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  • O Homem Novo

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Autor Tópico: O Homem Novo  (Lida 25249 vezes)

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Offline Marianna

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Re: O Homem Novo
« Responder #30 em: 01 de Fevereiro de 2015, 01:00 »
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* RESGATE_COLETIVO_NO_HAITI__KARDEC__Pictografia__Mediunidade_de_Cura.JPG (23.07 Kb - transferido 338 vezes.)


Laboratório Espírita

   Os relatórios das sessões da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, sob a direção de Kardec, orientadas pelo Espírito de São Luís, mostram-nos o critério científico dos trabalhos.

A publicação por extenso dos diálogos de Kardec com os espíritos comunicantes revela que a sala de sessões era um verdadeiro laboratório espírita, em que os instrumentos de pesquisa não eram mecânicos, mas mediúnicos.

   O interrogatório dos espíritos seguia um método científico, pacientemente elaborado e habilmente aplicado.

Mas a ciência espírita não é materialista, e por isso vemos também os elementos da religião, como o recolhimento, a prece e a fé, servindo de ingredientes do processo científico.
 
   O problema das curas mediúnicas foi amplamente estudado por médicos espíritas.

Há o caso da srta. Desiré Godu, médium curadora, observado pelo médico Mohrery, em sua clínica.

   Esse médico enviava seus relatórios a Kardec, que os estudava, analisava e os submetia à apreciação dos Espíritos Protetores dos trabalhos.

Os problemas do magnetismo animal e do magnetismo espiritual, as primeiras aceitações do magnetismo pelas ciências oficiais, na forma de hipnotismo.

   Todas essas questões e outras muitas fazem dos volumes da Revista Espírita verdadeiros repositórios de estudos valiosos, que não podemos ignorar.

As pesquisas atuais da Parapsicologia ficam muito aquém das pesquisas profundas e amplas que a Revista nos apresenta, oferecendo uma base sólida e inabalável ao Espiritismo.





« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 20:31 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #31 em: 08 de Fevereiro de 2015, 23:11 »
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* dsc1216.jpg (235.32 Kb - transferido 299 vezes.)


Acervo Literário

Mas, além de tudo isso há ainda o acervo literário da Revista, constituído por:

  Contos,
  Poesias,
  Biologia,
  Novelas,
  Apólogia,
  Geologia, 
  Psicologia,
  Sociologia,
  Astronomia,
  E assim por diante.

Quantas afirmações feitas há mais de um século e que hoje estão sendo confirmadas! E que admirável bom senso a presidir todo esse gigantesco trabalho, a seleção desse material imenso!
 
  Os artigos de fundo da Revista,
  As refutações a críticas religiosas,
  As refutações a críticas científicas,
  As refutações a críticas filosóficas,
  O método rigoroso de Kardec no trato com os adversários...

Só respondendo às críticas que tivessem alguma coisa de sério, mesmo que errado, e jamais às simples diatribes de ataques pessoais, injuriosas e apaixonadas.

O que interessava era defender a Doutrina e esclarecer os que a ignoravam.

▬  Quantos exemplos:

  De caridade,
  De paciência,
  De tolerância,
  De amor ao próximo!





« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 20:37 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #32 em: 15 de Fevereiro de 2015, 19:30 »
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Brasil: O Primeiro

  Apesar do nosso atraso na publicação da Revista Espírita, a verdade é que estamos na frente de todos os demais países, com excessão naturalmente da França.

A primeira língua estrangeira que se enriquece com a tradução dessa obra gigantesca é a nossa, o que prova mais uma vez a vocação espírita do Brasil.

  Ainda recentemente, quando nos visitou, Humberto Mariotti, vice-presidente da Confederação Espírita Panamericana, trouxe a incumbência de estudar em nosso país a possibilidade do lançamento da Revista em castelhano.
 
Neste ano se comemora, além do Centenário de “A Gênese”, o 110º aniversário da Revista Espírita. Nós, os brasileiros, somos o único povo do mundo, fora o francês, que pode ler essa obra gigantesca e maravilhosa em sua própria língua.

  Por isso, e por muito mais do que isso, – por tratar-se de uma obra que completa a Codificação, que nela se entrosa e que a ela realmente pertence, segundo as próprias indicações de Kardec, – precisamos levar este fato histórico da sua publicação no Brasil ao conhecimento de todos os espíritas.

E precisamos também acentuar que esta publicação, devidamente considerada, ampliará de muito os nossos conhecimentos doutrinários e enriquecerá a cultura brasileira.

  Para os espíritas conscientes da importância da Doutrina esta obra de Kardec, que é principalmente dos Espíritos, representará em nossa Terra a consolidação cultural do Espiritismo.





« Última modificação: 21 de Março de 2016, 18:25 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #33 em: 25 de Fevereiro de 2015, 05:29 »
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Dialogando com os mortos

  Conversar com os mortos é praticar a Necromancia. É incidir na condenação bíblica dessa arte satânica. É praticar uma heresia e incorrer nas penas divinas.

O espírita é um necromante, um feiticeiro, um indivíduo que regride ao passado assírio, egípcio, greco-romano, à era do paganismo. O espírita, necromante confesso, é pagão, está ainda no tempo em que o Cristianismo não aparecera na Terra.
 
