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  • O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz

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Autor Tópico: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz  (Lida 67178 vezes)

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Offline Moises de Cerq. Pereira

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #15 em: 19 de Junho de 2015, 01:59 »
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Citação de: Vitor Santos em 18 de Junho de 2015, 18:48
....

Mas posso deixar aqui uma opinião mais avalizada do que a minha sobre este assunto, de quem o estudou melhor:

http://oblogdosespiritas.blogspot.pt/2010/09/sergio-aleixo-desnuda-doutrina-do.html   
 
Bem hajam

Obrigado Vitor
pela dica a tão importantes assuntos

conheço alguns trabalhos de Sérgio Aleixo
e tive a honra de trocar alguns -emails com ele
no assunto que diz respeito segundo a opinião dele,
de que karde é João Batista..

No que a mim toda investigação é importante

Abração

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Offline Vitor Santos

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #16 em: 20 de Junho de 2015, 02:39 »
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Olá amigo Moisés

Você fala de uma forma que não é radicalista. Julgo que entendo as suas palavras, e, de uma forma geral,  elas acabam por dar uma perspetiva conciliadora com a Codificação. O que amigo explica não é bem o mesmo que eu ouvi naquele video do amigo Haroldo, pois é mais lógico, mais de acordo com o que nos diz a intuição. Mas talvez seja eu que tenha mais dificuldade de entender a forma de falar de umas pessoas do que das outras. O video também é grande e é dificil fixar tudo o que nele ouvimos. 

De qualquer modo, a julgar  pelas descrições das reuniões de desobsessão, ou pelas descrições reuniões de encaminhamento dos espiritos, e nas palavras de certos médiuns, que dizem que há muitos espiritos por aí, dá a impressão que os espiritos que ainda estão num estado de confusão em relação à prórpria situação estarão junto das pessoas com quem conviviam, que aqueles  que andam a obsediar os encarnados, etc. estarão aqui, junto de nós, misturados connosco. Será que eles andam em viagem permanente das colónias espirituais para a Terra e vice-versa?

O filme O Nosso Lar dá-nos a impressão que os espiritos estão impedidos de vir à Terra quando eles querem, porque estão sob supervisão. Então será que aqueles que andam a assombrar as pessoas foram autorizados a vir à Terra, enquanto que aqueles que já estavam em recuperação tinham tanta dificuldade de vir quando queriam, de inicio?

Citar
...a ilusão das necessidades da carne se faz sentir, e se têm todas as angústias de uma necessidade impossível de ser saciada. O suplício mitológico do Tântalo acusa, entre os antigos, um conhecimento mais exato do que se supõe do estado do mundo de além-túmulo, mais exato sobretudo do que entre os modernos.

Esta citação da Codificação, que o amigo colocou num post anterior, acima transcrita, diz claramente que, ainda que os espiritos tenham a ilusão que sentem necessidades materiais elas não podem ser saciadas. Não diz que os espiritos bebem, comem, se vestem, tomam banho, etc. 



Amigo Norizonte

Citar
Amigo Vitor, penso o seguinte: os Espíritos (pelo que entendo)  só por deixarem o corpo físico não passam a uma vida de Espírito (aquela vida em que vê as coisas sob outro 'ângulo'), se fosse assim nenhum desencarnado continuaria sofrendo pelo que fez, pelo que sofreu enquanto estava encarnado.

Eu não digo que eles vêem as coisas sob outro ângulo, porque não sei.

O que eu digo é que o sistema a que chamamos pessoa: "espirito+perispirito+corpo de carne" é um sistema necessáriamente muito diferente, porque deixa de existir uma componente que influenciava forte e inegávelmentee o comportamento das pessoas, o corpo de carne. Grande parte da nossa atenção está centrada no nosso corpo de carne e na sobrevivência do mesmo. Se tivermos uma dor forte nem conseguimos pensar noutra coisa...

Então se o individuo  for cremado só sobra pó, do corpo de carne, nem o cadáver em degradação sobra. A influência do corpo de carne  mantem-se depois do mesmo estar cremado? Isso é algum milagre ou tem uma explicação? Falam em perispirito, como substituto do corpo de carne, mas esse já existia antes da morte da carne e continua a existir depois, ou não? A esse nivel não há alteração.

Ora é normal pensar que dois sistemas radicalmente diferentes ("espirito imortal, incluido perispirito", e "espirito imortal, também incluido perispirito, associado a corpo de carne de mortal") sejam diferentes e que a forma de percepção do mundo seja radicalmente diferente.

Se o espirito não passa a uma vida de espirito mesmo perdendo o corpo de carne, porque esquecia o que se passou aqui na Terra, durante a última encarnação, e não sofria pelo que fez sofrer ou pelo que sofreu, nesta encarnação, então o meu pai e a minha sogra, que desencarnaram com a doença de Alzheimer, ou demência de idêntica gravidade, que se foram esquecendo progresssivamente de tudo, ou de quase tudo, ao que nos parecia, não se vão lembrar de nada, nem do que gozaram nem do que sofreram, nem do bem ou do mal que possam ter feito, pois quando eles desencarnaram já estavam numa fase em que estavam esquecidos de tudo?

Há uma outra dúvida no que o amigo diz, que me faz confusão. O amigo só fala do que fizeram sofrer e do que sofreram. Mas as pessoas  tiveram também momentos de alegria e de relativa felicidade e  momentos de gozo. As pessoas só se lembram do que foi mau e esquecem o que foi bom? Esquecem o o amor que tinham aos filhos e que os filhos lhe tinham, por exemplo?



Como eu já disse não adianta entrar em debates em que uns teimam que é assim, outros teimam que é assado. Pois, em regra, não se chega a conclusão nenhuma, segundo tenho visto. E isso sucede entre pessoas que frequentam Centros Espiritas e as reuniões mediunicas, ao que parece.

Em relação a André Luiz eu compreendo que há um obstáculo. Foram psicografias de Chico Xavier. embora não todas. Houve livros escritos por duas pessoas, em simultaneo.

Ainda que as evidências demonstrassem o oposto, o nome Chico Xavier tem demasiado peso para as pessoas aceitarem isso. Chico Xavier, embora não fosse o autor das obras, é uma figura mediática, um fenómeno de massas.

Se lermos as palavras que o Vaticano alega terem sido ditas, alegadamente por Maria de Nazaré, em Fátima elas revelam-nos um discurso sem jeito nenhum. Não há ali qualquer sinal de elevação. Mas Fátima, em Portugal, como outros locais espalhados pelo mundo, que foram tomados por locais de aparição de Maria, são também fenómenos de massas. Se eu disssesse o que penso quando o Santuário está cheio de gente ainda era corrido dali à pedrada.

Em conclusão, para mim, este tipo de debate (não estou a falar nos meus argumentos, mas em pessoas como as do video que o amigos Moisés e eu apresentámos, e nos argumentos do prórprio Moisés e as outras pessoas), ainda me faz ter mais dúvidas em relação à Doutrina Espirita, não obstante a minha esperança que ela corresponda a um bom ou razoável modelo da realidade.

Se pessoas com prática, frequentadores/ trabalhadores de Centros Espiritas, com acesso a evidências, discordam tanto, como é que eu, sem evidências suficientes não hei-de ter dúvidas?         
   
