Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #30 em: 01 de Abril de 2009, 15:42 »

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Amor Acima de Tudo.
Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eug�nia.

Coloque o amor acima de todas as cogita��es.

Quando aludo ao amor, por�m, n�o fa�o refer�ncia � paix�o enceguecida que aliena e enlouquece, mas ao impulso sagrado de realiza��o e felicidade, que conduz cada criatura ao seu trajeto de ideal.

N�o se deixe, prezado amigo, seduzir pelas limita��es, dificuldades, tenta��es ou press�es do momento. N�o se entregue a conveni�ncias � concentre-se em sua consci�ncia.

�s vezes, as humanas criaturas se deixam enovelar em medonhos carret�is de perturba��o, pelo relaxamento do uso do bom senso, da prud�ncia, da raz�o. A ousadia n�o se casa com temeridade, embora se assemelhem.

Se o seu cora��o anda vazio, se sua alma segue alquebrada, � hora de refletir acuradamente quanto � medida de que se afasta de sua miss�o, do prop�sito que o mant�m na Terra.

Cuidado com os sofismas. Tudo que o afasta do bem, da felicidade, do sentimento de dever cumprido, do equil�brio entre todos os departamentos de sua vida n�o pode ser de Deus. E tudo que o dignifica e plenifica como ser humano, fazendo-o mais tranq�ilo, feliz, ativo e l�cido, isso, sem d�vida alguma, prov�m do Alto.

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #31 em: 01 de Abril de 2009, 15:43 »

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Nutrindo de Amor a Pr�pria Alma (*1).
Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eug�nia.

Retribua, na mesma moeda, o bem que voc� recebe � a d�diva de amor, de ternura, de acolhimento fraterno. E ainda que voc� n�o tenha recebido, d�. S� se recebe quando, primeiramente, se d�. Quem espera sempre a iniciativa de fora (alma imatura) viver�, eternamente, aguardando por aquilo que deveria come�ar a dar, de si mesmo.

Portanto, se algo lhe falta, tome a iniciativa de ofertar. Gere, em sua vida, o darma da felicidade, em vez de, pela omiss�o, acumular o carma da neglig�ncia, que, inexoravelmente, redunda em pen�ria e sofrimento (*). Se, destarte, voc� se sente angustiado ou triste, recorde-se, mantendo isto sempre em mente, que somente por meio do esfor�o cont�nuo em oferecer o de que se precisa, logra-se encontrar a abund�ncia e a plenitude.

No n�vel humano de racioc�nio, tendemos a concluir ser nosso direito e at� dever cobrar dos outros o que n�s mesmos somos respons�veis por engendrar em nossas exist�ncias. Para quem quer viver pelo esp�rito, entrementes, somente por essa l�gica transcendente: come�ando pelo dar, poder-se-�, um dia, mais cedo ou mais tarde, e, geralmente, n�o s� cedo, mas tarde ainda mais, receber, em largas medidas, talvez n�o de a quem se deu ou de quem se esperava a retribui��o, mas, invari�vel e infalivelmente, de Deus, por todos os meios poss�veis, entre os que imaginamos hoje e os que nos s�o por ora inconceb�veis, porque, como disse Jesus, em Evangelho de Jo�o, bem como no de Mateus, �a Deus nada � imposs�vel�.

Gere a felicidade, na vida de outras pessoas; exercite, aproveitando a ocasi�o-exorta��o do dia das m�es, o amor incondicional, e voc� ser� repletado, ser� alimentado pelas vibra��es de seu pr�prio amor. Ainda que n�o receba de fora, ter�, dentro de si, transbordando, aquilo que busca, e, destarte, paradoxalmente, tornar-se-� satisfeito em sua avidez de amor; e, mais ironicamente ainda, come�ar� a receber o mesmo amor que faltava, de fora, at� de onde n�o esperava, por n�o ter esperado de ningu�m.

Viva este paradoxo, viva a felicidade de multiplicar, em vez de dividir o seu amor, porque, refor�ando: somente em dando, receberemos.

(*1) (Mensagem recebida psicofonicamente pelo m�dium Benjamin Teixeira, ao final da palestra p�blica, que � realizada sempre no Centro de Conven��es do Hotel Parque dos Coqueiros, Aracaju, Sergipe, �s 19:30 h de domingos.)

(*2) Eug�nia usa os conceitos de darma e carma, como ant�nimos um do outro, no sentido de programar um destino de bem-aventuran�a ou de infelicidade para si, respectivamente; ou, em outras palavras: um cr�dito ou um d�bito, na conta c�rmica de cada um, pelas escolhas corretas de atitude que seja levado a fazer, no uso apropriado das faculdades de discernimento e de livre-arb�trio.

(Nota do M�dium)

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #32 em: 01 de Abril de 2009, 15:44 »

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Por que a Caridade e N�o o Amor (*).
Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eug�nia.

O amor, caro amigo, pode e � de sua natureza se manifestar espontaneamente, dos recessos do ser. Seja em sua forma familiar, �ntima e pura, seja em suas express�es mais passionais de ordem sexual, de instinto de posse ou de luta pelo poder, o amor sempre se desdobra em car�ter de energia, eclos�o viva, alma!

A caridade, por�m, que Jesus nos pediu tenhamos uns para com os outros, alude ao esfor�o de disciplina na pr�tica do bem irrestrito, sem fazermos acep��o de pessoas. Constitui uma determina��o do esp�rito imortal, de molde a se preparar para os grandes v�os rumo � eternidade.

N�o menospreze, assim, as formalidades do meio civilizado, que lhe soam falsas. A polidez na vida em sociedade, tanto quanto a pr�tica auto-imposta da benemer�ncia aos mais sofredores do mundo f�sico ou fora dele, s�o elementos indispens�veis para a eleva��o e o acondicionamento da psique, para os Altiplanos da Espiritualidade Superior. Se h� a inten��o sincera de se tornar melhor e dar o m�ximo de si � sociedade de que se � part�cipe (e n�o de passar-se pelo que se n�o �, com o intuito de amealhar vantagens atrav�s disto), n�o h� hipocrisia, e sim empenho evolutivo.

Eis por que consideramos extremamente apropriada a tradu��o b�blica, para os povos luso-f�nicos, quando p�e, na primeira carta a Cor�ntios de Paulo, em seu cap�tulo 13, a �caridade� ao lado da f� e da esperan�a, em lugar do vern�culo �amor�. Reflitamos sobre isto. � importante, al�m de se ser aut�ntico, empenhar-se genuinamente no processo de automelhora � isto tamb�m, paradoxalmente, � ser leg�timo consigo mesmo, na medida em que se est� respeitando o impulso imanente � transcend�ncia, �nsito em toda criatura de Deus...

Um dia, prezado amigo, estar� voc� em condi��es de manifestar, sem bordas, o oceano do amor incondicional, por qualquer criatura do universo. Entretanto, enquanto este Amor Divino n�o brotar fluente, transbordante e inesgot�vel do fundo de sua alma, esteja certo de que estar� matriculado no longo curso do crescimento paulatino, mas constante, que se deve empreender na reforma e/ou reconstru��o do pr�prio psiquismo, de dentro para fora...

(*) Nesta mensagem, a grande mestra da Espiritualidade, com seu brilho e sabedoria de sempre, de modo sucinto e did�tico como s� ela sabe ser, rebate uma opini�o minha, longamente acalentada e, inclusive, apresentada em p�blico, in�meras vezes. Claro que, agora, tive que rever meu ponto de vista, n�o s� por respeito � autoridade intelecto-moral da mentora espiritual, mas por n�o encontrar contra-argumentos para suas coloca��es magn�ficas.

(Nota do M�dium)

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #33 em: 01 de Abril de 2009, 16:07 »

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A Gl�ria das Lib�lulas Solit�rias.

Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eug�nia.

Bela dama sem cortejo, segue voc�, vida afora, qual l�rio encantado sem colibri que a beije� Sente-se s�, abandonada, angustiada pela sensa��o de desamparo e rejei��o.

Todavia, pergunto-lhe: voc� deseja mesmo, de cora��o, sair da solid�o? Quero dizer: pretende, verdadeiramente, deixar de viver sozinha, nas condi��es que lhe s�o apresentadas? � por falta de alternativas em seu caminho, ou porque tem padr�es altos de exig�ncia, que a protegem de eventuais experi�ncias nefastas? Se voc� realmente quiser, sabe que pode ter o que almeja. Mas n�o talvez da forma que idealiza, e � essa a raz�o que a faz resistente � abertura.

De fato, n�o pretendo endossar sua escolha pelo isolamento, o que dificilmente voc� tamb�m consideraria desej�vel e saud�vel. Entretanto, sugiro a iniciativa pragm�tica de extrair o m�ximo de benef�cios dessa sua situa��o extraordin�ria, dure muito ou pouco tempo.

Invista em voc� mesma. N�o perca tempo em tristezas v�s. Comece cursos novos, desenvolva ignotas habilidades, of�cios ou fun��es. Realize seus sonhos de juventude, que, com pouqu�ssima probabilidade, teria tempo e oportunidade de concretizar, se estivesse acompanhada. Enfim, seja voc� mesma, em plenitude, a caminho da totaliza��o de seu ser multidimensional.