  Esse é o raciocínio de vários cristãos que nos escrevem, católicos, protestantes, evangélicos. Muitos deles são piedosamente cristãos e querem salvar-nos do fogo do inferno.

Ainda bem que não estamos mais no tempo da Inquisição e eles não podem salvar-nos do fogo eterno, queimando-nos caridosamente numa fogueira em praça pública.
 
  Mas essa boa gente não é culpada de pensar assim. Desde que o Espiritismo apareceu, em meados do século passado, até hoje, sacerdotes e pastores, bispos, cardeais, arcebispos, missionários e santos confessores, cheios de piedade e fé, vêm pregando nesse tom aos seus rebanhos.

As inocentes ovelhinhas aprendem, aterrorizadas, que os lobos de Satanás rondam o redil das igrejas com suas artimanhas. E como em geral não sabem o que é Necromancia, imaginam coisas terríficas a respeito do significado dessa estranha palavra.
 
  Para aumentar o pânico, certos dicionários dizem que Necromancia é Espiritismo. O próprio Grande Dicionário Etimológico e Prosódico da Língua Portuguesa, do ilustre Prof. Silveira Bueno, comete esse engano.

Diante de tantos pronunciamentos de personalidades ilustres, de autoridades eclesiásticas e universitárias, o que pode fazer uma ovelhinha inocente, senão tremer e balir até a hora da tosquia?
 
  Necromancia é um ramo da magia antiga, das chamadas artes mágicas da Antiguidade. Através de ritos especiais, de práticas mágicas primitivas, os feiticeiros de antanho obrigavam os mortos a subirem da terra – ou seja, a saírem dos túmulos, como se vê no episódio bíblico da Pitonisa de Endor – para fazerem adivinhações e prognósticos.

Os espíritas não usam nada disso. Não praticam ritos de espécie alguma, nem podem obrigar nenhum morto a sair do túmulo para um bate-papo à meia noite. Os espíritas dialogam com os espíritos, que não são mortos, mas vivos, criaturas de Deus mais vivas do que os chamados vivos da Terra.

  Jesus mostrou a diferença que existe entre Necromancia, arte mágica dos tempos de ignorância, e Espiritismo, doutrina racional e científica dos tempos de luz, ao evocar Elias e Moisés no Monte Tabor para conversar com eles diante dos apóstolos.

E o apóstolo Paulo nos conta, em Coríntios I, ao tratar dos dons espirituais, como eram feitas as sessões espíritas do Cristianismo apostólico, em que os cristãos conversavam com os espíritos para a sua própria edificação espiritual.

  Confundir Necromancia com Espiritismo é ignorância, o que Deus perdoa, ou má fé, o que não tem perdão, porque é o pecado contra o espírito de que fala o Evangelho e que tem de ser pago pelo pecador.






« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 20:45 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #34 em: 07 de Março de 2015, 04:11 »
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Morte, simples fase da vida

As palavras do apóstolo Paulo:
“Planta-se o corruptível, nasce o incorruptível”

  Desaparecimento dos antigos mistérios que cercavam o fato natural. A compreensão exata do fenômeno da morte, em seu verdadeiro sentido, em sua verdadeira significação, é uma das mais belas contribuições do Espiritismo para o homem dos nossos dias.

No passado, principalmente nas grandes civilizações orientais, o homem desfrutou de elevada compreensão do sentido da vida, e conseqüentemente da morte. Mas essa compreensão era ainda perturbada pela falta do esclarecimento científico do problema.

  Apresentava-se envolta na ganga mística ou teológica do mistério. A sobrevivência constituía uma certeza, mas uma certeza de tipo enigmático, de conseqüências imprevisíveis.

Os mortos não eram ressuscitados, não eram homens tão somente desprovidos do corpo físico, mas almas de um mundo desconhecido.

  O Espiritismo, como explica Allan Kardec em “A Gênese”, vindo depois do desenvolvimento científico, trouxe a vantagem de objetivar o problema da sobrevivência, de colocá-lo no plano da observação e da experiência, de submetê-lo aos processos de verificação e pesquisa científicas.

Graças a essa nova colocação do problema, a morte foi despojada dos seus aparatos místicos e do seu sentido cabalístico.

Passou a ser encarada de maneira natural, como um fato que pertence à ordem natural das coisas, tão sujeito às leis da vida como o próprio nascimento:
▬   “Nascer, crescer, viver, morrer, renascer ainda, progredir sempre, tal é a lei”, afirmou Kardec.

  Nascimento, vida e morte nada mais são do que três fases de um mesmo e único processo, o processo da vida. Acabando com os chamados “mistérios da morte”, o Espiritismo demonstrou, experimentalmente, que o homem se liberta do seu corpo físico de modo tão natural quanto a larva se transforma em borboleta.

Lembrando os ensinos de Cristo e dos seus apóstolos, mostrou que a ressurreição, como escreveu o apóstolo Paulo em sua primeira epístola aos Coríntios, é de ordem espiritual e não material.

▬   “Planta-se o corruptível, nasce o incorruptível; enterra-se o corpo material, nasce o corpo espiritual.”

  Nem anjo,
  Nem demônio,
  Nem entidade misteriosa,
  Nem alma do outro mundo...

