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Autor Tópico: Contra a Violência  (Lida 4036 vezes)

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Offline Verdade

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Contra a Violência
« em: 24 de Agosto de 2014, 21:17 »
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Como epidemia social, a violência vem tomando lugar na sociedade, de maneira generalizada.

Muitos vêm deixando de lado o trato social, abrindo mão das pequenas gentilezas cotidianas, como algo fora de moda ou de contexto.

Homens e mulheres, com honrosas exceções, vêm se permitindo extravasar a própria violência em ações e comportamentos.

Se estão no trânsito, a sua pressa justifica ultrapassagens ilegais e desrespeitosas, não cedendo passagem a quem pede, transformando-se, não raro, em uma verdadeira máquina de guerra, dentro de seu carro.

No trato cotidiano, a impaciência não lhe permite compreensão com algum idoso à sua frente, em um passo mais lento, natural da idade.

Com alguém que lhe pede breve informação, não oferece parcos minutos para a resposta valiosa.

E se alguém desavisado lhe ocasiona algum contratempo, transborda sua fúria em tratamento desrespeitoso, pautado por vocabulário vulgar e ofensivo.

A imprensa veicula notícias que se sucedem e impressionam pela violência, desequilíbrio e rudeza das pessoas.

Mata-se por motivos banais, corrompe-se vidas com justificativas levianas, agride-se física e moralmente como se fosse direito irrefutável.

Assim agem muitos, na atualidade.

Aturdido pelas conquistas tecnológicas, maravilhado pelas possibilidades do mundo moderno, o homem se deixa perturbar, por não dar conta de tantas possibilidades e novidades.

Ganha o mundo na velocidade dos cliques do computador, sabendo de tudo e de todos, nas mais variadas redes sociais.

Ao mesmo tempo, se desorienta por encontrar seus processos intelectuais e emocionais com as velocidades de sempre.

Em um único dia, é capaz de assimilar infindas informações, saber do que acontece em qualquer parte do globo, em tempo real, e de enviar dezenas de e-mails para todas as partes do mundo.

A sua intimidade, no entanto, ainda apresenta um imenso universo a ser descoberto e explorado.

Aparelhado de todos os recursos tecnológicos, não consegue buscar ferramentas no seu mundo interno para enfrentar com equilíbrio os desafios da sociedade moderna.

Por isso, aturde-se. Aturdido, agride.

Torna-se violento, como mecanismo de defesa, para esconder a própria fragilidade.

Quanto mais violento, mais frágil, mais precisando de amparo.

Esses violentos são, na verdade almas enfermas, com dificuldades para dar conta de si e do mundo.

Para conviver com eles, importa armar-se de paz, a fim de agir de maneira sensível, gentil e sensata diante da palavra rude.

Para o comportamento bruto, o trato amável. Para a impaciência, a calma. Para a grosseria, a compreensão.

Somente assim, armados de paz, é que conseguiremos combater a violência.

Sejam os nossos os instrumentos da paz, em todas as circunstâncias.

Na análise do nosso comportamento, na oração e meditação cotidianas, invistamos no hábito das ações serenas e ponderadas.

Dessa forma, munidos de paz, finalmente teremos o antídoto eficiente para agir nestes dias de violência.

Redação do Momento Espírita. Em 23.8.2014.

Fonte: http://www.momento.com.br

"Deep Peace" Spiritual. Tribute to Bill Douglas
"Deep Peace" Spiritual. Tribute to Bill Douglas



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« Última modificação: 24 de Agosto de 2014, 21:42 by ram-wer »
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Offline lconforjr

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Re: Contra a Violência
« Responder #1 em: 25 de Agosto de 2014, 00:29 »
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Contra a Violência

      Referência: msg inicial, 240814, 21:17, de Verdade.

      Conf: a violência, tão frequente como o sofrimento no mundo q Deus nos deu, como todos podemos ver, vem crescendo em todas as áreas, como uma epidemia descontrolada, de modo assustador e generalizado.

