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  • EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.

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Autor Tópico: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.  (Lida 91207 vezes)

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Offline filhodobino

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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #435 em: 05 de Fevereiro de 2011, 20:06 »
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Amados irmãos...

Reflitamos com Yung, no inconsciente e perguntemos...
O que temos a oferecer como alimento espiritual, ao néscio, ao infante, além da religiosidade?
Se lhes tirarmos o direito à religiosidade o que daremos em troca, para suprir suas necessidades de pensar no rumo evolutivo, antes mesmo de que ele possa dizer "Eu sou"?

Penso que um excelente arquétipo é a Consciência Crística, simplificada, e acessível ao pouco instruído como o melhor...

Refletamos no embasamento de meu pensamento, acerca do que pensar após o "Eu sou"...


Tudo o que conhecemos a respeito do inconsciente foi-nos transmitido pelo próprio consciente. A psique inconsciente, cuja natureza é completamente desconhecida, sempre se exprime través de elementos conscientes e em termos de consciência, sendo esse o único elemento fornecedor de dados para a nossa ação. Não se pode ir além desse ponto, e não nos devemos esquecer que tais elementos são o único fator de aferição crítica de nossos julgamentos.
A consciência é um dado peculiar, um fenômeno intermitente. Um quinto, um terço, ou talvez metade da vida humana, se desenrola em condições inconscientes. Nossa primeira infância também se desenvolve a esse nível. É no inconsciente que mergulhamos todas as noites, e apenas em fases entre o dormir e o despertar é que temos uma consciência mais ou menos clara e, em certo sentido, bastante questionável quanto à sua clareza. Presume-se, por exemplo, que uma menina ou menino sejam conscientes aos dez anos de idade; entretanto qualquer um pode provar ser essa uma consciência bastante peculiar, pois poderá ser uma consciência do ego. Conheço inúmeros casos de crianças, entre os onze e os catorze anos (às vezes mais velhas) que foram subitamente atingidas por esse clarão essencial: "Eu sou". Pela primeira vez sentem serem eles próprios a experimentar, a considerar um passado, no qual se lembram de coisas acontecendo, mas não têm consciência de si próprios dentro de tais acontecimentos.
Admitamos que quando se diz "eu" não há critério absoluto para constatar se temos uma experiência de fato do que seja esse "eu". Talvez nossa compreensão do ego ainda seja fragmentária e, quem sabe, futuramente as pessoas saibam muito mais a esse respeito e integrem muito mais em si próprias o significado do ego para o ser humano do que nós. Na verdade, não se pode antever que esse processo terminará.
A consciência é como uma superfície ou película cobrindo a vasta área inconsciente, cuja extensão, é desconhecida. Ignoramos a extensão do domínio inconsciente pela simples razão de desconhecermos tudo a seu respeito. Não se pode dizer coisa alguma a respeito daquilo sobre o qual nada se sabe... Quando dizemos “inconsciente” o que queremos sugerir é uma idéia a respeito de alguma coisa, mas o que conseguimos é apenas exprimir nossa ignorância a respeito de sua natureza... Há apenas provas indiretas sobre a existência de uma esfera mental de ordem sublime. Temos muito pouca justificação científica que prove em última instância sua existência. A partir dos produtos desse "eu" inconsciente podemos tirar determinadas conclusões quanto a sua possível existência. Entretanto, todo cuidado será pouco para não cairmos num antropomorfismo exagerado, pois os fatos, em sua realidade, podem ser bastante diferentes da imagem que a nossa consciência forma, deles.
Se, por exemplo; tomarmos o mundo físico e o compararmos à imagem que dele é formada pelo consciente, descobriremos todo tipo de idealizações mentais, que não existem como fatos objetivos; assim, vemos cores e ouvimos sons, mas na realidade trata-se de vibrações. O que acontece é que precisamos de um laboratório equipado com aparelhos complexos para estabelecermos um quadro desse mundo desligadamente de nossos sentidos e de nossa psique; e eu suponho que se dá exatamente o mesmo com o nosso inconsciente. Deveríamos ter um laboratório para que fosse estabelecido, através de métodos objetivos, como são as coisas em sua verdade no mundo inconsciente. Assim, essa crítica deverá nortear todo ponto de vista e a afirmação que eu fizer ao longo das conferências, quando tratar do inconsciente. Tudo será como se, e vocês nunca deverão esquecer tal restrição.

PRIMEIRA CONFERÊNCIA
(JUNG, C.G. Fundamentos de Psicologia Analítica. Petrópolis: Vozes, 2001, volume XVIII/1)

Então: 1/3 quiçá 1/2 da nossa vida a vivemos em ambiente inconsciente, como assevera Yung, e dessa fatia da nossa vida na carne, nada sabemos, e tudo quanto conseguirmos assimilar pela reflexão pessoal, devemos considerá-la "como se" (palavras de Yung), Como fazer disso uma certeza coletiva como vemos apregoadas aqui e acolá?

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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #436 em: 14 de Fevereiro de 2011, 17:24 »
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Citação de: Hebe.M.C. em 30 de Janeiro de 2011, 17:13
Uma resposta de Jung.

