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Autor Tópico: Ecologia Profunda - Um Novo Paradigma  (Lida 5901 vezes)

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Offline Victor Passos

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Ecologia Profunda - Um Novo Paradigma
« em: 06 de Janeiro de 2009, 18:34 »
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Ecologia Profunda

Um Novo Paradigma

Este livro tem por tema uma nova compreensão científica da vida em todos os níveis dos sistemas vivos - organismos, sistemas sociais e ecossistemas. Baseia-se numa nova percepção da realidade, que tem profundas implicações não apenas para a ciência e para a filosofia, mas também para as actividades comerciais, a política, a assistência à saúde, a educação e a vida quotidiana. Portanto, é apropriado começar com um esboço do amplo contexto social e cultural da nova concepção de vida.

Crise de Percepção

À medida que o século se aproxima do fim, as preocupações com o meio ambiente adquirem suprema importância. Defrontamo-nos com toda uma série de problemas globais que estão danificando a biosfera e a vida humana de uma maneira alarmante, e que pode logo se tornar irreversível. Temos ampla documentação a respeito da extensão e da importância desses problemas. Quanto mais estudamos os principais problemas de nossa época, mais somos levados a perceber que eles não podem ser entendidos isoladamente. São problemas sistémicos, o que significa que estão interligados e são interdependentes. Por exemplo, somente será possível estabilizar a população quando a pobreza for reduzida em âmbito mundial. A extinção de espécies animais e vegetais numa escala massiva continuará enquanto o Hemisfério Meridional estiver sob o fardo de enormes dívidas. A escassez dos recursos e a degradação do meio ambiente combinam-se com populações em rápida expansão, o que leva ao colapso das comunidades locais e à violência ética e tribal que se tornou a característica mais importante da era pós-guerra fria.
Em última análise, esses problemas precisam ser vistos, exactamente, como diferentes facetas de uma única crise, que é, em grande medida, uma crise de percepção. Ela deriva do fato de que a maioria de nós, e em especial nossas grandes instituições sociais, concordam com os conceitos de uma visão de mundo obsoleta, uma percepção da realidade inadequada para lidarmos com nosso mundo superpovoado e globalmente interligado.
Há soluções para os principais problemas de nosso tempo, algumas delas até mesmo simples. Mas requerem uma mudança radical em nossas percepções, no nosso pensamento  e nos nossos valores. E, de fato, estamos agora no princípio dessa mudança fundamental de visão do mundo na ciência e na sociedade, uma mudança de paradigma tão radical como o foi a revolução copernicana. Porém, essa compreensão ainda não despontou entre a maioria dos nossos líderes políticos. O reconhecímento de que é necessária uma profunda
mudança de percepção e de pensamento para garantir a nossa sobrevivência ainda não atingiu a maioria dos líderes das nossas corporações, nem os administradores e os professores das nossas grandes universidades.
Nossos líderes não só deixam de reconhecer como diferentes problemas estão inter-relacionados; eles também se recusam a reconhecer como as suas assim chamadas soluções afectam as gerações futuras. A partír do ponto de vista sistémico, as únicas soluções viáveis são as soluções "sustentáveis". O conceito de sustentabilidade adquiríu importãncía-chave no movimento ecológico e é realmente fundamental. Lester Brown, do Worldwatch ínstitute, deu uma definição simples, clara e bela: "Uma sociedade sustentável é aquela que satisfaz suas necessidades sem diminuir as perspectivas das gerações futuras." Este, em resumo, é o grande desafio do nosso tempo: criar comunidades sustentáveis - isto ë, ambientes sociaís e culturais onde podemos satisfazer as nossas necessidades e aspirações sem diminuir as chances das gerações futuras.

A Mudança de Paradigma

Na minha vida de físico, meu principal interesse tem sido a dramática mudança de concepções e de ideias que ocorreu na físíca durante as três primeiras décadas deste século, e ainda está sendo elaborada em nossas actuais teorias da matéría. As novas concepções da física têm gerado uma profunda mudança em nossas visões de mundo; da visão de mundo mecanicista de Descartes e de Newton para uma visão holística, ecológica.
A nova visão da realidade não era, em absoluto, fácil de ser aceita pelos físicos no começo do século. A exploração dos mundos atómico e sub-atômico colocou-os em contacto com uma realidade estranha e inesperada. Em seus esforços para apreender essa nova realidade, os cientistas ficaram dolorosamente conscientes de que suas concepções básicas, sua linguagem e todo o seu modo de pensar eram inadequados para descrever os fenómenos atómicos. Seus problemas não eram meramente intelectuais, mas alcançavam as proporções de uma intensa crise emocional e, poder-se-ia dizer, até mesmo existencial.
Eles precisaram de um longo tempo para superar essa crise, mas, no fim, foram recompensados por profundas íntrovísões sobre a natureza da matéria e de sua relação com a mente humana.
As dramáticas mudanças de pensamento que ocorreram na física no princípio deste século têm sido amplamente discutidas por físicos e filósofos durante mais de cinquenta anos. Elas levaram Thomas Kuhn à noção de um "paradigma" científico, definido como "uma constelação de realizações - concepções, valores, técnicas, etc, - compartilhada por uma comunídade científica e utilizada por essa comunidade para definir problemas e soluções legítimos"