      Parte de homens, mulheres e crianças e, de modo cruel, faz sofrerem homens, mulheres e crianças, levando pais contra filhos, filhos contra pais, marido contra a mulher etc.

      Por tudo isso, me sinto obrigado a trazer uma questão para sobre ela raciocinarmos: porq nós, q pertencemos a uma “criação especial” de Deus, somos assim?

      Se todo efeito tem sua causa, qual é a causa q tem como efeito o produzirmos tantas misérias, tragédias e desgraças contra contra nossos irmãos e, consequentemente, contra nós mesmos?

      Sem dúvida, tanta violência resulta de imperfeições morais, como a ignorância, o egoísmo, a impaciência, inveja, ambição, cobiça; do desejo de ter e da frustração de não poder ter; da existência de tantas mentes perturbadas e mesmo de necessidades nascidas das circunstâncias da vida.

      Mas, pq somos assim, tão carregados dessas imperfeições? Qual é a causa q nos leva a produzir tantas misérias, tragédias e desgraças? Se temos o livre-arbítrio, q nos habilita a escolher fazer o bem, o q é q nos impede de escolher fazer o bem e que nos leva a escolher fazer o mal?

      Diz a msg inicial q, para conviver com essa violência e com os violentos, temos de “nos armar de paz”, para q não contribuamos para mais violência. No entanto, como em milhares de mensagens, textos, ensinamentos, conselhos, fábulas, parábolas, aí está, apenas, “o que fazer”: “armar-se de paz”. E, como sempre, pelo q posso ver, neste texto, como em tantos outros, não há uma só mensagem, ensinamento, conselho q ensine o “como fazer” para nos armarmos de paz, nem “como fazer” para termos em nós, os instrumentos necessários para conquistarmos essa necessária paz.

      No entanto, meus amigos, esses ensinamentos existem, sim, e, não eles, mas o primeiro passo para encontrá-los está na codificação, no LM, cap 3, item 35.

      Como disse o Mestre, "quem tem olhos de ver, veja!"

...................


« Última modificação: 25 de Agosto de 2014, 00:34 by lconforjr »
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Offline marcelo2100

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Re: Contra a Violência
« Responder #2 em: 25 de Agosto de 2014, 20:16 »
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Ola a todos,

Bom antes do advento da internet eu sempre achava que as atrocidades do homens se resumiam a no maximo um tiro na cabeça, mas de uns tempos para cá, pós internet, percebi que a maldade chegou a niveis extremos, como corta cabeça com moto-serra, decaptção, atear fogo em pessoas e tantas outras!! Qual será o limite e ate quando ?  alias esta vioencia ja vem desde sempre..........
E os livros espíritas que falam das trevas, pelo menos um que eu li, passam longe de mostrar o que é realmente as trevas, principalmente se levar em conta o que acontece aqui, ja que isto aqui é uma copia mal feita do plano de lá!!!

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Offline lconforjr

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Re: Contra a Violência
« Responder #3 em: 25 de Agosto de 2014, 21:18 »
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Re: Contra a Violência

      Ref: resp #2 em: 250814, às 20:16, de Marcelo2100

      Conf: olá, novo amigo Marcelo, vc falou uma verdade. A perversidade impera no mundo, em todas suas áreas; os homens, resultado de uma criação “especial” daquele que é Amor, Justiça, Sabedoria e Perfeição, incompreensivelmente para mim, se mostram o exato oposto do Pai que nos criou: extremamente perversos, injustos, destituídos de sabedoria ou inteligência, extremamente imperfeitos. Daí o eu ter dito “incompreensivelmente”.

