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O Mau Também Pode Ser um Bom Amigo É possível que os maus sejam entre si prazenteiros, não enquanto maus ou nem bons nem maus, mas enquanto, por exemplo, ambos são músicos, ou um é melómano e o outro cantor; e enquanto todos têm algo de bom e nisto se harmonizam entre si poderão, ademais, ser reciprocamente úteis e prestáveis, não em sentido absoluto, mas em vista da sua escolha, ou enquanto não são nem bons nem maus. É igualmente possível a um homem de bem ter um amigo medíocre; cada qual pode, de facto, ser útil ao outro em vista da escolha, o medíocre pode apoiar utilmente o projecto do bom, e este último pode secundar com utilidade o projecto do incontinente e do mau em conformidade com a sua natureza; e desejará para o outro as coisas boas: em sentido absoluto as coisas absolutamente boas e, de modo condicional, os bens que são tais para aquele, enquanto o ajudam na pobreza ou nas enfermidades, e estes em vista dos bens absolutos: como, por exemplo, tomar um remédio; não o quer, de facto, por si mesmo, mas em vista deste fim determinado. Além disso, [o bom pode ser amigo do medíocre] naqueles modos em que também os não bons seriam entre si amigos. Pode um, de facto, ser aprazível não enquanto mau, mas enquanto partilha uma das propriedades comuns, por exemplo, se é músico. Também enquanto em todos há algo de bom; por isso, alguns associam-se, inclusivé, ao homem bom. Ou enquanto se acomodam a cada qual: todos têm, de facto, algo de bom. Aristóteles, in 'Ética a Eudemo'
Cel: e eu pergunto: qual a receita milagrosa para não deixar que ele nos afete? Temos, nas condições de ignorância e ilusão em que nos achamos, poder de “deletar” o que nos afeta? Cel: não, meu amigo, essas afirmação estão totalmente incorretas; essas “coisas” nunca se instalam igualmente em todos nós justamente pelo fato de que somos tremendamente “desiguais”; somos desiguais em tudo: raciocínio, intelecto, imaginação, inteligência, humor, memória, expectativas, experiências e, sobretudo no que é mais importante, na compreensão. Por tudo isso, podemos perceber que nenhum controle temos sobre aquilo que, de mal ou tormentoso, pode se instalar em nós; não comandamos nossa mente; ela, que é limitada e imperfeita, é que nos comanda; somos escravos de nossa mente; fazemos o que ela nos manda fazer e agimos como ela manda agir. Observe se isso não é uma verdade!
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