Forum Espirita

*
  • Moderadores
  • Regras
  • Sobre
  • FAQs
  • Contactos
Por favor Entre ou registe-se.

Entrar com nome de utilizador, password e duração da sessão
  • Início
  • Pesquisa
  • Contato
  • Salas de Chat
  • Entrar
  • Registe-se
  • Forum Espirita »
  • GERAL »
  • Outros Temas »
  • Artigos Espíritas »
  • O Caçador de Reencarnados

Aumentar pontos de Participação:  
O que pensa sobre esta mensagem?
Gostei Não gostei  
Comentar:

« anterior seguinte »
  • Imprimir
Páginas: [1]   Ir para o fundo

Autor Tópico: O Caçador de Reencarnados  (Lida 3352 vezes)

0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.

Offline Marianna

  • Mundo Divino
  • *
  • Mensagens: 42693
  • Participação: 4003
  • Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!Marianna is awe-inspiring!
  • Sexo: Feminino
  • Relevância: +19535
O Caçador de Reencarnados
« em: 22 de Outubro de 2013, 22:12 »
+2Gostou?




















O Caçador de Reencarnados


Erlendur Haraldsson adora conversar com crianças.

Tanto que o psicólogo islandês de 78 anos já encarou mais de 9 viagens ao Sri Lanka e outras 6 até o Líbano só para ouvir as histórias que os pequenos do outro lado do mundo poderiam lhe contar.

Nada de brincadeiras ou travessuras, o que há de comum nos relatos dessas vozes infantis é uma narrativa direta:

—  Como elas morreram.

  Afogadas,
  Carbonizadas,
  Vítimas de homicídio.

Boa parte das crianças ouvidas por Haraldsson é capaz de narrar, detalhe a detalhe, histórias de mortes violentas que teriam sofrido em outras encarnações.

É o caso de Purnima Ekanayake, garota que o pesquisador conheceu quando tinha 9 anos, na década de 90, em Bakamuna, um vilarejo do Sri Lanka. Aos 3 anos ela começou a contar aos pais sobre uma outra existência que teria vivido antes de nascer.

Um dia, ao ver a mãe aborrecida por conta de um acidente de carro, comentou:
—  "Não ligue para isso, mamãe. Eu vim para você depois de um acidente. Tinha um monte de ferro no meu corpo".

A menina começou a contar histórias detalhadas sobre uma vida anterior, na qual teria sido um homem, funcionário de uma fábrica de incenso.

—  Relatou a localização da fábrica:

  A escola,
  Os carros da família,
  O nome da antiga mãe,
  Deu detalhes sobre o número de irmãos,
  As marcas de incenso que eram produzidas.

Seguindo as indicações, seus pais chegaram à família de Jinadasa Perera, fabricante de incensos que morrera atropelado por um ônibus dois anos antes de Purnima nascer.

—  Este é Wijisiri, meu cunhado:
Foi o que a menina, sem nunca tê-lo visto antes, disse ao entrar na antiga indústria de incenso, a 230 km da sua casa, segundo testemunhas entrevistadas por Haraldsson.

A menina ainda olhou para as embalagens e perguntou:
—  "Vocês mudaram a cor?".

A cor das embalagens havia sido alterada logo após a morte de Jinadasa. Ao analisar as informações dadas por Purnima antes desse encontro, Haraldsson concluiu que os relatos se encaixavam no perfil do morto. E foi além.

Vasculhando os registros da necropsia de Jinadasa, apurou que o atropelamento havia ferido o fabricante de incenso no lado esquerdo do abdome — mesmo local onde o corpo da menina Purnima exibia manchas brancas de nascença.

Três décadas de reencarnação:

Longe de ser exceção, histórias como a de Purnima são uma constante na vida do islandês. O Ph.D. em psicologia e professor emérito da Universidade da Islândia passou as últimas três décadas colecionando histórias de crianças sobre vidas passadas.

Foram exatas 94 investigações sobre essas narrativas no Líbano e no Sri Lanka, países onde os relatos são mais numerosos, provavelmente por conta da religião — o budismo, no Sri Lanka, e, no caso do Líbano, o drusismo, uma religião de influência islâmica que acredita na reencarnação.

Haraldsson identificou um padrão nessas narrativas. Na maioria dos casos, elas aparecem entre 2 e 5 anos e são comuns os relatos de morte violenta. Algumas das crianças pedem para conhecer os familiares da suposta outra vida.

Outras, vão além:
—  Vocês não são meus pais de verdade.

Foi o que Dilukshi Nissanka passou a dizer desde que tinha 3 anos, para a tristeza de sua família, em Veyangoda, no Sri Lanka. A menina insistia em rever sua "outra mãe", dizendo que seu nome verdadeiro era Shiromi e que havia se afogado num rio.

Depois que a história foi publicada num jornal local (casos de reencarnação fazem tanto sucesso na imprensa popular do Sri Lanka como as mulheres-fruta nos nossos tablóides), os pais da garota foram contatados por uma família de outra cidade:

Eles contaram que, anos antes, a família havia perdido uma filha chamada Shiromi, afogada em um rio. Examinando declarações da garota antes do encontro entre as famílias, Haraldsson constatou que Dilukshi acertara várias informações sobre a família de Shiromi, como a região em que viviam, o número de filhos e a paisagem local.