      Mas, meu amigo, há muitos q não querem ver a verdade, que nem mesmo querem se lembrar do que o mundo q Deus nos deu, tem uma face negra, impiedosa, que faz sofrer e chorar. Parece q muitos ficam chocados com o q o mundo é. Dizem então, qdo apresentamos a verdade, q estamos sendo pessimistas, q só vemos um dos lados da moeda. Mas o q apresentamos é a exata verdade do q no mundo ocorre: crimes hediondos, exploração dos fracos pelos fortes, humilhações, gente assassinando crianças inocentes para lucrar com a venda de órgãos, injustiças, sofrimentos desesperadores, insuportáveis, torturantes (com diz a doutrina)!

      Marcelo: Qual será o limite e até quando? Aliás, essa violência já vem desde sempre...

      Conf: é verdade; não existe, na história conhecida do homem, um dia sequer em q não tivesse havido uma guerra cruenta, em que não houvesse irmãos nossos sofrendo pelas violências dos “filhos de Deus”! Sem dúvida, essa é uma das características de nosso mundo: um lugar de violências sem fim. Como diz a Doutrina, um mundo de sofrimentos, pois de expiações. Existe até uma religião q, em face de tanta violência e sofrimentos, apregoa que não é Deus q dirige o mundo, mas Satanás.

      E vc fez uma pergunta interessante: “Qual será o limite e até quando?” E temos de perguntar: Háverá um limite? Não estamos vendo cada dia violências maiores? Até quando? É claro q, pela doutrina, não existe um limite no tempo; sempre haverá violência pois a criação não cessa, Deus está sempre criando! E, sem dúvida, se, conforme as doutrinas deístas/teístas, nada pode existir ou acontecer sem a permissão de Deus, ficamos (eu pelo menos fico) sem entender nada! Que os mais ilustrados na doutrina possam nos explicar isso q não compreendo!

...............


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Offline Vitor Santos

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Re: Contra a Violência
« Responder #4 em: 26 de Agosto de 2014, 10:45 »
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Olá amigos

A não violência e a não vingança, um dos principais ensinamentos de Jesus de Nazaré, continua a existir na Terra.

Mas de onde vem a violência?

- Uma das origens são os psicopatas, mas esses, imagino, não serão assim tantos, não obstante, na sociedade mediática em que vivemos, parecer estatisticamente mais grave do que é. Essa fonte de violência só pode ser tratada por especialistas. Mas há uma dificuldade grande: ninguém quer sequer admitir a hipótese do seu filho(a) ser psicopata. Todavia os psicopatas são filhos de alguém. Sem os pais os identificarem, não os levam aos especialistas para minimizar o problema.

- Outra origem é o facto de estarmos associados a um corpo de carne, num planeta em que é preciso? lutar para sobreviver. Nós somos muitos, na Terra. A Doutrina Espirita não dá resposta para isto, porque não basta fazer o diagnóstico. Esse todos nós já conhecemos. Nem basta alegar explicações de encarnações anteriores, pois isso ainda vem contribuir para nos dar uma postura mais pessimista. Se a razão é anterior ao nascimento do nosso corpo não há como mudá-la. A conclusão da DE, pelo menos a interpretação de alguns espíritas, no fim de contas, é que não há nada fazer. A não ser que os Bons Espíritos, lá no além, tenham planos eficazes. Ninguém deixa de consumir produtos a baixo preço mesmo sabendo que são feitos à custa da exploração brutal de outras pessoas, incluindo crianças. Ninguém deixa de andar com o seu carro porque polui o planeta. Cada um de nós pode e deve fazer o que puder, mas o mundo está organizado de tal forma que a violência é inevitável. E ninguém, numa geração, ou até em dezenas ou centenas de gerações consegue inverter isso.   

Na minha encarnação actual, a violência é um facto e vai continuar a sê-lo. Felizmente que há pessoas bem melhores e mais dinâmicas que eu, que fazem muito mais num dia do que eu faço num ano, pelo bem comum e pela paz. Mas essas pessoas, ainda assim são como moscas a roer um prego. Jesus, que era Jesus, enquanto encarnado, não só não acabou com a violência como foi vitima dela - foi condenado à morte e executado.

