Olá, Adelbaran!!
É verdade, amigo, sinto assim também... No passado ainda se estava muito preso ao Estoicismo. Paulo de Tarso era dessa escola, idem Emmanuel.
Sem críticas ao estoicismo, que albergou grandes pensadores, mas percebemos que os espíritos que se comunicam conosco na atualidade falam-nos muito mais de amor, de auto-perdão, de aprender que a dor pode até ser inevitável, mas o sofrimento não, é opcional, como no poema de Carlos Drummond de Andrade.
E todos nos lembram que o desapego é necessário, pois tudo é ilusório e que Deus é onisciente, onipresente e onipotente. Assim, nada é o que parece!!

O Psicólogo espírita Adenauer Novaes nos escreve em seu livro "Felicidade sem culpa":
"A maioria das pessoas se sente infeliz, ou adia sua felicidade, por causa da internalização de um poderoso mecanismo, seja social, moral ou religioso, introdutor de culpa.........O grande gerador da infelicidade é a culpa que nos permite, quando instalada, esperar algum tipo de punição para alívio daquilo que consideramos uma transgressão. Vivemos sempre à
espera de que essa punição ocorra, gerando ansiedade e adiando nossa felicidade......Não entregue sua felicidade à crítica das religiões, das filosofias, dos outros ou dos equívocos que cometeu. A religião, por natureza, deve facilitar o processo de crescimento do ser humano...."

Pois é, amigo, a religião precisa ser uma auxiliar de nosso equilíbrio psicológico e espiritual.
Não podemos colocar nossa felicidade à mercê das contingências acidentais de nossas vidas
ou na dependência de uma fase de turbulência que estejamos passando. Podemos ser felizes e estarmos temporariamente tristes por isso ou por aquilo, mas com a certeza de que tudo passará.
Para isso é necessário que assumamos o comando do nosso "barco", colocando-nos no propósito de sermos felizes.

Para encontrarmos a bendita felicidade precisamos reunir nossos mais íntimos propósitos, nossas maiores e melhores intenções, nos fortalecendo sempre com as energias da prece e entrando em contato com nosso Deus íntimo, Aquele que nos fala à alma.

E quando a encontrarmos, Aldebaran, lá dentro de nós, vamos sair por aí repartindo por onde passarmos, com quem quer que seja, pois a felicidade se multiplica quando a doamos de coração.
Com carinho,
Helena