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Autor Tópico: PONTO DE VISTA  (Lida 2951 vezes)

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PONTO DE VISTA
« em: 24 de Julho de 2005, 04:08 »
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Ele sempre esteve com gravador em punho, atento às palavras dos seus entrevistados. Tem experiência no ofício de questionar seus interlocutores como repórter de conceituados periódicos espíritas brasileiros. Vem atuando efetivamente, desde 1990, no jornalismo e na divulgação direcionada da literatura através do Clube do Livro Espírita de João Pessoa (CLEJP) e da Agência de Notícias Espíritas da Paraíba (ANESPB). Estamos falando de Carlos Antônio de Barros, o editor de O Divulgador, um jornalista tido como polêmico e observador crítico do movimento espírita da Paraíba e do Brasil. Confira a entrevista.
 

Com quase vinte e cinco anos de militância no Espiritismo, o que você vê de positivo e negativo no atual movimento paraibano e brasileiro?

O aspecto positivo do movimento de um modo geral é a prática da caridade que se caracteriza no assistencialismo das instituições beneficentes, que têm se preocupado com a promoção social e humana do povo de suas comunidades mais carentes. O negativo está ligado àquelas Casas Espíritas cuja prática mediúnica é marcadamente fantasiosa e enganosa, principalmente quando se trata de curar mazelas físicas nem sempre curáveis por uma questão de endividamento moral do próprio Espírito com a Lei de Causa e Efeito.

 

Como você chegou a essa conclusão?

Freqüentando inúmeras Casas Espíritas na Grande João Pessoa, na condição de observador anônimo, analisando as diversas cartas e E-mails que recebo de quase todo o país. A maioria dessas correspondências é de pessoas que, apesar de simpatizarem com a Doutrina, não freqüentam mais as instituições de suas cidades. Elas alegam que os dirigentes dessas Casas Espíritas pregam uma coisa e praticam outra, ferindo frontalmente a ética da conduta e do comportamento do verdadeiro espírita.

 

O que deve ser feito pelas Federativas estaduais para melhorar o seu intercâmbio com as Casas Espíritas?

Instituir e praticar o Evangelho no sentido amplo da palavra e da ação. Conscientizar os supostos “donos” de Casas Espíritas de que a sua maior missão é servir Jesus com abnegação, humildade, paciência, boa vontade e desapego aos cargos administrativos e às funções específicas dentro da área mediúnica. Acabar de uma vez por todas com a “pregação igrejeira” feita, geralmente, com a participação de “papagaios de tribuna”, que quase sempre falam durante uma hora e nada dizem de sensato e racional sobre o tema que se propuseram discorrer. É imprescindível que os freqüentadores interajam com os palestrantes, no final das exposições doutrinárias e informativas, a fim de que possam tirar dúvidas e obter mais esclarecimentos sobre o assunto.

 

E o que você diz sobre o endeusamento de personalidades – encarnadas ou não – dentro do movimento espírita?

A Doutrina Espírita ensina que o culto à personalidade é uma marca do próprio orgulho que o Espírito ou espírita equivocado ainda não consegue apagar no campo de ação de suas atividades sociais, políticas e religiosas. Conheço espíritas que adoram ser bajulados, convidados para todo tipo de evento e receber aplausos e títulos de reconhecimento por algum feito pessoal. E ainda se comportam de forma dissimulada quando são questionados sobre o assunto.

 

Diante de tudo que essas personalidades falam, revelam e ensinam, o que deve ser feito: silenciar ou questionar o que não ficou racionalmente bem esclarecido?

Qualquer pessoa, espírita ou simples simpatizante da Doutrina, trabalhadora ou freqüentadora da Casa Espírita, deve estudar com maior critério kardequiano todas as opiniões de quem quer que seja sobre temas controverso e deturpadores da verdade ensinada pelas Obras Básicas da Codificação. Não podemos aceitar como verdade o pensamento fantasioso do Espírito Emmanuel sobre Almas Gêmeas, A Segunda Morte, imaginada por Ranieri, O Corpo Fluídico de Jesus, do perturbado Roustaing. Qualquer pessoa espírita seja médium, escritor, jornalista, dirigente de uma simples instituição ou presidente da Federação Espírita Brasileira, pode ser questionada publicamente quando emitir alguma opinião pessoal sobre determinada questão doutrinária que não esteja devidamente fundamentada nos ensinamentos kardequianos. Não vejo nenhuma falta de respeito nessa atitude.

 

O que leva a humanidade a tantos desregramentos morais, ao recrudescimento da violência e da brutalidade, sem nenhum respeito pela vida e pela paz?

No meu ponto de vista, é a falta de educação da alma humana que ainda não se reconhece em processo de aprendizado e aperfeiçoamento espiritual num mundo de provas e expiações como o nosso. Sem educação, o Espírito reencarnado dificilmente entenderá os ensinamentos de Jesus, de Buda, de Krisna, de Maomé, de Alá ou de outro Enviado de Deus para fazer avançar o progresso moral da coletividade terrena. Sem educação o processo de evangelização é falho em qualquer segmento religioso. Sem sensibilidade sincera pelo sofrimento e pela indigência moral dos nossos semelhantes, a caridade que praticamos não passará de dissimulação e hipocrisia.

 

O que esperar então dessa fase de transição espiritual e moral do nosso mundo?

Muita dor e ranger de dentes da humanidade, conforme o Sermão Profético de Jesus e as anotações do Apocalipse de João. Somos todos devedores. Teremos de pagar até o último ceitil para que a Lei de Causa e Efeito possa nos liberar da prisão de nossa própria consciência ainda marcada por delitos escabrosos cometidos em vidas passadas. E tudo isso tem que ser feito com elevado espírito de caridade pelos outros e por nós mesmos, sem culpas, mágoas ou ódios. A nossa reeducação moral e espiritual deverá ser efetivada sempre com humildade, paciência, tolerância, indulgência, perdão e muito trabalho no Bem.

 

 

 

 

INTERCÂMBIO E NOTÍCIAS DO MOVIMENTO

Da Redação e dos Correspondentes Regionais

julho de 2.005


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