Segundo é dito pela DE, e eu tenho esperança que assim seja, nós somos seres espirituais imortais provisoriamente associados a um corpo de carne mortal. Mas fomos presos a corpos de carne, mortais, como ratos de laboratório que foram colocados numa gaiola. Estamos presos à gaiola da carne. E só nos livramos dela quando a carne morrer. Seria possível, ainda que fossemos todos muito bonzinhos, acabar com a violência? - Não! Existem e sempre existiram desastres naturais terríveis que levariam à violência e que não foram provocados, pelo menos que se saiba, pelo homem da Terra.         

Assim, para mim, a única via de se livrar da violência da Terra é a morte carnal (se for, depois logo se verá...). Porque neste mundo é assim mesmo.

Bem hajam

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Offline marcelo2100

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Re: Contra a Violência
« Responder #5 em: 26 de Agosto de 2014, 11:35 »
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Ola a todos,

O obvio nisto tudo, para mim, é que chegará um momento  em que a espiritualidade, depois de nos ter dado muitas chances, extirpará da humanidade aqueles que não querem colaborar com a não violencia. Mas seria um engano nosso crer que sairá da terra apenas aqueles fazem horrores com o semelhante!! Acredito que todos que ficam passivos, aqueles que olham e nada fazem, e digo isto em todas areas tipo  na política, no dia dia, no trabalho...etc, também serão responsabilidos pois de alguma forma ajudaram a aumentar o combustivel que propulsiona a violencia terão chances de serem expulsos deste planeta!!

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Offline Vitor Santos

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Re: Contra a Violência
« Responder #6 em: 26 de Agosto de 2014, 14:19 »
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Olá amigo Marcelo

Quando ouço as pessoas a dizer que um dia deixarão de encarnar na Terra espíritos como nós, pois somos nós que cá estamos e que gerimos a Terra, eu fico sempre com vontade de perguntar: então e você, que está a dizer isso, que diz que um dia não encarnarão na Terra mais espíritos inferiores, como nós, pensa que vai ser daqueles que vai ser "encarnatóriamente transferido" para mundos como a Terra é agora, ou piores, se assim se pode dizer, ou vai ser daqueles que merece reencarnar de novo na Terra, mas já como mundo de regeneração?

Eu imagino que grande parte das pessoas que diz isso com grande entusiasmo, se pensa (ou, pelo menos, tem essa esperança) de estar no nível espiritualmente mais elevado dos terrestres. Quem será "exilado" são os outros... :)

Eu tenho grande dificuldade de compreender porque razão este mundo é como é. Por mais que eu tenha vontade de me elevar no espaço, estou agarrado a este corpo de carne. E enquanto estou agarrado ao mesmo, estou na prisão. Uma prisão daquelas em que os criminosos fazem a vida negra uns aos outros quase livremente, perante a impotência dos guardas prisionais. Um mundo de regeneração é uma alegria, mas mantêm-nos escravos de um corpo de carne.

Bem haja

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Offline marcelo2100

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Re: Contra a Violência
« Responder #7 em: 26 de Agosto de 2014, 14:30 »
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Ola Vitor,

Eu quis dizer isto mesmo no texto, ou seja que nós estamos sujeitos a não reencarnar mais na terra, porque como disse, talvez sejamos muito passivos diante de tanta violencia!!! eu me incluo nesta possível transferencia espiritual!!! E nossa clara passividade pode nos custar caro, mesmo que nossas mãos não esteja sujas de sangue!!