  ...  O espírito daquele que morreu é o próprio morto que ressurgiu da morte. É o mesmo homem que conhecíamos na Terra, com seus vícios e suas virtudes, apenas desprovido de um envoltório grosseiro, como um escafandrista que, por tirar o escafandro, não deixa de ser o que era.

Essa nova concepção da morte liberta o homem do medo de morrer, ensina-lhe mesmo a conveniência e a necessidade de morrer, quando soar naturalmente a sua hora, e tira aos que ficam os motivos de angústia e desespero.

  Uma suave compreensão substitui, na mente e no coração das criaturas, o velho temor e a antiga revolta contra as leis naturais.

Ernesto Bozzano, o grande pesquisador italiano, entre as suas muitas monografias espíritas, incluiu um estudo sobre “A Crise da Morte”, que merece ser lido por todos os que se preocupam com esse problema universal.

  Um estudo objetivo, sereno, claro e lógico, baseado em observações do momento da morte, realizadas em várias partes do mundo.
 
Dizia Victor Hugo:
▬   “Morrer não é morrer, meus amigos, morrer é mudar-se”.

E Charles Richet, o grande fisiologista francês, prêmio Nobel de Fisiologia, escreveu a Cairbar Schutel:
▬   “A morte é a porta da vida”.

O Espiritismo prova a realidade desses conceitos.

  Através da imensa e variada fenomenologia mediúnica, desde as simples manifestações de tiptologia até as de incorporação, de voz direta e de materialização, o Espiritismo vem demonstrando positivamente a realidade da sobrevivência.

Os que se obstinam em ignorar essas experiências, em fechar os olhos para o novo mundo que se abre ante os homens, pagam o duro tributo do sofrimento sem remédio que as velhas concepções lhes impõem.

  Esclarecendo o problema da morte dentro de nova concepção da vida.






« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 20:57 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #35 em: 21 de Março de 2015, 00:51 »
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* cristaltubes70.png (204.41 Kb - transferido 43 vezes.)
   

Dor nos animais

  A ordem da Criação se divide em planos ou instâncias (filosoficamente em hipóstases).

Há enorme distância, como se vê pelo item 597 de “O Livro dos Espíritos”, entre o plano animal e o plano hominal.

  As plantas e os animais também sofrem, como os homens, também apresentam deformações e aleijões, mas essas coisas são diferentes nos três planos. A matéria é a mesma, mas o conteúdo espiritual (a essência) é diferente.

  A planta não tem consciência,
  O animal tem consciência rudimentar,
  O homem tem consciência definida e possui por isso o livre arbítrio.
 
  A lei fundamental da Natureza é a evolução.

▬  Nas fases iniciais de processo evolutivo essa lei é soberana:

  O mineral,
  O vegetal,
  E o animal evoluem...

...   “empurrados” pelas energias intrínsecas e extrínsecas, ou seja, orgânicas e mesológicas, que representam o que Bergson chamou de “energias criadoras”.

  O homem, que já tomou consciência de si mesmo e do Universo, sofre ainda o impulso dessas energias mas já pode controlá-las pela sua vontade e orientá-las pela sua consciência.

▬  Torna-se então responsável pelos seus atos e enquadra-se na lei moral:
 
  A planta monstruosa é um acidente material.
  O animal monstruoso é outra forma de acidente no processo criador, um desarranjo da “mecânica” da matéria.

Mas a criatura humana tem a sua reencarnação controlada pelas inteligências que executam as ordens referentes às suas necessidades de evolução moral.

  Assim, a criatura humana tem no seu corpo defeituoso ou monstruoso a aplicação das “deficiências da matéria” em favor da sua correção moral.
 
Não há expiação para os animais, como vemos no item 602 de “O Livro dos Espíritos”.

  A dor nos animais é um agente de excitação psíquica, auxiliando o despertar das faculdades do “princípio inteligente”. Nos homens é uma reação provocada pelos abusos de livre arbítrio.




« Última modificação: 30 de Agosto de 2016, 06:07 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #36 em: 30 de Março de 2015, 21:15 »
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Cientistas russos procuram
contatos com outros mundos
  A doutrina espírita da pluralidade dos mundos habitados, estabelecida no “Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec, e posteriormente desenvolvidas nas obras da Codificação Doutrinária, bem como na famosa obra de Camille Flammarion a respeito, já tem hoje a sanção da ciência astronômica.

Não se trata mais de uma suposição, de um sonho, ou de uma simples dedução lógica.

  As provas da existência de vida em outros planetas acumularam-se de tal maneira, que os grandes centros científicos do mundo já dispõem de laboratórios especiais de astrobiologia, ou seja, de um ramo novo da biologia, dedicado ao estudo das formas de vida nos astros.

A Rússia e os Estados Unidos são os países que estão na vanguarda dessa investigação.

  As criaturas teimosas, entretanto, continuam a duvidar da existência de vida superior nos demais planetas, como se o nosso pequenino grão de areia, perdido na imensidade, fosse o único ponto cósmico favorecido pela inteligência.

Enquanto não puderem ver um homem-cósmico descer à Terra, pisar o nosso chão e falar conosco, sustentarão que só existem vegetais e animais na imensidade cósmica.

Fazem lembrar uma imagem de Monteiro Lobato:
▬  Somos como o bicho da goiaba que negasse a existência de outros bichos nos demais frutos da goiabeira.”