Jung - Uma resposta ao nosso tempo

Na terapia junguiana, que explora extensivamente os sonhos e fantasias, um diálogo é estabelecido entre a mente consciente e os conteúdos do inconsciente. A doença psíquica é tida como uma consequência da separação rígida entre elas. Os pacientes são orientados a ficarem atentos aos significados pessoal e coletivo (arquétipo) inerente aos seus sintomas e dificuldades. Sob condições favoráveis eles poderão ingressar no processo de individuação: uma longa série de transformações psicológicas que culminam na integração de tendências e funções opostas, e na realização da totalidade. Jung trilhou a individuação, pois havia a necessidade imperiosa nele de ir ao inferno e voltar para poder mostrar o caminho da volta àqueles que ficaram perdidos pelo caminho da vida. Tornou-se ele uma resposta sincera e corajosa ao nosso tempo. "Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der".
Citação de: filhodobino em 30 de Janeiro de 2011, 17:24
Citação de: Hebe.M.C. em 30 de Janeiro de 2011, 17:13
Uma resposta de Jung.

Jung - Uma resposta ao nosso tempo

Na terapia junguiana, que explora extensivamente os sonhos e fantasias, um diálogo é estabelecido entre a mente consciente e os conteúdos do inconsciente. A doença psíquica é tida como uma consequência da separação rígida entre elas. Os pacientes são orientados a ficarem atentos aos significados pessoal e coletivo (arquétipo) inerente aos seus sintomas e dificuldades. Sob condições favoráveis eles poderão ingressar no processo de individuação: uma longa série de transformações psicológicas que culminam na integração de tendências e funções opostas, e na realização da totalidade. Jung trilhou a individuação, pois havia a necessidade imperiosa nele de ir ao inferno e voltar para poder mostrar o caminho da volta àqueles que ficaram perdidos pelo caminho da vida. Tornou-se ele uma resposta sincera e corajosa ao nosso tempo. "Sou eu próprio uma questão colocada ao mundo e devo fornecer minha resposta; caso contrário, estarei reduzido à resposta que o mundo me der".

replico Yung, posto que é útil...
[270] Mas é outra coisa tentar descrever, de um modo que todos possam compreender, os processos interiores sutis que irrompem na consciência com força sugestiva. Talvez o melhor modo de ilustrar tais influências seja o de recorrermos a exemplos de doenças mentais, de inspirações criadoras e de conversões religiosas.


Amada Irmã,
Congratulo-me com esse pensamento que acabas de expressar, e não me resta nenhum modo melhor de render uma singela homenagem à guisa de manifesto respeito a "esse pensamento"
senão clicar na setinha verde, que acabo de fazer com muito gosto.
Saúde e Paz!

Para prestar justiça retorno ao assunto e acrescento algo que no meu entendimento promoveu intensa injustiça a um trabalhador ético e rico em idéias, que a humanidade deve e muito, mas que nós afoitamente o apequenamos...
Primeiro: Discordo respeitosamente de sua idéia reducionista de que o trabalho de yung caminhou na elucidadação dos sonhos, sendo portanto ilusionista... e mostro porque se enganas:

Esta é a base da primeiro fase de seu trabalho, quando a comunidade cientifica já o havia consagrado e lá foi ele em Londres prestar constas do seu pensamento o o mesmo estava então estribado nesses aspectos:
No trato do consciente não é muito diferente do que já temos estudado, no entanto quanto ao inconsciente Yung, nos presta relevado serviço que com sua autoridade afirma "Tudo no inconsciente deve ser tratado como se"... daí fico sempre encimesmado quando leio afirmação de que o Ego é algo para ser deixado de lado, penso isso, um deserviço a evolução do néscio e do pouco esclarecido, e sempre me insurjo, pois penso que a Consciência Crística é exatamente segue exatamente o sentido contrário...
Quando ao inconsciênte: Para Yung...
 Há dois tópicos principais a serem abordados:
(A) de um lado, os conceitos relativos á estrutura e conteúdos da vida inconsciente, e depois,
 (B)os métodos usados na investigação dos elementos originários de processos psicológicos inconscientes.
O segundo tópico subdivide-se em três partes:
(b1)o método da associação de palavras, (Aqui sugiro assistirem ao filme "No limite do silêncio" e se possivel lerem o livro de James Hunt, que é em essência uma aula desse aspecto logo na sua primeira parte...
(b2)o método da análise dos sonhos e, por último, (Aqui até a Bíblia, como todos grandes pensadores e até as moderna técnicas de auto-ajuda nos animam que usemos o travesseiro, como elemento de consulta antes de decidirmos algo que tem importância, seja sentimental ou do simples desejo.)
(b3)o método da imaginação ativa. (Aqui, todos nós sabemos que a imaginação ativa, é um excelente processo para conhecermos outrem, não a nós mesmos... Ao estimularmos allguém a falar, principalmente após dois ou tres copos de cerveja, obtemos sempre indicaticos seguros de como a coisa anda à nossa volta... Todo executivo, lider, chefe, conhece esse método...
Em análise assim como em boas técnicas de investigação não precisamos unir a bebida, basta-nos planejar as perguntas em boa técnica...
Fica assim então meu protesto, pelas idéias reducionistas que deixamos pendente, sobre Yung, que à época não era de bom tom seguir discutindo, mas agora, ânimos amainados penso útil e justo expôr.
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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #437 em: 15 de Fevereiro de 2011, 16:36 »
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Amados irmãos,
Um livre pensador, aprende o que lhe ensinam e vai além...


