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Autor Tópico: O SOFRIMENTO E A COMPAIXÃO  (Lida 2064 vezes)

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Offline *Leni*

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O SOFRIMENTO E A COMPAIXÃO
« em: 12 de Fevereiro de 2009, 21:56 »
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O SOFRIMENTO E A COMPAIXÃO

Em 1992, o escritor e doutor em estudos da religião, B. Alan Wallace, realizou, junto com um grupo de neurocientistas, uma viagem ao Himalaia a fim de estudar os efeitos da meditação.

Conversando com um velho monge tibetano, ele questionou qual era a relação entre compaixão e sofrimento. O sábio explicou que “o sofrimento empático vem antes da compaixão”, ou seja, a empatia viria antes da compaixão. A empatia, combinada com aquilo que os tibetanos chamam de sem-shuk, ou “o poder do coração”, acende a compaixão.

Vamos entender melhor isso! Imaginemos, como exemplo, um morador de rua que bate à nossa porta pedindo um prato de comida. Basicamente, as pessoas podem ter duas reações diferentes: ignorar ou auxiliar.

Existem aquelas que ainda estão em um estágio de desenvolvimento da consciência muito egocêntrico, ou seja, centrado no bem-estar do próprio ego, de forma dissociada dos seus semelhantes. Ela não percebe que somos “partes” integrantes de um mesmo Todo. No máximo, suas preocupações podem abarcar seus parentes consangüíneos. Quando ela se depara com o sofrimento alheio, imediatamente procura ignorar, pois sente que este contato pode acabar com sua “paz de espírito”, tão duradoura quanto um castelo na areia.

Caso um sentimento de culpa comece a dominá-la, logo procura justificativas a fim de aliviar o peso na consciência. Alega que não é culpa dela ou que já faz o suficiente no círculo religioso que freqüenta etc. Tudo isso não passa de uma fuga desesperada do sofrimento interior, mas não acho que esta fuga seja um ato de maldade, e sim, de ignorância. Como ensinava Sócrates, segundo Platão, o Bem é o conhecimento da Verdade, e conhecer é agir. Quando não agimos de forma correta, é porque, no fundo, não nos conscientizamos da realidade. Desta forma, concluímos que a essência do Mal não existe.

Outro tipo de reação, quando nos deparamos diretamente com o sofrimento alheio, é a empatia, ou seja, nos identificamos com a realidade vivida pelo outro. Compreendemos a dificuldade que o outro está vivendo e não o julgamos. Neste momento, surge o “poder do coração”, ou seja, irradiamos através do nosso chacra cardíaco uma luz poderosíssima, maior que a de “bilhões de sóis”. É a força do amor, que desperta em nós o sentimento de compaixão. Neste momento, conscientes do sofrimento alheio, procuramos a melhor maneira de auxiliar, dentro das nossas possibilidades. Sabemos que cada um deve fazer por si, mas também nos dispomos a ajudar quando o auxílio for necessário.

Dentro da tradição cristã esta atitude é chamada de caridade. Mas, não podemos confundir caridade com um paternalismo exacerbado. Como disse Jesus, cada um deve carregar sua cruz. Isso não significa que devemos, simplesmente, aceitar o sofrimento, mas que ao invés de cairmos na revolta, devemos buscar nosso potencial interior para a tão necessária transformação. Antes de curar alguém, Jesus perguntava se a pessoa realmente queria ser curada, e quando a cura acontecia de forma espontânea, ele dizia “Tua fé te curou!”. Para os budistas da tradição Mahayana, estes seres iluminados que renunciam ao nirvana até que todos os demais seres estejam libertos do sofrimento são chamados de bodhisattvas.

Olha que interessante! Analisamos a questão do sofrimento e da compaixão do ponto de vista budista, grego e cristão, buscando uma compreensão universalista. Agora só falta fazermos, a nós mesmos, a pergunta principal: como poderei agir diante da existência do sofrimento?

Desperte o poder do seu coração!

Paz e Luz!
Victor Rebelo.




   

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