Voc� n�o precisar� permanecer sozinha por toda a vida. Ser� sempre op��o sua manter ou n�o a condi��o de solid�o provis�ria. Contudo, antes de buscar se completar com algu�m, seja voc� totalmente. Voc� n�o precisa de complementos e sim de companhia. Quando assumir plena estatura de dignidade ante si pr�pria, poder�, ent�o, atrair o parceiro certo, � altura de suas necessidades e aspira��es mais nobres. Enquanto isso n�o ocorrer � a realiza��o essencial de se sentir aut�noma, auto-suficiente e feliz consigo mesma, independentemente de qualquer coisa, situa��o ou pessoa que esteja ao seu lado �, atrair� sempre parceiros inadequados, sofrendo inutilmente e desperdi�ando grandes oportunidades de aprendizado e crescimento.

A mulher fez grandes conquistas, no transcurso deste s�culo, adquirindo liberdades d�antes inteiramente inimagin�veis. Aproveite-as, sem buscar a fuga ilus�ria do Complexo de Cinderela (*), esperando que algu�m � um macho da esp�cie � venha lhe tirar de sua torre de marfim.

Agora, por�m, que o sexo fraco se converte em sexo forte, adaptando-se muito mais rapidamente �s transforma��es da modernidade que o seu par oposto, cabe �s mulheres se responsabilizarem muito mais que os homens, pelas mudan�as condutoras � Nova Era de paz em que a Humanidade adentra. Isso porque � mais respons�vel quem se faz mais preparado, maduro e l�cido. E, na Terra, indubitavelmente, por ora, a maior parte do contingente feminino est� mais receptiva aos ideais e paradigmas da nova civiliza��o que surge do que a maioria do g�nero masculino da esp�cie.

Com isso, mais do que uma mera sugest�o de engajamento pol�tico-partid�rio ou um manifesto de milit�ncia feminista, proponho a todas as consci�ncias hoje portadoras de corpos de mulher que valorizem sua invej�vel condi��o, j� que est� nas m�os do Feminino, em todas as suas acep��es, a responsabilidade pela salva��o e transmuta��o da esp�cie humana, em algo que em muito transcender� as limitadas express�es de egolatria e materialismo dos dias que correm.

Assim, se voc� est� sozinha, n�o se lamurie, qual lagarta que se rasteja, viscosa, no ch�o duro e frio. Seja, sim, muito pelo contr�rio, como a lib�lula que voa a velocidades superiores aos 60km hor�rios, apesar de sua estrutura fr�gil e delicada. Em cotejo com os patos pesados, encharcados na lagoa do patriarcalismo e seus padr�es anacr�nicos de pensamento e conduta, que mal conseguem levantar v�o, carregados dos preconceitos e valores incompat�veis com os novos tempos, as lib�lulas, que n�o parecem, de modo algum, fazer frente a seus parceiros voadores, em porte e peso, s�o, sim, muito mais aptas a voar r�pido, voar longe, voar alto� muito alto�

Aprisionaram-nos, por s�culos de s�culos, ao cativeiro da opress�o. Agora, chegou a hora da revanche� a revanche do amor. Com a for�a da bondade, do devotamento, da intui��o refinada e da capacidade relacional que t�o bem desenvolvemos, em mil�nios de submiss�o for�ada, seremos n�s a salvar o planeta, zelando por nossos filhos, todos eles, sem distin��o � filhos nossos que s�o os homens (e n�o nossos rivais), carecedores de nossa ajuda, de nosso benquerer, de nosso perd�o�

Nenhuma �vingan�a� hist�rica seria mais bem urdida. Tentaram nos calar; bradaremos o grito da liberta��o humana!�

Pugnaram por nos sufocar; somos agora o ar que renova a esp�cie humana!�

Fizeram tudo por nos depreciar; tornamo-nos o maior patrim�nio da Humanidade!�

Oprimiram-nos, no transcorrer de mil�nios ininterruptos � �s vezes, at� com a inten��o de nos proteger �; agora, � a hora de retirarmos o jugo de ignor�ncia e medo, orgulho e sanha assassina que a civiliza��o do patriarcado criou, com todo o seu sistema de guerras, de confrontos, de viol�ncias ecol�gicas.

Chegou nossa vez, chegou a vez da Humanidade, chegou a vez do amor, chegou a vez das m�es� chegou, enfim, a vez da mulher!�

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #34 em: 01 de Abril de 2009, 16:13 »

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Os Tr�s Paradigmas da Escola Salto Qu�ntico de Pensamento Espiritual.

Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eug�nia.

Nossa Escola tem tr�s grandes filtros principiol�gico-deontol�gicos, ou, se preferirem dizer, tr�s paradigmas filos�ficos ou tr�s crivos conceituais:

1) Jesus e Sua Doutrina eterna de Amor e perd�o, justi�a e devotamento ao bem comum;

2) Kardec, com sua estrutura de abordagem cient�fica do fen�meno medi�nico e paranormal;

3) Jung e os desdobramentos ulteriores da psicologia profunda, na condu��o dos processos de integra��o e transcend�ncia da psique, na rela��o com ela mesma.

Com Jesus, obtemos o referencial absoluto de Bem, Verdade e Vida. Nele, auferimos prop�sito, finalidade, ideal, Espiritualidade!

Com Kardec, descobrimos e aplicamos o m�todo experimental cient�fico, em ajuste necess�rio de procedimentos ao nosso objeto de estudo (j� que lidamos, na pr�tica de comunica��o entre dimens�es de consci�ncia diversas, com Intelig�ncias livres e n�o com ratos em laborat�rio ou mat�ria inanimada, manipul�veis ao alvedrio do pesquisador), descortinando, para os olhares obst�pidos dos encarnados, o horizonte sem fim da imortalidade da alma.

Com Jung, recebemos a b�n��o do prodigioso insight da exist�ncia dos arqu�tipos, em suas fun��es, fus�es, s�nteses e interpenetra��es complexas, na configura��o singular e mutante de personalidades humanas e almas grupais, favorecendo a individua��o, a excel�ncia e a felicidade, com respeito � completude da psique humana, n�o s� em sua multifacetada express�o de ser, como em sua potencialidade infinita, nas sementes do devir.

Isto � o Salto Qu�ntico, um tri�ngulo m�stico, com v�rtice m�ximo em Jesus, o G�nio Celeste do Orbe, enquanto os outros dois g�nios humanos ficam na base, para, digamos, a solu��o de �problemas operacionais� das implica��es profund�ssimas de teleologia, que os ideais do Cristo C�smico nos incitam.

Some-se a isso uma proposta vanguardista de sempre estar (ou lutar por estar) na linha de ponta da quebra de preconceitos de quaisquer ordens (que s�o a chaga que separa indiv�duos e comunidades uns dos outros), com a incorpora��o de id�ias, informa��es e inven��es construtivas de todos os �mbitos do conhecimento

Por fim, zelamos pela manuten��o do foco na aplica��o imediata dos novos conceitos, o que nos confere um tra�o forte de pragmatismo �transcendental� (porque vamos al�m do mero utilitarismo do que funciona, mas n�o revela �tica ou finalidade humana), tendo como escopo, invariavelmente, a realiza��o completa dos potenciais humanos e a felicidade n�o s� das criaturas, individualmente consideradas, mas da Humanidade inteira, como grande corpo civilizacional instalado em nosso planeta.

(Texto recebido em 20 de mar�o de 2009. Revis�o de Delano Moth�.)

Postado por Delano em: Eug�nia

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #35 em: 08 de Abril de 2009, 18:48 »

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�nimo � Matroca.

Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eug�nia.

Recupera, prezado companheiro, o dom�nio sobre tua sombra, a fim de que n�o sejas por ela dominado, na insurrei��o dos potenciais degenerados que s�o pr�prios aos conte�dos recalcados, reprimidos no inconsciente profundo.

Rev� teus pontos de vista, e considera que for�as ps�quicas compensat�rias residem no universo obscuro da inconsci�ncia; mas, paradoxalmente, com o intuito de propelirem a criatura � Luz, reconduzindo-a ao equil�brio � e, deste, � transcend�ncia �, e n�o com o prop�sito embutido de tortur�-la na inoper�ncia e no conflito �ntimo.

Retorna �s atividades que te vinculam � Luz Divina, ao sentimento de bem-aventuran�a, � intui��o de dever cumprido. Refor�a teu compromisso com a realiza��o do bem, em todos os sentidos. Refaz teus planejamentos de solidariedade e desdobramento vocacional, para que as trevas jamais te sejam motivo � in�rcia e � lam�ria, ao derrotismo ou � deser��o, e sim constituam incentivo a que te lances, �inda mais audaz, em dire��o � maior e mais profunda a��o no bem comum.