Bem hajam

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Norizonte da Rosa

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #17 em: 20 de Junho de 2015, 15:44 »
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Olá amigo Vitor.

Não tenho pretensão de ensinar nada a ninguém, mas gostaria de apresentar alguns textos de Ernesto Bozzano, na obra "A crise da Morte" (você pode encontrar essa obra em pdf com facilidade em um site de buscas). A resposta vai ser longa.

Poderia fazer comentários a respeito dos trechos que reproduzo, mas além de tornar a mensagem mais longa do que já é, acredito que não seriam necessários. A ideia é tentar de alguma forma não tender tanto para o lado do ceticismo, ou tão apegado à ortodoxia, digamos assim. Não li as obras de André Luiz, mas a posição cética baseado em relatos da Doutrina, como cita o palestrante que você nos apresentou, parece cética demais. O palestrante, em um dos vídeos em que critica as obras de André Luiz, cita o caso de um desencarnado que teve que se humilhar perante aqueles que havia humilhado, mas esse simples acontecimento já geraria em nossas mentes uma cena. Se essa cena não foi desenvolvida na doutrina, seria pelo fato de ser algo simples, ou pelo fato de, talvez, não ser o objetivo naquele momento de serem relatados detalhes daquele momento?

Vou reproduzir apenas alguns trechos do livro de Ernesto Bozzano, em que ele descreve o relato de alguns Espíritos quando desencarnaram. São relatos obtidos na Inglaterra e nos Estados Unidos. São as revelações transcedentais, como chama, publicadas nesses países.


Citar
O professor Hyslop, a propósito da publicação de duas coleções de
revelações sobre o Além, ponderou, a seu turno:
Nada há de impossível nas informações que essas mensagens contêm... A
maioria das pessoas ridiculizam o conceito de um meio espiritual tal como o
que se desenha nas revelações; porém, esses senhores, que gastam o ridículo
com tanta leviandade, não se lembram de que, assim fazendo, supõem
conhecer toda a verdade a respeito do mundo espiritual... Não me pronuncio
nem por um lado, nem pelo outro, mas declaro não ter objeção alguma a opor
à existência de um meio espiritual, como o que se nos descreve, ainda que
devesse parecer mais absurdo do que o nosso meio terrestre. Não chego a
compreender por que se exige que o mundo espiritual seja mais ideal do que o
nosso. Os dois mundos são obra do mesmo Autor, quer este se chame Matéria,
ou Deus. Ninguém pode afirmar ou negar a priori. O fato de negar ou de
lançar ao ridículo as revelações transcendentais equivale a pretender conhecer,
de modo certo, o mundo espiritual, o que constitui presunção indigna de um
céptico que raciocine...

Em suma, os livros desta espécie são importantes, pois que nos dão uma
primeira idéia sobre o mundo espiritual, oferecendo-nos assim oportunidade
de comparar os detalhes contidos nas diferentes revelações obtidas... Ora, no
nosso caso, comprova-se que as informações, que nos são transmitidas nessas
mensagens pelas personalidades que se comunicam, concordam com outras
que nos vêm por intermédio de médiuns que não eram religiosos e não tinham
a cultuava e a inteligência deste médium. . . (American Journal of the S. P. R.,
1913, págs. 235-237.)
Acrescentarei que

Passemos agora à exposição dos casos. Citarei, antes de tudo, alguns
episódios tomados às obras dos primeiros pesquisadores, a fim de fazer
ressaltar que, desde o começo do movimento espírita, se obtiveram mensagens
mediúnicas em que a existência e o meio espirituais são descritos em termos
idênticos aos das que se obtêm presentemente, se bem a mentalidade dos médiuns fosse então dominada pelas concepções tradicionais referentes ao
paraíso e ao inferno e, por conseguinte, pouco preparada para receber
mensagens de defuntos, afirmando que o meio espiritual é o meio terrestre
espiritualizado.

No momento da morte, revi, como num panorama, os acontecimentos de
toda a minha existência. Todas as cenas, todas as ações que eu praticara
passaram ante o meu olhar, como se houvessem gravado na minha
mentalidade, em fórmulas luminosas. Nem um só dos meus amigos, desde a
minha infância até a morte, faltou á chamada.

Cumpre-se atente, além disso, no detalhe interessante de dizer o morto ter
tido, no momento da morte, a visão panorâmica de todos os acontecimentos de
sua existência. Sabe-se que este fenômeno é familiar aos psicólogos; foi
referido muitas vezes por pessoas salvas de naufrágios. (Publiquei a respeito
uma longa monografia nesta mesma Revista, no correr dos anos de 1922-
1923.)

Assim, por exemplo, o detalhe de o Espírita não perceber, ou quase
não perceber, que se separara do corpo e, ainda menos, que se achava num
meio espiritual. Também o outro detalhe de o Espírito se encontrar com uma
forma humana e se ver cercado de um meio terrestre, ou quase terrestre, de
pensar que se exprime de viva voz como dantes e perceber, como antes, as
palavras dos demais. Assinalemos ainda outro detalhe: o de achar o Espírito
desencarnado, ao chegar ao limiar da nova existência, para o acolherem e
guiarem, outros Espíritos de mortos, que são geralmente seus parentes mais
próximos, mas que também podem ser seus mais caros amigos, ou os
Espiritos-guias.

Terceiro caso:
O avozinha, és tu? - Sou eu
mesma, meu caro Jim. Vem comigo. - E me levou para longe dali, para sua
morada. Uma vez lá, disse-me ser necessário que eu repousasse e dormisse.
Deitei-me e dormi longamente...
P. - A morada de que falas tinha o aspecto de uma casa?
R. - Certamente. No mundo dos Espíritos, há a força do pensamento, por
meio do qual se podem criar todas as comodidades desejáveis...
Esta grande verdade, que nos foi comunicada pelos Espíritos, permite
resolvamos uma imensidade de questões teóricas, obscuras, determinadas
pelos informes que hão dado as personalidades mediúnicas, relativamente ao
meio espiritual, às formas que os Espíritos revestem, às modalidades da
existência deles; todas as informações que constituem uma reprodução exata,
ainda que espiritualizada, do meio terrestre, da humanidade, das modalidades
da existência neste mundo. Essa grande verdade, que resolve todos os enigmas
teóricos em questão e que se funda no poder criador do pensamento no meio
espiritual, é confirmada de modo impressionante por fatos que se desenrolam
na meio terrestre. Trata-se, com efeito, disto: o pensamento e a vontade,
mesmo na existência encarnada, são suscetíveis de criar e de objetivar as
formas concretas das coisas pensadas e desejadas, do mesmo modo que este
fenômeno se realiza no meio espiritual, embora no meio terrestre semelhante
criação não se dê senão por intermédio de alguns sensitivos especiais. Aludo
aos fenômenos de fotografias do pensamento ou de ideoplastia, fenômenos
maravilhosos, aos quais consagrei recentemente um longo estudo, em que
demonstrava, citando fatos, a realidade incontestável e o desenvolvimento
prodigioso deles.

