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Autor Tópico: Fenômenos Psíquicos  (Lida 4985 vezes)

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Offline HelenaBeatriz

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Fenômenos Psíquicos
« em: 30 de Maio de 2010, 17:10 »
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Recebi este texto de uma amiga (tb espírita) e gostaria de compartilhá-lo. É um pouquinho grande e complexo, mas creio que valha a pena.
Carinhosamente,
Helena.

Fenômenos Psíquicos



Publicado por adi em maio 13, 2010
No final de semana passado assisti dois filmes, interessantes no sentido em que  retratam bem sobre aspectos do “psíquico” em nós, assunto esse que tem me interessado já a algum tempo, e assistir os filmes foi o gatilho que precisava pra atualizar essas questões cá comigo. Ao mesmo tempo, precisava fazer as associações certas que fizesse sentido, e  entender (se é que isso seja possível), como tais coisas ocorrem.

Os filmes em questão, Caso 39 e Contatos de quarto grau ( este já havia assistido no cinema), e que não pela história em si, os roteiros são fracos até, fictícios eu sei, mas por tratarem ambos de tipos diferentes de  possessão, no filme Caso 39 de uma possessão demoníaca, e no filme Contatos de quarto grau, excluindo toda a historinha montada pra parecer verídico, sabemos que em casos relatados através de hipnose, de abduções ditas verdadeiras, é mais ou menos como demonstrado no filme, o que nos lembra em muito como possessão de alguma força, que muito embora se manifeste no indivíduo, parece como que vinda de fora, que não  pertence ao indivíduo.

Se juntou a isso, um monte de dúvidas sobre o “plano astral e mental” descrito pela Teosofia,  e também descrito pelo Espiritismo numa versão parecida, entre outras correntes esotéricas que também descrevem, como sendo planos povoados por espíritos desencarnados, ou seres, de todos os tipos, desde  os maléficos até os bondosos e angelicais, mestres ascencionados, etc, etc. De como contatamos esses seres, recebemos mensagens, ou no caso dos maléficos, somos possuídos por eles contra nossa própria vontade, etc.

E tentar entender; porque, pra mim, não é suficiente acreditar que se trata de entidades ou seres desencarnados num plano mais evoluído, que por sinal é uma cópia idêntica daqui, só que mais sutil, e ainda outros tantos planos e divisões hierárquicas (essa palavra sempre me disparou um alerta interior) cada qual mais sutil e elevado; ou que seres extra-terrestres estão a nos contatar, abduzir, fazer experimentos e apagar nossa memória, ou então vieram pra nos ajudar em nossa evolução ou nos salvar. Não que fantasmas, espíritos ou extra-terrestres não existam, há uma hipótese provável que sim, eles existam, bem como há uma hipótese provável de que nada disso exista e que tais fenômenos não passam de fantasias ou ilusões criadas na mente.

Obviamente não é tão simples assim, em se tratando desses assuntos, seria muito simplório e materialista dizer que são somente fantasias de médiuns, ilusões, ou delírios de uma mente perturbada;  faltam peças nesse quebra-cabeça. Pois muitos místicos, sensitivos e médiuns, e também doentes mentais, dão testemunho dessa outra realidade que para eles é tão real quanto a nossa.

Vale lembrar ainda, conforme a física quântica atesta,  o mundo que percebemos é uma projeção da consciência, não bastasse isso, segundo os neurocientistas, tudo o mais que percebemos não é uma cópia fiel do objeto, mas uma imagem construída no cérebro a partir de uma combinação dos sinais de percepção enviados ao cérebro, com as representações que já se encontram armazenadas na memória. Dessa forma, não temos acesso ao objeto real, mas apenas a imagem filtrada e adaptada a nossa realidade interior, conforme nossos condicionamentos.

Sendo assim, podemos deduzir que o mundo lá fora, tal qual  percebemos, pode ser tão ilusório quanto as imagens de sonhos, visões, experiências místicas e delírios, pois tudo afinal de contas, acontece em nossa mente.