Supuseste-te em completa bancarrota moral e psicol�gica. Reavalia, entrementes, as conclus�es a que chegaste, e renova as esperan�as em Nosso Senhor Jesus e Sua Amant�ssima M�e, porquanto, se te esfalfas por servir ao semelhante, a despeito das condi��es adversas que encontras em torno e dentro de ti mesmo, tens o amparo do Cristo � fica certo disso �, Que te n�o faltar� com o suprimento imprescind�vel de for�as, inspira��o e paz.

A inten��o que aqui nos move, prezado amigo, foi-te deixar claro que podes, ainda que te julgues inapto, recome�ar atividades interrompidas, e desenvolveres aptid�es que antes te pareciam invi�veis, em determinadas circunst�ncias menos favor�veis � sua manifesta��o.

Se aguardas apenas situa��es de menor esfor�o, para a conquista do essencial, jamais poder�s seguir, com seguran�a, rumo � auto-supera��o. Adentrar �reas de maior desafio e dificuldade, saindo das �zonas de conforto� � asseveram todos os consultores de carreira na contemporaneidade � revela-se uma necessidade inapel�vel para todo realizador do bem.

Destarte, n�o te confies a descanso demasiado ou a injustific�veis reclama��es, tendo em vista que � lecionaram todos os s�bios, de todas as culturas e �pocas �, somente por meio da aplica��o sistem�tica ao trabalho, ao aprendizado e � autotransforma��o, � poss�vel lograr a realiza��o m�xima de seguir a pr�pria sina; desenovelar, em teus dias, o mito pessoal que te define o programa de tarefas e fun��es, para certa exist�ncia; o des�gnio divino para ti, em dado per�odo de tempo, cujo fim � definido pela morte f�sica ou pelo retorno ao plano material de exist�ncia (se a criatura estiver asilada em regi�o extracorp�rea de vida).

Se prestares aten��o, o sentimento de estar �fora de rota� ou �fora de fluxo� costuma ocorrer com aqueles que se esquivam de se empenhar onde devem; ou que, se at� j� laboram onde e como deveriam, mostram-se arredios a se dedicarem na medida em que lhes exige a pr�pria consci�ncia.

Assim sendo, verifica onde est�s te entregando ao descaso e � fuga da responsabilidade, para que a neglig�ncia n�o se converta em chaga na tua alma; e, da�, migre, transfundida em mapa de desgra�as, � linha de teu futuro, qual um feixe de bombas-rel�gio em minas ocultas, acionadas nas rodovias do teu amanh�.

V� que tua luz n�o sejam trevas, que teu ideal n�o seja vaidade, que tua luta pelo melhor n�o seja extravas�o do ego, que tua aspira��o espiritual n�o seja desejo de benef�cio pessoal, que teu cajado de pelejas no trabalho do bem n�o seja disfarce ao cetro de manobras do tirano oculto em ti mesmo, na busca de atender � conveni�ncia e interesse personalistas.

Como saber se est�s ou n�o no caminho do Bem? Ora, trabalha e serve cada vez mais, pondo tudo a servi�o do Cristo, em todos os sentidos. E, quanto ao julgamento final, deixa para Ele o fazer, sem te impressionares com o que digam de ti, seja positivo ou negativo, procurando, t�o-s�, atender �s demandas da tua consci�ncia, minuto a minuto.

Em suma, nunca te impressiones com quem pare�as ser, ainda que te digam ou que te reveles ao mundo um luminar. As apar�ncias enganam, e s� do Outro Lado da Vida saber�s, de fato, quem � quem no Cen�rio e na Hierarquia da Luz. Este, ironicamente, o roteiro da total incerteza, constitui o mais seguro de todos os programas de trabalho. Sem foco em recompensas, sem aten��o a expectativas ou esquemas humanos de avalia��o, sem medo do amanh�, sem ansiedade pelo ontem, com investimento pleno num eterno hoje de absoluto comprometimento com o bem, em todos os n�veis e no m�ximo alcance que possas dele realizar�

Ante estas considera��es, conclu�mos nosso humilde ensaio, sobre a tem�tica do esfor�o, na era do menor esfor�o, com o pensamento de Nosso Mestre Maior, que asseverou, draconiano, como a Voz da Verdade costuma ser ou parecer ser, para a perspectiva do mundo das mentiras: �Depois que fizerdes todas as coisas que vos houverem sido ordenadas, dizeis a v�s mesmos: �somos servos sem nenhum valor especial, porque apenas realizamos o que dever�amos fazer�.� (*)

(Texto recebido em 23 de outubro de 2008. Revis�o de Delano Moth�.)

(*) Lucas, 17:10.

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #36 em: 15 de Abril de 2009, 17:44 »

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Resposta � Jovem Desesperada.

Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Anacleto.

Minha filha:

Recebemos a sua carta. O seu cora��o, palpitante de ang�stia, est� sob nossa supervis�o h� muito tempo. Paci�ncia. D� tempo a si. Seja compreensiva com suas limita��es e as dos outros. N�o queira precipitar o carro � frente dos bois, como reza o ad�gio popular. Seja pr�tica. Seja objetiva. O que for �til para voc�, viva. Se algo n�o for funcional, desde que seja �tico largar, largue. Busque a espiritualidade, mas busque, primacialmente, a voc� mesma. Quem n�o se encontra n�o encontra nada. E encontrar-se � viver plenamente o que a consci�ncia pede. � primeiramente saber, de fato, o que a consci�ncia pede.

O seu cora��o me diz� fome! Eu, por�m, respondo-lhe: vida! N�o queira saciar-se, queira viver! N�o � poss�vel viver em fun��o de saciar-se, mas sim de realizar-se. H� uma substancial diferen�a de perspectiva nessa proposta. Aplique-a, e ver� estupenda transforma��o em seu destino. N�o creia que, com isto, estou-lhe insinuando que n�o ser� saciada, mas justamente o contr�rio: que encontrar� naturalmente a saciedade quando estiver realizada. Quando o essencial � atendido, tudo mais ocorre por natural conseq��ncia.

Quer um programa? Mas o melhor programa de vida � saber que se podem fazer, livremente, programas de vida. Ningu�m para lhe apontar rumos, ningu�m para lhe exigir nada; somente Deus para aceit�-la, em qualquer escolha que fizer. Evidentemente que certas escolhas n�o s�o sensatas. Mas isto n�o significa dizer que esteja impedida de tomar a rota delas; apenas, estar� atada �s conseq��ncias que lhes concernem.

Voc� se diz ego�sta? �timo! J� percebeu o �bvio. Agora, caminhe para realizar outra obviedade, que voc� denunciou em sua carta: ser feliz. Seja feliz. Como? S� h� um meio: amando. Teoria? N�o, a mais profunda e real de todas as comprova��es pr�ticas, atestada por todos os luminares da Humanidade, em todas as �pocas e culturas. Quando come�ar? Que tal agora? Por quem e por onde? Que tal onde est� e com quem se encontra ao seu lado? Que mais? Tudo. Creia em seus sonhos e ouse-os viver. Insensato? Que tal uma dose de loucura santa, para n�o ficar com a loucura t�cnica� e improf�cua?

Ah!� filha minha� Pudesse eu estreit�-la nos bra�os e falar do amor das almas libertas que acompanham os cora��es cativos na mat�ria. Mas este amor, que lhe consolaria muito por um momento, vici�-la-ia por todos os demais. Liberte-se do que pode receber: d�. N�o aguarde: tome a iniciativa. Isto � mais pr�tico e mais inteligente. Cansada? Lamentar-se esgota mais a mente do que avan�ar para nova experi�ncia. Triste? Transforme a tristeza em est�mulo � busca de felicidades mais concordes com sua natureza particular. Transfunda desgra�a em gra�a; e limita��o, em salto para a transcend�ncia. N�o cr� que possa? Tente. N�o deu certo? Tente de novo. Que lhe resta sen�o esperar e tentar? � o doce fatalismo que Deus imp�s a todas as criaturas: impeli-las a usar a pr�pria liberdade na dire��o da felicidade, ainda que n�o creiam, ainda que desistam, ainda que blasfemem.

Grite, blasfeme ou desista, pouco importa o que fa�a, de nada adiantar�, porque, minha filha, mais cedo ou mais tarde � mais tarde se atrapalhar, mais cedo se colaborar �, � destino inexor�vel para voc�: a felicidade, a felicidade, a felicidade!�

Paternal,
Certo de seu �xito, antevendo-o,
Anacleto.

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« Responder #37 em: 17 de Abril de 2009, 13:57 »

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A Mestra e a Sincronicidade.

(Registros da Mediunidade � 07.)

Benjamin Teixeira e o Esp�rito Eug�nia.