Duas palavras ainda acerca de outra circunstancia, a de personalidades
mediúnicas afirmarem que essas condições de existência espiritual são
transitórias e entendem exclusivamente com a esfera mais próxima do mundo
terrestre, isto é, com a que se destina aos Espíritos recém-chegados. Esta
circunstância não serve só para justificar inteiramente aquelas condições de
existência; prova também a razão de ser providencial de tais condições.
Imagine-se, com efeito, que sensação de desolação e de desorientação não
experimentaria a maior parte dos mortos se, logo depois do instante da morte,
houvessem de ver-se bruscamente despojados da forma humana e lançados
num meio espiritual essencialmente diverso daquele onde se lhes formaram as
individualidades, a que ainda se encontram ligados por uma delicada trama de
sentimentos afetivos, de paixões, de aspirações, que se não poderia romper de
súbito, sem os levar ao desespero, e onde, sobretudo, se encontra o meio
doméstico que lhes é próprio, constituído por um mundo de satisfações
temporais e espirituais, de todas as espécies, que contribuem cumulativamente
para criar o que se chama a alegria de viver. Se imaginarmos tudo isso,
teremos de reconhecer racional e providencial que um ciclo de existência
preparatória passe entre a existência encarnada e a de puro Espírito, de
maneira a conciliar a natureza, por demais terrestre, do Espírito desencarnado,
com a natureza, por demais transcendental, da existência espiritual
propriamente dita.

(..)

Registado

Norizonte da Rosa

  • Visitante
Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #18 em: 20 de Junho de 2015, 15:48 »
+1Gostou?
Citar
O poder criador do pensamento seria de molde a obviar
maravilhosamente a este inconveniente; o Espírito, pensando numa forma
humana, se encontraria de novo em forma humana; pensando em estar vestido,
achar-se-ia coberto de vestes que, sendo tão etéreas como o seu próprio corpo,
lhe pareceriam tão substanciais como as vestes terrenas. E assim que o
Espírito encontraria novamente, no mundo espiritual, um meio e uma morada
correspondentes a seus hábitos terrestres, morada que lhe preparariam os seus
familiares, tornados antes dele á existência espiritual. Como se há podido ver
no caso que acabo de referir, é a avó do defunto que estaria encarregada de
conduzir o neto à morada que o havia de receber. A este respeito, deve-se
notar que, quando o Espírito Jim Nolan narra ter visto que uma velha vinha ao
seu encontro, fora preciso subentender-se que a avó revestira temporariamente
sua antiga forma terrena, para ser reconhecida.

Quarto caso
(..)
Os seres que vivem no meio terrestre muito têm que aprender acerca do
estado que os espera depois da morte; quero dizer - do instante em que o
Espírito se destaca do organismo corporal, E-me permitido falar-te disso
rapidamente nesta mensagem. Começo por dizer que não haverá dois Espíritos
desencarnados que tenham de passar pela mesma experiência a tal respeito.
Entretanto, essas experiências variadas apresentam uma circunstância comum:
é que todos os Espíritos imaginam a principio estar ainda entre os vivos e os
que atravessaram uma agonia de sofrimentos ficam profundamente
surpreendidos de se acharem curados de súbito. Tal é a alegria que
experimentam, que julgo ser essa a impressão mais forte que se possa sentir,
depois da crise da morte.
também a concordância habitual, relativa ao detalhe
fundamental dos Espíritos desencarnados que não Sabem já terem morrido,
concordância que se renova invariavelmente (salvo alguns casos que
confirmam a regra) desde o despontar do movimento espiritual e que é
teoricamente muito notável, dada a sua singularidade, que exclui a hipótese
dos romances subliminais. Com efeito, não se pode admitir que uma
personificação subconsciente, derivação absoluta do consciente, forje
informações que contrastem inteiramente com o que a esse respeito julgue a
consciência normal. Não se poderia admitir tampouco que- centenas de
personalidades mistificadoras desta espécie se encontrem acordes
fortuitamente na invenção das mesmas informações fantasistas, contrárias às
vistas da razão humana. Pois que se obtêm, mediunicamente, tantos detalhes
concordantes, acerca de circunstâncias que parecem inverossímeis à
mentalidade dos vivos, e, pois que esses detalhes são obtidos por intermédio
de sensitivos que não podiam imaginá-los conscientemente e que ignoravam
que revelações análogas haviam sido consignadas por outros
experimentadores, logicamente se deve daí inferir que só uma explicação pode
existir para o fato: a de que os detalhes ministrados pelas personalidades
espirituais concordam entre si, porque provêm de uma causa única: a
observação direta. Em outros termos: se todas as personalidades mediúnicas
descrevem as mesmas condições de meio espiritual, com os mesmos detalhes,
fundamentais e secundários, e com os mesmos relevos de fundo, isso
demonstra que as condições de meio assim descritas são autenticamente
espirituais, ao mesmo tempo em que objetivas, permanentes, reais,
absolutamente reais.

Finalmente, importa não esquecer o que o Espírito, de quem vem à
mensagem, afirmou primeiramente - sempre de perfeito acordo com os outros
- isto é, que não há duas personalidades espirituais que tenham de atravessar
as mesmas experiências, após a crise da morte. Esta afirmação é
absolutamente racional. Com efeito, se no mundo dos vivos não pode haver
duas individualidades que pensem absolutamente da mesma maneira; se, pela
lei de afinidade, todo Espírito gravita no plano espiritual que lhe é próprio; e
se e pensamento de cada Espírito cria o seu meio objetivo e subjetivo, é certo
que não pode haver duas personalidades desencarnadas que devam passar
pelas mesmas vicissitudes espirituais. Daí resulta que o ensino de que se trata
explica perfeitamente muitas pretendidas contradições das revelações
transcendentais, que cumpre se atribuam à variedade infinita dos
temperamentos individuais, combinados com os diferentes graus de evolução
alcançados no meio terrestre por cada personalidade humana.

Vamos a alguns dos seus questionamentos. Não se ofenda se não peguei ponto por ponto, pois a ideia é tentar responder a alguns de seus questionamentos usando de todos os textos que trago, ou que escrevo.

Citar

Amigo Vitor, penso o seguinte: os Espíritos (pelo que entendo) só por deixarem o corpo físico não passam a uma vida de Espírito (aquela vida em que vê as coisas sob outro 'ângulo'), se fosse assim nenhum desencarnado continuaria sofrendo pelo que fez, pelo que sofreu enquanto estava encarnado.

Eu não digo que eles vêem as coisas sob outro ângulo, porque não sei.


Citar
266. Não parece natural que se escolham as provas menos dolorosas?
“Pode parecer-vos a vós; ao Espírito, não. Logo que este se desliga da matéria, cessa
toda ilusão e outra passa a ser a sua maneira de pensar.”
Sob a influência das idéias carnais, o homem, na Terra, só vê das provas o lado
penoso. Tal a razão de lhe parecer natural sejam escolhidas as que, do seu ponto de vista,
podem coexistir com os gozos materiais. Na vida espiritual, porém, compara esses gozos
fugazes e grosseiros com a inalterável felicidade que lhe é dado entrever e desde logo nenhuma impressão mais lhe causam
os passageiros sofrimentos terrenos. Assim, pois, o Espírito pode escolher prova muito rude
e, conseguintemente, uma angustiada existência, na esperança de alcançar depressa um
estado melhor, como o doente escolhe muitas vezes o remédio mais desagradável para se
curar de pronto.

