Bem Vítor, ia escrever exactamente isso...portanto só posso concordar com o teu raciocínio.

Mas, gostava que me elucidassem num ponto:
- Se não me engano existe no ESE várias comunicações do espírito "S. Luís", se realmente não estou errada, ele não era espírita (bem sei que nessa altura ainda não se falava de espiritismo) mas, por essa ordem de ideias será que ele teve que reencarnar para vivenciar o espiritismo?

É que para mim, atingir a "perfeição" através da nossa evolução sucessiva não tem que passar forçosamente por se ser espírita...espiritismo é um caminho, o meu é, agora, pode não ser nem nunca vir a ser o de muita gente que evoluiu bem mais e melhor que nós.

Porque há muito boa gente a "funcionar" como intermediários do mundo espiritual sem serem "espíritas e, estou a falar de exemplos, de atitudes, de forma de estar na vida que para mim são o mais importante, seja em que filosofia religiosa for.

Abraços
Olga

Olá Olga

Tu disseste:

É que para mim, atingir a "perfeição" através da nossa evolução sucessiva não tem que passar forçosamente por se ser espírita...espiritismo é um caminho, o meu é, agora, pode não ser nem nunca vir a ser o de muita gente que evoluiu bem mais e melhor que nós.

Porque há muito boa gente a "funcionar" como intermediários do mundo espiritual sem serem "espíritas e, estou a falar de exemplos, de atitudes, de forma de estar na vida que para mim são o mais importante, seja em que filosofia religiosa for.

Concordo contigo. Quem pratica naturalmente, na sua vida, a doutrina moral espirita, independentemente do nome que lhe dá, é espirita e é cristão. Na minha opinião é mais evoluido o que pratica a moral espirita naturalmente do que aquele que estuda muito a moral espirita e não é capaz de a aplicar como deve ser   à sua vida (como eu  ).

bem hajas
Vitor Santos

Boa lembrança Olga!!!
Quem já leu a introdução ao L.E. "toda", deve ter notada a "tchurma" de Espíritos que a assina. entre eles alguns, eu diria uns quarto ou mais, decididamente católicos. Ex: São Luis, S. Paulo, São Francisco, etc, e no começo deve ter tido a mesma pergunta que você.
Ora, se estes Espíritos vestiram e podemos dizer que não numa só encarnação, as vestes de emissários da religião católica, como se apressam a dar mensagens numa doutrina que lhes é tão diferente?
A muitos a resposta é dada assim: Não podemos afirmar nada sobre o assunto porque isso está entre os desígnios de Deus. Digo isso porque já ouvi e na hora tossi para chamar a atenção e depois, brincando espirrei deixando que o espírro "falasse" a palavra metiraaaa. Uma brincadeira muito feita por garotos no Brasil.
Na verdade o que se dá é que tomando como minhas as palavras de trecho do ESE " Quis Deus que assim o fosse". para tal, tornou-os a todos inclusos na classe dos Espíritos reveladores. Herculano Pires descreve essa parte. Era necessário que a Boa Nova Espírita viesse sob os auspícios da credibilidade de, como num exemplo  pouco conhecido, São Luiz. o único rei de França feito santo ainda em vida, e para isso o papa Inocêncio Terceiro houve de modifica, voltando aos termos antigos, toda a fórmula da canonização. Dessa forma, e sob a roupagem da verdade admitida na erraticidade, nada se deu sob a forma de um novo dogma, mas e por outra, as novas notícias antes anunciadas por jesus, chegaram de todos os cantos, de vários segmentos filosóficos tidos quando em vida pelos Espírito codificadores. Esta a história pouco contada por nossos palestrantes, que hoje em dia, apressam-se mais em fazer o "merchandizing" de suas nova obra, numa corrupção do que seria uma palestra.
O advento da doutrina deu-se em várias partes e de maneira idêntica, partindo de tempos mais distantes onde os Espíritos apenas se mostravam. Quando porém chegou a hora, França teve nas mãos de alguém que nem acreditava na reencarnação, a princípio, chamá-lo ao trabalho, e que trabalho!
Foi por sua altivez e total lisura que os Espíritos o elegeram codificador.
Mas essa é uma outra conversa hehehe.
Bjão,
Moura

Isso mesmo Luis, observe o email que o Imbassahy me enviou minutos atrás:

 "Ele não trouxe uma pasta, Rai,
   ele trouxe o arquivo inteiro. Era uma porção de gavetas embutidas num móvel, desses montados no local.
   De uma das mais baixas gavetas ele tirou a tal carta que eu e Olympio lemos e ficamos impressionadíssimos.
   Quando voltamos de lá, o Olympio contou isso para meio mundo.
   Quem vasculhou estes arquivos foi o Pedro Granja mas disse-nos que, em respeito ao amigo (eram íntimos tbm), não iria comentar nada.
   Soube recentemente, que os ditos cujos estão com os netos da Dr. Canuto (ele tinha uma única filha casada com o filho do seu sócio no "Óleo Maria"). Esses netos teriam organizado um mini-museu ao qual permitem visita de pessoas restritas a indicações muito pessoais.
           Imba"
Abração,
Moura