Pelo pensamento, o ser humano, quando deixa a preguiça mental de lado e busca o conhecimento, descobre que não precisa de guias, nem mestres, nem gurus, ....
Precisa sim, de tempo, de oportunidades, e de Deus a lhe proporcionar pela intuição, segue sem radicalismos, se orientando por uma doutrina neutra, sem fins lucrativos, e sem interesses de clãs, políticos-religiosos e poder pessoal, descobrir que o homem natural, simples e ignorante, nasce dotado de instintos que não são do mal se bem usados...(isento do Ego).
Mas à medida que se instrui, e se socializa, realiza em seu psiquismo, uma construção psíquica adjacente e interpenetrante de sorte que o virtual constrange o natural e leva o natural a agir como virtual, e para se poupar da purulência gerada pelo mal agir, constrangido pela consciência, desenvolve um dreno... o desculpismo, o imediatismo e relativisa com o núcleo sócio-familiar para dar um tempo....

Filhodobino grifa... enquanto isso o pleroma age...
Até o evoluendo ter tempo de Reeducar o Ego e retorná-lo ao formato natural.
Introdução Jean-Jacques Rousseau foi um importante filósofo, teórico político e escritor suíço. Nasceu em 28 de junho de 1712 na cidade de Genebra (Suíça) e morreu em 2 de julho de 1778 em Ermenoville (França). É considerado um dos principais filósofos do iluminismo, sendo que suas idéias influenciaram a Revolução Francesa (1789).

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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #438 em: 15 de Fevereiro de 2011, 17:34 »
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Amados irmãos,
Um livre pensador, aprende o que lhe ensinam e vai além...

Há súditos do reino dos gigantes, em todas as esferas da crença, do social, do racial, enfim onde há humanizados há súditos do reino dos gigantes e não súditos...
MATEUS.3,10 - ESE –pág.*317. 10 E já está posto o machado á raiz das árvores; toda árvore, pois que não produz bom fruto, é cortada e lançada no fogo.
Esta é pois uma figura por demais, rigorosa, muito própria do pensamento de um súdito do reino dos gigantes...
Pensemos por outro ângulo...
       Tenho acompanhado vários amigos à tarefa_reencarnacionista, quando, atraídos por imperativos de evolução e redenção, tornam aocorpo_de_carne. De outras vezes, raras aliás, tive notícias de amigos que perderam o veículo_perispiritual, conquistando planos mais altos. A esses missionários, distinguidos por elevados títulos na vida superior, não me foi possível seguir de perto.
        Informou o orientador de André Luiz:
•   Viste companheiros que se desfizeram do perispírito, rumo a esferas sublimes, cuja grandeza por enquanto não nos é dado sondar,
•   e observaste irmãos que se submeteram a operações_redutivas_e_desintegradoras_dos_elementos_perispiríticos para renascerem na carne terrestre.
        Os primeiros são servidores enobrecidos e gloriosos, no dever bem cumprido, enquanto que os segundos são colegas nossos, que já merecem a reencarnação trabalhada por valores intercessores, mas, tanto quanto ocorre aos companheiros respeitáveis desses dois tipos, os ignorantes e os maus, os transviados e os criminosos também perdem, um dia, a forma perispiritual.
        Pela densidade da mente, saturada de impulsos inferiores, não conseguem elevar-se e gravitam em derredor das paixões absorventes que por muitos anos elegeram em centro de interesses fundamentais. Grande número, nessas circunstâncias, mormente os participantes de condenáveis delitos,imantam-se_aos_que_se_lhes associaram nos crimes. (Ver: Ovóides)
•   Se o discípulo de Jesus se mantém ligado a Ele, através de imponderáveis fios de amor, inspiração e reconhecimento,
•   os pupilos do ódio e da perversidade se demoram unidos, sob a orientação das inteligências que os entrelaçam na rede do mal.
        Enriquecer a mente de conhecimentos novos, aperfeiçoar-lhe as faculdades de expressão, purificá-la nas correntes iluminativas do bem e engrandecê-la com a incorporação definitiva de princípios nobres é desenvolver nosso_corpo_glorioso, na expressão do apóstolo Paulo, estruturando-o em matéria sublimada e divina. Essa matéria, André, é o tipo de veículo a que aspiramos, ao nos referirmos à vida que nos é superior. Estamos ainda presos às aglutinações celulares dos elementos físio-perispiríticos, tanto quanto a tartaruga permanece algemada à carapaça. Imergimo-nos dentro dos fluidos carnais e deles nos libertamos, em vicioso vaivém, através de existências numerosas, até que acordemos a vida mental para expressões santificadoras.
        Somos quais arbustos do solo planetário. Nossas raízes emocionais se mergulham mais ou menos profundamente nos círculos da animalidade primitiva. Vem a foice da morte e sega-nos os ramos dos desejos terrenos; todavia, nossos vínculos guardam extrema vitalidade nas camadas inferiores erenascemos entre aqueles mesmos que se converteram em nossos associados de longas eras, através de lutas vividas em comum, e aos quais nos agrilhoamos pela comunhão de interesses da linha evolutiva em que nos encontramos.
[96 - página 85] - André Luiz- [96] LIBERTAÇÃO - Francisco Cândido Xavier – André Luiz - @1949 * http://www.guia.heu.nom.br/bibliografia.htm