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Offline HelenaBeatriz

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Re: Fenômenos Psíquicos
« Responder #1 em: 30 de Maio de 2010, 17:14 »
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TUDO É IMAGEM: 
Esse trecho que tirei da Rubedo, mostra como Jung, já em seu tempo, estava em pleno acordo com a física quântica e com as neurociências: “ Jung estava entre os primeiros a apontar que toda a consciência é de uma natureza indireta, mediada pelo sistema nervoso e por outros processos psicossensoriais, isto para não mencionar operações linguísticas.
 
Experiências, por exemplo, de dor ou excitação chegam até nós numa forma já secundária.
 No léxico de Jung, isso imediatamente sugere imagens e que tanto o mundo interno como o externo são experimentados através de imagens e como imagens.
As noções de mundos interno e externo são, elas próprias, imagens, aqui usadas metaforicamente.
 Tais entidades espaciais não têm existência, salvo na medida em que a realidade psíquica permite, pois não há um elo direto entre o estímulo sensorial e a experiência, mas somente quando o estímulo é transformado em imagem no cérebro.
 A imagem é que se apresenta  à consciência diretamente. Nós somente nos tornamos conscientes de nossa experiência através do encontro com uma imagem dela.” e diz ainda, ” manifestações somáticas podem também ser consideradas como imagens lado a lado com todo o mundo físico conforme experimentado na consciência.” – Ou seja, tanto o mundo externo quanto o que é percebido internamente, são ambos imagens, e ambos podem ser percebidos como  realidades ou não.

Devido a isso, Jung diz que a realidade psíquica é a única realidade que podemos experimentar diretamente.
 É na psique (realidade psíquica) que  o reino físico e espiritual se encontram e podem se misturar, portanto ela atua como um mundo intermediário entre o físico e espiritual, e engloba sentimentos e impressões que ocorrem no indivíduo como real ou como realidade, portanto essas dimensões do ser ganham existência na psique.

Montando o quebra-cabeça: Primeiramente, vale fazer uma distinção entre o que é “inconsciente pessoal” e o que é “inconsciente coletivo”, e entender como ambos atuam em nossa psiquê. Nosso inconsciente pessoal é composto por  elementos ou conteúdos esquecidos ou reprimidos ao longo da vida, também elementos ou traços de caráter incompatíveis com a vida em sociedade, e de uma certa forma tudo o que a civilização e a cultura considera desagradável fica reprimido no inconsciente pessoal, esses elementos ou conteúdos (imagens, ideias, afetos…) reprimidos se reúnem em torno de um núcleo arquetípico, formando assim um “complexo”, nosso inconsciente pessoal é formado por vários complexos reprimidos, que quanto mais reprimidos e negados, mais força e autonomia possuem. Esses complexos reprimidos, é o que na psicologia de Jung, se caracteriza como a “s0mbra” de um indivíduo.

Já o inconsciente coletivo é de natureza completamente diferente, porque é composto por complexos, cujos núcleos arquetípicos  nunca fizeram parte da consciência, portanto não são elementos recalcados, reprimidos; mas um complexo do inconsciente coletivo é uma  imagem arquetípica, ou seja, imagem produzida pelo arquétipo, esse que só pode ser conhecido e experiênciado indiretamente através de sua manifestação.

Como não temos acesso diretamente a esses complexos, a tendência da psiquê é sempre a “personificação” dos vários aspectos  de nós mesmos  inconscientes e reprimidos,  como também a personificação do arquetípico/inconsc. coletivo.
E verificamos esses aspectos todas as noites em nossos sonhos. Segundo Jung, quando sonhamos, conservamos uma consciência limitada do eu, e neste estado do sonhador, conhecido como eu onírico, experienciamos imagens como vindas de fora e que seguem suas próprias leis.
 Todas essas imagens oníricas constituem complexos psíquicos autônomos formados com nossos próprios conteúdos, bem como todos os personagens que  aparecem em nossos sonhos são as personificações desses complexos.




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Re: Fenômenos Psíquicos
« Responder #2 em: 30 de Maio de 2010, 17:16 »
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No caso das visões e aparições, são fenômenos psicológicos igual ao que ocorre nos sonhos, com a diferença que ocorrem quando a pessoa está acordada. A visão emergi do inconsciente junto com as percepções conscientes, é quando conteúdos do inconsciente irrompem a continuidade da consciência. Os complexos também irrompem como delírios e vozes para os doentes mentais, ou como vozes do além para médiuns e sensitivos.
O que vai dar existência a essas personificações é a “realidade psíquica”, a afetação como o medo, ou outros sentimentos; pois a realidade psíquica abarca tudo que afeta ou impressiona uma pessoa como real ou com a força de realidade. As figuras resultantes tornam-se reais no sentido de que exercem um impacto emocional sobre o ego e passam por mudanças e desenvolvimento. Para Jung, a personificação era uma demonstração empírica da realidade psíquica.

