T�pico: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira (Lida 144358 vezes)

HelenaBeatriz · « **Responder #330 em:** 18 de Novembro de 2012, 16:34 »

(Cap. 6, Tomo 1 de �Maria Cristo�)
Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eust�quio.

Um ritual (m�todo, em verdade) axial de vibra��o pela paz no mundo, para que se forme uma rede de repeti��o vibrat�ria superior na crosta planet�ria.

A mente humana � basicamente id�ia e emo��o (e seus desdobramentos in�meros, como mem�ria, raz�o, intui��o e sentimento). Todavia, para potencializar seus efeitos, a imagem surge como for�a geradora-agregadora-diretriz, fomentando, assim, um trabalho mais consciente, com seus mecanismos profundos e complexamente interconectados e inter-influenci�veis.

Quando se fala em Deus, pelo at�vico e arraigad�ssimo condicionamento � figura de poder masculino, h� pelo menos tr�s mil�nios, tanto no Ocidente, como no Oriente (com pontuais exce��es � como, em alguns aspectos, a cultura hindu), sente-se, inconscientemente, estar-se travando contato com ou falando de uma For�a ou uma Consci�ncia Masculina.

Obviamente, Deus est� muito acima destas fei��es primitivas de divis�o e conceitua��o das consci�ncias em p�los psicossexuais. Todavia, ao inconscientemente associar o Criador ao arqu�tipo do masculino, a esmagadura maioria das criaturas subentende, num n�vel emocional profundo, que Deus � implac�vel, cruel, intransigente, violento e ego�sta, assim como entendem ser o masculino em suas fei��es psicol�gicas gerais e, sobremaneira, nos seus aspectos arquet�picos ancestrais (que s�o mais fortemente projetados, nos processos inconscientes, como este). Diante disto, pode-se facilmente inferir que, para gerarmos uma rede de vibra��es acolhedoras e serenas, em torno do orbe, teremos que visualizar, coletivamente, uma figura doce de m�e acolhedora, mas de modo intencional, para combater os condicionamentos inconscientes contr�rios.

No Oriente, as figuras femininas numinosas s�o amb�guas, como as deusas K�li, Parvati e Shakti (do hindu�smo), tendo aspectos amorosos e cru�is, simultaneamente, sobretudo a primeira, representada com in�meras m�os, tendo, entre elas: a que aben�oa e a que oferta, bem como a que empunha uma espada, para decepar a cabe�a de um homem, e uma outra, que segura esta cabe�a. Somente a figura poderosa da Imagem de Maria, sempre dadivosa, sempre receptiva, sempre indulgente pode fazer frente ao potencial avassalador do machismo imperante na civiliza��o terr�cola como um todo (o Oriente M�dio, com seu Patriarcalismo delirante e fan�tico, e o Oriente Extremo, com seu machismo frio e cruel, revelam que, pelas �bandas de l�, excetuando-se a �ndia, as coisas v�o muito pior neste sentido).

Observe-se que, ao racionarmos desta maneira, estamos, num primeiro momento, considerando, t�o-somente, o elemento psicol�gico e seus resultados �autom�ticos�, por assim dizer, que teriam efeito, independentemente da exist�ncia ou n�o de uma intelig�ncia espiritual aut�noma, por detr�s de tal fen�meno da mente humana. A par disso, por�m, sabemos que, de fato, a M�e de Jesus, o Grande Buda do Sil�ncio, que reencarnou na Terra, h� dois mil anos, n�o s� existe, como emite, continuamente, ondas espirituais de fraternidade e uni�o dos povos, n�o prescindindo, por�m, de �antenas receptoras-repetidoras�, digamos assim, de suas emana��es ps�quicas, na freq��ncia vibrat�ria dos esp�ritos jungidos � mat�ria. Maria, assim, �precisa� (ousemos falar deste modo, para exortar todos � responsabilidade ingente desta tarefa) de uma rede suficientemente expressiva de criaturas que, conjugadas, orem, todos os dias, no padr�o emocional do esp�rito feminino (acolhimento e ternura), a fim de que haja aumento do potencial energ�tico dos que j� o fazem, inconscientemente, h� s�culos, no culto do �ngelus (a hora do Ave-Maria � 18 horas). Como cat�licos, rosa-cruzes e esot�ricos diversos v�m preservado esta tradi��o informal (lamentavelmente em decl�nio progressivo h� muito mais de um s�culo), vamos todos nos unir a essa massa gigantesca de almas, e refor�ar a ponte de Luz que faremos, com nossos potenciais mentais fr�geis, individualmente considerados, mas que, em esfor�o coordenado, podem-se fazer cicl�picos. Na nossa dimens�o, o plano extra-f�sico de vida, h� muito tempo nos detemos nessa pr�tica, como tradi��o milenar, e, daqui, vibramos, descendo as dimana��es mentais de Maria, do diapas�o excelso em que Ela se expressa, at� o n�vel pr�ximo da crosta, nas circunvizinhan�as ps�quicas dos irm�os encarnados. Falta-nos, agora, o �ltimo elo da corrente, para que pacifiquemos a Terra, para que restauremos a paz em toda parte, para que implantemos o �reino celeste� de Deus, como prometido por Jesus, Seu maior m�dium da fala, em todos os tempos, at� hoje.