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Offline lconforjr

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Re: Contra a Violência
« Responder #8 em: 26 de Agosto de 2014, 17:04 »
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Re: Contra a Violência

      Referencia: resp #4 em: 260814, às 10:45, de Vitor Santos

      Conf: Vitor me permita comentar o q vc escreveu: concordo com vc em tudo q disse. No entanto, como estamos neste fórum espírita, tenho umas questões a apresentar. Quem desejar respondê-las, nem q seja somente para si mesmo, penso q terá de raciocinar; e é isso mesmo q a doutrina, sensatamente, manda: ter uma “fé raciocinada”!

      Vamos lá (sempre baseado na DE e no que o amigo escreveu):

      - se temos o livre-arbítrio e, assim, podemos escolher o certo e não o errado, porq escolhemos ser violentos, e mesmo sabendo que com isso vamos fazer outros sofrerem e, em consequência, vamos tb sofrer e, conforme a doutrina e o q vemos no mundo, sofrimentos desesperadores, muitas vezes insuportáveis, q são consequências da lei de causa e efeito?

      - se a violência vem ou dos psicopatas,

      - ou do facto de estarmos presos a um corpo de carne (carne q faz que interpretemos erradamente os eventos da vida, em particular os da vida de relacionamento com nossos semelhantes e, em consequência, nos leva a atitudes e procedimentos que fazem que nossos irmãos sofram de modo cruel);

       - ou do fato de estamos num planeta onde é preciso lutar para sobreviver (isto é, onde o egoísmo, conforme a doutrina “a maior chaga da humanidade”, nasce “naturalmente”, pois vem do confronto da “natureza” que Deus nos deu, com a ameaçadora “natureza” q Deus ao mundo deu; portanto, sentimento natural a todos, humanos e não humanos)...

      - se somos violentos porq somos ignorantes, ignorância vinda, conforme a doutrina,  de encarnações anteriores...

      - se os motivos de sermos violentos vêm de causas anteriores e, assim, não há como muda-las (pois o efeito não pode mudar a própria causa q o produziu)...

      Pergunto: como entender os sofrimentos dos homens? Onde, nos itens apresentados acima, ou em qualquer outro lugar, está alguma coisa que possa ser considerada transgressão às leis de Deus, às leis do Amor?

      Pois, todos os efeitos têm suas causas, o q significa que cada efeito é, exatamente, o resultado exato das causas que o produziram e, como é evidente, o efeito (q somos nós agora) não pode mudar as causas (causas q são os procedimentos, sentimentos, aprendizados etc de vidas anteriores).

      Vitor: A conclusão da DE, pelo menos a interpretação de alguns espíritas, no fim de contas, é que não há nada fazer.

      Conf: de pleno acordo; não há nada a fazer "por nós mesmos", por por nós mesmos nada podemos fazer! Pois temos de considerar a verdade, como já disse acima, de q o efeito é consequência da causa, portanto posterior a ela; e o presente (o q somos agora, o efeito), sem dúvida, não pode mudar o passado (o q fomos antes, a causa)!

      Assim, não só a violência, mas todas as ações erradas, são inevitáveis. E, cada um de nós só pode fazer o que a escola da vida, q é uma escola tanto do bem, qto do mal, nos ensina ser o mais conveniente fazer, em qualquer circunstância da vida que seja.

      Vitor: Assim, para mim, a única maneira de nos livrarmos da violência da carne é a morte carnal.

      Conf: aqui devo dizer ao amigo q há uma outra maneira: a compreensão, q pode vir da observação profunda de que todos sofrem e de q o mundo, com todas suas ciências, tecnologias, medicinas, religiões, psicologias e filosofias, não tem a solução definitiva para  esse sofrimento.

      Daí, eventualmente, porq nunca com certeza, pode vir a compreensão de que o amor é imprescindível (com ele a violência cessa) pois, sem ele (mesmo q forçado, só da “boca para fora”, só nas manifestações exteriores, mesmo q amor não exista no íntimo) a vida  será mais caótica do que é. Por isso, todos os Grande enalteceram o Amos como a mais excelsa virtude. Como disse Paulo, "podemos ser tudo de bom q exista mas, se não temos amor, seremos como um sino rachado q, por mais q nele se bata, não mais retine"!