Conversava com Eug�nia, na madrugada passada, quando disse a Mestra, sem rodeios:

�� Em car�ter de estudo, gostaria que o amigo abrisse o livro de Andr� Luiz, psicografia de Chico Xavier, que � agora foco de estudos e leitura de Delano � sim, �Entre a Terra e o C�u� �, na p�gina 214, lendo o �ltimo par�grafo que come�a nesta p�gina. Desejo provocar reflex�o sobre curiosa situa��o de sincronicidade, apresentada de modo sutil, sem que os leitores de pronto percebam. Poderia verificar isso, por obs�quio especial�ssimo?�

Telefonei a Delano, acordando-o em plena calada da madrugada (o registro do meu celular acusa que o fiz �s 3h15 - risos). Eug�nia s� pede a acordar algu�m, quando o assunto � importante, e, ent�o, nem A questiono. E os amigos, por sua vez, que me recebem estas liga��es(apenas os muito �ntimos), evidentemente, ficam muito felizes em participar de tais experi�ncias de contato com o �Mundo Transcendente�. Sonolento, mas empolgado com a novidade interessante (nunca fizera isso com ele), Delano compulsou as p�ginas do livro em sua cabeceira (o meu exemplar, que faltava em minha biblioteca � risos � a doce experi�ncia de propriedade comum entre os amigos-irm�os), e, com a voz empostada e aveludada (sem afeta��o) de sempre, meu querido �D� leu o trecho que se segue:

�O m�dico tornou, cismarento, � via p�blica, e, enquanto Evelina, r�pida, corria at� o armaz�m pr�ximo para dar ci�ncia ao genitor de quanto ocorria, Zulmira, presumindo-se a s�s, abra�ou-se ao doentinho e, chorando livremente, ciciou:

- � meu Deus, com tanto amor recebi o filho que me enviaste!� N�o me deixes agora sem ele, Senhor!��

- Percebo eventos que acontecem em sincronismo, mas n�o h� propriamente sincronicidade, do que posso divisar� � balbuciei, ao fim da leitura de Delano, continuando em seguida: � Eug�nia afirmou que era um exemplar sutil de sincronicidade, dif�cil de ser notado pelo leitor� Mas n�o estou vendo� H� rela��o de causa-e-efeito entre cada elo da sequ�ncia de acontecimentos, n�o concorda? D�, voc� entendeu onde est� a sincronicidade nisso?

Sil�ncio significativo do outro lado (Delano � sempre muito ponderado ao falar), e, logo mais, o amigo do outro lado da linha permutou algumas impress�es comigo, em car�ter mais de interroga��o do que de conclus�o. Passei ent�o a considerar que Eug�nia estivesse fazendo uso do termo �sincronicidade� em sentido amplo, na acep��o utilizada por Jung, que considerava certos eventos ps�quicos e medi�nicos inclusos nesta grande seara fenomenol�gica. Mas, mesmo assim, n�o conseguia devassar o sentido que a preceptora desencarnada imprimira na fala medi�nica que nos motivara a consulta ao cl�ssico chiquista. Ao fim de poucos minutos, resolvi-me por voltar � s�bia desencarnada, para solicitar mais esclarecimentos, dizendo-o ao interlocutor estimado. Desliguei o celular. A orientadora do Plano Sublime n�o se fez esperar:

�� Como lhe n�o ficou claro, posso ilustrar: vemos uma s�rie de encadeamentos importantes entre pessoas e eventos; e, depois, na quest�o duzentos e setenta e sete de �O Livro dos Esp�ritos�, temos, por fim, a elucida��o necess�ria ao caso em foco.�

Tomei imediatamente de um exemplar da obra principal do mestre lion�s, e li o texto abaixo transcrito, quedando-me ainda mais confuso:

�O soldado que, ap�s a batalha, encontra o seu general no mundo dos Esp�ritos, reconhece-o ainda como seu superior?

- O t�tulo n�o � nada; a superioridade real � tudo.�

Lancei, ato cont�nuo, � mestra:

- Eug�nia, em vez de dirimir d�vidas, aumentei-as. N�o fa�o a menor id�ia da rela��o que haja entre o assunto e trecho da obra de Chico.

Aquela que foi Asp�sia de Mileto, em seu n�vel transcendente de sabedoria, assombrando tanto pela profundidade como pelo didatismo, respondeu-me � interroga��o aflitiva, com sua imperturb�vel serenidade, em meio a um largo sorriso, tentando, j� com a express�o amig�vel, tranquilizar-me:

� � � que, meu filho, em rela��o ao processo de cura, o m�dico pode estar �cismarento� (como dito no texto de Andr� Luiz), justamente por n�o ser dotado de poder algum sobre o processo, conforme a hipnose que a Academia de Medicina lhe confere. � uma situa��o similar � do general, empossado ao cargo de condutor da guerra, quando no plano f�sico de exist�ncia, e que pode chegar obst�pido neste lado da vida em que nos encontramos, sem qualquer solu��o para seus dramas de poder, que deseja perpetuar, ingloriamente.

�Quando o assunto � de ordem espiritual, uma autoridade no dom�nio material de consci�ncia � no caso em foco, o m�dico � sente-se de todo impotente para solucionar o enigma. Desejo, com este imbrica��o de textos, remeter os amigos � percep��o de que, no min�sculo excerto de hist�ria que lemos, a rela��o de causa e efeito n�o existe entre os eventos observados no plano f�sico de vida, porque a fonte de atua��o entre estes eventos sincr�nicos parte da verdadeira fonte de poder: a Espiritualidade Maior, que, in�meras vezes, estabelece causa de ocorr�ncias que, da �tica de encarnados, parecem casuais.

�Voc� poderia tornar ao contato telef�nico com seu amigo e ler, assim, para ele, o que consideramos �sutil estudo sobre sincronicidade�?�

Liguei para Delano e o irm�o do Esp�rito ficou satisfeit�ssimo que lhe lesse o resultado n�o s� da consulta a �O Livro dos Esp�ritos�, como tamb�m a resposta de Eug�nia � minha imediata r�plica ao �esclarecimento� que me confundiu (risos) da obra kardequiana.

No transcurso do dia, entretanto, algo extraordin�rio aconteceu, que mais nos veio impressionar a respeito da grandeza da Espiritualidade em nossas vidas. Uma gra�a imensa, que Delano aguardava acontecesse h� muito tempo, para que Eug�nia garantiu, h� poucos dias, providenciaria solu��o breve, por meio de comunica��o psicof�nica, aconteceu� exatamente no dia reservado, na hagiografia cat�lica, a cultuar-se a pessoa de Santa Bernadette Soubirous (16 de abril), �ltima encarna��o de Eug�nia� N�o �por acaso�, o tema que a mestra desencarnada provocou foi concretizado para Delano, que nunca recebera liga��o no meio da madrugada para um estudo deste g�nero: uma sincronicidade que, em verdade, indica atua��o direta da Espiritualidade, em Nome de Deus, em nossas vidas.

(Texto redigido em 17 de abril de 2009.)

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #38 em: 21 de Abril de 2009, 15:27 »

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Encontrando a Voz da Felicidade.

Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eust�quio.

Onde est� teu cora��o, a� reside tua felicidade.
Procura, com serenidade, crit�rio e isen��o de �nimos, onde vibra a voz do teu ideal mais alto, da onda de teu amor mais puro, e ter�s descoberto o caminho de tua bem-aventuran�a.

Assim, perquire, com perspic�cia, pugnando por n�o te deixares seduzir pelas conveni�ncias passageiras das paix�es mesquinhas, onde se encontra a faixa de interesses, valores e conduta para te propiciares a paz, e, com isto, torna a voz de teu cora��o, com disciplina, intelig�ncia e perseveran�a, um h�bito, uma profiss�o, um lazer, um ideal de todos os dias.

N�o te permitas enganar pelas vozes da lassid�o, da pulsilanimidade e dos impulsos eg�icos de possuir, dominar e destacar-se. �s um esp�rito eterno, com fins previamente programados para estar no plano f�sico de vida, planejamento este concebido antes mesmo de tua atual encarna��o. Portanto, age como tal: recobra �nimo, recomp�e a postura psicol�gica, renova teu moral, e, trabalhando persistentemente por fazer teu melhor, releva deslizes teus e dos outros, seguindo, em paz. Deste modo, vencer�s, e ser�s feliz.

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #39 em: 22 de Abril de 2009, 15:23 »

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Utopia e Realidade.

Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Tem�stocles.

N�o persiga a utopia � s� a realidade existe.

N�o ignore a utopia � s� ela pode inspirar a melhoria da realidade.

Distinga uma de outra � � o caminho para a lucidez.

Aplique cada uma em sua esfera espec�fica � � a rota da maturidade e da sabedoria.

Em suma: primeiro, enxergue o ideal; depois, perceba que ele � um farol para se navegar no oceano encapelado da realidade e n�o o pr�prio oceano, muito menos a embarca��o utilizada para se vogar. Mais adiante, trate de mant�-lo continuamente em seu campo visual, para que ele cumpra a fun��o que lhe � pr�pria: orientar navios e barcos menores, e n�o ser um deles, sobre as �guas da vida, as �guas de suas escolhas, sobre o mar de infinitas possibilidades de escolhas potenciais.

