A verdade é um conceito passível de demonstração repetida.

Essa é uma concepção tão pobre quanto a nossa capacidade de compreender a maioria das verdades universais que nos cercam desde sempre.

A demonstração pode ser filosófica ou fenomênica.

Quando o assunto não desborda de cogitações filosóficas, corremos mais gravemente o risco de cair nos sofismas que nossas limitações engendram na arrogância de uma idéia.

Nem mesmo a matemática, idioma do Universo, escapa dos sofismas que nossas mentes limitadas concebem. Sim, pois, se um ponto material estiver por toda a eternidade se movendo em saltos para a frente, sendo cada salto a metade do anterior, jamais atingirá um ponto distante, mesmo que por toda a eternidade continue se deslocando... É a noção de limite. Mas, convenhamos, ficamos mesmo seduzidos em pensar que, se o deslocamento para a frente é constante e eterno, seja como for um dia o ponto material chegará lá!
É um sofisma...

Eis aí o ponto nodal... Podemos afirmar que temos dúvida sobre o que seja a verdade porque, uns mais outros menos, todos nós perdemo-nos eventualmente em sofismas...

É apenas uma opinião...