T�pico: Reino do Esp�rito (Lida 1785 vezes)

HelenaBeatriz · « **em:** 27 de Julho de 2009, 12:57 »

Reino do Esp�rito
Gilberto / Rita Foelker

Gosto de pensar que o Cristo veio anunciar o Reino das alegrias do Esp�rito.

Algumas tradi��es religiosas gostam de salientar o quanto ele sofreu, quanto sangue verteu, o quanto foi humilhado... numa vis�o triste e dolorosa. Mas o Reino de Deus � o reino da paz, do pensar l�mpido e claro, das metas atingidas, da boa m�sica e poesia, do conhecimento aplicado e do sentimento enobrecido.

Sempre vemos em torno de n�s aquilo que grita dentro de n�s, porque � o nosso brado interior o que ouvimos, verdadeiramente. A dor f�sica, a tristeza e a humilha��o comp�em a realidade �ntima da maioria das criaturas da Terra. Eis porque, com elas, tanto nos identificamos.

Mas o Cristo veio nos falar da ventura de conhecer a imortalidade, de seguir inc�lume ainda quando a realidade f�sica se esfacelasse, de triunfar sobre a dor e sobre a ignor�ncia com as for�as perenes da alma, ora desconhecidas, mas jamais ausentes.

O Cristo veio nos falar do Pai que todos t�nhamos antes mesmo de saber, e que vela por n�s na eternidade, em amorosa presen�a.

E uma das alegrias do Esp�rito � descobrir as pr�prias capacidades. Descobrir que pode caminhar, que consegue ler, que sabe escrever uma carta, preparar uma refei��o. Por isso, quando descobrimos dentro de n�s a capacidade medi�nica ensaiando seus primeiros v�os, n�o � necess�rio que nossas mentes se encham de temores e preocupa��es. A mediunidade � um precioso convite ao aprimoramento individual, uma excelente oportunidade de ampliar nossa compreens�o da vida, de descobrir amizades no "outro plano"; � um campo que, regado pelas virtudes, muito pode produzir em favor do m�dium e das pessoas que o cercam.

Mediunidade n�o � sofrimento, n�o precisa ser, e se h� pessoas que sofrem agruras nos contatos medi�nicos, isto n�o se deve � mediunidade, mas �s suas pr�prias quest�es �ntimas ainda n�o resolvidas.

Deus n�o nos concederia a mediunidade como instrumento de supl�cio e desequil�brio, mas como luz a iluminar as sendas do progresso espiritual. Cabe a n�s acend�-la e mant�-la em alta considera��o em todos os momentos, como a candeia sobre o alqueire porque, muitas vezes, agimos como cegos, espiritualmente falando, n�o porque tenhamos cegueira, mas porque nos colocamos na escurid�o.

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HelenaBeatriz

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