  Não obstante, a própria ciência soviética, tão orgulhosa da sua “superioridade materialista”, já reconhece a possibilidade, e mais do que isso...

Aceita os indícios da existência de vida humana fora da Terra, e vai ainda mais longe, procurando estabelecer contato com outros mundos habitados.
 
  Ainda em meados de setembro último, a Agência Tass transmitiu, de Moscou, importante notícia a respeito desse esforço da ciência soviética; essa notícia foi retransmitida pela France Press e publicada em toda a nossa imprensa diária.

Dizia nada menos do que isto: os físicos russos, Wladimir Kotelnikov, Vassili Troizly e Vladimir Siforov propuseram a construção de uma potente emissora radiofônica para exploração cósmica, com a finalidade de entrar em contato com civilizações extraterrestres.

  Segundo esses físicos, existem emissoras cósmicas irradiando para a Terra, com a espantosa potência de um milhão de quilowatts.

Acentua a notícia:
▬  “Acreditam eles que, explorando sistematicamente, durante um ano, cada setor do céu, poderão captar sinais de homens de outros planetas, até uma distância compreendida entre quinhentos a mil anos-luz.”

  O estabelecimento desse contato, e de outras formas de contato que fatalmente virão, provará ao homem terreno:
▬  “Esse bicho da terra, tão pequeno”, segundo a expressão de Camões.

Aquilo que o Espiritismo vem afirmando há mais de um século, ou seja: que a nossa pobre humanidade terrena é apenas um grupinho da imensa Humanidade Cósmica.

  Isto poderá ferir o orgulho fútil de algumas pessoas, que pensam ser muito importantes na ordem das coisas, mas também ajudará a humildade dos que sabem, como Sócrates, que o verdadeiro sábio é aquele que:
▬  “Só sabe que nada sabe”.

E ainda há tanta gente bracejando dia e noite contra o Espiritismo, para defender princípios sectários ou preconceitos absurdos, decorrentes da cegueira e da vaidade daqueles bichos da goiaba, que confirmam a expressão camoniana!

Informações da Agência Tassi.





« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 21:08 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #37 em: 12 de Abril de 2015, 23:50 »
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Buda e a Onça

Encerrando a recente concentração de Mocidades Espíritas, realizada nesta capital, um orador discorreu longamente sobre a lei de causa-e-efeito, e afirmou, a certa altura:
  “Podemos lembrar encarnações passadas, como Buda lembrava de ter sido uma onça.”

Isso causou estranheza, mas o orador indicou a fonte da informação, que é o livro famoso de Edwin Arnold, “A Luz da Asia”.

  Toda a palestra, aliás, denunciava orientação esoterista, na linha do pensamento oriental, e não a orientação espírita.

Realmente, no capítulo segundo do livro referido, Buda declara:
  “Lembro-me, remontando a miríades de anos, da época em que vagava entre as montanhas do Himalaia, cobertas de florestas, sendo um tigre faminto, de pele rajada.”

  Mas essa interpretação do processo reencarnatório não se conforma com os princípios espíritas, segundo os quais a reencarnação só entra no plano da consciência com a individualização humana.

  Essa e outra afirmações do orador fazem lembrar a necessidade de maior estudo da Doutrina Espírita, particularmente por parte dos que falam em público, a fim de não lançarem confusões no meio doutrinário.





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Re: O Homem Novo
« Responder #38 em: 28 de Maio de 2015, 05:23 »
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Os Mundos Mortos
  O problema dos “mundos mortos” vem preocupando alguns leitores que nos perguntam “Como explica o Espiritismo a existência desses mundos que não servem para nada?”

O Espiritismo considera o Universo como um sistema, uma espécie de organismo vivo, constituído de matéria e espírito em constante interação.

  Os mundos se movimentam no espaço infinito segundo leis precisas, que permitem aos astronautas viajarem de um mundo para outro.

O número de mundos vivos, dotados não só de vida vegetal e animal, mas também de vida humana, é maior do que podemos imaginar. Mas entre os mundos vivos existem os mundos mortos, de aparência apenas mineral.
 
  Para que servem esses mundos vazios? Consulte o leitor o capítulo do “Livro dos Espíritos” intitulado “Mundos Transitórios”, que começa no n° 234, e terá a resposta que nos pede.

Mas não pense que essa resposta é absoluta, que realmente solucione o problema dos mundos mortos.

  Ela é dada segundo a nossa capacidade atual de compreensão. Revela apenas a finalidade desses mundos que está mais ao alcance das nossas ideias, do nosso raciocínio.

É conveniente lembrarmos sempre que estamos condicionados a uma situação particular, habituados às condições da vida terrena.

  Os mundos sem vida servem, segundo explica “O Livro dos Espíritos”, de pouso para os espíritos da erraticidade em suas missões cósmicas.

Porque os espíritos são “uma das forças naturais” do Universo, estão por toda parte e exercem suas atividades no espaço interplanetário, nos planetas e seus satélites e até mesmo no interior dos vários globos.

  Os espíritos agem na Natureza como forças inteligentes, dirigidos sempre por entidades superiores.

▬  As lendas referentes a gnomos:

  Silfos,
  Fadas, 
  Duendes...

... E tantas outras figuras do folclore e da mitologia dos povos têm sua origem na existência dos espíritos que trabalham nos diversos elementos da Natureza.
 