Pensemos um meio termo:
Se, o pensamento é um veículo que nos leva a dizer à nossa consciência algo, e se nossa consciência é um veículo que nos leva a dizermos ao nosso inconsciente algo...
Pensarmos, mesmo que ainda impotentes para agirmos como tal, mas pensarmos e livremente desejarmos assim o vir-a-ser, mesmo que demore...
A Consciência Crística, nos induzindo a pensarmos como Jesus pensava, agirmos como Jesus agia, sentirmos como Jesus sentia...
É um “modus operandi” digno de ser tentado, ao invés de ficarmos sentados em nossos apartamentos com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...
Não seria um meio termo entre um extremo e outro acima exposto?
Sei lá entende?
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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #439 em: 26 de Fevereiro de 2011, 21:21 »
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Amados...
Nada além do que Jesus exemplificou, me exortando a viver como Ele vivia, amar como Ele amava, sentir como Ele sentia, me faz sentir racionalidade nesse universo irracional e caótico do viver consciente, mas que o vero é inconsciente... e ser dominado, arrastado, a quase me exaurir as forças para não me deixar levar para um abismo de pensamentos obscuros que desconheço e a humanidade também nada conhece que chamanos de inconsciente... mas, que de vero é consciente, pois a todos afeta sem exceção...

Reflito:

Pensemos um meio termo:
Se, o pensamento é um veículo que nos leva a dizer à nossa consciência algo, e se nossa consciência é um veículo que nos leva a dizermos ao nosso inconsciente algo...
Pensarmos, mesmo que ainda impotentes para agirmos como tal, mas pensarmos e livremente desejarmos assim o vir-a-ser, mesmo que demore...
A Consciência Crística, nos induzindo a pensarmos como Jesus pensava, agirmos como Jesus agia, sentirmos como Jesus sentia...
É um “modus operandi” digno de ser tentado, ao invés de ficarmos sentados em nossos apartamentos com a boca escancarada cheia de dentes esperando a morte chegar...
Não seria um meio termo entre um extremo e outro acima exposto?

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/auto-conhecimento/ego-segundo-entendimento-de-um-estudante-espirita/435/#lastPost#ixzz1F6MNzPX4

Não posso, não quero, não aceito fechar meus olhos e meus ouvidos ao clamor e me deixar levar por uma imensidão de doutrinas que nada me dizem....
Então cabe e mim... e tão somente a mim... encontrar minha estrada...

E busco em:

A psicologia, como ciência, relaciona-se, num primeiro plano, com a consciência; a seguir, ela trata dos produtos do que chamamos psique inconsciente, que não pode ser diretamente explorada por estar a um nível desconhecido, ao qual não temos acesso. O único meio de que dispomos, nesse caso, é tratar os produtos conscientes de uma realidade, que supomos terem-se originado no campo inconsciente, esse campo de "representações obscuras", ao qual Kant, em sua Antropologia, se refere como sendo um mundo pela metade1
Tudo o que conhecemos a respeito do inconsciente foi-nos transmitido pelo próprio consciente. A psique inconsciente, cuja natureza é completamente desconhecida, sempre se exprime través de elementos conscientes e em termos de consciência, sendo esse o único elemento fornecedor de dados para a nossa ação. Não se pode ir além desse ponto, e não nos devemos esquecer que tais elementos são o único fator de aferição crítica de nossos julgamentos.
A consciência é um dado peculiar, um fenômeno intermitente. Um quinto, um terço, ou talvez metade da vida humana, se desenrola em condições inconscientes. Nossa primeira infância também se desenvolve a esse nível. É no inconsciente que mergulhamos todas as noites, e apenas em fases entre o dormir e o despertar é que temos uma consciência mais ou menos clara e, em certo sentido, bastante questionável quanto à sua clareza. Presume-se, por exemplo, que uma menina ou menino sejam conscientes aos dez anos de idade; entretanto qualquer um pode provar ser essa uma consciência bastante peculiar, pois poderá ser uma consciência do ego. Conheço inúmeros casos de crianças, entre os onze e os catorze anos (às vezes mais velhas) que foram subitamente atingidas por esse clarão essencial: "Eu sou". Pela primeira vez sentem serem eles próprios a experimentar, a considerar um passado, no qual se lembram de coisas acontecendo, mas não têm consciência de si próprios dentro de tais acontecimentos.
Admitamos que quando se diz "eu" não há critério absoluto para constatar se temos uma experiência de fato do que seja esse "eu". Talvez nossa compreensão do ego ainda seja fragmentária e, quem sabe, futuramente as pessoas saibam muito mais a esse respeito e integrem muito mais em si próprias o significado do ego para o ser humano do que nós. Na verdade, não se pode antever que esse processo terminará.
A consciência é como uma superfície ou película cobrindo a vasta área inconsciente, cuja extensão, é desconhecida. Ignoramos a extensão do domínio inconsciente pela simples razão de desconhecermos tudo a seu respeito. Não se pode dizer coisa alguma a respeito daquilo sobre o qual nada se sabe... Quando dizemos “inconsciente” o que queremos sugerir é uma idéia a respeito de alguma coisa, mas o que conseguimos é apenas exprimir nossa ignorância a respeito de sua natureza... Há apenas provas indiretas sobre a existência de uma esfera mental de ordem sublime. Temos muito pouca justificação científica que prove em última instância sua existência. A partir dos produtos desse "eu" inconsciente podemos tirar determinadas conclusões quanto a sua possível existência. Entretanto, todo cuidado será pouco para não cairmos num antropomorfismo exagerado, pois os fatos, em sua realidade, podem ser bastante diferentes da imagem que a nossa consciência forma, deles.