Foi nessa questão que escrevi sobre os Espíritos verem 'as coisas' sob outro ângulo. Mas veja que é dito 'logo que este se desliga da matéria, cessa toda ilusão.."
Mas desligar-se da matéria (pelo menos a meu ver) é simplesmente desencarnar, ou depois de desencarnar conseguir com o tempo desligar-se da matéria?

Algumas questões que poderiam servir para pensarmos:

Citar
223. A alma reencarna logo depois de se haver separado do corpo?
“Algumas vezes reencarna imediatamente, porém, de ordinário só o faz depois de
intervalos mais ou menos longos. Nos mundos superiores, a reencarnação é quase sempre
imediata. Sendo aí menos grosseira a matéria corporal, o Espírito, quando encarnado nesses
mundos, goza quase que de todas as suas faculdades de Espírito, sendo o seu estado normal
o dos sonâmbulos lúcidos entre vós.”

227. De que modo se instruem os Espíritos errantes? Certo não o fazem do mesmo
modo que nós outros?
“Estudam e procuram meios de elevar-se. Vêem, observam o que ocorre nos lugares
aonde vão; ouvem os discursos dos homens doutos e os conselhos dos Espíritos mais elevados e tudo isso lhes
incute idéias que antes não tinham.”

228. Conservam os Espíritos algumas de suas paixões humanas?
“Com o invólucro material os Espíritos elevados deixam as paixões más e só
guardam a do bem. Quanto aos Espíritos inferiores, esses as conservam, pois do contrário
pertenceriam à primeira ordem.”

229. Por que, deixando a Terra, não deixam aí os Espíritos todas as más paixões,
uma vez que lhes reconhecem os inconvenientes?
“Vês nesse mundo pessoas excessivamente invejosas. Imaginas que, mal o deixam,
perdem esse defeito? Acompanha os que da Terra partem, sobretudo os que alimentaram
paixões bem acentuadas, uma espécie de atmosfera que os envolve, conservando-lhes o que
têm de mau, por não se achar o Espírito inteiramente desprendido da matéria. Só por
momentos ele entrevê a verdade, que assim lhe aparece como que para mostrar-lhe o bom
caminho.”

Citar
Há uma outra dúvida no que o amigo diz, que me faz confusão. O amigo só fala do que fizeram sofrer e do que sofreram. Mas as pessoas tiveram também momentos de alegria e de relativa felicidade e momentos de gozo. As pessoas só se lembram do que foi mau e esquecem o que foi bom? Esquecem o o amor que tinham aos filhos e que os filhos lhe tinham, por exemplo?
Como já deve ter lido os textos de E. Bozzano que reproduzi no início, já sabe que uma das 'regras' do desencarnante é reviver tudo que passou pela vida (essas cenas devem ficar, acredito, no subconsciente, pois de muita coisa que vivemos nós esquecemos quando estamos ainda encarnados). Eu acredito Vitor que vamos nos lembrar de tudo, mas como somos ainda pouco evoluídos, talvez a maioria de nós vai lembrar dos males que praticou, dos sofrimentos morais por que passou por defeitos morais que teve quando encarnado. Penso que devemos nos lembrar também do bem que fizemos e das felicidades por que passamos.

Citar
Se pessoas com prática, frequentadores/ trabalhadores de Centros Espiritas, com acesso a evidências, discordam tanto, como é que eu, sem evidências suficientes não hei-de ter dúvidas?
E alguém não teria dúvidas Vitor? o que reproduzi acima tanto de estudo feito por E. Bozzano, quanto de minha opinião é no sentido de não sermos tão radicais e excluirmos informações agarrados em uma ortodoxia. Direito cada um tem para isso se quiser, mas eu me dou o direito da dúvida e se existem relatos que não ferem a razão, por que eu seria radical?

Para mim as palavras de E. Bozzano citadas acima e da personalidade que ele cita no livro, me convencem mais do que uma simples negação desse mundo após a morte, porque na doutrina não foi descrito com detalhes esse mundo.

Abraço.


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Offline Patricia S. Botelho

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #19 em: 20 de Junho de 2015, 15:53 »
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Olá amigo Vítor,
Seu pai e sua sogra não esqueceram o que houve aqui na Terra. Apenas o corpo doente atrapalhava a capacidade de lembrança. Se você escrever num teclado danificado, sua escrita ficará errada, mas você não se esqueceu do jeito certo de escrever, apenas o instrumento danificado o está atrapalhando na sua capacidade de comunicar-se. Uma vez desencarnados, não levamos conosco o corpo físico danificado, nos livramos dele e junto com ele nos livramos dessas imperfeições que eram doenças do corpo físico, não doenças do espírito. Na erraticidade carregamos todas lembranças do amor que demos e que recebemos de nossos familiares, e esse é nosso maior tesouro. O único que a traça não come. Juntamente com a cultura e conhecimentos de estudos, além das outras virtudes. Lemabramos também de nossas negligências e, se forem muitas, nos sentiremos abalados, em sofrimento pelo remorso.
Já com relação ao perispírito, ele nos acompanha aonde formos. Se encarnados está conosco transmitindo as sensações do corpo físico ao espírito e vice-versa. É um intermediário comunicador. Nele também ficam registradas nossas sensações e as levamos ao mundo espiritual. Por isso o espírito sente as sensações do corpo, mesmo que tenha sido cremado. Como a pessoa sente coceira na perna que foi amputada.
O André Luiz no livro Nosso Lar ouvia os conselhos dos outros pois teve a humildade de reconhecer que eles eram mais sábios e que convinha seguir suas orientações como um filho prudente ouve os pais e evita dores. Já a moça jovem que estava inconformada e voltou à Terra para ver o noivo, como o filho que não ouve os conselhos dos pais, e com isso foi para regiões de espíritos sofredores, pois não estava ainda suficientemente equilibrada para fazê-lo. André Luiz, embora a saudade de seus familiares lhe devorasse, obedeceu e esperou a hora certa de visitá-los. Por isso conseguiu manter-se equilibrado, mesmo vendo que seus familiares estavam falando mal dele (no filme não dá tempo de narrar todo o conteúdo do livro). Teve um pequeno desequilíbrio, juntou-se momentaneamente aos espíritos infelizes pela sintonia, mas logo depois reequilibrou-se e voltou ao lar e ainda conseguiu ter equilíbrio e auxiliá-los, diferentemente da jovem. Essa jovem provavelmente ficou aqui assombrando o noivo, pois espírito que não está bem precisa ir ao plano espiritual se reequilibrar, para só depois retornar em visitas.
Um abraço
Patrícia


« Última modificação: 20 de Junho de 2015, 15:57 by Patricia S. Botelho »
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Offline Vitor Santos

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #20 em: 21 de Junho de 2015, 00:10 »
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Olá amigo Norizonte

Em primeiro lugar eu agradeço a atenção que me dispensou ao responder.