  É por isso que a Lua, mundo morto, na verdade possui vidas imperceptíveis para o homem. Não podemos considerá-la como um cadáver sideral, pois ela é antes um laboratório natural.

Além disso, exerce funções de equilíbrio no sistema solar, particularmente em relação à Terra, sobre a qual atua através de energias magnéticas, gravídicas e outras ainda desconhecidas. Nada existe de inútil no Universo.

  A economia cósmica não conhece o desperdício, embora tenhamos, em nossa lógica puramente humana, a impressão de que os desperdícios são enormes.

As pesquisas cósmicas, ainda em início, irão mostrar aos homens uma visão mais complexa do Universo, por isso mesmo mais rica e mais bela.

Essa é a visão que o Espiritismo nos deu há mais de um século.






« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 21:14 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #39 em: 07 de Junho de 2015, 03:10 »
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* 0042 (1).gif (94.27 Kb - transferido 156 vezes.)


A Lua e a Teologia

   Os teólogos andam preocupados com o problema da conquista da Lua. Alguns deles comentam que o fato de um homem ter pisado num corpo celeste pode transtornar os fundamentos das religiões.

Há mais de um século o Espiritismo vem chamando a atenção dos teólogos para a necessidade de reformularem a sua precária “Ciência de Deus”. Em 1857 Kardec publicou em Paris “O Livro dos Espíritos”, que já modificava as interpretações formais das Escrituras e convidava os religiosos a iluminarem a fé com as luzes da razão.

   Porque a fé cega, sujeita a dogmas imutáveis, é tradicionalista e estática. A fé e a razão devem andar juntas, pois a verdade é que não se pode ter fé no que não se conhece.
 
Nesse mesmo livro Kardec expunha os fundamentos da fé racional. Fazia a crítica da fé, como Kant havia feito a crítica da razão. Mas no tocante aos “corpos celestes”, suas explicações foram de extrema clareza. Todos os corpos são celestes, inclusive a Terra.

   E se o homem pisa na Terra, por que não poderia pisar na Lua, em Marte ou Saturno? Os teólogos evocam os seus dogmas e ficam perplexos diante da possibilidade humana de se descobrir vida nos corpos celestes. Kardec tem um capítulo sobre a pluralidade dos mundos habitados.
 
O problema religioso não pode estar separado do problema do conhecimento. Os teólogos medievais lutaram para resolver o conflito e conseguir a harmonia entre fé e razão.

   Os teólogos posteriores preferiram, em geral, acomodar-se nas almofadas da fé como “verdade divina”. Isso levou a Teologia aos conflitos e aos temores de hoje. Não foram os passos de Armstrong e Aldrin na Lua que abalaram os teólogos.

Desde os tempos de Hitler que o pastor Bonhoeffer deu o alarma da “crise da fé”, na Alemanha, e iniciou a revolução que hoje lavra no meio religioso com o nome bastante significativo de “Teologia Radical da Morte de Deus” e “Teologia Nova dos Cristãos Ateus”.
 
   Vemos assim que Deus, o objeto da ciência humana dos teólogos, está confundindo os doutores da Teologia. Mas a confusão desaparecerá no momento em que os teólogos descobrirem que Deus escapa a todas as cogitações teológicas de criaturas pequeninas, perdidas num grão de areia do infinito.

Deus não é apenas o criador de criaturas mortais na Terra. Seu império é o Universo e sua criação se espalha pelos mundos visíveis e invisíveis, na multiplicidade infinita dos seres.





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Re: O Homem Novo
« Responder #40 em: 30 de Junho de 2015, 06:11 »
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Conquistaremos outros planetas?

  A conquista do espaço cósmico pelo homem terreno é apenas uma picada de alfinete na pele do Universo.

Assemelha-se às picadas que demos até hoje na pele da própria Terra, sem conseguir penetrar-lhe as entranhas. Ë natural que o homem se orgulhe do seu feito, mas convém não se embriagar em excesso.

Para começar, devemos lembrar que os nossos combustíveis são ainda demasiado grosseiros:
—  Estamos nos atirando à Lua por meio de foguetes, não dispondo dos recursos de energias apropriadas que a Ciência ainda procura.

  O “Livro dos Espíritos” ensina, há mais de cem anos, que os mundos habitados se dividem em categorias, como tudo na Natureza.

  Há mundos primitivos, habitados por humanidades selvagens como foi a Terra no passado.
  Há mundos de civilizações em grau semelhante à nossa e mundos de civilizações superiores.
  Há mundos de civilizações rudimentares, como a fase das civilizações agrárias em nosso planeta.

Tudo isso no plano de matéria densa em que vivemos. Mas além desse plano (as pesquisas modernas admitem a existência no cosmos de pelo menos sete estados da matéria já conhecidos) há outros de estados menos densos em que se desenvolvem formas de vida e de civilizações altamente evoluídas.
 
É claro que só está ao nosso alcance, por enquanto, o plano de matéria densa, o cosmos tridimensional em que vivemos. Em nosso próprio sistema solar há planetas conhecidos, como Júpiter, cuja densidade material os coloca fora do nosso alcance.

  Na “Revista Espírita” Kardec publicou curiosas comunicações de Espíritos sobre a vida nesse planeta e um desenho mediúnico recebido pelo teatrólogo Victorien Sardou, que era médium.