PRIMEIRA CONFERÊNCIA
(JUNG, C.G. Fundamentos de Psicologia Analítica. Petrópolis: Vozes, 2001, volume XVIII/1)

Coloco os fones e ouço:

Diana Pequeno - Blowing in the wind


E os saúdo desejando excelente final de semana,
com muita saúde e Paz!


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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #440 em: 01 de Março de 2011, 10:16 »
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Amados, reflitamos
Psicólogos franceses e ingleses dos séculos XVII e XVIII tentaram derivar a consciência especificamente dos sentidos, a ponto de considerá-la como um produto exclusivo de dados sensoriais; tal concepção é atestada pela velha fórmula: “ Nihil est in intellectu quod non prius fuerit in sensu"***2. Vocês podem notar qualquer coisa parecida em modernas teorias psicológicas - Freud não deriva a consciência de dados sensoriais, mas ele concebe o inconsciente como derivado do consciente, o que seria seguir a mesma linha do raciocínio.
Eu consideraria a questão pelo seu reverso: coloco o inconsciente como um elemento inicial, do qual brotaria a condição consciente. As funções mais importantes de qualquer natureza instintiva são  inconscientes, sendo a consciência quase que antinatural. Ao observarmos os primitivos, veremos que eles ficam sentados horas a fio. Quando lhes perguntamos: "O que está fazendo? O que você está pensando?" eles se ofendem e dizem: "Só um doido é que pensa só ele tem pensamentos na cabeça. Nós não pensamos". Se concebem algum pensamento fazem-no antes com a barriga ou com o coração. Algumas tribos negras garantem que os pensamentos nascem na barriga, pois apenas conseguem apreender as idéias que realmente lhes perturbam o fígado, os intestinos ou o estômago. Em outras palavras: são atingidos apenas por pensamentos emocionais. As emoções e os afetos são, obviamente, sempre acompanhados por enervações psíquicas.
***2 "Nada existe no intelecto que não tenha antes estado nos sentidos ." Cf, Leibniz, Nouvcaux Essais sur I'Entendement humain, livro II, cap. I, séc. 2, em resposta a Locke. A fórmula era escolástica originalmente; cf. Duns Scotus. Super universalibus Porphyril, p. 3.

Sendo então a consciência um conjunto de hormônios que desencadeiam na enervação psíquica mental consciente, não pode ela a consciência ser a origem do inconsciente...
Se o inconsciente não se originou do consciente, Ele (o inconsciente) é o causador do consciênte...
Lógico não?

O filho de Deus, que se recusa a pensar... ou pelo menos com seu psiquismo consciente, dando vazão às suas ações unicamente pelo sentimento(coração), e pelo estomago(necessidade de sobrevivente, é candidato a não evoluir presentemente, da mesma forma que muitos defendem a não observância dos pensamentos e exclui pelo medo de enfrentar os demônios enclausurados no ego... pelos arquétipos arcaicos...

Isto me fez lembrar algo e me fez rir de mim mesmo...
Minha sogra, quando éramos noivos minha esposa e eu, (lógico), aconselhava sempre minha noiva e atual esposa: minha filha, larga o moço aí e vem pra cá pra cozinha me ajudar, pois vc precisa aprender que a mulher prende um homem é pela barriga... ( ridícula minha aceitação... chequei a pesar 170 kg...), depois de muito sofrer, consegui baixar para 110, e não cai mais nem um quilinho siquer...

Resultado: estou vivo, e aprendi que não se pensa com a barriga...
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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #441 em: 02 de Março de 2011, 03:05 »
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Amados irmãos estudantes das provas e expiações,

Assim que foi aberto o portal para a criação animal neste orbe, a primeira provação à qual os seres animais tiveram foi o de unirem para se alimentarem e procriarem...

"As primeiras formas de vida nasceram nas águas quentes e serenas do mar, ao abrigo dos raios ultravioletas do Sol. Eram pequenas esferas protegidas por uma membrana, em condições de se dividirem. Com o passar do tempo, essas primitivas "máquinas" vivas se uniram a corpúsculos prontos para a fotossíntese, para a respiração e para a reprodução. Tornaram-se assim verdadeiras células. Até, aproximadamente, um milhão de anos, os habitantes da Terra eram seres microscópicos (semelhantes aos organismos unicelulares de hoje) que viviam isolados ou agregados em grandes colônias."
http://remilton-rosacruz.blogspot.com/2010/05/genetica-e-evolucao-humana.html?zx=32dfb0db276d69d0

filhodobino reflete:
Ou seja começamos pela barriga nos induzindo a um sentimento de união,  e quem não se uniu desapareceu...