N�o se cobre demais aproximar-se do farol � normalmente, ele n�o constitui seu destino, mas um farol de cidades (padr�es de consci�ncia) que marginam a costa (trajeto evolutivo) por que voc� tem que trafegar, para atingir sua destina��o �ltima (o porto da eternidade). Portanto, divisar a utopia pode j� constituir tudo que � necess�rio para voc� jornadear com seguran�a, em vez de se colocar na dire��o deste ideal � deste farol, em nossa analogia �, que pode estar instalado na menos pitoresca e satisfat�ria destina��o a que voc� gostaria de chegar neste momento, ou mesmo, talvez ainda mais, em tempos futuros, quando mais esclarecido e humano for.

Como saber isso? (Ou seja: se o farol que voc� v� est� na Cidade �ltima a que deve se dirigir, ou em outra, secund�ria, que apenas est� no percurso para o seu derradeiro porto?) Consulte a carta n�utica de sua consci�ncia, avalie, pelo astrol�bio de seus sentimentos e intui��es mais elevados, o quanto de fato o farol de ideal que vislumbra corresponde ao que busca; e, ent�o, voc� ter� como concluir, com relativa seguran�a, para fins pr�ticos no presente, quanto deve se preocupar em se direcionar a ele ou em trafegar paralelamente a ele, em busca de outros far�is� de patamares id�licos ainda indevass�veis � sua atual capacidade de percep��o e cogni��o, mas que voc� pressente ou sabe existirem, pela consulta judiciosa dos mapas sob suas m�os, na condi��o de capit�o da grande nau de sua exist�ncia�

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #40 em: 23 de Abril de 2009, 18:14 »

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O Profeta, a Rainha e o S�bio.
(Di�logo com o esp�rito Anacleto, sobre Nostradamus, Cle�patra e Conf�cio, bem como sobre itens que favorecem sintonia com os mestres do Instituto Salto Qu�ntico.)

Benjamin Teixeira,
em di�logo com o esp�rito Anacleto.

(O grande senador romano sentou-se � mesa, com eleg�ncia impec�vel. Fora grande fil�sofo na Gr�cia Antiga. Na Roma dos C�sares, intentara, por todos os meios, deter a f�ria fratricida-genocida da esp�cie humana � na bestializa��o e expans�o deste embrutecimento das primeiras conquistas da civiliza��o �, por meio de engenhosas manobras da diplomacia e da articula��o das influ�ncias palacianas, em torno do �grande augusto�: Nero. Estava ali, sentado, para responder-nos as perguntas.)

(Benjamin) � Nobre Anacleto, por gentileza especial, poderia nos dizer alguma coisa sobre o que os componentes de nossa Escola de Pensamento � que guarda imensa afinidade com suas id�ias defendidas, na condi��o de S�neca, no Imp�rio Romano; quanto com as de Epicuro, na Gr�cia Antiga � devem fazer para fortalecer seus elos com nossa Organiza��o e, principalmente, com o raio de sua influ�ncia pessoal, bem como com o de todos os mestres respeit�veis que a integram, no seu Plano Sublime de Vida?

(Anacleto) � Sim, primeiramente, devem estes disc�pulos-candidatos-da-Luz ouvir a voz de sua consci�ncia. Observe que me referi � consci�ncia, e n�o ao feixe de desejos e vontades do ego. Quando propugnei pela doutrina do prazer, muito mal-compreendido fui, por parecer haver esposado o hedonismo vulgar. Atender aos reclamos altos da alma constitui a �nica trilha poss�vel � verdadeira felicidade.

Em segundo plano, devem laborar, constantemente, pela articula��o de sua intelig�ncia, estudando e se informando. A leitura e assist�ncia, respectivamente, de nossos di�rios e seman�rios s�o recomendadas (*1).

Em terceiro, os que estiverem incursos em atividades de extens�o, na assist�ncia social ou no interc�mbio medi�nico, devem manter religiosa assiduidade aos compromissos.

Em quarto, respeito � hierarquia havida, j� que nenhuma Organiza��o do Dom�nio Superior subsiste sem a ordem que estabelece disciplina, assim como o estado de direito, muito palidamente, nas democracias modernas, esbo�a concretizar (*2).

Em quinto, e talvez dev�ssemos dizer primeiramente � assim invertendo a ordem de publica��o, porque sabemos ser� a id�ia que melhor ficar� fixada, na mem�ria dos que acessarem nosso discurso �, orar, meditar, refletir, longa e sistematicamente, todos os dias, sem qualquer espa�o a tergiversa��es racionalizadoras da fuga. No bojo desta pr�tica, aprovamos enfaticamente a realiza��o do culto do livro sagrado, conforme a defini��o religiosa � ou aus�ncia dela � de cada criatura, com hor�rio pr�-estipulado, para fomentar a intera��o com a dimens�o extraf�sica de vida, bem como para favorecer os circuitos sedimentadores do h�bito, no interior da mente e na pr�pria tessitura do c�rebro f�sico. De prefer�ncia, sem d�vida, alvitramos os Evangelhos do Cristo (*3).

(B) � Ficamos todos muito honrados com sua disponibilidade em se comunicar conosco, esclarecendo-nos tanto. O senhor deseja nos sugerir algum tema em que julgue apropriado nos instruir?

(A) � N�o. Preferiria que me interpelasse com suas pr�prias perguntas.

(B) � Creio que, pelo sistema de trabalho que mantenho com Eug�nia e sua equipe, o senhor deva estar informado de que, �s vezes, recebo, neste hor�rio, esclarecimentos pr�vios da orientadora espiritual sobre a tem�tica que ser� eventualmente ventilada na prele��o, em fun��o do que deduzimos das ilustra��es audiovisuais pr�-selecionadas. O senhor tem algo a dizer sobre as tr�s figuras geniais de cujas biografias nos utilizaremos, parcialmente, como base a extrair li��es � vida da criatura humana da atualidade, a fim de que possa ser mais completa e feliz? O fil�sofo chin�s Conf�cio, a rainha eg�pcia Cle�patra e o m�dico-profeta franc�s Nostradamus?

(A) � Nostradamus foi a encarna��o da aplica��o das pr�prias intui��es � vida pr�tica. � comum o ser humano ter id�ias, sentimentos, ideais que nunca investe no cotidiano, no seu �modus operandi� existencial, por medo de errar, de sofrer conseq��ncias sociais (desde o rid�culo at� a morte), por n�o ter seguran�a da fonte das informa��es que recebe ou dos m�todos de canaliza��o ou percep��o empregados, entre outros, numa s�rie infind�vel de argumentos justificadores e defensores do ego. Michel de Nossa Senhora (*4) � nome que remete a vermo-lo como um guerreiro enviado por Maria (e de fato era) � seguiu a voz interior, da forma mais ousada (*5), numa das �pocas mais perigosas para se faz�-lo, no �pice da atua��o da Inquisi��o francesa.

Cle�patra, por sua vez, descendente de generais de Alexandre Magno, foi uma muito bem-acabada personifica��o do ego inflado � megalomania, e das conseq��ncias devastadoras do utilizar-se o poder, a cultura e a riqueza, para fins pessoais, com desinteresse por quest�es coletivas, n�o s� para a pr�pria criatura incauta, como para seus entes queridos e para a humanidade inteira, conforme o grau de influ�ncia alcan�ado pelo indiv�duo (*6).

Por fim, Conf�cio foi o exemplo magistral do s�bio intimorato e consciente de suas responsabilidades para com os semelhantes � afastando-se da imagem de m�stico profundo, mas insulado em sua torre de saber intoc�vel, como seu contempor�neo Lao Ts�, que, inclusive, criticou-o pela sua transpar�ncia exacerbada, na rela��o com seus contempor�neos. Um s�mbolo fort�ssimo de um ser humano postulante � angelitude, pelo meio mais �rduo, qu�o eficiente, de se faz�-lo: a disciplina severa dos que se submetem a um ideal, sem qualquer c�lculo de interesse pessoal. O seu poder de influ�ncia, em termos culturais, filos�ficos e espirituais, da China de seu tempo at� a �sia Oriental inteira dos dias que correm, apesar de passados vinte e cinco s�culos de seu retorno � p�tria espiritual, � prova inconteste do acerto de suas coloca��es, como fil�sofo, quanto de sua atua��o social, como militante pol�tico informal (*7).

(B) � Muito agradecido, prezado Anacleto. Devo-lhe apresentar alguma quest�o de ordem pessoal, para nossa Organiza��o, por exemplo?

(A) � N�o.

(B) � Obrigado.

(A) � Sempre �s ordens para as quest�es justas e sensatas.

(Di�logo medi�nico travado em 22 de fevereiro de 2009. Revis�o de Delano Moth�.)

(*1) O Autor Espiritual refere-se �s mensagens publicadas em nosso site, em todo dia �til; e, no que concerne a �seman�rios�, aludiu ao programa de TV e � palestra p�blica de domingos.

(*2) Leia-se mensagem com subt�tulo: �Correspond�ncia do Pe. Rafael � 22� e t�tulo: �Ego Gerando Falhas de Percep��o; Respeito a Hierarquia; Aristocracia Intelecto-Moral do Plano Espiritual Superior�, postada neste site em 17 de fevereiro deste ano.

