T�pico: Sa�de Integral (Lida 1764 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 19 de Janeiro de 2017, 19:44 »

VIVA JESUS!

Boa-tarde! queridos irm�os.

Sa�de Integral

A sofistica��o tecnol�gica da Medicina atual ainda permanece na insustent�vel tese de que o homem � as c�lulas que lhe constituem a organiza��o som�tica.

Negando, por sistema, a realidade do ser integral, - esp�rito, perisp�rito e mat�ria - det�m-se na conceitua��o ultrapassada, na qual o c�rebro gera o pensamento, e a Vida cessa quando se d� o fen�meno da an�xia, alguns minutos depois da parada card�aca...

Desde Hip�crates, passando por A�cio e Galeno, a vis�o dualista somente vem encontrando confirma��o e respeito, n�o se podendo mais negar a intera��o esp�rito-mat�ria, mente-corpo, como termos da equa��o existencial.

Face a essa constata��o, convenciona-se que a sa�de � mais do que a aus�ncia de doen�a no organismo, sendo um conjunto de fatores propiciat�rios ao bem estar psicol�gico, econ�mico e social.

O paradigma da atualidade em torno da sa�de leva o m�dico a examinar o paciente n�o mais como uma cobaia, ou algu�m aflito de quem se deve libertar, mas como portador de muitos problemas que, n�o raro, a doen�a exterioriza, mascarando-os nas g�neses profundas do estado patol�gico.

Volve-se, desse modo, ao antigo sacerd�cio m�dico, gra�as ao qual ele se torna amigo do paciente, seu confidente, seu companheiro, ajudando-o a drenar as emo��es negativas recalcadas, a fim de dar campo � catarse liberativa das ang�stias e tormentos que ofre, para que, ent�o, nele se instale de volta a sa�de.

A sa�de integral independe das drogas qu�micas e dos tratamentos cir�rgicos, n�o obstante esses sejam ainda valiosos instrumentos para sua aquisi��o.

For�oso reconhecer-se que o ser atual � um somat�rio de experi�ncias pr�ximas e remotas. Tanto lhe constituem fatores degenerativos os conflitos pr�ximos, da atual encarna��o, quanto os transatos, das exist�ncias pret�ritas.

Examinado desse ponto de vista, compreender-se-� a gama larga de fatores predisponentes como preponderantes, para o estabelecimento da enfermidade ou da sa�de.

Cumpre que se conscientizem os indiv�duos em geral, e os enfermos em particular, que cada criatura � o resultado das realiza��es morais, espirituais da sua mente, como j� observavam os gregos antigos...

A disposi��o para o otimismo ou para a autodestrui��o responder� pelos seus futuros comportamentos.

Nesse sentido, o Evangelho de Jesus � um excelente tratado de psicoterapia, cuja aplica��o resultar� em bem-estar e harmonia.

Toda a mensagem de Jesus � vazada no conhecimento profundo do homem, considerando sua realidade transpessoal, na qual ressaltam o Esp�rito e sua condi��o de imortalidade.

Lentamente, face ao volume das afli��es que dominam as paisagens humanas, e �s enfermidades psicossom�ticas de dif�cil diagnose, que levam a estados lament�veis, a criatura sente-se convidada � valoriza��o da vida, � descoberta dos seus recursos �ticos, auto-estima, ao autoaprimoramento.

O amor, nesse cometimento, assume papel preponderante, em raz�o das energias que libera no sistema imunol�gico, fortalecendo-o, no sistema nervoso simp�tico e nos gl�bulos brancos, fundamentais na luta pela preserva��o da sa�de.

A visualiza��o mental otimista, gerando energias que combatam ou anulem a enfermidade, produz endorfinas que atenuam a dor, auxiliando as c�lulas � remiss�o da doen�a.

Bombardeios mentais atrav�s da visualiza��o, sobre tumores de origem cancer�gena, logram altera��o profunda no seu desenvolvimento, conseguindo mesmo elimin�-los. Todavia, se o sentimento de amor acompanha a descarga ps�quica da vontade, estimulando as c�lulas saud�veis a se manterem em ritmo de equil�brio enquanto as outras se consomem, a vibra��o da for�a transformadora ser� mais potente e portadora de resultados eficientes.

Nesse aspecto, o querer � imprescind�vel e o crer essencial, face � continuidade do fluxo mental, sem vacila��es, suspeitas e receios que lhe interrompam essa continuidade.

A harmonia mental que decorre da relaxa��o confiante produz, tamb�m, o ben�fico estado alfa, quando o c�rebro libera ondas do mesmo nome no ritmo de oito a doze ciclos por segundo, ensejando a restaura��o da sa�de, quando se est� enfermo, ou a preserva��o dela, quando se encontra saud�vel.

Nesse campo, o auto descobrimento corajoso propicia a elimina��o dos mecanismos do ego que levam � fuga da responsabilidade e do respeito por si mesmo, ensejando consci�ncia de quem se �, do que se deve realizar e como se poder� faz�-lo.

A vis�o junguiana de sa�de � conclusiva, convidando a uma revis�o de paradigmas na Medicina tradicional e na tecnologia m�dica atual, redescobrindo os pacientes como pessoas necessitadas de amor, que se autopunem por ignor�ncia e se autodestroem por desequil�brio emocional, mediante pugnas �ntimas incessantes...

O amor, que pertencia �s �reas da sociologia e da filosofia, al�m das an�lises liter�rias, passa hoje a ser elemento fundamental para os conte�dos do comportamento e da conduta na preserva��o da sanidade.

Mantendo-se, desse modo, a recomenda��o do Evangelho sobre o amor a Deus, ao pr�ximo e a si mesmo, na condi��o de experi�ncia humana, mesmo que se instalem focos infecciosos no corpo ou se expressem dist�rbios org�nicos de v�ria ordem, o paciente se torna terapeuta de si mesmo, auxiliando o m�dico e este �quele, a fim de que a meta essencial seja lograda - a alegria de viver saudavelmente.

Pode-se, portanto, experimentar sa�de integral, mesmo que algum �rg�o se encontre comprometido, sem que isso altere o ser em profundidade, consciente que o fen�meno biol�gico da morte somente encerra o ciclo carnal, jamais a Vida.

A vis�o m�dica, com paradigmas hol�sticos em torno da sa�de e da doen�a, faculta a possibilidade de uma perfeita intera��o corpo-alma, em raz�o do controle da mente sobre a mat�ria.

Uma organiza��o fisiops�quica sadia resulta da perfeita identifica��o entre o Esp�rito e o soma, como decorr�ncia das reencarna��es anteriores ou das conquistas atuais, preparando a exist�ncia em marcha para a plenitude.

FRANCO, Divaldo Pereira. Momentos Enriquecedores. Pelo Esp�rito Joanna de �ngelis. LEAL.

PAZ, MUITA PAZ!

Sa�de Integral

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