Mudanças de paradigmas, de acordo com Kuhn, ocorrem sob a forma de rupturas descontínuas e revolucionárias denominadas "mudanças de paradigma".
Hoje, vinte e cinco anos depois da análise de Kuhn, reconhecemos a mudança de paradigma em fisica como parte integral de uma transformação cultural muito mais ampla.
A crise intelectual dos físicos quânticos na década de 20 espelha-se hoje numa crise cultural semelhante, porém muito mais ampla. Consequentemente, o que estamos vendo é uma mudança de paradigmas que está ocorrendo não apenas no âmbito da ciência, mas também na arena social, em proporções ainda mais amplas.5 Para analisar essa transformação cultural, generalizei a definição de Kuhn de um paradigma científico até obter um paradigma social, que defino como "uma constelação de concepções, de valores, de percepções e de práticas compartilhados por uma comunidade, que dá forma a uma visão particular da realidade, a qual constitui a base da maneira como a comunidade se organiza".
O paradigma que está agora retrocedendo dominou a nossa cultura por várias centenas de anos, durante as quais modelou nossa moderna sociedade ocidental e influenciou significativamente o restante do mundo. Esse paradigma consiste em várias ideias e valores entrincheirados, entre os quais a visão do universo como um sistema mecânico composto de blocos de construção elementares, a visão do corpo humano como uma máquina, a visão da vida em sociedade como uma luta competitiva pela existência, a crença no
progresso material ilimitado, a ser obtido por intermédio de crescimento económico e tecnológico, e - por fim, mas não menos importante - a crença em que uma sociedade na qual a mulher é, por toda a parte, classificada em posição inferior à do homem é uma sociedade que segue uma lei básica da natureza. Todas essas suposições têm sido decisivamente desafiadas por eventos recentes. E, na verdade, está ocorrendo, na anualidade, uma revisão radical dessas suposições.


KAPRA

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Re: Ecologia Profunda - Um Novo Paradigma
« Responder #1 em: 06 de Janeiro de 2009, 19:40 »
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Oi Victor Passos.

Achei lindo esta abordagem da Psic. e Prof. em Educação, Geralda Félix.
Ela fala da necessidade de auto-reflexões acerca do papel individual para a alimentação da vida no Planeta.


Desenvolvimento Sustentável depende de ações concretas,

Porque o ser humano, já com tantas informações sobre a insustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento, demora a alcançar atitudes pessoais para a mudança nos padrões de vida? Por que ficam apenas no discurso certas metas óbvias a serem alcançadas? Por que tanta insatisfação e estresse no cotidiano?
 

Sabe-se que a vida saudável no Planeta depende de que cada sistema se torne saudável, e que um sistema abasteça outro, conectados em rede. Mas como dinamizar novas condutas e rotinas pessoais, que também reflitam na prática profissional de cada ser humano, na construção de uma sociedade mais justa, que valoriza os recursos naturais, e que amplia as possibilidades de unir esforços e energia?


 
PING-PONG
 

Vida em rede


Vida é energia em movimento. É vibração no entrelaçar de forças e de ações ou omissões, que atua em processo próprio, orientando respostas e resultados e realimentando subsistemas em conexões e caminhos, objetivados por cada proposta que os produziu.


Assim, cada ser constrói, continuamente, o seu próprio viver, em rede, sendo assessorado, animado, motivado e até instigado pelos sinais e signos que lhes são considerados convenientes.


A rotina das escolhas


Cada ser é construtor do próprio destino. Assim, deve-se ficar atento às escolhas: Como investe o seu tempo; os objetivos que a si estabelece. Para o planejamento de vida cabe a reflexão sobre atos, atitudes e omissões, sempre considerando sua capacidade e oportunidades. Deve-se buscar, com responsabilidade social e ambiental, a conquista da segurança e da auto-estima. Alegria e movimento articulados no processo de Vida trazem saúde e sustentabilidade ao sistema.


Afinidades alimentam redes


Cada ser é único, continuamente inacabado e dependente de inter-relacionamentos. É parte importante do eco-sistema. Como vida é conexão em rede, as falhas de um podem detonar energias advindas de ações e atitudes, antes construídas; ou podem impedir que acertos aconteçam no subsistema. E tudo o que está acumulado, sem dinâmica, impede que o sistema continue vivo. É preciso evitar descuido ou má fé quando se tem a vez de atuar. Como a vida é dinâmica, falhas e erros também movimentam o sistema e sinalizam para a re-significação de caminhos. Na roda-viva o eco-sistema se torna uma combinação de realizações com afinidades.


Responsabilidade social e desenvolvimento sustentável, na prática

 
A prática do viver desencadeia resultados. A sustentabilidade depende, assim, de como o processo se deu; os valores e princípios propostos; a aceitação da construção do processo; envolvimento e protagonismo para a saúde do sistema Vida. A avaliação dos resultados terá direta relação com a saudável retroalimentação. Deve-se passar pelas estruturas do Construtivismo e da dinâmica Sócio Interacionista e, de fato, Viver.




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