Eu não pertenci nunca ao Movimento Espirita. Houve aproximações, tentei frequentar alguns Centros Espiritas, mas o meu contacto com eles, por várias razões, muitas ligadas à organização da minha vida. Aqui perto da minha casa só recentemente há um Centro Espirita. Mas, sinceramente, os Centros Espiritas próximos, a que eu tinha acesso, não me entusiasmavam ao ponto de eu superar os obstáculos que lá ir, por vezes mais do que uma vez por semana, Mas vou começar do inicio. Sei que a minha história não tem interesse, mas eu escrevo isto para o inserir no meu contexto, para depois me poder explicar. 

A minha curiosidade com o espiritual vem de miudo, mas foi já bem adulto que resolvi ir mais fundo nesse assunto. O que os católicos diziam não me parecia credivel. E eu quis ler e estudar o Novo Testamento, com os meus olhos.

Nessa altura nem me passava pela cabeça o que era o espiriitismo, e até tinha uma ideia um pouco negativa dos espiritas, por falta de informação e por via dos curandeiros que se diziam espiritas e exploravam claramente a desgraça dos outros para ganhar dinheiro.

A conclusão foi clara: aquilo que dizia no NT da Biblia não era fácil de interpretar, mas não era, definitivamente, o que dizia no Catecismo Católico. Por razões que não interessam agora, veio-me parar o Livro dos Espiritos às mãos. E foi uma grande alegria para mim, porque se abria uma nova forma de olhar para os Evangelhos, e uma nova explicação para a vida. Eu, que estava na iminência de abraçar o ateismo materialista, por falta de linhas de investigação alternativas crediveis.  Vivi um momento alto de fé. Isso foi em 2000 e continuei a estudar a Codificação até 2011, meio de 2012.

Agora pode compreender que eu era mais um autodidata, no que se refere ao espiritismo. Eu sou cético por natureza e por formação académica. Necessito de ler com os meus olhos e gosto de ir pela minha cabeça, neste tipo de assuntoos. Não aceito que me impinjam as coisas.

Atraves da Internet, a seguir à Codificação fui tentar explorar outras leituras. Comecei a tentar ler o "Nosso Lar" e outros livros, que eram tão gabados, esperando encontrar neles algo de novo, para aprender mais. O amigo pode não acreditar, mas eu começava a ler e depois abandonava os livros de André Luiz, e não só. Também outros do mesmo género, como "Violetas na Janela", eram rejeitados pela minha intuição e a razão dúvidava da veracidade daquilo..

Nnguém me disse isso, eu não tinha preconceitos, perto de 2000, pois nem sabia quem era Chico Xavier, apenas de ouvir falar, de leve. Muito menos André Luiz, Emmanuel, etc. Não se trata de tomar partido, ou a me ligar a uma fação, dentro do Movimento Espirita. Pura e simplesmente eu não sinto mesmo afinidade com aquilo. Como já disse várias vezes, se eu não tivesse encontrado primeiro o Livros dos Espiritos, e tivesse encontrado primeiro esses livros, teria rejeitado o espiritismo, logo à partida.

Enquanto a primeira vez que li o Livro dos Espiritos "devorei" logo o livro, depois li-o mais vezes, quase seguidas, tal foi o entusiasmo, a grande afinidade que eu sentia com aquilo que estava ali escrito, a minha intuição dizia-me sim, e a razão não dizia que não, para além de complementar o Estudo anterior do NT da Biblia de uma forma extraordinária. Outrso livros parraciam intragáveis.

Nós temos afinidade com umas coisa e não temos afinidade com outras. Isso não quer dizer que uma são melhores que as outras, apenas quer dizer que não servem para mim. Mas podem ser fantásticas (e eu sei que até são) para outras pessoas, podem ser mais reais ou não. Mas nestas coisas, sem evidências comprováveis, de alguma forma, ainda que grosseira, que critérios podemos usar que não a razão e a intuição?

Esta minha falta de afinidade com André Luiz e a aproximação, cada vez maior, do Movimento Espirita português a esse tipo de obras fez-me afastar definitivamente do movimento espirita, mesmo quando a minha fé estava em alta. As pessoas gostam muito de Chico Xavier, pois ele foi um fenómeno de massas e conquistou o coração dos brasileiros. E quando eu digo que não me afinizo com Andé Luiz,  concluem, precipitada e erradamente que eu não simpatizo com a figura de Chico Xavier. Eu acho que não tem nada a haver uma coisa com a outra. Uma coisa é o autor, outra o médium.

Esta introdução maçuda foi para tentar explicar as razões pelas quais não me afinizo com André Luiz. Não tem nada a haver com partidos ou fações dentro do movimento Espirita. É comigo, e só comigo e não é de agora, mas de sempre. Quando descobri aqueles videos do Sérgio Aleixo, vii que afinal havia muito mais pessoas que pensavam e sentiam como eu. Não se trata de defender Kardec. ou este ou aquele, e atacar outras pessoas. Não quero atacar ninguém. Não quero defender ninguém. Apenas tenho direito ao meu ponto de vista e não sou hipócrita para trocar a aprovação social pelas minhas convicções.

[

Quanto aos textos que citou, posso dizer que acho plausivel aquela retrospetiva da nossa vida, também está descrita no Céu e no Inferno e pelas pessoas que passaram por experiências de quase morte (EQM).
Nestes últimos casos algumas pessoas ficaram surpreendidas, pois aquilo que era mais importante para elas, não era o mais focado nessa retrospectiva. O ponto de vista era diferente daquele que as pessoas esperavam. E os impactos de coisas que lhes pareciam pouco importantes, neles e nas outras pessoas, por vezes eram grandes impactos. Mas logo aí vemos uma diferença entre o espirito encarnado e o desencarnado. Outra grande diferença é o alivio em relação às dores da carne. Ainda que o espirito não compreenda o que lhe está a acontecer, pelo menos deve pressentir que há algo de diferente.

Quando dizemos mundo espiritual, está subjacente uma determinada definição de mundo espiritual. Podemos entender que só existe um Universo fisico, com biliões e biliões de mundos, onde se desenrola tudo, ou podemos imaginar uma dimensão à parte. Não sei responder. Logo aí pode haver discórdia. Até podemos imaginar que o mundo material é uma construção mental. Eu não acredito nisso. A matéria é a evidência mais comprovada na história da humanidade.

Se as pessoas não se entendem em relação à matéria detetctável, como se querem entender em relação à matéria do mundo espiritual. Primeiro temos de tentar compreender o que é isso, de mundo espiritual, se é apenas o conjunto dos Espiritos, se é um local concreto, se úma outra dimensão...

Acredito que quando desencarnamos possamos entrar num estado de confusão mental. Que nos julguemos vivos (não porque estamos nas colónias, mas porque estamos juntos dos nossos familiares, dos nossos amigos e até dos inimigos, dos nossos colegas de trabalho, etc.). Não se trata de um mundo recriado pela imaginação igual ao nosso, mas mesmo do nosso mundo.  A ilusão psicológica parece ser possivel também. Acredito que temos um perispirito, real, que pode tomar a forma que tinha o nosso corpo de carne, mas que é plástico e pode mudar de forma, em determinadas circunstâncias.

Se há colónias espirituais no sentido de local fisico, embora invisivel para nós. Tenho imensas dúvidas.