(*3) Procure informar-se sobre Culto do Evangelho Di�rio, em nosso site ou com nossos colaboradores. Algumas precondi��es metodol�gicas s�o necess�rias, para que os melhores efeitos (mormente de desobsess�o informal � fora de reuni�es medi�nicas espec�ficas, e, � claro, sem incorpora��es de entidades sofredoras ou malevolentes) sejam obtidos.

(*4) �Nostra Damus�, em latim, significa: Nossa Senhora.

(*5) A precogni��o de eventos futuros � sempre hipot�tica, n�o s� porque o livre-arb�trio dos envolvidos num dado evento antevisto est� em jogo, mas tamb�m porque a pr�pria previs�o tem como um de seus mais importantes fins exatamente promover que se evite aconte�a o que � vaticinado � eis, inclusive, um dos sentidos de �premuni��o�: �prover com anteced�ncia�.

(*6) Historiadores v�em Cle�patra como o vulto de suma influ�ncia que inspirou a mudan�a de rota da Hist�ria de Roma Antiga, fazendo extinguir-se a Rep�blica e dar-se in�cio � era dos �C�sares�, com J�lio C�sar, seu amante, por meio da id�ia que ela lhe conseguiu instilar, de se fazer um imperador �divino�, como eram considerados os monarcas eg�pcios, os fara�s: �deuses�.

(*7) Conf�cio desejava se fazer mentor de um governante (e n�o ascender � condi��o de governante propriamente), para que houvesse fomenta��o da prosperidade, da paz e da justi�a, no seio da sociedade.

(Notas do M�dium)

« �ltima modifica��o: 23 de Abril de 2009, 18:29 by HelenaBeatriz »

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #41 em: 29 de Abril de 2009, 15:35 »

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S�ntese Pragm�tica entre o Novo e o Tradicional.

(Aula com Eug�nia � 03.)

Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eug�nia.

Abra o seu Evangelho cl�ssico, na passagem do cap�tulo dezessete, vers�culos quatorze a vinte do Livro de Mateus. Em seguida, retorne para que eu lhe d� not�cia do que pretendi dizer, com este trecho das anota��es sin�pticas do famigerado evangelista, a respeito de doutrina, de coer�ncia filos�fica ou principiol�gica e pragmatismo, vis�o cient�fica e objetiva da realidade, entre flexibilidade e tradi��o. Como fazer a fus�o, a concilia��o entre o novo e o antigo, para que aproveitemos o melhor de cada circunst�ncia, em fun��o de sua originalidade, mas preservando o imprescind�vel respeito ao intemporal, que, em toda parte, se manifesta.

�O menino epil�ptico

E, quando eles se reuniram ao povo, um homem aproximou-se deles e prostrou-se diante de Jesus, dizendo: �Senhor, tem piedade de meu filho, porque � lun�tico e sofre muito: ora cai no fogo, ora na �gua� J� o apresentei a teus disc�pulos, mas eles n�o o puderam curar.� Respondeu Jesus: �Ra�a incr�dula e perversa, at� quando estarei convosco? At� quando hei de aturar-vos? Trazei-mo.� Jesus amea�ou o dem�nio e este saiu do menino, que ficou curado na mesma hora.

Ent�o os disc�pulos lhe perguntaram em particular: �Por que n�o pudemos n�s expulsar este dem�nio?� Jesus respondeu-lhes: �Por causa de vossa falta de f�. Em verdade vos digo: se tiverdes f�, como um gr�o de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para l�, e ela ir�; e nada vos ser� imposs�vel. Quanto a esta esp�cie de dem�nio, s� se pode expulsar � for�a de ora��o e jejum�.�

Como o amigo pode notar, com facilidade e clareza (*), em considerando as duas ferramentas que o Cristo apresentou para realiza��es extraordin�rias � ora��o e jejum �, podemos compreender que: t�o-s� quando se dedica o devido tempo, espa�o mental e energia emocional �s atividades de busca do Divino (Elemento Transcendente, Permanente, Sagrado, o Antigo, o Tradicional Intemporal a que aludi � a Ora��o), e, concomitantemente, quando se faz a impreter�vel aplica��o �s disciplinas consideradas como justas, necess�rias e esper�veis (em determinada �poca, localidade ou cultura � isso � o novo que varia, o Jejum), um disc�pulo da verdade logra adquirir poder sobre si mesmo e sobre as for�as contr�rias � manifesta��o da vida em sua plenipot�ncia, que favorecem, paradoxalmente, o crescimento, fortalecimento, aprofundamento, complexifica��o da pr�pria vida, em �ltima an�lise � ou, pelo menos, � para cumprir este fim que existe o mal, a destrutividade, o vazio: para que a criatura senciente busque, Acima de si, as Pot�ncias da Transpessoalidade, Representantes de Deus, que lhe viabilizem, por enxertia ps�quica do Sublime em sua natureza limitada, a supera��o de obst�culos que, d�outra maneira, far-se-iam intranspon�veis.

Assim, que fa�amos, de nossa humanidade, completa escurid�o, a fim de que a Luz Divina fa�a-se, plenamente, atrav�s de n�s, para o mundo, seja o nosso mundo pessoal ou o daqueles que cruzam destino e caminho conosco, de forma direta ou indireta. A escurid�o n�o � podrid�o: � v�cuo, lacuna psicol�gica de preconceitos e vicia��es eg�icas, a ser preenchida com a Totalidade de Deus; � a for�a atrativa do que �, Plenamente, e que, por Sua Natureza Absoluta, dispensa quaisquer referenciais para Ser, portanto (muito pelo contr�rio: os referenciais do dom�nio do relativo impedem-Lhe a integral Epifania, conspurcando-A, com elementos residuais do que n�o-� � o n�o-Divino, o que pertence ao universo das criaturas, que � pervagado pelo Criador, sem que se O seja).

Logo, quanto maior nossa �aus�ncia� (de ego), maior nosso potencial para canalizar, operacionalizar e gerir, no �mbito externo, quanto em nosso campo �ntimo, a For�a proveniente do Absoluto, que, em Sua generosidade infinita, concede-nos parcela de Seu Poder, para que desdobremos, paulatinamente, da subjac�ncia para a a��o, as sementes de divindade que portamos na interioridade de n�s pr�prios.

(Texto recebido em 28 de abril de 2009. Revis�o de Delano Moth�.)

(*) Eug�nia, embora pare�a ca�oar, em verdade estimulava-me a intelig�ncia. N�o havia entendido, nem f�cil nem claramente, o que Ela passou a esclarecer em seguida. Somente ap�s a breve e profunda explica��o da Mestra, � que, com esfor�o e estado meditativo, compreendi o que Ela pretendia dizer. Eug�nia muita vez engana o observador, leitor ou ouvinte menos atento ou percuciente, com a simplicidade do vern�culo utilizado, como quando desbanca a complexa tese do pante�smo (presente em respeitabil�ssimas tradi��es espirituais, sobremaneira do Oriente), no encerramento do pen�ltimo par�grafo de seu artigo, com a simples assertiva de que estamos em Deus sem sermos Deus, substituindo o pante�smo pela doutrina aparentemente semelhante, mas substancialmente diversa em suas complicadas e profundas implica��es: o panente�smo.

(Nota do M�dium)

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #42 em: 02 de Maio de 2009, 11:52 »

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Di�logo sobre a Vida Depois da Morte e as Influ�ncias do Mundo Espiritual sobre os Vivos.

Benjamin Teixeira
em di�logo com o esp�rito Eug�nia.

Eug�nia, nossos leitores desejariam saber como � o mundo espiritual. Quando morremos, para onde vamos? Outros autores desencarnados j� falaram sobre isso, mas desejar�amos obter sua vis�o a respeito.

Sem d�vida, posso. O mundo espiritual constitui uma mera continua��o das afli��es, aspira��es, bem como da vida intelectual, afetiva e moral de quem esteja no plano f�sico de vida e sofra o decesso do corpo. O organismo de carne � simplesmente um aparelho biol�gico para manifesta��o do ser pensante, em certa ordem de freq��ncia existencial, assim como a F�sica revela ser a dimens�o material aquilo que est� incluso num determinado espectro vibrat�rio de elementos subat�micos. Desvencilhando-se do arcabou�o animal, o indiv�duo trafega para a dimens�o espiritual condizente com seus gostos, afinidades, interesses e car�ter. Assim, veremos viciados acoplarem-se a grupos de viciados, atormentados na outra dimens�o em busca de �vasos vivos� (os encarnados que partilhem da mesma ordem de depend�ncia), para dar continuidade �s suas expans�es de desequil�brio. Os pervertidos e mal�volos consorciam-se, de sua parte, com aqueles que se afinam com seu modo de ser, conjugando-se a planos mefistof�licos, azucrinando indiv�duos e multid�es de encarnados, com sua inspira��o medonha, dando asas � sua compuls�o de poder, ainda que aplicado no mal. Aqueles, todavia, detentores de relativos patrim�nios de moralidade e de virtude, cumpridores de seus deveres profissionais, familiares e sociais, gravitam para circuitos de pensamento e sentimento que se coadunam, igualmente, com sua condi��o mais civilizada. Destarte, col�nias, cidades, institui��es, verdadeiras organiza��es avan�adas para fins humanit�rios, cient�ficos, filos�ficos e religiosos estruturam-se na nossa dimens�o de vida, oferecendo aparato comunit�rio �queles que almejam aprimorar suas qualidades, bem como devotar-se �s atividades do bem, inspirando, por exemplo, os encarnados que desejem contribuir para o progresso da humanidade ou apenas realizar o melhor pelos entes queridos sob sua responsabilidade.