...............

« Última modificação: 26 de Agosto de 2014, 18:30 by lconforjr »
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Offline Vitor Santos

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Re: Contra a Violência
« Responder #9 em: 26 de Agosto de 2014, 17:21 »
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Olá amigos - comentário mais pormenorizado ao texto inicial

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Como epidemia social, a violência vem tomando lugar na sociedade, de maneira generalizada.

A violência é algo que sempre teve lugar na sociedade. Simplesmente, numa sociedade mediática, muito inclinada para a desgraça, convencida que assim vende mais jornais, é hoje um tema que está mais em foco. A violência doméstica, por exemplo, e em tempos que já lá vão, nem sequer era crime.

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Muitos vêm deixando de lado o trato social, abrindo mão das pequenas gentilezas cotidianas, como algo fora de moda ou de contexto.

Homens e mulheres, com honrosas exceções, vêm se permitindo extravasar a própria violência em ações e comportamentos.

Se estão no trânsito, a sua pressa justifica ultrapassagens ilegais e desrespeitosas, não cedendo passagem a quem pede, transformando-se, não raro, em uma verdadeira máquina de guerra, dentro de seu carro.

De facto parece existir, nos dias de hoje, uma maior ansiedade. Quando eu era menino, aqui 40 anos atrás, parecia-me que se vivia de uma forma mais calma. Este resultado é precisamente o oposto do que uma sociedade saudável deveria prever. Com meios tecnológicos tão poderosos, que, em principio, aliviariam o ser humano, deixando-lhe mais tempo livre, as pessoas, de todas as actividades e níveis económicos parecem viver cada vez mais sufocadas.
   
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No trato cotidiano, a impaciência não lhe permite compreensão com algum idoso à sua frente, em um passo mais lento, natural da idade.

Com alguém que lhe pede breve informação, não oferece parcos minutos para a resposta valiosa.

E se alguém desavisado lhe ocasiona algum contratempo, transborda sua fúria em tratamento desrespeitoso, pautado por vocabulário vulgar e ofensivo.

A imprensa veicula notícias que se sucedem e impressionam pela violência, desequilíbrio e rudeza das pessoas.

Mata-se por motivos banais, corrompe-se vidas com justificativas levianas, agride-se física e moralmente como se fosse direito irrefutável.

Assim agem muitos, na actualidade.

Mais uma consequência do estado de ansiedade, que se observa desde as crianças, extendendo-se a todas as idades. E, muitas vezes, se pudéssemos ver os pensamentos das pessoas, algumas vezes elas nem sabem porque têm tanta pressa. Porque estão tão impacientes.
   
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Aturdido pelas conquistas tecnológicas, maravilhado pelas possibilidades do mundo moderno, o homem se deixa perturbar, por não dar conta de tantas possibilidades e novidades.

Ganha o mundo na velocidade dos cliques do computador, sabendo de tudo e de todos, nas mais variadas redes sociais.

Ao mesmo tempo, se desorienta por encontrar seus processos intelectuais e emocionais com as velocidades de sempre.

Em um único dia, é capaz de assimilar infindas informações, saber do que acontece em qualquer parte do globo, em tempo real, e de enviar dezenas de e-mails para todas as partes do mundo.

A sua intimidade, no entanto, ainda apresenta um imenso universo a ser descoberto e explorado.

Aparelhado de todos os recursos tecnológicos, não consegue buscar ferramentas no seu mundo interno para enfrentar com equilíbrio os desafios da sociedade moderna.

A informação é muito importante, mas tem de ser tratada, organizada, para ser assimilada e útil para os seres humanos.

