarecimento se tornará mais eficaz na medida em que o leva a entender, na prática, como funciona todo o processo de envolvimento espiritual.
Porque não pensar que muitos tratamentos resultam melhor com a presença do obsediado?
Não sei porque dizes " infelizmente as Associações " procedem dessa forma. Já foram feitas avaliações de resultados? Será que os que procedem dessa forma não terão obtido bons resultados?
Não nos podemos esquecer que basta um simples pensamento dirigido a um Espírito desencarnado para desencadear um processo de evocação e nós não sabemos a condição em que esse irmão se encontra podendo-lhe, assim, provocar prejuízos que, nalguns casos, poderão ser graves.
Lembro-te, no entanto, Cariberto que essa não é a tua experiência e como afirmas foi muito positivo.
Livro dos Médiuns273. Os médiuns são geralmente muito mais procurados para as evocações deinteresse particular, do que para comunicações de interesse geral; isto se explica pelodesejo muito natural que todos têm de confabular com os entes que lhes são caros.Julgamos dever fazer a este propósito algumas recomendações importantes aosmédiuns. Primeiramente que não acedam a esse desejo, senão com muita reserva, se setrata de pessoas de cuja sinceridade não estejam completamente seguros e que seacautelem das armadilhas que lhes possam preparar pessoas malfazejas. Em segundolugar, que a tais evocações não se prestem, sob fundamento algum, se perceberem umfim de simples curiosidade, ou de interesse, e não uma intenção séria da parte doevocador;que se recusem a fazer qualquer pergunta ociosa, ou que sai do âmbito das que racionalmente se podem dirigir aos espíritos. As perguntas devem ser formuladascom clareza, precisão e sem idéia preconcebida, em se querendo respostas categóricas. Cumpre, pois, se repilam todas as que tenham caráter insidioso, porquanto é sabido que os Espíritos não gostam das que têm por objetivo pô-los à prova. Insistir em questões desta natureza é querer ser enganado. O evocador deve ferir franca e abertamente o ponto visado, sem subterfúgios e sem circunlóquios. Se receia explicar-se, melhor será que se abstenha. Convém igualmente que só com muita prudência se façam evocações, na ausência das pessoas que as pediram, sendo mesmo preferível que não sejam feitas nessas condições, visto que somente aquelas pessoas se acham aptas a analisar as respostas, a julgar da identidade, a provocar esclarecimentos, se for oportuno, e a formular questões incidentes, que as circunstâncias indiquem. Além disso, a presença delas é um laço que atrai o Espírito, quase sempre pouco disposto a se comunicar com estranhos, que lhes não inspiram nenhuma simpatia. O médium, em suma, deve evitar tudo o que possa transformá-lo em agente de consultas, o que, aos olhos de muitas pessoas, é sinônimo de ledor da "buena-dicha".Espíritos que podem ser evocados274. Todos os Espíritos, qualquer que seja o grau em que se encontrem naescala espiritual, podem ser evocados: assim os bons, como os maus, tanto os quedeixaram a vida de pouco, como os que viveram nas épocas mais remotas, os que foramhomens ilustres, como os mais obscuros, os nossos parentes e amigos, como os que nossão indiferentes. Isto, porém, não quer dizer que eles sempre queiram ou possamresponder ao nosso chamado. Independente da própria vontade, ou da permissão, quelhes pode ser recusada por uma potência superior, é possível se achem impedidos de ofazer, por motivos que nem sempre nos é dado conhecer. Queremos dizer que não háimpedimento absoluto que se oponha às comunicações, salvo o que dentro em poucodiremos. Os obstáculos capazes de impedir que um Espírito se manifeste são quase sempre individuais e derivam das circunstâncias.275. Entre as causas que podem impedir a manifestação de um Espírito, umaslhe são pessoais e outras, estranhas. Entre as primeiras, devem colocar-se as ocupações ou as missões que esteja desempenhando e das quais não pode afastar-se, para ceder aos nossos desejos. Neste caso, sua visita apenas fica adiada.Há também a sua própria situação. Se bem que o estado de encarnação nãoconstitua obstáculo absoluto, pode representar um impedimento, em certas ocasiões,sobretudo quando aquela se dá nos mundos inferiores e quando o próprio Espírito estápouco desmaterializado. Nos mundos superiores, naqueles em que os laços entre oEspírito e a matéria são muito fracos, a manifestação é quase tão fácil quanto no estado errante, mais fácil, em todo caso, do que nos mundos onde a matéria corpórea é mais compacta. As causas estranhas residem principalmente na natureza do médium, na da pessoa que evoca, no meio em que se faz a evocação, enfim, no objetivo que se tem em vista. Alguns médiuns recebem mais particularmente comunicações de seus Espíritos familiares, que podem ser mais ou menos elevados; outros se mostram aptos a servir de intermediários a todos os Espíritos, dependendo isto da simpatia ou da antipatia, da atração ou da repulsão que o Espírito pessoal do médium exerce sobre o Espírito chamado, o qual pode tomá-lo por intérprete, com prazer, ou com repugnância. Isto também depende, abstração feita das qualidades íntimas do médium, dodesenvolvimento da faculdade mediúnica. Os Espíritos vêm de melhor vontade e,sobretudo, são mais explícitos com um médium que lhes não oferece nenhum obstáculomaterial. Aliás, em igualdade de condições morais, quanto mais facilidade tenha omédium para escrever ou para se exprimir, tanto mais se generalizam suas relações como mundo espírita.
De espiritos que se fazem passar pelos familiares conheço casos. Compreendo isso. Até de obsessores que dão conselhos sobre a forma de fazer passar a obsessão. Isso é comum, pelo menos quando o médium é fraco.
Mas não tenho dúvidas que há muitas pessoas que sentiram a mesma necessidade e que começaram a frequentar Associações nessa perspectiva. Muitos desistem porque vêem que o caminho é demasiado longo. Outros porque percebem que há garantias de lá chegar nem com muito tempo. Alguns ficam, mesmo sem ver. Se aqueles que perdem a paciência a perderiam na mesma mesmo satisfazendo os seus desejos, n~ºao podemos efectivamente garantir. Mas de quaqluer modo será útil conhecer os pareceres daquelas associações que o fazem. Para ver se eles nos sabem dizer se dá resultado.
Parece que neste assunto nos entendemos embora exista alguma diferença de opinião em pequenos pormenores, mas penso penso que isso é insignificante e que cada um deve proceder de acordo com a sua consciência e experiencia.
Vítor, embora compreenda o que quiseste dizer, não me parece correcto aplicar a definição de "médiuns fracos" .Não há médiuns fortes ou fracos.
Pois é, e, não devemos aceitar tudo que nos vem do mundo espiritual , seja através de que médium for.Convém analisar tudo à luz da razão e do bom senso .Agora, se as pessoas acreditam am tudo.....
Existem alguns Centros Espiritas em Portugal, que assumem o ensino teorico e pratico de forma dinamica e com bastante interessse sobre a mediunidade. É muito proveitoso nestas questões. Pois assim podem verificar com a pratica em aulas, como estas situações funcionam sem perigos e com conhecimento
Iniciado por Vitor Santos « 1 2 » Comunicabilidade dos Espíritos
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