   
        A dor é o grande ministro da Justiça Divina. Vivemos a nossa grande batalha de evolução. Quem foge ao trabalho sacrificial da frente, encontra a dor pela retaguarda. O Espírito pode confiar-se à inação, mobilizando delituosamente a vontade, contudo, lá vem um dia a tormenta, compelindo-o a agitar-se e a mover-se para entender os impositivos do progresso com mais segurança. Não adianta fugir da eternidade, porque o tempo, benfeitor do trabalho, é também o verdugo da inércia.

[28a - página 254 ]  André Luiz - 1954
[28a] NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE –  7a edição - Francisco Cândido Xavier - André Luiz.
       
        Notei a existência de algumas organizações de serviços que nos pareceriam, na esfera carnal, ingênuas e infantis, reconhecendo que a ociosidade era, ali, a nota dominante. E porque não visse crianças, exceção feita das raças de anões, cuja existência percebia sem distinguir os pais dos filhos, arrisquei, de novo, uma indagação, em voz baixa.
        Respondeu o Instrutor, atencioso:
       — Para os homens da Terra, propriamente considerados, este plano é quase infernal.
Se a compaixão humana separa as crianças dos criminosos definidos,
que dizer do carinho com que a compaixão celestial vela pelos infantes?
       — E porque em geral tanta ociosidade neste plano? — indaguei ainda.

       — Quase todas as almas humanas, situadas nestas furnas, sugam as energias dos encarnados e lhes vampirizam a vida, qual se fôssem lampreias insaciáveis no oceano do oxigênio terrestre. Suspiram pelo retorno ao corpo físico, de vez que não aperfeiçoaram a mente para a ascensão, e perseguem as emoções do campo carnal com o desvario dos sedentos no deserto. Quais fetos adiantados absorvendo as energias do seio materno, consomem altas reservas de força dos seres encarnados que as acalentam, desprevenidos de conhecimento superior. Daí, esse desespero com que defendem no mundo os poderes da inércia e essa aversão com que interpretam qualquer progresso espiritual ou qualquer avanço do homem na montanha de santificação. No fundo, as bases econômicas de toda essa gente residem, ainda, na esfera dos homens comuns e, por isto, preservam, apaixonadamente, o sistema de furto psíquico, dentro do qual se sustentam, junto às comunidades da Terra.

[96 - página 61] - André Luiz
[96] LIBERTAÇÃO - Francisco Cândido Xavier – André Luiz - @1949 *http://www.guia.heu.nom.br/bibliografia.htm

O mundo da consciência caracteriza-se sobremaneira por certa estreiteza; ele pode apreender poucos dados simultâneos num dado momento. Enquanto isso tudo o mais é inconsciente apenas alcançamos uma espécie de continuidade, de visão geral ou de relacionamento com o mundo consciente através da sucessão de momentos conscientes. É impossível estabelecermos continuamente uma imagem de totalidade devido à própria limitação da consciência. A nossa possibilidade restringe-se à percepção de instantes de existência.
PRIMEIRA CONFERÊNCIA
(JUNG, C.G. Fundamentos de Psicologia Analítica. Petrópolis: Vozes, 2001, volume XVIII/1)


filhodobino reflete:
Aquele que dá azo à preguiça, ao ócio, está cometendo crime de lesa natureza, posto que também suga daqui, para servir alí... daí nasceu o mito dos vampiros, que de certa forma tem lá sua lógica, embora por dever de ofício devo esclarecer que este é um pensamento pessoal, nada tendo a ver com a Doutrina Espírita, embora eu tenha citado obras Espiritualistas...
Meu objetivo inicial é mostrar que nutrição foi a forma inicial de nos tornarmos animais, para virmos abrigar um ente espiritual.
Então começamos só pela comida, depois pela procriação, e a encrenca foi-se avolumando, até aqui...
Saúde e Paz!

Ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/estudos-mensais/provas-e-expiacoes-34166/msg194526/?topicseen#msg194526#ixzz1FPL7hJT4


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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #442 em: 02 de Março de 2011, 03:45 »
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Amados irmãos,
"Os índios Pueblos afirmaram-me que todos os americanos são loucos. É lógico que fiquei um tanto espantado e perguntei-lhes por que achavam isso. "Bem, os americanos disseram que pensam com a cabeça. Nenhum homem perfeito faz isso. Nós pensamos com o coração". Esses índios se encontram é exatamente na idade homérica, onde o diafragma (phren = espírito, mente) era considerado a sede das atividades psíquicas, o que significa uma localização psíquica de natureza diversa. Nosso conceito supõe que nossos pensamentos emerjam de nossa digníssima cabeça, enquanto que os Pueblos derivam a consciência da intensidade dos sentimentos. Pensamentos - abstratos simplesmente não existem para eles. Por serem adoradores do Sol tentei impressioná-los com o argumento de Santo Agostinho: 
Deus não é o Sol, mas o criador do Sol . Foi-lhes impossível assimilar essa idéia, pois não conseguem ultrapassar as percepções de suas sensações e de seus senti mentos. Daí, para eles, o pensamento localizar-se no coração. Para nós, em oposição, as atividades psíquicas nada representam. Acreditamos que os sonhos e as fantasias estão localizados num subnível; há pessoas que falam de uma infraconsciência, de coisas que se localizam abaixo da consciência.
Essas localizações particulares desempenham um papel importantíssimo na chamada psicologia primitiva (que de primitivo não tem absolutamente nada). Se, por exemplo, estudarmos a Ioga Tântrica e a psicologia hindu, descobriremos o mais elaborado sistema de camadas, de localizações psíquicas; uma espécie de graduação de consciência que vai desde da região do períneo até o topo da cabeça. Essas camadas ou “centros” são os chamados chakras  , encontrados não apenas nos ensinamentos de ioga, mas também nos velhos tratados alemães sobre alquimia  , que, logicamente, não se originam dos ensinamentos hindus.
Uma consideração importante sobre a consciência é que não pode haver elemento consciente que não tenha o ego como ponto de referencia. Assim, o que não se relacionar com o ego não atingirá a consciência. A partir desse dado, podemos definir a consciência como a relação dos fatos psíquicos com o ego.
E o que seria o ego?
É um dado complexo formado primeiramente por uma percepção geral de nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memória. Todos temos certa idéia de já termos existido, quer dizer, de nossa vida em épocas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de fatos psíquicos. A força de atração desse complexo é poderosa como a de um ímã: é ele que atrai os conteúdos  do inconsciente, daquela região obscura sobre a qual nada se conhece. Ele também chama a si impressões do exterior que se tornam conscientes ao seu contacto, Caso não haja esse contacto, tais impressões permanecerão inconscientes."


