Citação de: Carlos Cmz em 22 de Abril de 2013, 00:29

Não devemos nos prender dentro de conceitos, pois muitos desses conceitos são incompletos devido a nossa limitada percepção do mundo enquando encarnados.

"O Espiritismo não encerra os mistérios."

(...)

No LE existem várias analogias, pois é dessa forma que conseguimos compreender aqui na Terra. Em um orbe superior o Espírito da Verdade não necessitaria de analogias grosseiramente materiais para explicar as coisas.

O Espírito da Verdade deu as repostas da forma que deu no LE do planeta Terra porque a nossa capacidade de compreensão encontra-se limitada, não sendo possível utilizar de outros argumentos (que também são limitados) ou parâmetros que ainda não conhecemos. Nos baseamos em perpectivas limitadas e distantes da realidade de Espíritos Superiores a nós.

E o próprio Espírito da Verdade diz que somos limitados, que falta sentido para nós, que a linguagem é limitada...
O mesmo LE diz que Espíritos em diferentes graus da escala espírita também percebem as coisas, tanto morais quanto em outros aspectos, de forma também diferente.

Com isso, podemos compreender que nem as respostas do Espírito da Verdade são verdades absolutas. Ou seja, a resposta acerca de um tema é de determinada forma para nós porque é nessa forma que está baseada a nossa realidade atual.

Tomei a liberdade de destacar os trechos que achei mais relevantes.
Já tem um tempo que tenho desenvolvido reflexões nesse sentido.
Parece Carlos, que um dos maiores equívocos do ser humano é tomar verdades relativas como absolutas. Este é o primeiro passo para o surgimento de um dogma.

Olá Susana, me desculpe por não ter respondido antes, somente agora que vi o seu post.
Concordo com o que disse.

Abç!

Dhi,

870 Mas se é útil que o futuro seja oculto, por que Deus permite algumas vezes sua revelação?

– Permite, quando esse conhecimento prévio deva facilitar o cumprimento de algo em vez de dificultá-lo, ficando obrigado o homem a agir de modo diferente do que faria sem esse conhecimento. Além disso, é, freqüentemente, uma prova. A perspectiva de um acontecimento pode despertar pensamentos bons ou maus. Se um homem souber, por exemplo, que receberá uma herança com que não contava, pode ser que essa revelação desperte nele a cobiça, pela expectativa de aumentar seus prazeres terrestres, pelo desejo de se apossar de imediato da herança, desejando, talvez, a morte daquele que lhe deve deixar a fortuna. Ou, então, essa perspectiva pode despertar-lhe bons sentimentos e pensamentos generosos. Se a predição não se cumpre, sofrerá uma outra prova: a decepção. Mas ele não terá, por isso, mérito ou demérito pelos pensamentos bons ou maus que a expectativa do acontecimento ocasionou.
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Abraços

Valeu Danilo,

não tinha nem dado atenção a este trecho que ressaltou, e quando vi realmente chocou a razão. É contrário à Doutrina.

Já vi outros trechos com traduções erradas, citadas no livro O primado de Kardec, porém esse erro que você mostrou é muito mais relevante.
Muitas traduções erradas são intencionais, com motivo de defender teorias sistemáticas contrárias à Doutrina Espírita, como rustenismo, etc.
Estão fazendo o mesmo que fizeram com a Bíblia.

Segue abaixo o livro: O primado de Kardec. E também o vídeo do autor pra quem se interessar.
http://bvespirita.com/O%20Primado%20de%20Kardec%20(S%C3%A9rgio%20Aleixo).pdf
http://oprimadodekardec.blogspot.com.br/2011/02/capitulo-9-tradutor-traidor.html