Acredito que existem outros mundos habitados. E que os espiritos se podem agrupar ou concentrar num determinado mundo de matéria, palpável, visivel, habitado ou não,  ou até no espaço. Que existam colónias espirituais e isso tenha sido omitido a Allan Kardec, não compreendo porquê. Era mais fácil e primário explicar que existe um mundo espiritual parecido com o nosso, para os espiritos, mas invisivel para nós, do que dizer que não existe, pois isso facilitava o esforço de abstração, é mais fácil de conceber do que outras soluções. também pode acontecer que es espiriitos descrevam a passagem por um mundo, como o nosso, uma encarnação, onde a matéria tenha propriedades diferentes.

Enfim, tudo é possivel, até prova em contrário! - Mas umas coisas parecem-nos mais intuitivas, mais lógicas, outras menos. Como não tenhos evidências comprováveis é a minha intuição e aquilo que a razão não repugna o que tendo a acreditar.

Vago, por vago, escolho pelo que sinto e pelo que me parece mais lógico. Todavia, em André Luiz há outras coisas bem menos crediveis e mais importantes ainda do que as colónias espirituais. Isso é só um dos lados da moeda, o menos relevante.

Não entendo, por exemplo, como é que alguém consegue retirar alguma conclusão concreta do livros "Evolução em Dois Mundos". AJá a Codificação é escrita de uma forma muito sucinta e clara, mais objetiva.   

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #21 em: 21 de Junho de 2015, 00:16 »
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Olá amigo Norizonte

Em primeiro lugar eu agradeço a atenção que me dispensou ao responder.

Eu não pertenci nunca ao Movimento Espirita. Houve aproximações, tentei frequentar alguns Centros Espiritas, mas o meu contacto com eles, por várias razões, muitas ligadas à organização da minha vida. Aqui perto da minha casa só recentemente há um Centro Espirita. Mas, sinceramente, os Centros Espiritas próximos, a que eu tinha acesso, não me entusiasmavam ao ponto de eu superar os obstáculos que lá ir, por vezes mais do que uma vez por semana, Mas vou começar do inicio. Sei que a minha história não tem interesse, mas eu escrevo isto para o inserir no meu contexto, para depois me poder explicar. 

A minha curiosidade com o espiritual vem de miudo, mas foi já bem adulto que resolvi ir mais fundo nesse assunto. O que os católicos diziam não me parecia credivel. E eu quis ler e estudar o Novo Testamento, com os meus olhos.

Nessa altura nem me passava pela cabeça o que era o espiriitismo, e até tinha uma ideia um pouco negativa dos espiritas, por falta de informação e por via dos curandeiros que se diziam espiritas e exploravam claramente a desgraça dos outros para ganhar dinheiro.

A conclusão foi clara: aquilo que dizia no NT da Biblia não era fácil de interpretar, mas não era, definitivamente, o que dizia no Catecismo Católico. Por razões que não interessam agora, veio-me parar o Livro dos Espiritos às mãos. E foi uma grande alegria para mim, porque se abria uma nova forma de olhar para os Evangelhos, e uma nova explicação para a vida. Eu, que estava na iminência de abraçar o ateismo materialista, por falta de linhas de investigação alternativas crediveis.  Vivi um momento alto de fé. Isso foi em 2000 e continuei a estudar a Codificação até 2011, meio de 2012.

Agora pode compreender que eu era mais um autodidata, no que se refere ao espiritismo. Eu sou cético por natureza e por formação académica. Necessito de ler com os meus olhos e gosto de ir pela minha cabeça, neste tipo de assuntoos. Não aceito que me impinjam as coisas.

Atraves da Internet, a seguir à Codificação fui tentar explorar outras leituras. Comecei a tentar ler o "Nosso Lar" e outros livros, que eram tão gabados, esperando encontrar neles algo de novo, para aprender mais. O amigo pode não acreditar, mas eu começava a ler e depois abandonava os livros de André Luiz, e não só. Também outros do mesmo género, como "Violetas na Janela", eram rejeitados pela minha intuição e a razão dúvidava da veracidade daquilo..

Nnguém me disse isso, eu não tinha preconceitos, perto de 2000, pois nem sabia quem era Chico Xavier, apenas de ouvir falar, de leve. Muito menos André Luiz, Emmanuel, etc. Não se trata de tomar partido, ou a me ligar a uma fação, dentro do Movimento Espirita. Pura e simplesmente eu não sinto mesmo afinidade com aquilo. Como já disse várias vezes, se eu não tivesse encontrado primeiro o Livros dos Espiritos, e tivesse encontrado primeiro esses livros, teria rejeitado o espiritismo, logo à partida.

Enquanto a primeira vez que li o Livro dos Espiritos "devorei" logo o livro, depois li-o mais vezes, quase seguidas, tal foi o entusiasmo, a grande afinidade que eu sentia com aquilo que estava ali escrito, a minha intuição dizia-me sim, e a razão não dizia que não, para além de complementar o Estudo anterior do NT da Biblia de uma forma extraordinária. Outrso livros parraciam intragáveis.

Nós temos afinidade com umas coisa e não temos afinidade com outras. Isso não quer dizer que uma são melhores que as outras, apenas quer dizer que não servem para mim. Mas podem ser fantásticas (e eu sei que até são) para outras pessoas, podem ser mais reais ou não. Mas nestas coisas, sem evidências comprováveis, de alguma forma, ainda que grosseira, que critérios podemos usar que não a razão e a intuição?

Esta minha falta de afinidade com André Luiz e a aproximação, cada vez maior, do Movimento Espirita português a esse tipo de obras fez-me afastar definitivamente do movimento espirita, mesmo quando a minha fé estava em alta. As pessoas gostam muito de Chico Xavier, pois ele foi um fenómeno de massas e conquistou o coração dos brasileiros. E quando eu digo que não me afinizo com Andé Luiz,  concluem, precipitada e erradamente que eu não simpatizo com a figura de Chico Xavier. Eu acho que não tem nada a haver uma coisa com a outra. Uma coisa é o autor, outra o médium.

Esta introdução maçuda foi para tentar explicar as razões pelas quais não me afinizo com André Luiz. Não tem nada a haver com partidos ou fações dentro do movimento Espirita. É comigo, e só comigo e não é de agora, mas de sempre. Quando descobri aqueles videos do Sérgio Aleixo, vii que afinal havia muito mais pessoas que pensavam e sentiam como eu. Não se trata de defender Kardec. ou este ou aquele, e atacar outras pessoas. Não quero atacar ninguém. Não quero defender ninguém. Apenas tenho direito ao meu ponto de vista e não sou hipócrita para trocar a aprovação social pelas minhas convicções.

[

Quanto aos textos que citou, posso dizer que acho plausivel aquela retrospetiva da nossa vida, também está descrita no Céu e no Inferno e pelas pessoas que passaram por experiências de quase morte (EQM).
Nestes últimos casos algumas pessoas ficaram surpreendidas, pois aquilo que era mais importante para elas, não era o mais focado nessa retrospectiva. O ponto de vista era diferente daquele que as pessoas esperavam. E os impactos de coisas que lhes pareciam pouco importantes, neles e nas outras pessoas, por vezes eram grandes impactos. Mas logo aí vemos uma diferença entre o espirito encarnado e o desencarnado. Outra grande diferença é o alivio em relação às dores da carne. Ainda que o espirito não compreenda o que lhe está a acontecer, pelo menos deve pressentir que há algo de diferente.