A relação entre a sensação de desgoverno, de se ver com tanta informação, mas não a conseguir assimilar, pode fazer desanimar. E o desanimo pode causar descontrolo emocional e gerar conflitos. A pessoa tem medo de ser ultrapassada. E tem razão para isso. Em regra há uma idade em que a competência começa a reduzir até virar incompetência. Ninguém é competente para sempre. Isso também depende do tipo de profissão e de função da pessoa.   

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Por isso, aturde-se. Aturdido, agride.

Torna-se violento, como mecanismo de defesa, para esconder a própria fragilidade.

Quanto mais violento, mais frágil, mais precisando de amparo.

Esses violentos são, na verdade almas enfermas, com dificuldades para dar conta de si e do mundo.

Para conviver com eles, importa armar-se de paz, a fim de agir de maneira sensível, gentil e sensata diante da palavra rude.

Para o comportamento bruto, o trato amável. Para a impaciência, a calma. Para a grosseria, a compreensão.

Somente assim, armados de paz, é que conseguiremos combater a violência.

Sejam os nossos os instrumentos da paz, em todas as circunstâncias.

Na análise do nosso comportamento, na oração e meditação cotidianas, invistamos no hábito das ações serenas e ponderadas.

Dessa forma, munidos de paz, finalmente teremos o antídoto eficiente para agir nestes dias de violência.

Redação do Momento Espírita. Em 23.8.2014.

Fonte: http://www.momento.com.br

Em conclusão, concordo que a a atitude de paz, de calma, pode reduzir a agressividade das pessoas. Contudo, a violência mais dura, que ultrapassa a agressividade verbal, em meu entender tem explicações e soluções muito complexas.

Para além disso, o abuso da exploração laboral, a quase-escravatura, que se observa no mundo onde algumas das empresas que nos fornecem os bens que consumimos vão recrutar a mão de obra ou os fornecedores (locais onde não existe respeito sequer pelos direitos humanos, quanto mais pelos direitos laborais), é uma das formas de violência mais duras, que chega a atingir muitas crianças. E é muito pouco referida nos meios de comunicação. A abertura dos mercados, a globalização selvagem, estende a mão de escrava ao mundo inteiro, pois não foi planeada tendo em vista os interesses das populações dos países mais pobres. Ela deveria ser realizada para elevar gradualmente o nível de vida dessas populações, à medida que as fronteiras se fossem abrindo a esses mercados.   

Enfim, a violência é mesmo grave. Já vem de longe. Usar o ser humano como máquina, como "uma coisa", jamais poderá trazer a paz. A organização mundial talvez pudesse ser bem melhor. Não há dúvida que muitos seres humanos ainda são vistos como bestas de carga. E muito pacíficos são eles, apesar de tudo.     

O nosso mundo é um mundo de mudas balofas. Os meios de comunicação social de massas são as fontes de informação das pessoas, que por sua vez dão-nos aparências de mudança, mas que, na realidade, não são mais do que um aperto de mão para a foto.

Bem hajam

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Re: Contra a Violência
« Responder #10 em: 26 de Agosto de 2014, 18:23 »
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Re: Contra a Violência

      Referencia: resp #5 em: 260814, às 11:35, do Marcelo2100

                        resp #6 em: 260814, às 14:19, de Vitor Santos

                        resp #7 em: 260814, às 14:30, de Marcelo2100

      Conf: amigos Marcelo e Vitor, me permitam comentar, sempre raciocinando como sabiamente a doutrina aconselha.

      O Marcelo diz q chegará um momento em que a espiritualidade, depois de nos ter dado muitas chances, extirpará da humanidade aqueles que não querem colaborar com a não violência.

      Aqui vc, Marcelo, provoca duas questões: primeira: qual é a causa de uns necessitarem de “muitas chances”, e outros não? Segunda: qual é a causa uns “quererem lutar contra a não-violência”, e outros não? Já pensou nisso?

      E mais uma: porq uns fazem “horrores” com o semelhante e outros não? Porq uns são passivos e outros não?

