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Autor Tópico: Curiosidades da Codificação Espirita  (Lida 5669 vezes)

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Offline Ace

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Curiosidades da Codificação Espirita
« em: 03 de Outubro de 2009, 18:04 »
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"Allan Kardec gostava de rir com seu belo riso franco, largo e comunicativo,
e possuía um talento todo particular em fazer os outros partilharem do seu bom-humor."
Henri Sausse*



 Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, naquela triste manhã de abril de 1860, estava exausto, acabrunhado.
    Fazia frio.
    Muito embora a consolidação da Sociedade Espírita de Paris e a promissora venda de livros, escasseava o dinheiro para a obra gigantesca que os Espíritos Superiores lhe haviam colocado nas mãos.
    A pressão aumentava...
    Missivas sarcásticas avolumavam-se à mesa.
    Quando mais desalentado se mostrava, chega a paciente esposa, Madame Rivail - a doce Gabi -, a entregar-lhe certa encomenda, cuidadosamente apresentada.
    O professor abriu o embrulho, encontrando uma carta singela. E leu.
    "Sr. Allan Kardec:
    Respeitoso abraço.
    Com a minha gratidão, remeto-lhe o livro anexo, bem como a sua história, rogando-lhe, antes de tudo, prosseguir em suas tarefas de esclarecimento da Humanidade, pois tenho fortes razões para isso.
    Sou encadernador desde a meninice, trabalhando em grande casa desta capital.
    Há cerca de dois anos casei-me com aquela que se revelou minha companheira ideal. Nossa vida corria normalmente e tudo era alegria e esperança, quando, no início deste ano, de modo inesperado, minha Antoinette partiu desta vida, levada por sorrateira moléstia.
    Meu desespero foi indescritível e julguei-me condenado ao desamparo extremo.
    Sem confiança em Deus, sentindo as necessidades do homem do mundo e vivendo com as dúvidas aflitivas de nosso século, resolvera seguir o caminho de tantos outros, ante a fatalidade...
    A prova da separação vencera-me, e eu não passava, agora, de trapo humano.
    Faltava ao trabalho e meu chefe, reto e ríspido, ameaçava-me com a dispensa.
    Minhas forças fugiam.
    Namorara diversas vezes o Sena e acabei planeando o suicídio. "Seria fácil, não sei nadar"- pensava.
    Sucediam-se noites de insônia e dias de angústia. Em madrugada fria, quando as preocupações e o desânimo me dominaram mais fortemente, busquei a ponte Marie.
    Olhei em torno, contemplando a corrente... E, ao fixar a mão direita para atirar-me, toquei um objeto algo molhado que se deslocou da amurada, caindo-me aos pés.
    Surpreendido, distingui um livro que o orvalho umedecera.
    Tomei o volume nas mãos e, procurando a luz mortiça do poste vizinho, pude ler, logo no frontispício, entre irritado e curioso:
    "Esta obra salvou-me a vida. Leia-a com atenção e tenha bom proveito. - A. Laurent."
    Estupefato, li a obra - "O Livro dos Espíritos" - ao qual acrescentei breve mensagem, volume esse que passo às suas mãos abnegadas, autorizando o distinto amigo a fazer dele o que lhe aprouver."
    Ainda constava da mensagem agradecimentos finais, a assinatura, a data e o endereço do remetente.
    O Codificador desempacotou, então, um exemplar de "O Livro dos Espíritos" ricamente encadernado, em cuja capa viu as iniciais do seu pseudônimo e na página do frontispício, levemente manchada, leu com emoção não somente a observação a que o missivista se referira, mas também outra, em letra firme:
    "Salvou-me também. Deus abençoe as almas que cooperaram em sua publicação. - Joseph Perrier."
    Após a leitura da carta providencial, o Professor Rivail experimentou nova luz a banhá-lo por dentro...
    Aconchegando o livro ao peito, raciocinava, não mais em termos de desânimo ou sofrimento, mas sim na pauta de radiosa esperança.
    Era preciso continuar, desculpar as injúrias, abraçar o sacrifício e desconhecer as pedradas...
    Diante de seu espírito turbilhonava o mundo necessitado de renovação e consolo.
    Allan Kardec levantou-se da velha poltrona, abriu a janela à sua frente, contemplando a via pública, onde passavam operários e mulheres do povo, crianças e velhinhos...
    O notável obreiro da Grande Revelação respirou a longos haustos, e, antes de retomar a caneta para o serviço costumeiro, levou o lenço aos olhos e limpou uma lágrima..." (Hilário Silva - O Espírito da Verdade, 52, FEB)


VOCÊ SABIA?
Allan Kardec se levantava às 4:30 horas da manhã, fizesse calor ou frio,
para poder dar conta dos seus muitos e variados trabalhos diários.*


(...)


    O AUTO-DE-FÉ
    "Neste dia, nove de Outubro de mil oitocentos e sessenta e um, às dez horas e meia da manhã, na esplanada da cidade de Barcelona, no local onde são executados os criminosos condenados ao derradeiro suplício e por ordem do bispo desta cidade, foram queimados trezentos volumes e brochuras sobre Espiritismo, a saber: "O Livro dos Espíritos, por Allan Kardec, etc."
    (Obras Póstumas, pág. 302)


    ALLAN KARDEC
    "Podem queimar livros, mas não se queimam idéias; as chamas das fogueiras as superexcitam, em vez de extingui-las. Ademais, as idéias estão no ar, e não há Pirineus bastante elevados para detê-las; e quando é grande e generosa uma idéia, encontra milhares de corações dispostos a almejá-la."



Está aqui o link para quem quiser ler tudo: http://www.geocities.com/ideal_andreluiz/curiosidades.html

Paz. :)

« Última modificação: 03 de Outubro de 2009, 18:06 by Cz »
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