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Autor Tópico: Obsessão  (Lida 2004 vezes)

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Offline Mourarego

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Obsessão
« em: 18 de Agosto de 2009, 20:24 »
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Obsessão

Moura Rêgo


Este talvez seja o artigo de número quatro que tenha escrito sobre o tema. Contudo, neste toco apenas nas primeiras linhas, do assunto, para que fique de melhor forma ao entendimento de todos, já que para estudo completo, o importante é que os amigos o façam nas obras codificadas.
O meio Espírita tal como em todos os outros meios, compõe-se de heterogeneidade de pessoas.
Diferentes em tudo, nas crenças e nas paixões, assim se misturam e amalgamam-se no aprendizado das letras de doutrina Espírita.
Se de um lado as questões das crenças e das paixões são as responsáveis por muito desse emaranhado de cristalizações desligadas da óptica doutrinária, a ignorância dos princípios fundamentais do Espiritismo age como argamassa que dificulta o aprendizado, erige castelos de vento, é dá validade à um tanto de invenções que vemos, ouvimos e lemos, em tantos artigos, palestras e obras que pululam por entre o movimento espírita.
Este tipo de comprometimento conseguido através do conhecimento estéril, tido como parte integrante do Espiritualismo, é o corolário das situações de mais difícil conserto, já que, mais das vezes, criam por força de um rebate ás questões onde a “inventiva afastante”, haurida de afirmações esdrúxulas, formam terreno fértil nas mentes dos que em tudo crêem.
Mestre José Herculano Pires, afirmava que o único caminho era se montar o “Mobral do Espírito”, ou seja, uma escola onde a doutrina fosse ministrada sob total anuência aos informes Espirituais trazidos pela Plêiade que por consenso universal, ensinara ao codificador.   
Sou eu, um dos mais ferrenhos admiradores dessa idéia, não só por senti-la a mais correta em nossos dias, mas até mesmo como meio de propagação mais acertado de nossa doutrina.
Senão, ficamos como Herculano dizia, “a estar como macacos em loja de louças”, ou como gosto de dizer, a fazer com certo apresentador de TV brasileira que por vezes a se referir a algum filme a ser transmitido, afirma a fazer graça: “não vi e não gostei”. Num autêntico contra senso, ou melhor dizendo, num verdadeiro prejulgamento.
Sob esta óptica míope são erigidos grandes edifícios do pensamento, que díspares e desencontrados, distanciam-se, em primeiro lugar, da própria verdade.
Neste terreno imaginoso, onde qualquer falácia, uma das espécies de heras venenosas da verborragia adoecida que são tomadas por maravilhas curativas, até mesmo o capítulo Obsessão é deturpado, corrompido e mistificado, sabe-se lá qual a razão.
Urge o tempo que nos pede a mão na liça, o trabalho de arar esse terreno fértil, é de todo Espírita responsável, por si e pelo que divulgue aos outros, para que possamos, mais a frente, recuperar o tempo perdido e darmos azo ao progresso que nos é de trabalho nosso conseguir.