Essas informações mediúnicas, como Kardec advertia, devem ser recebidas com reserva, pois estão condicionadas pela capacidade do espírito comunicante e do médium receptor, além de outras limitações. Servem, porém, para nos dar uma idéia aproximada da vida em outros mundos.
 
  Não há dúvida que poderemos conquistar a Lua, nosso satélite natural que parece pertencer à classe dos “mundos transitórios” da escala cósmica de “O Livro dos Espíritos”, ou seja, um mundo que serve apenas de pouso passageiro a homens espíritos na exploração do espaço.

Mas, no tocante a planetas como Vênus e Marte, devemos refrear a imaginação. Tudo depende das condições reais desses mundos. Informações mediúnicas recebidas com reserva por Kardec adiantaram que Marte seria inferior à Terra em evolução e Vênus seria superior.

  A distância em que os planetas se encontram do Sol não parece influir no seu grau de evolução. Mas tudo isso, como fez Kardec, deve ser posto no condicional: “seria” e não “é”. Mesmo porque a finalidade do Espiritismo, como explicou Kardec, não é oferecer-nos “já feito” aquilo que temos de conquistar pelo nosso esforço no estudo e na pesquisa.
 
O princípio espírita da pluralidade dos mundos habitados inclui a possibilidade de comunicações entre eles. Mas essa possibilidade depende da evolução dos mundos. Dá-se no espaço o mesmo que na Terra, onde a comunicação entre os continentes só foi possível quando os povos evoluíram suficientemente.

  É por isso que não devemos temer a “invasão da Terra por conquistadores do espaço”, pois esses, na verdade, serão criaturas mais adiantadas que nós. E não é lógico estabelecermos comparações entre esses navegantes do espaço e os violentos conquistadores da América no mundo atrasado do século XVI.

A “conquista” de outros mundos, atualmente, não é uma tomada de posse, mas apenas um estabelecimento de comunicação. Estamos na era das comunicações e não do colonialismo, que chega fatalmente ao seu fim.





« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 21:19 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #41 em: 09 de Julho de 2015, 17:50 »
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Os novos místicos
  O casal Kirilian prestou um grande serviço ao seu imenso país. São russos. E como bons russos acabaram abrindo uma possibilidade de volta ao misticismo, no bom sentido, ao seu povo místico.

A câmara fotográfica de alta frequência que descobriram equivale ao terceiro olho de que sempre falaram os antigos iniciados na Ciência Secreta.

  É verdade que hoje esse terceiro olho está servindo para as explorações livrescas de Lobsang Rampa e de outros vivaldinos. Mas seja como for, a alegoria desse olho misterioso permanece nas tradições.
 
Graças à câmara Kirilian os céticos russos da atualidade – os endurecidos materialistas que andaram procurando Deus nas viagens pelo espaço sideral e nada encontraram – tiveram a oportunidade de ver o corpo espiritual de que falava o apóstolo Paulo.

  Essa câmara fotográfica permite fotografar além da matéria. Já podemos ter entre nós os fotógrafos do Além.

Mas alguns cientistas russos, físicos, químicos e biofísicos, aplicando lentes óticas à câmara, conseguiram mais do que simples fotografias. Puderam ver e estão vendo, de olhos abertos, acordados, sem cair em transe ou mergulhar no êxtase – um novo corpo do homem.

  Essa novidade científica não é assim tão nova. Desde 1965 que ela vem aturdindo os redutos do materialismo científico na Rússia, ou mais propriamente na URSS. Mas só agora é que as notícias a respeito se tornam mais claras, mais precisas.

Nossos jornais noticiaram alguns pormenores da descoberta, mas outros, e certamente os mais importantes, continuam encobertos. Entretanto, duas investigadoras norte-americanas resolveram ir ver a coisa de perto.

  Visitaram os centros de pesquisa dos soviéticos e tomaram depoimentos importantes de cientistas empenhados no assunto. O livro que publicaram a respeito nos Estados Unidos está para ser traduzido e publicado também entre nós, graças à iniciativa de uma editora paulistana.

Revelações importantes são feitas nessa obra. Depois de verem o novo corpo do homem – um corpo que parece ser o centro de forças que aglutina e mantém em função o corpo material – os cientistas russos lhe deram um nome novo: corpo bioplástico.

  Na primeira epístola que escreveu aos Coríntios o apóstolo Paulo o chamou de corpo espiritual e afirmou que é ele o corpo da ressurreição. No Espiritismo Kardec lhe deu a denominação de perispírito. Como explicou Kardec, essa palavra foi criada por analogia com o perisperma dos frutos.

E isso porque o perispírito assemelha-se àquele elemento vegetal, apresentando-se como uma espécie de subenvoltório da alma. Se tiramos a casa do espírito – que é o corpo material – sobra-lhe o corpo espiritual, com o qual ele continua a viver.

  Paulo foi incisivo ao afirmar na referida epístola:
▬  “Temos corpo animal e corpo espiritual; enterra-se o corpo animal e nasce o espiritual.”
 
Até agora só os videntes podiam ver esse corpo etéreo e sustentar a sua existência. Mas é bom lembrar que Claude Bernard, o pai da Medicina moderna, já havia advertido que, para explicar-se a constância da forma humana, em face da instabilidade da matéria de que se compõe o corpo carnal, era necessário admitir-se a existência de uma espécie de modelo energético responsável pela nossa forma física.

