Moura, na verdade as dificuldades, principalmente para o hospital do fogo selvagem, é uma carência congênita. Basta ver a história daquela instituição desde a sua fundação, a qual ocorreu graças a abnegação e desprendimento até familiar por parte de sua fundadora D. Aparecida. E isso falo com total conhecimento de causa porque nasci e me criei ao redor dos muros destas duas instituições, as duas são geograficamente próximas.
Para quem conhece "in loco" como eu conheço as duas casas, fica patente que a carência é uma realidade e que os recursos que têm chegado até elas tem sido insuficiente para a manutenção do padrão de atendimento que é o normal daquelas instituições.
Com os desencarnes tanto do Chico como da D Aparecida os recursos que chegavam para estes hospitais diminuíram significativamente.
Deus permitiu a criação daquelas entidades para que cumprissem os seus propósitos e estes propósitos são compromissos das entidades e não daqueles que as criaram e que hoje já não se encontram entre nós.
Para os que estão hoje à frente destes projetos cabe o compromisso e a responsabilidade da continuidade do trabalho e a nós que somos conhecedores dos problemas, a pequena parcela de contribuição (a começar da espiritual) tentando amenizar-lhes a tarefa em favor de todos que possam ser beneficiados pela importante prestação de serviços que elas oferecem.

Não conhecendo pessoalmente a Drika, mandei uma mensagem pessoal a ela e pedi que me informasse sua ligação com as instituições pelas quais ela pedia ajuda. A Drika está atualmente residindo fora do Brasil e aí me relatou o motivo de sua preocupação com aquelas instituições, e em especial ao Sanatório onde viveu uma experiência que marcaria sua vida. E quando lhe perguntei se poderia estar postando a sua história aqui ela deu sua anuência e reproduzo aqui a mensagem que ela me enviou;

"Quanto à história do meu pai, lógico que pode ser falada, eu só não sei como descrever a história porque apesar de já terem passados mais de 20 anos, eu ainda choro muito ao relembrar disso.

O meu pai estava só pele e osso quando foi, em coma alcoólico, internado lá no Sanatório Espírita. Tentamos todos os tipos de tratamento, foram mais de 10 anos de sofrimento. Tudo começou antes de eu nascer. A minha mãe estava grávida e ele já estava em más condições. Ela andava longas distâncias carregando um tijolo que era a "doação" que ela dava para ajudar a construir uma igreja. Pensava ela que este tipo de sacrifícios iria ajudar na cura do meu pai (são as chamadas promessas).

Quando a minha irmã mais velha tinha apenas 11 anos, ele parou de trabalhar e nem deixava a minha mãe trabalhar. Batia nela quando ela saía para fazer faxina na casa dos outros, para ganhar algum dinheiro. Chegou em casa muitas vezes, carregado nos braços pelos conhecidos. Os vizinhos não podiam ir lá em casa ajudar com comida ou outra coisa, que ele brigava e dizia que não precisávamos de esmola. Já não tínhamos comida em casa e éramos 3 crianças. Mas a verdade é que todo o dinheiro que ele tinha enquanto trabalhava ele gastava em pinga (bebida alcoólica) . E muitas vezes me levava junto com ele para os botecos. Eu presenciei tudo de muito perto.
Eu era a mais forte dos três filhos e a única que entrava na frente dele quando ele começava a bater na minha mãe. Apesar de tudo, amava-o como tudo e não conseguia imaginar os meus pais longe um do outro, ou longe de nós.
A minha mãe foi uma guerreira e passou por tudo com pouquíssimas queixas e sempre com muito amor com os filhos e cuidados com o meu pai, apesar de tudo. A minha irmã mais velha tinha apenas doze anos quando ele foi internado e depois de um mês, ele veio para casa corado e com muito mais peso. Nunca mais bebeu e lá se foram mais de vinte anos. Foi uma história triste que acabou por ter um final feliz."
                                                                                    Drika.web

Drika que relato maravilhoso,fiquei muito emocionado com a sua História sobre seu pai. Eu quero adiantar aqui alguma coisa sobre o que os irmãos espirituais me disseram sobre a relação espiritual de dona Aparecida com Chico Xavier na encarnação anterior,eu sei que muitas pessoas poderão até rir deste meu relato,mas não tem problema,pois em breve estas grandes verdades serão reveladas e confirmadas. Os mentores da casa espirita ao qual frequento já me confirmaram que Chico Xavier é o mesmo espirito que animou o corpo de Kardec e dona Aparecida foi sua esposa Amélie Boudet,que nesta encarnação pediu para continuar trabalhando proximo de Kardec Agora encarnado como Chico xavier e um apoiando o outro como bons companheiros. Abraços e muita paz. 

Olá

Uma informação que pode ser útil aqui é o IBAN da instituição, código bancário internacional, para que também as pessoas fora do Brasil possam ajudar, se quiserem. Inclusivamente emigrantes brasileiros.

bem hajam

 

Exatamente, Vitor Santos.

Eu já não vivo no Brasil há muitos anos e por este motivo, não consigo contribuir sem o IBAN. Já pedi à minha família, que vive em Uberaba, para ajudar. Eles já estão a fazer a parte deles, mas eu gostaria de fazer a minha também. Porém, perguntei ao amigo Kazaoka que vive perto destas maravilhosas instituições, mas acho que ele também não possui esta informação.
Peço a quem souber, informar aqui para que assim, todos tenham uma forma simples e rápida de ajudar. Neste momento, precisamos de rapidez. A situação já chegou ao limite, temos de nos unir!!!

Beijos de luz,
Drika