Ent�o, h� sistemas avan�ados e outros retr�grados de organiza��o humana na outra dimens�o?

Sim, e os que est�o em freq��ncias mais elevadas n�o podem ser acessados pelos que se insulam nos baixos dom�nios dos instintos prim�rios de barb�rie, ego�smo e primitivismo. J� os que se encontram nos c�rculos mais luminosos de consci�ncia podem, sempre julguem necess�rio, descer aos estratos de vibra��o inferior, para, por exemplo, resgatar os que se arrependem ou socorrer almas ignorantes, ainda longe da nobreza, mas de boa �ndole, exploradas em suas fraquezas pelos arquivil�es das regi�es infernais do esp�rito em torno do orbe (que s�o chamados, em diversas religi�es, de dem�nios), esp�ritos simples estes que care�am de inspira��o para compreender o que se passa consigo, e, assim, possam, efetivamente, fazer uma escolha livre sobre onde pretendem estagiar no per�odo �entrevidas� ou �intermissivo� (entre reencarna��es). Com a intranspon�vel barreira vibrat�ria entre o plano do bem e o do mal, para os que se encontram nas freq��ncias inferiores, a Divina Provid�ncia protege aqueles que desejam ascender em Sua dire��o, como isola aqueles que se atormentam reciprocamente, at� que o caldeir�o do sofrimento �ntimo se lhes afigure insuport�vel e, livremente, busquem o socorro do Alto, que nunca lhes faltar�. O progresso n�o � obrigat�rio, embora, paradoxalmente, constitua uma fatalidade ps�quica, j� que toda criatura possui o impulso fundamental � transcend�ncia. Como, quando e em que circunst�ncias, por�m, esta escalada aos patamares mais sublimes de pensamento e sentimento acontecer�, corre por conta do livre-arb�trio de cada criatura, o que implica dizer que muitos tomam, por boa-vontade e esfor�o pr�prio, um trajeto mais retil�neo e curto em dire��o a Deus, ao passo que outros preferem fazer voltas sinuosas na mesma jornada. Todos, entretanto, cedo ou tarde, dar-se-�o conta desta necessidade visceral de seus esp�ritos, e, saturando-se das paix�es em que se consomem, despertar�o para o desejo de sublimar-se e, por conseguinte, felicitar-se verdadeiramente.

Mais algo deseja dizer sobre isso?

Sim, que estas organiza��es, apesar de alojadas no nosso plano extraf�sico de vida, interpenetram suas freq��ncias ps�quicas com as dos encarnados, e que, pela escolha de objetivos e de valores, cada criatura reencarnada sofrer� influ�ncia de um ou de outro plano de consci�ncia. Portanto, a disciplina interna, a op��o por ideais nobres e o distanciamento poss�vel que se possa estabelecer de tudo que seja il�cito, anti�tico ou vicioso favorece uma salvaguarda do indiv�duo contra essas organiza��es da sombra, tanto quanto o desejo de ser �til e fazer o bem ao pr�ximo, o cumprimento dos pr�prios deveres, o amor, a caridade, as pr�ticas espirituais, como a medita��o e a ora��o, aproximam a pessoa da influ�ncia benfazeja, protetora e inspiradora dos anjos �ocultos� da humanidade.

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #43 em: 04 de Maio de 2009, 16:48 »

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Como Tornar Sonhos Realidade.

Benjamin Teixeira,
em di�logo com o esp�rito Eug�nia.

(Pergunta) (*) � Por que a maior parte das mulheres sonha com pr�ncipes encantados, mas se casa com cafajestes?

(Resposta) � Responderei de forma sum�ria, mas considerando diversas perspectivas, todas pertinentes e necess�rias � melhor compreens�o da tem�tica intrincada dos relacionamentos humanos:

1) Porque n�o s�o princesas do esp�rito. S� almas nobres t�m o cond�o pleno de conduzir para si personalidades de padr�o similar.

2) Porque n�o s�o vassalas, em se considerando �pr�ncipe�, na acep��o de homens psicologicamente altivos ou suficientemente narcisistas para agirem como aristocratas pern�sticos, que julgam merecer o melhor do mundo, em detrimento de terceiros, e n�o por realiza��es e m�ritos pessoais e sim por capricho e desejo. Estes pr�ncipes s� se casam com mulheres que se submetam ao talante dos pr�prios caprichos. As caprichosas, por suas vez, deveriam procurar vassalos, para diminuir um pouco os conflitos em que se introduziriam, caso consigam estabelecer intimidade com um igual � o que, � claro, por lei do carma, acontece frequentemente, fazendo com que, �pr�ncipes� e �princesas�, ap�s a quebra do encanto inicial de arroubo passional, descubram-se �tra�dos e enganados�, por se verem enla�ados, respectivamente, a �sapos� e �bruxas�. Todavia, nesta burlesca e tr�gica com�dia do ego, cabe-nos indagar: Quem, realmente, enganou quem?

3) Porque n�o s�o integradas psicologicamente, de molde que projetam um ideal que n�o condiz com sua realidade. Em linguagem junguiana, idealizam na c�mara elevada do Self, mas se sentem atra�das a envolverem-se, por meio da Sombra Psicol�gica.

4) Porque atraem o que precisam e n�o o que julgam merecer. Evolutivamente o universo condiciona as rela��es entre parceiros por meio de paridades ps�quicas, sejam especulares ou complementares. Por uma quest�o de equival�ncia vibrat�ria, costumamos atrair os semelhantes, ainda que num n�vel inconsciente, bem longe do plano das obviedades superficiais. Se algu�m � mesquinho, ego�sta e manipulador n�o pode esperar atrair a seu caminho almas de estirpe elevada.

(Pergunta) � Por que, na juventude, homens idealizam o sucesso no bem maior e acabam, com frequ�ncia, descambando, na maturidade e na velhice, para o fracasso, na mesquinharia do mal menor?

(Resposta) � Porque n�o souberam facear os desafios complexos atinentes a suportar o conflito das necessidades prementes de sobreviv�ncia e a adversidade cruenta do dom�nio f�sico de exist�ncia na Terra, onde tudo pugna e rivaliza os verdadeiros valores do esp�rito, arrebentando, em pouco tempo, na maioria dos casos, a balan�a �ntima do autogoverno, conforme os princ�pios e metas elevados da juventude. Raras s�o as criaturas no nosso planeta que mant�m, na senectude, a mesma altura de ideal que apresentavam na juventude. O que parece, no entanto, em primeiro exame, uma involu��o, constitui a revela��o de inconsist�ncia dos sonhos de juventude, fosse pela concep��o inadequada ou incompleta dos ideais (desconectada da realidade), fosse pelo desconchecimento da pr�pria natureza, em termos de limita��es psico-morais e potenciais intelecto-emocionais leg�timos � j� que as primeiras tendem a ser minimizadas e os �ltimos a ser superestimados pelo entusiasmo juventil. Quando um jovem, por exemplo, por narcisismo, motivado pelo ego portanto, sonha em ser um grande homem, provavelmente sofrer� amargas decep��es. Quando um jovem no corpo material, por�m, �, em verdade, um anci�o do esp�rito reencarnado, s�o substanciais as suas chances de manter um elevado diapas�o de const�ncia em seu car�ter e na manuten��o de seus ideais, quando n�o de melhoria progressiva dos mesmos, assim como de respeit�vel percentual de concretiza��o do que idealizou no princ�pio de sua exist�ncia f�sica.

(Pergunta) � Por que a maioria das pessoas � honesta, e o percentual maior delas mente, mesmo assim?