  Uma teoria que se enquadra perfeitamente na doutrina de forma e matéria formulada por Aristóteles. Como se vê, tinha razão o Eclesiastes ao afirmar que não há nada de novo sob o Sol.

A Rússia sempre foi um país de videntes. O misticismo russo é um fenômeno coletivo bastante estudado por antropólogos, sociólogos, etnólogos e psicólogos. O próprio materialismo científico (uma aberração no campo das concepções científicas) transformou-se na Rússia numa espécie de inversão mística.

  O materialista russo é o mais obstinado, porque é um místico da matéria. Mas a câmara Kirilian iniciou agora a verdadeira contra-revolução russa. Graças a ela os russos poderão voltar à sua tradição mística.

Os primeiros videntes desses novos místicos já estão investigando o fenômeno da morte. Graças à câmara mágica, nesta hora do despertar dos mágicos, os videntes russos já viram que a morte não se consuma no corpo.

  E estão perguntando, admirados, se o corpo bioplástico também morre após a morte...





« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 21:25 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #42 em: 21 de Agosto de 2015, 02:25 »
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Corpo Bioplástico

  Esta é a última novidade da Ciência soviética: o homem possui um corpo bioplástico, espécie de campo magnético que regula e aglutina a estrutura e as funções do corpo material.

Desde 1965 que os cientistas soviéticos vêm cuidando disso, mas é claro que o problema, demasiado melindroso, permaneceu no gelo até agora. As notícias recém publicadas em nossa imprensa dão a impressão de novidade.

  Nos Estados Unidos, porém, já foi lançado há anos um curioso livro sobre o assunto, redigido por duas investigadoras que foram à Rússia e entrevistaram os responsáveis pela descoberta.
 
▬   Do que é feito esse corpo, do qual até agora a Ciência não tinha conhecimento?

A saída russa é a mesma de Bertrand Russel, o conhecido filósofo inglês materialista: de energia material. A obsessão da matéria é tão forte e tenaz como a do espírito. Os místicos do materialismo não perdem nada para os místicos espiritualistas.

  Se estes explicam as coisas na linha empírica do Bispo Berkeley – o homem é um feixe de sensações dadas por Deus, causando a ilusão do real – aqueles tudo explicam na linha dura de Buchner e Moleschott.

Só existe matéria, o resto é silêncio.
 
  Mas o avanço da Física já levou de roldão todos esses teóricos da sensação, sancionando a descoberta psicológica do extra-sensorial.

Já dizia o Prof. Ernesto Bozzano, na defesa da Metapsíquica de Richet, que a simples transmissão de pensamento é suficiente para provar que existe no homem algo mais do que matéria.

  Os anos correram mais rápidos do que podiam esperar os advogados do diabo. E hoje a tese de Bozzano, tão combatida e ridicularizada na época – princípios deste século! – deixou de ser apenas tese para ser realidade científica.
 
Claude Bernard, o pai da Medicina moderna, já previra nos fins do século passado a necessidade do corpo bioplástico.

  Não seria possível, a seu ver, explicar-se a unidade e o funcionamento orgânico do corpo físico sem a existência de um modelo energético que os presidisse.

O modelo está aí, descoberto pela câmara Kirilian de fotografia em alta frequência e pelas lentes óticas que lhe adaptaram os cientistas soviéticos na Universidade de Alma Ata, no Kazakistã, próximo à fronteira da China.
 
  Seria o corpo bioplástico de natureza energética material?
  Ou seria uma formação de antimatéria?

  Desde 1857, há mais de um século, portanto, o malsinado e injuriado Prof. Denizard Rivail (Allan Kardec) já havia declarado em letra de forma que possuímos um corpo semi-material, ao qual chamou de perispírito.

▬   Eis uma solução que se pode dizer dialética:

  Nem exclusivismo materialista,
  Nem exclusivismo espiritualista.

  O perispírito, essa forma de alucinação dos espíritas, sintoma evidente de doença mental, transforma-se hoje numa síntese superior, na qual se fundem as teorias contraditórias dos fanáticos do espírito e da matéria. Partimos para o terceiro mundo nos domínios do conhecimento.
 
  Mas poderia haver essa estranha mistura de matéria e antimatéria?
  Seria lógico admitir-se elemento de tal maneira heterogêneo?

  A resposta nos vem mais uma vez das pesquisas atuais. Até há pouco se considerava a antimatéria como elemento procedente de regiões longínquas do Cosmos, de onde provinham os raios gama.

As fontes cósmicas desses raios, situadas a milhões de anos-luz do nosso planeta, eram tidas como resíduos de explosões gigantescas de corpos materiais em contato eventual com corpos antimateriais.

  Mas os próprios cientistas soviéticos descobriram recentemente que a antimatéria está presente aqui mesmo, na Terra. E demonstraram isso em laboratório.
 
O corpo bioplástico, portanto, pode ser um arranjo, por assim dizer, de matéria e antimatéria. Um organismo semi-material e semi-espiritual, pois a antimatéria corresponde ao conceito parapsicológico de extra-físico.