Coincidência?

Histórias assim impressionam.
—  Mas será que não podem ser explicadas apenas como coincidência?

Foi a pergunta que Galileu fez para Haraldsson quando o caçador de reencarnados esteve no Brasil, em setembro, participando do I Simpósio Internacional Explorando as Fronteiras da Relação Mente-Cérebro.

"Pode ser coincidência, sim", diz o pesquisador. Para logo em seguida acrescentar pausadamente, em tom didático de professor universitário:
—  "Mas há alguns casos em que isso é altamente improvável".

Apesar de apontar evidências que considera fortes, Haraldsson evita especular sobre se a reencarnação existe ou não em seus estudos. Prefere apresentar os fatos e deixar as interpretações para quem lê. "Sou um pesquisador empírico", afirma:
—  "Você pode encontrar uma grande correlação entre o que uma criança conta e a vida de alguém que morreu. Isto é um fato. O que significa já é outra questão."

Haraldsson chegou a testar a hipótese de que os relatos poderiam ser explicados por questões como necessidade de chamar atenção ou transtornos mentais. Mas isso, de acordo com o psicanalista, não é o tipo de coisa que Freud explica.

O islandês aplicou testes psicológicos em dois grupos de 30 crianças libanesas, um dos quais dizia se lembrar de outras vidas. O estudo não encontrou diferenças significativas, exceto em um ponto:
—  As crianças que relatavam vida anterior tinham sintomas de estresse pós-traumático. Isso pode ser explicado pelo fato de que 80% delas contavam ter passado por mortes violentas. Real ou imaginário, um acidente mortal ou um homicídio são lembranças difíceis para a mente de uma criança.

Método:

Mesmo lidando com fenômenos estranhos, o islandês busca seguir a metodologia científica. Seu método dá preferência a fontes que ouviram em primeira mão as declarações espontâneas das crianças, como:

  Pais,
  Avós,
  Irmãos,
  E amigos.

Para garantir a precisão e flagrar contradições, as testemunhas são entrevistadas mais de uma vez, separadas umas das outras. Entrevistas com a própria criança são feitas depois, para evitar que o pequeno diga o que o entrevistado quer ouvir. Feito isso, o psicólogo assume papel de detetive.

Com a ajuda de colaboradores locais, como jornalistas e religiosos, busca identificar pessoas mortas com histórias que se encaixem no que as crianças contaram.

Na última fase, procura os registros da necrópsia do morto (se houver) e analisa se há correspondência entre possíveis ferimentos e eventuais marcas de nascença. Aplicar esse método significa chegar a informações consistentes em pouquíssimos casos.

Na maioria das vezes, não é possível levantar correlação significativa entre os relatos e o que de fato ocorreu. A maior parte do trabalho de investigação de 30 anos do pesquisador acaba mesmo sendo descartada.

"No Sri Lanka, apenas 10% dos casos apresentam evidências fortes; no Líbano, entre 20% e 30%."

O aparente rigor e seus quase 100 artigos publicados não impedem, contudo, que o tema de pesquisa de Haraldsson seja visto como marginal. Se duvidar, é só perguntar a ele como a comunidade científica tradicional reage a seus estudos.

A resposta é simples e serena:
—  "Não há reação. Eles apenas não lêem".

Fonte:
Revista Galileu.
Por Fausto Salvadori.





Registado
O Espiritismo É A Luz Que Abre Os Olhos Dos Cegos.


  • Imprimir
Páginas: [1]   Ir para o topo
« anterior seguinte »
 

Comente no facebook

Assuntos relacionados

  Assunto / Iniciado por Respostas Última mensagem
Reencarnados ilustres na história

Iniciado por juliocriciuma Reencarnação

7 Respostas
9747 Visualizações
Última mensagem 15 de Fevereiro de 2011, 15:55
by vgomesilva
Sim, estamos reencarnados

Iniciado por dOM JORGE Acção do Dia

3 Respostas
4605 Visualizações
Última mensagem 07 de Abril de 2011, 00:37
by adriano-aliberti@uol.com.
Eles Foram Espíritos De Extraterrestres Reencarnados Na Terra?

Iniciado por RUI FERNANDES MORGADO Pluralidade Mundos Habitados

12 Respostas
6471 Visualizações
Última mensagem 25 de Outubro de 2011, 03:03
by raphaelheadbanger
Somos 7 bilhões de reencarnados

Iniciado por dOM JORGE Jornal das Boas Notícias

2 Respostas
2952 Visualizações
Última mensagem 20 de Novembro de 2011, 20:03
by LuhCampos
O caçador de reencarnados

Iniciado por Zé Ninguém Eventos / Notícias

4 Respostas
2869 Visualizações
Última mensagem 29 de Janeiro de 2012, 16:31
by Zé Ninguém

Clique aqui para receber diariamente novidades do Forum Espirita.


Estudos mensais

facebook-icontwitter-icon

O seu e-mail:


 
Receba no seu e-mail um resumo diário dos novos tópicos.

Pesquisar assunto



Pesquisa avançada
  • Mobile


    • Powered by SMF 2.0 RC3 | SMF © 2006–2009, Simple Machines LLC