Algu�m levantaria a quest�o do fuso hor�rio. E n�s responder�amos, sem qualquer espa�o a confus�es demasiadas, que cada um deve seguir o hor�rio oficialmente estabelecido onde estiver residindo ou transitando, a fim de que, ent�o, componha a �for�a-hora� daquela localidade. A cada dia, 24 vezes se repetem as 18 horas, conforme o percurso de rota��o geof�sica, com algumas quebras fortes desta corrente mariana, lamentavelmente, pela car�ncia de contingentes humanos no culto do �ngelus, em determinados fusos-hor�rios. Mas devemos nos dividir, mesmo assim, respeitando �s conven��es de hora, a fim de organizar as for�as espirituais de modo mais equilibrado e f�cil. Fa�amos, ao menos, no fuso oficial brasileiro (*1), uma poderosa �for�a-tarefa� (*2) de ora��o-mentaliza��o.

Que fazer, ent�o, em termos mais pr�ticos:
Recolha-se, � hora do �ngelus. Se estiver no tr�nsito, estacione seu ve�culo no acostamento, em sendo poss�vel, para a prece-medita��o. Se estiver no trabalho ou em sala de aula, retraia-se para o seu �ntimo, fechando os olhos, ou conduza-se a um lugar isolado, para faz�-lo. Se estiver em casa, v� a seu quarto e ponha-se comodamente em posi��o confort�vel, mas que n�o dificulte o estado v�gil de consci�ncia, de prefer�ncia com m�sica ambiente relaxante e/ou que induza ao enlevo, como uma das in�meras composi��es cl�ssicas apolog�ticas a Maria. O tempo ideal, neste mister, deve ser de cinco minutos, no m�nimo; de meia hora, no m�ximo. E, assim concentrado, tranq�ilamente, siga, mais ou menos, estes passos (*3):

1) Visualize a M�e de Jesus, da forma mais pura, am�vel e doce que voc� puder criar (pode fazer uso de uma imagem conhecida dela, de mem�ria, ou mesmo em frente a voc�, como um quadro da �Virgem Santa�.)

2) Visualize fort�ssima luz branca emanando d�Ela para voc�, preenchendo-lhe o ser.

3) Visualize a Luz d�Ela irradiando-se para todo o globo, envolvendo o planeta em bondade e ternura�

4) Durante esta pr�tica, concentre-se e vibre sentimentos de amor, paz e total confian�a no Amor Divino, na Infinita Bondade de Deus, n�Ela representados, como Figura Majestosa de M�e Universal.

5) Um pedido de paz para a Terra ou de paz e amor entre os homens pode ser repetido como um mantra, durante toda a pr�tica, caso o indiv�duo sinta tal recurso, como um facilitador de sua mentaliza��o.

Somente isso? � voc� perguntaria. Atender � conclama��o exarada neste cap�tulo e no anterior, meu amigo, minha amiga, constituir� um desafio permanente em sua vida, j� que simplesmente representam uma mudan�a radical de padr�o de consci�ncia, caso a leve a s�rio e tente, efetivamente, aplic�-la como uma diretriz ou filosofia existencial permanente, uma pol�tica de comportamento e de valores. E esfor�o evolutivo n�o � f�cil para ningu�m.

Todavia, fa�a o que voc� puder. Se notar, os dois itens representam elementos-geratrizes de vibra��o superior, a se retro-alimentarem continuamente. N�o adianta somente orar uma vez ao dia, e passar o restante do tempo na faixa do �dio e do medo, da competi��o exacerbada e na suspeita e desconfian�a de tudo e de todos. E n�o adianta s� estar calmo, sem orar ou meditar, com fervor, mesmo porque nem � poss�vel estar sereno, em meio aos horrores da rotina moderna, sem o h�bito sistematizado da prece e/ou da medita��o, como dissemos no cap�tulo anterior. O que pedimos aqui, por�m, � uma ora��o direcionada � paz do globo, para colaborarmos com a M�e de Jesus em Sua miss�o de salvar a Terra. Nada impede, contudo, que se tenha outro hor�rio, no dia, para pr�ticas diversas de ora��o, medita��o e reflex�o.

(*1) Existem, geofisicamente, quatro fusos-hor�rios no Brasil.
(Nota do M�dium)

(*2) A express�o de origem militar foi propositalmente selecionada para dar esta conota��o � convoca��o do Plano Superior.
(Nota do M�dium)

(*3) N�o se exija seguimento rigoroso deste esquema, como, ademais, em tudo que diga respeito ao espiritual e mesmo � vida como um todo. �A letra mata, o esp�rito vivifica�, j� dissera, com acerto e sabedoria invulgares, o Ap�stolo Paulo, h� dois mil�nios. O importante � que fa�a, da sua melhor forma, a vibra��o do que houver de mais nobre e puro em seu cora��o, a benef�cio da humanidade, e, por conseq��ncia, de voc� mesmo.
(Nota da Autora Espiritual)

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