(Resposta) � Porque a mentira, como regra de conduta, a ser dosada com a exposi��o da verdade, de modo respons�vel e construtivo, no tecido corrompido de uma sociedade hip�crita e venal, constitu�da por uma maioria de personalidades de baixo padr�o moral, ainda � um item obrigat�rio � de tal modo que os moralistas que negam esta necessidade, asseverando n�o mentirem em nenhuma circunst�ncia, revelam ou severo dist�rbio mental, ou, como ami�de se d� nestes casos, demonstram ser hip�critas c�nicos e perigosos, que julgam conveniente mentir deslavadamente, sustentando mitos fantasiosos sobre si mesmos de grandeza e excel�ncia morais sobre si mesmos, enquanto exigem sinceridade transparente e irrespons�vel dos outros, para melhor control�-los, em fun��o de seus interesses pessoais, em preju�zo do bem comum. A despeito disto, entrementes, quanto mais decente e l�cida uma pessoa, mais estreito � o uso da ferramenta suavizadora da mentira caridosa e polida, em situa��es delicadas, que fica confinada, destarte, a ocasi�es espec�ficas, em que o esp�rito de humanidade e respeito �s fraquezas e limita��es alheias manda ocultar uma verdade inconveniente ou inoportuna, que eventualmente possa prejudicar a si ou a terceiros, sejam entes queridos ou estranhos. Os indiv�duos calculistas, oportunistas e sociopatas, � bem verdade, fazem uso deste artif�cio de sobreviv�ncia social bem al�m do que se faz necess�rio, tornando-se manipuladores contumazes, tripudiando e manobrando a boa-f� alheia, fazendo-se mendazes (passando a acreditar nas pr�prias mentiras), e, por fim, enlouquecendo moral e psicologicamente, na roda-viva de invencionices perigosas, que lhes conduz a tr�gicos destinos, ami�de j� na presente exist�ncia (por mais inteligentes que sejam na elabora��o de fantasias persuasivas), com toda certeza padecendo amaras conseq��ncias ap�s a desencarna��o e em outras exist�ncias f�sicas. A puni��o, por�m, come�a com a implica��o inexor�vel a este perfil psicol�gico: o n�o acreditarem em ningu�m e desconfiarem at� mesmo de si pr�prias.

(Pergunta) � Como encontrar o equil�brio e a maturidade na dec�ncia e, ao mesmo tempo, ser realista e proteger-se da mal�cia e da maldade alheias?

(Resposta) � Sendo rigorosamente honesto consigo mesmo, em primeiro plano, conhecendo-se o bastante para n�o exagerar nas expectativas quanto ao pr�prio valor e ao destino de �grandeza� que se projete para si. E, em seguida (em termos de import�ncia na aplica��o dos princ�pios), n�o esperar muito dos outros, procurando, de reversa maneira, ser aquele que � fonte de solu��o, benef�cio, felicidade e paz, tanto para si, como para os outros, porque, assim, sofreremos menos com uma conting�ncia natural do orbe � encontrar gente problem�tica ou perversa, no percurso da pr�pria exist�ncia � e, ainda mais, atrairemos para perto de n�s, paulatinamente, com o correr dos anos, criaturas semelhantes, ainda que raras, por uma quest�o de atra��o vibrat�ria (iguais atraindo iguais para perto de si), uma esp�cie de magnetismo moral e espiritual irresist�vel. Este fator magentismo pessoal-espiritual � de tal modo dominante nas rela��es interpessoais, que, quando agimos com muita dec�ncia (sem ingenuidade), com os outros, ainda que n�o atra�mos semelhantes a todo tempo (o que � imposs�vel na Terra), fazemos com os que n�o est�o no nosso patamar de maturidade psicol�gica e moral ajam em esfera mais alta de consci�ncia e conduta para seu pr�prio padr�o, demonstrando virtudes que, nas rela��es com terceiros, n�o denotam. Assim, numa situa��o extrema, almas santas costumam inspirar atos de bravura e altru�smo em criminosos, embora isso s� possa acontecer pontualmente, porque se o conv�vio for for�ado entre estes seres que comp�e extremos opostos do espectro da dignidade humana, a psique do criminoso, em efeito contrarreativo compensat�rio aos momentos de nobreza que lhe n�o s�o naturais, tender� a agir em padr�o ainda mais baixo que o que lhe � peculiar, logo adiante ao ato de grandeza, prejudicando o pr�prio promotor de seu crescimento, o tal ser luminoso com quem est� convivendo (a hagiografia � prenhe de exemplos do g�nero, nos dois sentidos.)

(Pergunta) � Onde est� a escada para o encontro do verdadeiro amor e da realiza��o pessoal completa?

(Resposta) � Dentro de n�s mesmos � temos que recorrer a este axioma das tradi��es espirituais de todas as culturas e �pocas, incluindo a nossa, a crist� (�O Reino dos C�us est� dentro de v�s�). No entanto, para colocar em termos mais pragm�ticos, digamos que existem, basicamente, tr�s itens definidores do sucesso pleno � ou seja: aquele que inclui a vit�ria �ntima, a felicidade, a paz, o sentimento de dever cumprido, e n�o apenas o �xito profissional, material, social, externo:
1) Ouvir a pr�pria consci�ncia-intui��o-cora��o-voca��o. Sem se ouvir e seguir os aspectos mais genu�nos e nobres de si mesmo, sem se respeitar a pr�pria natureza psicol�gica, sem considera��o elevada pelos ideais que inflamam o pr�prio esp�rito, imposs�vel lograr-se a verdadeira realiza��o pessoal, isto �, a que seja duradoura, profunda e completa.

2) Ser persistente. Somente pela perseveran�a pode o indiv�duo alcan�ar os supinos desideratos a que colima, em fun��o das energias contr�rias ao impulso da vida, evolutivo, que esta flama �ntima de ideal representa. As crises a serem suportadas, vividas e superadas; as adversidades, ataques e quedas a serem vivenciados e tamb�m passados para tr�s s�o de tal modo numerosos, intensos e variados em sua forma de express�o, que somente grandes almas atingem o ideal de transpor todas as barreiras encontradi�as em seu destino, na dire��o da plena realiza��o de seus potenciais, quando reencarnadas em nosso planeta, o que a psicografia de Chico Xavier, em nome do Esp�rito que se autocognominou Andr� Luis denominou de �completistas�.

3) Confian�a e contato sistem�tico com Deus, de forma direta ou indireta, por meios convencionais ou n�o. Algu�m poderia dizer que existem elementos do mal que jamais auferem, na inspira��o divina, impulso e diretriz para suas atitudes malevolentes. E n�s dizemos, entrementes, em contrapartida, remetendo a um dos mais intrigantes paradoxos do universo, que somente em Deus algo pode ser feito, de molde que at� os genocidas agem sob tutela divinal, tornando-se, por conseguinte (sem o saberem e tamb�m sem nenhum merecimento) agentes da puni��o e do est�mulo � transforma��o � o que o mal �, em �ltima an�lise, j� que existe para fomentar as criaturas � busca do Bem, em todas as suas multifacetadas formas de express�o.

(Di�logo medi�nico travado em 3 de maio de 2009.)

(*) Em fun��o de as perguntas haverem sido propostas pela pr�pria Autora Espiritual, n�o me coloquei como o �indagador�, neste di�logo, como, via de regra, apresento-me, nestes ricos intercursos com a s�bia mestra desencarnada.
(Nota do M�dium)

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Re: Mensagens recebidas pelo m�dium Benjamin Teixeira

« Responder #44 em: 06 de Maio de 2009, 14:09 »

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Compromisso Fundamental.

Benjamin Teixeira
pelo esp�rito Eug�nia.

N�o prevarique com sua consci�ncia. Concentre-se no essencial. Cuidado para n�o se distrair com as solicita��es fren�ticas do cotidiano e esquecer-se do fundamental.

Urg�ncias podem ser emergenciais, sem ser priorit�rias nem mesmo importantes. Pode-se precisar salvar, �s pressas, alguma coisa, sacrificar-se por ela a sa�de, a paz, a fam�lia e a felicidade, para t�o-somente salvar-se o inimigo, e lev�-lo para casa. Em medida extrema, para que, por exemplo, salvar um neg�cio, e perder o tempo de estar com a fam�lia? Perca alguns milh�es, mas n�o perca a sua vida. Mesmo porque, em termos pr�ticos, quanto acr�scimo de bem-estar e de realiza��o pessoal de fato agrega � sua exist�ncia salvaguardar mais uma bolada em dinheiro ou patrim�nio? Que prazer sat�nico, t�o f�til e fugaz, � esse por que vende sua alma ao mal?

Ser� que voc� precisa ler tanto mais, viajar tanto mais, trabalhar tanto mais, e regatear a segundo plano os assuntos de sua alma, como a busca de prop�sito e de significado para sua exist�ncia?
Claro que � fundamental a aquisi��o cont�nua de novas informa��es; evidente que o interc�mbio favorecido pelas viagens � enriquecedor; indiscut�vel que o trabalho enobrece o ser humano. Todavia, inadi�vel � a necessidade de equilibrar a distribui��o do tempo, a fim de que se possa votar aten��o a cada departamento de si, sem descurar de nenhum dos outros demais, trabalhando o conjunto, a totalidade, o ser que voc� �, que brota da sinergia das partes que lhe comp�em. Se somente da sinergia de suas partes constitui-se o indiv�duo que voc� �, imagine que preju�zo n�o representa descuidar-se de uma das fontes constituintes de sua ess�ncia humana.

A partir de hoje, seja inteiro, seja voc� mesmo, ainda que n�o corresponda a modelos culturalmente impostos de prosperidade e verdade. Porque, em �ltima an�lise, nenhum sucesso pode ser maior que ser feliz, nenhuma verdade pode ser mais genu�na que estar em paz.

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