  O que não é físico só pode ser espiritual ou semi-espiritual. Quando o Prof. Rhine afirmou que o pensamento não é físico, mas extra-físico, o Prof. Vassiliev quis demonstrar o contrário e não o conseguiu.

Saiu-se então com a escapadela de sempre:
▬   “O pensamento é uma energia física de tipo desconhecido”.

Pois o desconhecido está aí, aos olhos dos modernos Tomés da Ciência, para ser conhecido.

  E é bom lembrar que o apóstolo Paulo já conhecia o corpo bioplástico, ao qual chamou simplesmente de corpo espiritual.





« Última modificação: 07 de Novembro de 2015, 21:35 by Marianna »
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Re: O Homem Novo
« Responder #43 em: 07 de Novembro de 2015, 22:00 »
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Pesquisa sobre
as relações entre o corpo e o espírito
     Descartes acusava os nossos sentidos físicos de responsáveis pela confusão entre a alma e o corpo, e essa acusação é hoje confirmada pela investigação científica.
 
A história das pesquisas parapsicológicas mostra-nos um debate constante entre os que admitem a natureza espiritual dos fenômenos paranormais, e os que tudo fazem para reduzi-los ao campo fisiológico.
 
   O mais curioso é que, nesse debate, alguns religiosos se colocaram ao lado dos materialistas, para combaterem o Espiritismo através da nova ciência, que por sinal é a primeira janela do nosso edifício científico a abrir-se para a espiritualidade.

Transformaram-se em negadores do espírito.
 
   Compreende-se que os parapsicólogos materialistas, resistindo ao aguilhão, apeguem-se à matéria. É natural, por exemplo, que a parapsicologia soviética, fiel aos princípios do pavlovismo, considere os fenômenos paranormais como decorrentes da fisiologia cerebral.
 
Mas, quando investigadores da estatura científica de Rhine, Carrington e Price, por exemplo, sustentam que esses fenômenos não pertencem ao corpo do homem, e sim ao seu espírito, é estranho que certos sacerdotes insistam publicamente em reduzi-los à matéria.
 
   Tamanha insistência e tão estranha contradição fazem crer que esses religiosos, perdidos na confusão de corpo e alma a que aludia Descartes, não sabem o que ensinam ou não acreditam no que pregam.
 
As pesquisas atuais do grupo de Rhine, nos Estados Unidos, avançam precisamente na busca de uma explicação para as relações alma-corpo.
 
   É preciso descobrir, segundo afirma o prof. Rhine, – e isso desde o seu livro “O alcance da mente”, – como pode a mente humana, que não é material, agir sobre a matéria, por vias não materiais.
 
E enquanto os cientistas hoje procuram resolver esse problema espiritual, há sacerdotes que mergulham na treva material. Sinal dos tempos, por certo.






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Re: O Homem Novo
« Responder #44 em: 21 de Março de 2016, 09:05 »
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Mortes súbitas
  As mortes súbitas representam duro golpe para os amigos e familiares do falecido. Mas servem também de advertência.

Se é bem verdade que devemos viver a vida com alegria e boa disposição, mesmo sob os golpes de provas e dificuldades, nem por isso devemos nos esquecer de que não somos do mundo.

  Sim, a verdade final é que não pertencemos ao mundo terreno, material. Passamos rapidamente por aqui e seguimos o nosso caminho espiritual.

A morte, segundo dizia o filósofo alemão Martin Heidegger, é o momento em que o ser se completa. No Espiritismo não é o ser, mas a existência que se completa com a morte.
 
  Cada vida terrena, cada existência do homem na Terra é um processo que se inicia no berço e se encerra no túmulo. Bem o dizem as Filosofias da Existência: o homem é um projeto.

Uns chegam rápido ao alvo através da morte súbita, outros o atingem mais lentamente, mas todos terão de alcançá-lo, mais hoje, mais amanhã.

  Inútil, pois, nos assustarmos ou aturdirmos com o fenômeno da morte, que não é mais do que um fenômeno biológico. Tudo o que vive, morre. Tudo e não apenas o homem.
 
Alguns acreditam que a morte súbita é perigosa. Kardec morreu assim, em pleno trabalho. Quando a criatura viveu bem a morte súbita é boa, é uma libertação imediata do espírito. Quando a criatura não soube viver a morte é sempre difícil, representa uma crise na vida do espírito.

  E viver bem, no caso é cumprir os deveres que cabem ao homem na Terra, não se apegar às coisas materiais, como ensina o Evangelho. Viver bem, dizia o místico indiano Ramakrishna, é viver como a ama de leite na casa do patrão. Viver sabendo que a casa e as pessoas não nos pertencem.
 
Só o Espiritismo, até hoje, entre todas as doutrinas filosóficas, religiosas e científicas, pesquisou objetivamente o fenômeno da morte e pode esclarecê-lo.

  Muitas pessoas não acreditam nisso. Acham que os espíritas são uns lunáticos, o que agora até não é mau, pois a lua também está prestes a ser conquistada.

Essas pessoas não conhecem a doutrina e não sabem que ela se baseia em pesquisas científicas das mais rigorosas.

  Os que quiserem saber o que é a morte, como ela se processa e o que ela representa para o homem não têm outro caminho a seguir senão estudar o Espiritismo. E isso não custa muito, pois o Espiritismo nem sequer exige que os que o estudam se tornem espíritas.





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