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  • CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)

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Autor Tópico: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)  (Lida 7083 vezes)

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Offline MAROCHA

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CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« em: 12 de Março de 2010, 14:06 »
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CASAMENTO E DIVÓRCIO

 


Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa.
Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.


Esp.: André Luiz
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Livro: Sol nas Almas – Cap. 10 - Pág. 38





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Offline EmBuscaDaLuz

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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #1 em: 12 de Março de 2010, 14:27 »
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Magnifico o texto!

Para ler e reler sempre, de modo a nos dar forças para enfrentar as dificuldades do matrimônio...

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Offline MAROCHA

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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #2 em: 13 de Março de 2010, 15:10 »
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 Oi EmBuscaDaLuz!

 Que bom esse texto do André Luiz tenha levado mais compreensão a vc , no

  tocante as inevitáveis dificuldades do casamento. Muito obrigado por compartinhar,

  e que Deus esteja sempre presente em sua vida!

       Um abraço amigo !

         Marocha

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Offline Mourarego

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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #3 em: 13 de Março de 2010, 16:12 »
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Citação de: MAROCHA em 12 de Março de 2010, 14:06
CASAMENTO E DIVÓRCIO

 


Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
EU:O que diz a doutrina:
"697. A indissolubilidade absoluta do casamento pertence à lei natural ou apenas à lei humana?
– É uma lei humana, muito contrária à lei natural. Mas os homens podem modificar as suas leis: somente as naturais são imutáveis."

A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
EU: Não há, em parte alguma da doutrina algo que de embasamente a esta opinião que creio ser do Waldo.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
EU: Aqui, André (ou Waldo), dá a tônica de um destino pré fabricado que não existe na doutrina.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa.
Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
EU: A doutrina, distante da idéia do divórcio, realmente vê com bons olhos todo um esforço para a manutenção dos laços conjugais, mas explica: Quando isso ainda é possível.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
EU: Certamente. Cada edificação que se erige no setor esponsalício, pede e requer esforço mútuo, respeito, solidariedade, carinho e sim, em mundos como o nosso, desejo mútuo.
Estranham qeu colocar isso? mas averiguem vocês mesmo se em sua constituilção da vida conjugal, o desejo não habita em voces.
É pura hipocrisia dizer-se que não, pois sendo todos nós Espíritos ainda imersos nas planificações mais materiais, e com grandes incrustações no setor da sensação, é natural e mesmo do próprio plano espiritual em que jornadeemos, que tenhamos sim um desejo carnal por nossas esposas e maridos. Para tal a doutrina, de onde corroboro o ensinamento nos diz: "Todo o mal está no excesso", logo, até o excesso pela falta desse natural desejo, é execrável. Não somos santos, por favor!
toda essa minha investida, não diz, de forma alguma contra o ensinamento de André, pelo contrário indico a possibilidade da ocorrência do que ele diz, mas notem indico uma possibilidade, quer dizer em linhas gerais oque ele explana


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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #4 em: 13 de Março de 2010, 16:17 »
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Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais.
EU:O que diz a doutrina:
"697. A indissolubilidade absoluta do casamento pertence à lei natural ou apenas à lei humana?
– É uma lei humana, muito contrária à lei natural. Mas os homens podem modificar as suas leis: somente as naturais são imutáveis."
A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação.
EU: Não há, em parte alguma da doutrina algo que de embasamente a esta opinião que creio ser do Waldo.
Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas.
EU: Aqui, André (ou Waldo), dá a tônica de um destino pré fabricado que não existe na doutrina.
Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão.
Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência.
Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa.
Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício.
O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito.
Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas.
Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar.
EU: A doutrina, distante da idéia do divórcio, realmente vê com bons olhos todo um esforço para a manutenção dos laços conjugais, mas explica: Quando isso ainda é possível.
Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam.
Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus.
EU: Certamente. Cada edificação que se erige no setor esponsalício, pede e requer esforço mútuo, respeito, solidariedade, carinho e sim, em mundos como o nosso, desejo mútuo.
Estranham qeu colocar isso? mas averiguem vocês mesmo se em sua constituilção da vida conjugal, o desejo não habita em voces.
É pura hipocrisia dizer-se que não, pois sendo todos nós Espíritos ainda imersos nas planificações mais materiais, e com grandes incrustações no setor da sensação, é natural e mesmo do próprio plano espiritual em que jornadeemos, que tenhamos sim um desejo carnal por nossas esposas e maridos. Para tal a doutrina, de onde corroboro o ensinamento nos diz: "Todo o mal está no excesso", logo, até o excesso pela falta desse natural desejo, é execrável. Não somos santos, por favor!
Toda essa minha investida, não diz, de forma alguma contra o ensinamento de André, pelo contrário indico a possibilidade da ocorrência do que ele diz, mas notem indico uma possibilidade, quer dizer, em linhas gerais o que ele explana PODE acontecer, contudo não se trata como o Espírito faz crer de máxima absolutista.
A guisa de últimas palavras deixo bem claro que como Espírita tenho dever de mostrar essas pinceladas destoantes ,para que se relembre a informação doutrinária, por muitos esquecidas.
André, por Waldo, nos traz sua opinião pessoal no entanto, os Espíritos Superiores, pela escrita codificada por Kardec nos trazem a DOUTRINA ESPÍRITA e disso não podemos esquecer.
Abraços,
Moura
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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #5 em: 08 de Abril de 2010, 16:08 »
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Como novata em fóruns e espirita sempre em busca de esclarecimento, tenho que deixar claro que este assunto "funde" um pouco meus pensamentos.
Vamos ver se consigo me expressar:
Diz Kardec...
"697. A indissolubilidade absoluta do casamento pertence à lei natural ou apenas à lei humana?
      — E uma lei humana muito contrária à lei natural. Mas os homens podem modificar as suas leis; somente as naturais são imutáveis."
O que pensar então de casamentos onde reina a violência, a infidelidade, a mentira e a falta de respeito?
Penso sempre que esses casamentos não devem ter se pautado na LEI do amor, e somente em atrações materiais.
Porém, se existe o livre arbítrio corremos o risco de nem sempre "escolhermos" certo.
E como ficam estas escolhas erradas? O casamento no mundo atual, antes de se um "BEM" divino, e simplesmente a assinatura de um papel por duas pessoas que escolheram ficar juntas. Isso condena à infelicidade?
Todo casamento é "divino"?
Na existência destas escolhas erradas, como devem se comportar as pessoas? Em um novo casamento estaremos cometendo ADULTERIO?
Como ter certeza de ter um casamento de resgate?