Antes ainda de entrar no tema específico que dá título à estas poucas linhas sobre a obsessão, parece-me valioso reprisarmos alguns pontos básicos:
Os Espíritos são as almas dos homens;
Não estão eles, senão entre as faixas de aprendizado que compões a Escala Espírita;
Contudo ajuntando-se por afinidades intelectuais e morais já amealhadas, podem Estar tanto na base quanto no ápice de seu estágio evolutivo, entretanto, como trilhamos uma reencarnação ainda em Mundo de Provas e Expiações, seguro é dizer-se que os que aqui se encontrem, encarnados ou não, e que aqui não estejam para desenvolverem qualquer missão de progresso, sejam os Espíritos de ordem pouco evoluída.
Torna-se necessário dizer que, por nos rodearem o tempo todo, soprando-nos seus pensamentos, nem por isso nos escolhem a seu bel prazer, na verdade, notam-nos pelo estágio moral que em que vicejem nossos pensamentos. Então, somos nós quem os chamamos, e não eles que nos escolhem.
Aliás, a única escolha que esses Espíritos fazem é a de tomar como seus “pupilos”, para usar de termo mais brando, àqueles com que mais se pareçam moral e intelectualmente.
Dessarte, quando verificam num encarnado condições morais nebulosos, vícios contumazes, comprazimento com o mal, utilizam-se dessas brechas para instilarem seus bacilos obsessivos.
Obsessão não acontece de graça ou pela simples vontade de um Espírito ignorante, em tomar a si este ou aquele encarnado, não há efeito sem causa.
A existência dos vínculos acima citados é o chamariz, o odor que moralmente exalamos.
Todavia, não basta um simples pensamento mau ou no mal, para que se estabeleça um vinculo para a obsessão, há que haver vontade expressa do encarnado (falo aqui apenas das obsessões de desencarnados para encarnados), em que seu desejo no mal de outrem, ou sua perseverança num estado de moral adoecida, seja de tal ordem forte, que o mostre como alvo fácil de ser atingido ao Espírito que o obsidiará.
É neste sentido que, mesmo a solidão, motivo de tristeza e de desesperança de tantos, faz-se de “adotando” ao Espírito obsessor. Nestes estados de baixa auto-estima, a vibração mais densa envolve o Espírito daquele que a emite, deixando-o presa fácil à ação obsessiva.
Mas que fazer para que fiquemos mais distantes deste tormento d’alma?
Conhecer-se a si próprio já é um bom começo.
Não há entre nós aquele que não conheça suas qualidades e seus defeitos, cuidar de fazer o bem e estar em consonância para com as leis de Deus, assim como, fazer-se todo o esforço para deitar fora todo o mal que ainda nos torne dele prisioneiros, constitui-se na nossa missão primeira.
A questão respondida ao item quatrocentos e sessenta e sete, da Obra O Livro dos Espíritos, dá-nos a todos, seguro aviso sobre o que fazer para nos afastarmos de uma influência espiritual que nos incite ao mal.
Vejamos:
“Pode o homem se afastar da influência dos Espíritos que o incitam ao mal?
‘– Sim, porque eles só se ligam aos que os solicitam por seus desejos ou os atraem por seus pensamentos.”

As razões ou motivos pelos quais eles nos “escolhem”podem ser verificadas pelo estudo das questões de números 465, 465ª, 472, da mesma obra em epígrafe.
Podemos também tomar conhecimento de meio seguro para neutralizar estas más influenciações pelo estudo da questão contida ao número quatrocentos de sessenta e nove da obra citada.
Um ponto importante a ser analisado é o disposto ao número quatrocentos e setenta de O Livro dos Espíritos, já que a resposta a esta questão mostra aquilo que a doutrina espírita prevê e por tal via se pode descartar qualquer outra idéia, tal com a de sermos inocentes sob o império do mal, ou a de ser a missão de alguns Espíritos a de nos obsediar.
Outro ponto capital é o estudo isento e grave da questão quatrocentos e setenta e três, posto que ela dá fim a qualquer comentário que afirme que Kardec tenha se posicionado contra a possessão.
Na verdade a contradita do codificador exaure-se nesses motivos:
Pressupor-se que a possessão tenha caráter ininterrupto;
Na crença de que exista na possessão qualquer ação de demônios;
Explica o codificador que tendo com nascedouro a obsessão e a fascinação, a possessão tem caráter intermitente, senão o sujet viria a desencarnar.
Diz ele ao final, aqueles que tornando-se um joguete dessas influências maléficas, não encontra força moral para delas se afastar, estes são os verdadeiros possessos.
Também na Revista Espírita, e em vários anos, Kardec vem dispor sobre os possessos, mostrando casos em que haja trabalhado, bem como meios de se combater a Obsessão.
Amigos espero que estas informações, trazidas em caráter apenas de iniciação ao tema, sirvam-lhes de mote para um estudo mais aprofundado e sério deste tema que se pode tornar o escolho de muitos de nós.
Paz!
Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2009.

BIBLIOGRAFIA

Kardec.Allan - O Livro dos Espíritos.





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