2 "Nada existe no intelecto que não tenha antes estado nos sentidos ." Cf, Leibniz, Nouvcaux Essais sur I'Entendement humain, livro II, cap. I, séc. 2, em resposta a Locke. A fórmula era escolástica originalmente; cf. Duns Scotus. Super universalibus Porphyril, p. 3.
  In Ioannis Evangelium, tr. XXXIV, 2; cf. Symbals of Transformation (C.W. = Complete Works of C. G. Jung, Ed. Bollingen Series, Vai. 5, par. 162 e n. 69).
  Cf. The Realities of Practical Psychotherapy (C.W., vol. 16, 2" edição).
 o que Jung deve ter em mente são as melothesiae, explicadas no seu "Psychology and Religion" (C.W., vol. II, par. 113, n. 5, ver também Psychology and Alchemy, fig. 156).
  Nas últimas décadas a psicologia analítica tem a tendência de encarar o "eu" não somente a partir dele mesmo e da consciência, mas a partir do inconsciente e principalmente do arquétipo, do "self”. Nesta perspectiva o "eu" consciente seria a primeira manifestação do espírito Inconsciente do "self”, agora parcialmente consciente de si mesmo, Isto é, conhecendo-se a si mesmo (Cf. Jung, Aion, CWISE Newman, 2.B.).
  ln. Psychological Types, definição n. 47.4.


Filhodobino reflete:
Ao adquirirmos percepção de nosso corpo, entraremos em seguida paulatinamente na percepção consciente dos nossos semelhantes, de suas necessidades e das oportunidades que poderemos usufruir unindo esforços para tornar nossa vida menos trabalhosa e mais feliz...
Ser ignorante pensa que felicidade é barriga cheia, cama macia, sombra e água fresca... e deixa a vida me levar...

Ao adquirirmos percepção de nosso corpo, entraremos em seguida paulatinamente na percepção consciente dos nossos semelhantes, de suas necessidades e das oportunidades que poderemos usufruir unindo esforços para tornar nossa vida menos trabalhosa e mais feliz...
Ser ignorante pensa que felicidade é barriga cheia, cama macia, sombra e água fresca... e deixa a vida me levar...Vida leva eu...
Xxx
Estes que um dia pensamos deuses...
São na verdade, os encarregados de criar oportunidades de  ação para nos conduzir e assistir na evolução.
        A esta ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons_gênios,_gênios_protetores,_Espíritos_do_bem.  Em épocas de superstições e de ignorância, eles hão sido elevados à categoria de divindades benfazejas. 
        Podem ser divididos em quatro classes principais.(vide ordem dos Espíritos).-vide OLE

Filhodobino reflete:
Um estudo de boa qualidade da mitologia, mostra isto tão claramente que à vezes me entristeço lendo críticas ao misticismo, tanto quando ao Espiritismo.
Esta categoria de Espíritos, dispõem de um equipamento utilíssimo para nos induzir...
Yung teve a coragem de descrevê-lo, lógico com o que a sua consciência alerta deixou-lhe compreender para descrever, posto que tudo que é de ordem espiritual só pode ser descrito para nós de forma alegórica, é a tal chamada pleroma...
Que infalivelmente cria vicissitudes nos preguiçosos e nos injustos;

Os próprios homens desde há muito tentaram fazer o homem agir, mas utilizaram a ferramenta da escravidão e a ganância de juntar para si o produto do trabalho das multidões, e ainda hoje não é muito diferente, mas, ai daquele por quem sua mão for  causa de escândalo, e dor...
Para isso há a lei de Progresso, que dispõe naturalmente de todos os recursos...
Tudo isto gera Provas e expiações, depende da forma, da intenção, da condição de sua aplicabilidade, porque os fins não justificam os meios...
Mas o homem precisa progredir e Provas e expiações são os meios mais eficazes, seja pelas vicissitudes, seja pela encarnações compulsórias de resgate...
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José Isabel dos Santos

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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #443 em: 14 de Maio de 2011, 03:14 »
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Se somos compostos por corpo, alma e espírito, então a segunda parte corresponderia ao ego, daí a importância deste componente em nossa existência na terra. O equilíbrio em todos os componentes que nos constituem é o que gera uma certa paz e tranquilidade, mas, sabemos que este processo é longo e doloroso, então gostaria de saber como sentirmos dor sem aceitarmos a culpa e o pecado?Como podemos sentir que estamos bem se não há um parâmetro em nós para sermos aprovados?Em termos estéticos a vida seria sem sentido com a negação da culpa e do pecado?