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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #6 em: 08 de Abril de 2010, 17:47 »
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Acho que a pergunta correta aqui é: Qual é a Lei natural relacionada a casamento?

A responsta é simples em face à verdade, porém complexa em face à humanidade.

Resposta: A Lei natural relacionada ao casamento é: amai-vos uns aos outros.

Esta é INCONTESTAVELMENTE a Lei natural mais próxima ao assunto.

Simples não é?
Mas o problema é aplicá-la a nós.

Aí a coisa complica.
Nós, no ponto em que estamos na evolução, somos EGOÍSTAS sim. É natural, estamos aprendendo.

O casamento vbem para auxiliar na aprendisagem desta lição, de não ser egoísta.
Na animalidade (nosso estado narual logo atrás no tempo) não tínhamos essa obrigação, fazíamos o que queríamos, batava pra isso ter poder, se destacar perante os concorrentes. Diversas parseiras, raiva se um outro tentar chegar perto das nossas. O feminino se privilegiava se estivesse com o mais forte, era protegida, etc.

Então vem essa tal de evolução e acaba com a festa. Vamos aprender. Tenta-se então organizar um pouco a animalidade e institui-se a pligamia oficial. Você pode ter muitas esposas porém tem que ter capacidade de mantê-las.

Vem a tal evolução novamente. Todos temos direitos a ter uma família. Institui-se então o casamento 1 pra 1. Agora sim está mais democrático, até os impossibilitados (financeiramente, esteticamente, corporalmente, etc.) podem se casar. (claro, pulei a fase do "o homem/família escolhe a esposa)

Em todas essas fases o egoísmo perde terreno. É preciso cada vez mais respeitar os outros, ceder, etc.

O casamento até pouco tempo era indissolúvel, culpa da religião obviamente. Pobre daqueles que viviam num casamento doentio, com violências (quase sempre masculinas), com falta de respeito e consideração, com falta de amor.

No início da possibilidade do divórcio, apenas os casos extremos eram permitidos. Mas hoje, qualquer um pode em qualquer situação. Isso sim, é perigoso.
Hoje a obrigação de "lutar" contra os sentimentos anti-casamento é muito pouca. Não força o indivíduo a superar os problemas que aparecem. Acaba virando oba-oba. Da até pra se casar pra "tomar" o dinheiro do outro.

Mas e para onde estamos indo?
Claro que estamos BEM longe de aplicar o: amai-vos uns aos outros, no sentido do casamento.
Hoje ainda temos o egoísmo regendo as relações. Quando se casa, um possui o outro e APENAS o outro. Óbvio, pois se assim não fosse viraria o mesmo oba-oba da animalidade. Pois ainda sofremos pelos sentimentos das paixões. Quando enjoamos do parceiro, já olhamos para outro. A família visinha sempre é melhor.