Com relação a possessão, é quando o complexo autônomo invade e se apropria da personalidade do ego, quanto mais o complexo é reprimido pelo eu, mais se torna autônomo e sua força é proporcional ao que é dispendido na repressão, ou negação. Assim também ocorre com forças arquetípicas direto do inconsciente coletivo, forças que nos parecem alheias, como um invasor que chega quando a pessoa está dormindo, entra em seu quarto e uma luz ou força a leva pra um outro lugar, ou quando o invasor se apropria da personalidade do ego tal qual numa possessão por entidades ou mesmo demônios, a pessoa fala idiomas tão antigos do qual nunca teve conhecimento, ouve vozes em sua mente que interpreta como sendo de inteligências extra-terrestres, enfim, os fenômenos que irrompem têm tal força e impacto na psique, que são percebidos como realidade, e o são de certa forma, naquele sentido já descrito acima sobre a “realidade psíquica”.

A questão toda é que por trás de uma “personificação” do complexo, há todo um conteúdo reprimido, ou arquetípico genuíno, que necessita ser integrado à consciência. A imagem é como um símbolo representativo desses conteúdos inconscientes, que se encontram no próprio indivíduo. Quando o indivíduo se dá conta de que essas forças personificadas não lhe são externas, mas conteúdos de sua própria psiquê a serem integrados, os fenômenos são reconhecidos pela consciência, e positivamente podem atuar transformando o indivíduo. Pois Jung sempre advertiu, que enquanto as imagens forem  projetadas ou no mundo, ou entidades, espíritos, ou relegadas ao inconsciente, o indíviduo não participa e as transformações não ocorrem nele mesmo.

Essa irrupção do inconsciente na psique consciente, têm a mesma aparência de uma psicose (fantasias, delírios, possessão, etc), porque o conteúdo é o mesmo, com a diferença de que, enquanto o doente mental se torna vítima desses conteúdos e é devorado por eles, outros indivíduos continuam tomando as imagens e personificações pelo seu aspecto literal (entidades do mundo dos espíritos, ou contato com o Jesus real, ou que Maria lhe apareceu em sonho ou em visão, ou lhe ditando uma mensagem) e não participando das imagens, pois elas são literalmente como se assemelham, entidades externas a eles;   já outros tomam consciência de que essas imagens e personificações são conteúdos próprios seu, compreendem e integram esses conteúdos à consciência, as projeções são retiradas, a perspectiva muda, tais complexos não precisam mais possuir ou invadir, mas liberam a energia neles contidas.

Só pra concluir, sobre a integração do inconsciente pessoal, Jung diz: “Tal pessoa tem verdadeiro direito à autoconfiança, pois enfrentou a profundeza escura do próprio si-mesmo e desse modo conquistou para si o seu si-mesmo. Esta experiência interna lhe dá força e confiança, na capacidade de sustentação do si-mesmo, pois tudo o que o ameaçava provindo do interior, ele o tornou coisa própria sua, adquirindo desse modo certo direito de crer que será capaz de dominar com os mesmos meios tudo o que no futuro ainda possa ameaçá-lo.”
– E à partir desse ponto, o indivíduo está preparado a começar integrar forças arquetípicas do inconsciente coletivo, sem ser destruído por ele, é a tomada de consciência do Si-Mesmo.

===================================================================
Fontes e ref.: Rubedo;  C.G. Jung – Mysterium Coniunctionis;  Franco Atirador.

Esta entrada foi publicada em maio 13, 2010 às 2:31 pm e é arquivado em A Experiência Mística, Arquétipos, Cinema, Não-dualidade, Psicologia, Religião, ciencia. Tagged: Psicologia Mitos Arquétipos, Self. Você pode seguir qualquer respostas para esta entrada através de RSS 2.0 feed. Você pode deixe uma resposta, ou trackback do seu próprio site.



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