Quando dizemos mundo espiritual, está subjacente uma determinada definição de mundo espiritual. Podemos entender que só existe um Universo fisico, com biliões e biliões de mundos, onde se desenrola tudo, ou podemos imaginar uma dimensão à parte. Não sei responder. Logo aí pode haver discórdia. Até podemos imaginar que o mundo material é uma construção mental. Eu não acredito nisso. A matéria é a evidência mais comprovada na história da humanidade.

Se as pessoas não se entendem em relação à matéria detetctável, como se querem entender em relação à matéria do mundo espiritual. Primeiro temos de tentar compreender o que é isso, de mundo espiritual, se é apenas o conjunto dos Espiritos, se é um local concreto, se úma outra dimensão...

Acredito que quando desencarnamos possamos entrar num estado de confusão mental. Que nos julguemos vivos (não porque estamos nas colónias, mas porque estamos juntos dos nossos familiares, dos nossos amigos e até dos inimigos, dos nossos colegas de trabalho, etc.). Não se trata de um mundo recriado pela imaginação igual ao nosso, mas mesmo do nosso mundo.  A ilusão psicológica parece ser possivel também. Acredito que temos um perispirito, real, que pode tomar a forma que tinha o nosso corpo de carne, mas que é plástico e pode mudar de forma, em determinadas circunstâncias.

Se há colónias espirituais no sentido de local fisico, embora invisivel para nós. Tenho imensas dúvidas.

Acredito que existem outros mundos habitados. E que os espiritos se podem agrupar ou concentrar num determinado mundo de matéria, palpável, visivel, habitado ou não,  ou até no espaço. Que existam colónias espirituais e isso tenha sido omitido a Allan Kardec, não compreendo porquê. Era mais fácil e primário explicar que existe um mundo espiritual parecido com o nosso, para os espiritos, mas invisivel para nós, do que dizer que não existe, pois isso facilitava o esforço de abstração, é mais fácil de conceber do que outras soluções. também pode acontecer que es espiriitos descrevam a passagem por um mundo, como o nosso, uma encarnação, onde a matéria tenha propriedades diferentes.

Enfim, tudo é possivel, até prova em contrário! - Mas umas coisas parecem-nos mais intuitivas, mais lógicas, outras menos. Como não tenhos evidências comprováveis é a minha intuição e aquilo que a razão não repugna o que tendo a acreditar.

Vago, por vago, escolho pelo que sinto e pelo que me parece mais lógico. Todavia, em André Luiz há outras coisas bem menos crediveis e mais importantes ainda do que as colónias espirituais. Isso é só um dos lados da moeda, o menos relevante.

Não entendo, por exemplo, como é que alguém consegue retirar alguma conclusão concreta do livro "Evolução em Dois Mundos". Aquilo é uma divagação exaltada, confusa, usa novas palavras para o que já tem nome. Não parece ter qualquer preocupação pedagógica. Já a Codificação é escrita de uma forma muito sucinta e clara, muito mais objetiva e cuidada.

Enfim, cada um que creia no que bem entender e teremos as opiniões uns dos outros. Até prova em contrário todos podem ter razão.   

Bem hajam

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Norizonte da Rosa

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #22 em: 21 de Junho de 2015, 01:07 »
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Certo amigo Vitor.

Fica a dica do livro.

Também, como qualquer outra pessoa e assim como você, algumas coisas que leio não consigo aceitar prontamente, ou pelo menos admito apenas como uma possibilidade não muito verossímil. Todas as pessoas têm seu senso crítico, sua intuição e é por isso que em questão de crença não dá para obrigar ninguém.

Em relação as obras de Chico, fica difícil entender como poderia seu mentor não tê-lo alertado em caso de obras que não refletissem a realidade. Eu não entenderia se isso ocorresse.

Abraço.

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #23 em: 21 de Junho de 2015, 02:15 »
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Citação de: Vitor Santos em 20 de Junho de 2015, 02:39
Olá amigo Moisés

... O video também é grande e é dificil fixar tudo o que nele ouvimos. 


Sim Vitor !
Concordo
O vídeo é longo...e realmente apreender todo o conteúdo, carece , penso eu, de estar Informado dos conteúdos que o autor aborda... mas isto o é em toda e qualquer palestra
Não foi minha intenção postar o vídeo para dele fazer um elemento que se prove ou não se prove as questões abordadas por André Luiz..
Isto não !
também se assim o fosse seria expor minha cegueira por demais ( rs )

O video
segundo entendi
expõe primeiramente a moral cristã onde quer que estejamos, como ensino sublime
coloca a questão da obra de André Luiz, e a organização " ali ", existente...de onde é exposta sem contrato de informação, é apenas um relato de um desencarnado, segundo suas possibilidades de descrições...
creio que não passa disto
...outra questão é que o Haroldo Dutra, fez uma tradução dos evangelhos e está expondo sua obra, fazendo divulgação mesmo
Cita também que as citações de Emmanuel  em seus livros, que trata de explanações de trechos do Novo Testamento, que o Sr.Haroldo diz, da forma que ele escreve as passagens do evangelho, não foi encontrada em nenhuma tradução que ele tenha pesquisado, no que supõe o Haroldo Dutra, ter havido ele mesmo, Emmanuel, ter traduzido pessoalmente...
Creio que esta informação não foge da DE, já que kardec expõe que podemos estudar o que nos interessa pós desencarne
Diz também sobre a nossa condição de violência tão vigente e tão policiada...que ainda é preciso a força da lei para uma boa vivência social, como a dizer que salvo esta condição estabelecida, mostraríamos constantemente os nosso dentes...
O Sr. Haroldo faz observações sobre a conduta...e algo mais de cunho pessoal

Ela simples demais
Não possui intrigantes compreensões.

valeu!

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #24 em: 21 de Junho de 2015, 02:37 »
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Olá Vitor
Li algumas e suas colocações acima
e concordo com a sua colocação
a de que não gosta que lhe imponham um assunto ou uma ideia (mais ou menos assim)
e disse-nos também que és um estudioso livre, um auto didata..
esta sua colocação é observável pela qualidade que expões seus assuntos

Te peço desculpas e
Reitero minha colocação acima
me corrigindo
Haroldo faz uma explanação em torno de algumas colocações de André Luiz
com boa enfase para as questões espíritas
fazendo mesmo um abordamento de concordância

Nada contra
mas é um fato.

Coloco mais, mas isso de minha parte,
se alguns dos participantes
lhe dedicam uma atenção a mais
sobre variados assuntos
mesmo os que não concordas

é por que, penso eu,
que como eu,
enxerga no colega,
uma bom amigo para diálogo

Tudo de bom

« Última modificação: 21 de Junho de 2015, 02:39 by Moises de Cerq. Pereira »
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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #25 em: 23 de Junho de 2015, 01:19 »
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Olá amigo Norizonte

Citar
Em relação as obras de Chico, fica difícil entender como poderia seu mentor não tê-lo alertado em caso de obras que não refletissem a realidade. Eu não entenderia se isso ocorresse.