Quando nos desposarmos desse egoísmo intrínseco de nossa origem as coisas serão diferentes.
Conseguiremos amar muitas pessoas ao mesmo tempo, sem a permissividade dos maus pensamentos.
Não sentiremos ciúmes pois teremos confiança no outro, não de que o outro nos "traia", mas que saberemos que o outro também está lutando junto para evoluir.
Sentiremos uma grande felicidade em saber que alguém nos ama.
Criaremos nossos filhos não numa família fechada. Mas conteremos com muitos páis e muias mães. E cuidaremos das outras crianças como se fossem nossas próprias.
Pensaremos sempre no Bem maior, e não simplesmentes no nosso bem. No nosso dinheiro, nos nossos herdeiros.

Mas, é algo que ainda está bem afrente de nós. Cabe-nos HOJE a nos desfazermos a cada dia um pouco, a cada vida um pouco, desse EGOÍSMO que nos assombra.
HOJE é preciso ficar feliz com nosso parceiro.
Se ele é muito mais evoluído que nós a ponto de querer dar aos outros o máximo de ajuda que consegue, chegando até a não conseguir nos comportar, então aproxime-se mais ainda dele e chame mais irmãos para ajudá-lo a ajudar os outros.
Se ele é mais evoluído que nós (difícil reconhecer isso munido de egoísmo em excesso), então agradeçamos a Deus a oportunidade de receber ajuda direta do ser que é mais próximo de nós.
Se ele é como nós, mesmos ideais, mesma moral, então cuide e não deixe que coisas pequenas atrapalhem a sintonia dos dois. Entenda=o como ele lhe entende.
Se ele é menos evoluído que nós (fácil reconhecer isso munido de egoísmo em excesso), então agradeçamos a Deus a oportunidade de poder ajudar nosso irmão de caminhada na senda da evolução.
Se ele é muito menos evoluído que nós a ponto de por em risco sua existência aqui e, por consequência, ele cair em sofrimentos punitivos, então coloque na mão do Senhor e afaste-se depois de já ter tentado de todas as formas ajuá-lo.


A Lei natural é simples em face à verdade, porém complexa em face à humanidade.
LUTEMOS

Grande abraço a todos os irmãos de luta (isso é praticamente todos os espíritos do Senhor kkkk)


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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #7 em: 08 de Abril de 2010, 19:56 »
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Tema que sem dúvida, divide opiniões gerando dúvidas...

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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #8 em: 08 de Abril de 2010, 20:04 »
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somos livres para avaliar e decidir nossos caminhos, segue anexo uma apostila que reune 45 mensagens espirituais sobre o tema Matrimonio e Divórcio , reunidas de livros psicografados por Francisco Candido Xavier e Divaldo Franco , e outros espíritas. Abraços,

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Sergio Teste

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Re: CASAMENTO E DIVÓRCIO (André Luiz)
« Responder #9 em: 20 de Maio de 2010, 15:31 »
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OLÁ NOVOS AMIGOS!

A POUCAS SEMANAS DESCOBRI O SITE E ESTOU LENDO DIARIAMENTE AS MENSAGENS E ESSE É UM TEMA QUE ME TRAZ DÚVIDAS PESSOAIS, SE PUDEREM AJUDAR SEREI GRATA!

TIVE UM RELACIONAMENTO DE 10 ANOS, COMECEI A NAMORÁ-LO AOS 16 ANOS, UM NAMORO INTENSO, CHEIO DE PLANOS PARA O FUTURO, CASAR, TER FILHOS, ENVELHECER, MUITO AMOR...NOIVAMOS...EM 2007 MINHA IRMÃ CASOU-SE E MINHA MÃE MUDOU-SE PARA O INTERIOR PARA MORAR COM SEU ATUAL COMPANHEIRO... SEMPRE ACREDITEI QUE ELE SERIA O HOMEM DE MINHA VIDA...TINHA ALGUNS PROBLEMAS NO RELACIONAMENTO, A FAMÍLIA DELE NO INÍCIO NÃO ME ACEITOU, SEMPRE FOI DISTANTE E FRIA....E EU EM MINHA INGENUIDADE SEMPRE APOIEI EM ESTAR DISTANTE DELES...A PONTO DE FICAR POR MESES SEM VISITÁ-LOS, MESMO SABENDO QUE ISSO MAGOAVA MEU COMPANHEIRO, MANTIVE ESSA ATITUDE...

RESOLVEMOS MORAR JUNTOS OU TALVEZ "CASAR" NOS TEMPOS DE HOJE, JUNTAR AS ESCOVAS...

MESMO TENDO ESSES PROBLEMAS DECIDI ENCARAR O DESAFIO...MAS AS COISAS IAM PIORANDO CADA VEZ MAIS, NÃO FREQUENTÁVAMOS NENHUMA RELIGIÃO, MESMO EU QUE SEMPRE FUI ÁVIDA PELA LEITURA ESPÍRITA NUNCA TIVE ÂNIMO DE IR E ENCORAJAR MEU COMPANHEIRO A COLOCAR MAIS DEUS EM NOSSAS VIDAS...