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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #444 em: 14 de Maio de 2011, 12:58 »
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                    Caro Amigo José!


                    Fomos criados à "semelhança" de DEUS, por isso temos grafadas em nosso subconsciente todas as leis divinas, e ao transgredi-las interagimos com o Cosmo, sentindo
naturalmente a culpa. Exceção feita àquelas consciências que são reféns do próprio EGO, e
devido ao exacerbado egoísmo, fazem do próprio umbigo o centro do Universo!   LE621

                    Lei natural sem juózes ou cobradores, nós próprios criamos o nosso céu e o
nosso inferno.


                    Abraço Fraterno!

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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #445 em: 20 de Abril de 2012, 18:44 »
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Amados,

No que diz respeito ao ego, afirma Jung:

    “[...] é um dado complexo, formado primeiramente por uma percepção geral do nosso corpo e existência, e a seguir, pelos registros da nossa memória. Todos temos uma certa idéia de já termos existido, quer dizer, de nossa época em vidas passadas; todos acumulamos uma longa série de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do Ego, que nos possibilitam considerá-lo como um complexo de fatos psíquicos. A força de atração desse complexo é poderosa como a de um ímã: é ele que atrai os conteúdos do inconsciente, daquela região obscura sobre a qual nada se conhece. Ele também chama a si as impressões do exterior que se tornam conscientes do seu contato. Caso não haja esse contato, tais impressões permanecerão inconscientes. O Ego é o centro de nossas atenções e de nossos desejos, sendo o cerne indispensável da consciência” (JUNG, 2000, p. 29).

A arte de guiar conscientemente a psique para a autêntica vivência do que Jung chamou de “experiência religiosa” sugere uma observância apurada das imagens oriundas do inconsciente. Porém, para que tais imagens possam chegar à consciência da forma mais fidedigna possível, faz-se necessário que o ego – unidade potencial da personalidade que media o mundo interno e externo - esteja em plena observância de si. Não basta a existência de um ego que faça o diálogo entre a consciência e o inconsciente, mas também um ego que, no contínuo conhecimento de si, na contínua descoberta de si, possa ser apenas veículo das imagens do ser originário. Desse modo, o diálogo entre o inconsciente e a consciência dar-se-ia muito mais por um fluxo imagético do que por interpretação analítica, realizada por meio do intelecto.

Fonte: Sobre o Processo Quântico da Consciência - Psicologia Analítica - Abordagens - Psicologado Artigos http://artigos.psicologado.com/abordagens/psicologia-analitica/sobre-o-processo-quantico-da-consciencia#ixzz1sbPBC7Cd

Este artigo, me fez desarquivar antigas alocubrações, acerca do Ego, que a mim mais deveria chamar-se vontade/querer...

A tal particula indomável, do boson de Hughs, que chega primeiro que a luz, que se acha presente em todos os seres vivos, terráqueos, é segundo entendimento de um estudante, na atualidade, posto que amanhã posso achar diferente, o móvel da vontade e do querer, que desarquiva segundo nossa insistente vontade de pensar em algo, todos os elementos arquivado sobre o assundo desde eras remotas. É ainda segundo o mesmo princípio, o elo que Lamarck, e Darwin, denominaram de geração expontânea, como o elemento primordial, para que a impermanência pernance em efetiva ação, dando chances à vida, modificando minimamente pequeninas diferenças genéticas, para que as raças não se destruam por si mesmas, posto que a pureza de raça, conduz ao pleno, e o pleno não mais pode existir onde há mudanças e dentro das paralelas do abraxás e do pleroma.
Sim é complicado, mas faz sentido para mim... doido eu? Eu sou normal!
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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #446 em: 20 de Maio de 2012, 17:25 »
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EGO ao meu ver olhando alguns autores não reencarnacionistas podem haver alguma dificuldade de entendimento, mas buscando os especialistas que discutem o assunto e estudando o tema, concluir que o o EGO é nossa porta de "salvação", ou seja quando reencarnamos tomamos uma roupa "João ou maria" ou seja assumimos um novo EGO que é impregnado pelas relações e nossa experiencia passada, a soma de todos os EGOs farão o nosso aprendizado na vidas sucessivas.

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Re: EGO segundo entendimento de um estudante Espírita.
« Responder #447 em: 20 de Maio de 2012, 17:52 »
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Amado Irmão Zé,
Então, concordo, principalmente levando-se em conta a imensa dificuldade de doma gentil, ou violenta, não importa, do Sr. pensamento e sua plasticidade alucinógena, somente o Sr. Ego, confiante e educado, é capaz de não nos permitir o status de loucos e permanecer nesse nosso meio de vida, exatamente como ele é, intensamente Educador, mas sem nenhuma resposta pronta.
Grato pela contribuição no raciocínio...
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