Compreendo que a afeição e o respeito que as pessoas têm pelo Chico Xavier as impeça de o ver no papel de um médium como os outros. Eu também respeito muito a figura de Chico Xavier, mas idolatrá-lo já me parece de mais.

Contudo, se acreditamos que ele era um médium, temos de convir que não é o autor das mensagens. A análise das mesmas deve ser feita por pessoas independentes e isentas em relação ao médium, e não pelo próprio ou por espiritos que com ele se comunicam.

Dar carta branca a tudo o que um determinado médium recebeu, por via mediúnica, só porque se trata de uma pessoa amada e respeitada por todos, não me parece um bom critério. Seria o equivalente em ciência  a não testar as hipóteses de explicação de um fenómeno porque o cientista era uma pessoa amada e respeitada, e por isso colocado acima da possibilidade de errar. Neste caso não se trata de o médium errar, porque a autoria não é dele, mas do espirito errar.

Acho que não há Kardec, nem Chico, nem Divaldo, nem Raul, etc. que não possa errar, que possamos considerar acima da possibilidade de erro. E que a lógica correta é ser igualmente cético em relação ao trabalho de todos, começando pelo nosso.

A única diferença de Kardec é que ele não era médium, e que ele próprio admitia a possibilidade de errar, bem como a possibilidade dos espiritos errarem. Pelo menos foi o que ele escreveu e isso fez-me sentir alguma confiança, para além de mostrar uma postura humilde e não uma postura arrogante nem orgulhosa.

No fundo Kardec parecia ser cético, não aceitava nada como verdade ou boa descrição da realidade sem tentar purgar a informação. Ele próprio ensinou  que a metodologia correta é tentar obter as mesmas informações de médiuns independentes e isentos, de culturas diferentes, de locais diferentes. Estou convencido que, para Kardec, o mesmo médium não era o adequado para conferir as comunicações que ele próprio recebeu, em circunstância alguma. Isso era o que ele dizia, o que realmente fazia não sei.

Se as contas que justificam a estabilidade da estrutura de uma ponte não fossem conferidas, decerto que cairam muito mais pontes. Em engenharia conferir é tão ou mais importante do que fazer. No caso das coisas espirituais  ainda é mais complicado conferir do que caso da ponte.

Bem hajam

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Norizonte da Rosa

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #26 em: 23 de Junho de 2015, 11:47 »
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Citar
Em relação as obras de Chico, fica difícil entender como poderia seu mentor não tê-lo alertado em caso de obras que não refletissem a realidade. Eu não entenderia se isso ocorresse.

Compreendo que a afeição e o respeito que as pessoas têm pelo Chico Xavier as impeça de o ver no papel de um médium como os outros. Eu também respeito muito a figura de Chico Xavier, mas idolatrá-lo já me parece de mais.

Amigo Vitor, quer dizer que eu idolatro Chico? da maneira como você escreve..

Citar
Contudo, se acreditamos que ele era um médium, temos de convir que não é o autor das mensagens. A análise das mesmas deve ser feita por pessoas independentes e isentas em relação ao médium, e não pelo próprio ou por espiritos que com ele se comunicam.

Dar carta branca a tudo o que um determinado médium recebeu, por via mediúnica, só porque se trata de uma pessoa amada e respeitada por todos, não me parece um bom critério. Seria o equivalente em ciência  a não testar as hipóteses de explicação de um fenómeno porque o cientista era uma pessoa amada e respeitada, e por isso colocado acima da possibilidade de errar. Neste caso não se trata de o médium errar, porque a autoria não é dele, mas do espirito errar.



Eu não digo que se deva aceitar tudo de ninguém, o que disse é que não entenderia como Chico não seria alertado de uma possível mistificação de algum Espírito que se passasse por sábio.

Imagine, como exemplo, que você desenvolva algum trabalho social para o qual arrecade donativos e esteja cercado de ajudantes nessa obra; imagine que um dos ajudantes resolva desviar recursos e alguém que tenha conhecimentos contábeis e perceba o que está acontecendo. O que você esperaria desse que tem conhecimentos contábeis e que anda de braços dados com você na mesma causa? O que você esperaria que esse técnico fizesse:

Alernativa A: o técnico que percebeu o desvio ficaria quieto em detrimento do trabalho realizado (que é também de seu interesse) e em detrimento da imagem daquele que honestamente desenvolve o trabalho;

Alternativa B: o técnico que percebeu o desvio alertaria você do que estivesse acontecendo.

Abraço.





« Última modificação: 23 de Junho de 2015, 11:49 by Norizonte da Rosa »
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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #27 em: 25 de Junho de 2015, 00:54 »
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"O Livro dos Espíritos não é um tratado
completo do Espiritismo; não faz senão apresentar as bases e os
pontos fundamentais, que se devem desenvolver sucessivamente
pelo estudo e pela observação. Diz, em princípio, que depois da
morte a alma vê suas migrações passadas, mas não diz nem quando,
nem como, isto se dá; são detalhes de aplicação, que são
subordinados às circunstâncias. Sabe-se que nos Espíritos atrasados
a visão é limitada ao presente, ou pouco mais, como na Terra; ela
se desenvolve com a inteligência e à medida que adquirem o
conhecimento de sua situação.'

.....

"O Livro dos Espíritos foi escrito no começo do
Espiritismo, numa época em que se estava longe de ter feito todos
os estudos práticos que foram feitos depois. As observações
ulteriores vieram desenvolver e completar os princípios cujo germe
havia lançado, e é mesmo digno de nota que, até hoje, elas apenas
as confirmaram, sem jamais as contradizerem nos pontos
fundamentais."

kardec  - RE 1866

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #28 em: 25 de Junho de 2015, 11:42 »
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A Doutrina Espírita nos revelam algumas das Leis Divinas. Estudando-as podemos compreender como as coisas acontecem.

Muitas pessoas se encantam com os relatos de colônias espirituais, achando o máximo e até ficam imaginado em qual colônias vai querer habitar após a morte.

A Doutrina diz que existe a Lei de Atração ou Afinidade, que os espíritos se agrupam conforme seus conhecimentos, gostos, etc..., então, uma fez que os espíritos se agrupam, como nega a existência de colônias? Mas, quais são e em que estados se encontram estes espíritos que encontram-se nestas colônias? A Doutrina afirma que após a morte do corpo e espírito se desprende e entra em um período denominado de perturbação, este período só termina quando o espírito se purifica, deixando de ser um homem carnal, o espírito retoma o conhecimento de si mesmo e adquire as suas faculdades essenciais. 

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Re: O Mundo Espiritual para o mundo físico, André Luiz
« Responder #29 em: 25 de Junho de 2015, 15:12 »
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Olá Lucazan.


Citar
A Doutrina afirma que após a morte do corpo e espírito se desprende e entra em um período denominado de perturbação, este período só termina quando o espírito se purifica, deixando de ser um homem carnal, o espírito retoma o conhecimento de si mesmo e adquire as suas faculdades essenciais.

Só para nos entendermos (ou não) quando você afirma sobre o espírito se purificar, está dizendo que se torna puro Espírito, correto?

Abraço.

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