MEU EX-COMPANHEIRO SEMPRE COLOCOU SEUS BENS MATERIAIS, FAMÍLIA E "AMIGOS" COMO SUAS PRIORIDADES, NÃO ME SENTIA VALORIZADA, NÃO ERA FISICAMENTE CARINHOSO, A NÃO SER PARA O SEXO...ME SENTIA INFERIORIZADA, CONCERSAS TIVER INÚMERAS E NADA MELHORAVA...

MEU COMPORTAMENTO FOI SE TORNANDO AGRESSIVO (VERBALMENTE), FRIO, DISTANTE, MAS AINDA AMAVA O SABIA DE SEU AMOR...

AS DISCUSSÕES TORNAVAM-SE DIÁRIAS E POR QUAISQUER MOTIVOS...DECIDI CUIDAR DE MIM JÁ QUE JULGAVA QUE A CULPA DE MEUS FRACASSOS COMO EXCESSO DE PESO (HOJE SOU OBESA), SEDENTARISMO, NÃO TER SEGUIDO COM OS ESTUDOS (FACULDADE) ERA DESSE RELACIONAMENTO...

DECIDIR FAZER UM CURSO AO SÁBADO E LOGO DEPOIS ENGATEI NUMA FACULDADE...NOSSO RELACIONAMENTO PIOROU, POIS CARENTES UM DO OUTRO, NÃO TINHAMOS DIÁLOGO E A FORMA DE COBRARMOS ATENÇÃO ERA DISCUTINDO E VENDO QUEM FALAVA MAIS ALTO...VIVIA CANSADA E COM SONO MAS, PARA FUGIR DESSES PROBLEMAS ME DEDICAVA AO CURSO E A FACULDADE, ME SENTIA FELIZ LÁ, COM UM ESPÉCIE DE DUAS VIDAS...UMA FORA SEM MEU COMPANHEIRO E OUTRA DENTRO DE CASA...

FICAVA ALEGRE EM QUALQUER OUTRO AMBIENTE QUE NÃO FOSSE COM ELE

ATÉ QUE EM 2009, APÓS UMA DISCUSSÃO ELE RESOLVER TERMINAR TUDO...

FIQUEI ARRASADA E DURANTE TODO ESSE PROCESSO PROCUREI AJUDA ESPIRITUAL, NA LEITURA EM CENTRO ESPÍRITAS, EM ORAÇÕES DIÁRIAS, E FUI AOS POUCOS RECONHECENDO MEUS ERROS, FOI TÃO DIFÍCIL, AINDA É E ME ENVERGONHO E SINTO-ME CULPADA...SEI QUE NÃO FUI A ÚNICA A COMETÊ-LOS MAS TIVE BOA PARCELA NISSO TUDO...

TIVEMOS VÁRIAS CONVERSAS AINDA CHEIAS DE ORGULHOS DOS DOIS LADOS...ATÉ QUE CONHECI MEU ATUAL NAMORADO

ESTAMOS JUNTOS A 5 MESES E ESTOU APRENDENDO A CADA DIA, OLHANDO O MEU PASSADO...DIGO COM O MEU COMPORTAMENTO DO PASSADO...ME SINTO AMADA E ESTOU A CADA DIA O AMANDO MAIS...


PORÉM O PASSADO ME DEIXA RECEOSA...HJ EU E MEU EX-COMPANHEIRO TEMOS UMA AMIGÁVEL RELAÇÃO, POR TELEFONE, ONDE NÃO HÁ MAIS AGRESSÕES VERBAIS, A DESABAFO E DIÁLOGO COMO ANTES NUNCA EXISTIU...

ME PERGUNTO SEMPRE "PRECISOU ISSO TUDO ACONTECER PARA EU MUDAR, PUXA COMO SOMOS CEGOS DIANTE DA EVOLUÇÃO QUE TEMOS QUE SOFRER PARA O NOSSO BEM"


ME SINTO CULPADA POR TUDO QUE JÁ FIZ A ELE JÁ ME CONFESSEI A ELE QUE ME PERDOOU MAS AINDA SINTO ISSO...

O QUE FAZER????

SERÁ QUE PARA DEUS ESSE NOVO RELACIONAMENTO É UMA FORMA DE ME AJUDAR A CONSERTAR ESSES ERROS? DE ME MOSTRAR SEUS APRENDIZADOS?

ME SINTO PECADORA POR ISSO, ME AJUDEM!!

MUITA LUZ A TODOS!!!!!!!!

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by Mariazinha C.Valenti
Casamento e divorcio na ótica espírita

Iniciado por Edna☼ Portugal

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by Edna☼

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