      Vitor: Eu tenho grande dificuldade de compreender porque razão este mundo é como é. Por mais que eu tenha vontade de me elevar no espaço, estou agarrado a este corpo de carne.

      Conf: pois é, Vitor, por isso devemos muito raciocinar para “tentar” compreender! Pois, se conforme a doutrina, Deus é Amor, Justiça, Sabedoria e Perfeição, qual é a causa de suas criaturas, nós, sermos o oposto de tudo isso: perversos, injustos, destituídos de inteligência, insanos, e extremamente carregados de imperfeições as mais monstruosas?

      Mas, como vemos, nem todos são assim; daí vem nova questão: qual é a causa de nem todos serem assim? Ensina a doutrina q somos todos perfeitamente iguais no ato da criação! O que é que desfaz essa perfeita igualdade inicial?

      Vitor: E enquanto estou agarrado ao mesmo, estou na prisão. Uma prisão daquelas em que os criminosos fazem a vida negra uns aos outros quase livremente, perante a impotência dos guardas prisionais. Um mundo de regeneração é uma alegria, mas mantêm-nos escravos de um corpo de carne.

       Conf: exatamente, uma prisão, na qual todos sofrem e tantas vezes de modo desesperador e insuportável.

      E aqui cabe outra questão: será esse o plano de ensino, o processo evolutivo, criado por aquele q é Soberano Amor e Perfeita Justiça? Terá esse processo, como método mais eficiente, o fazer sofrer? E fazer sofrer, de modo torturante, para aprender a amar?

      E será essa a lição q Deus dá a seus filhos: “se quer evoluir, vc tem de sofrer as terríveis violências do mundo e as consequências, tb terríveis, da lei de causa e efeito!"

      Mas, alguém já refletiu, já raciocinou sobre isto: fazer alguém sofrer de modo torturante ensina esse alguém a amar? Ou ensina a ter medo de novamente errar, por medo de novamente sofrer? Ou, como tantas vezes vemos no mundo, ensina a odiar, a descrer da vida e de tudo, do amor e da justiça de Deus, a vituperar o próprio Criador?

      Marcelo: Eu quis dizer... que nós estamos sujeitos a não reencarnar mais na terra, porque..., talvez sejamos muito passivos diante de tanta violencia... E nossa clara passividade pode nos custar caro, mesmo que nossas mãos não estejam sujas de sangue!!

      Conf: e o amigo já refletiu sobre qual é a causa de, mesmo sabendo q sendo passivos frente a violência do mundo (ou o erro q for) podemos vir a sofrer, pois a lei de causa e efeito, conforme a doutrina, poderá nos atingir com suas terríveis consequências, apesar de saber disso, assim mesmo uns continuam passivos, eqto outros deixam de sê-lo? Estaremos querendo sofrer, estamos escolhendo sofrer? Somos masoquistas?

      Amigos, se nos aprofundarmos nesse raciocínio, nesse questionamento, sempre repetindo a pergunta “por quê?”, “por quê” (é preciso fazer sempre essas perguntas) e não aceitando passivamente e simplesmente sem racionar (como muitos fazem) o q a doutrina ensina, devido a termos total confiança em suas fontes, com certeza vamos compreendê-la e com ela a vida  ao nosso derredor.

...............


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Re: Contra a Violência
« Responder #11 em: 27 de Agosto de 2014, 10:24 »
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Amigo Iconforjr

A única resposta para as suas questões, que me ocorre de momento, é o materialismo-fisicalista. Ou seja, não há "porquê" nenhum especifico para o ser humano. Ou, por outra, o porquê do ser humano é o mesmo porquê das pedras, da água, das plantas, dos animais, etc. Nós somos coisas, máquinas naturais de carne e osso mortais, e nada mais. Outra explicação não me parece responder às suas dúvidas.

Repare que eu não digo que eu, ou o amigo somos materialistas-fisicalistas, como não digo que o amigo é crente ou descrente do que quer que seja, a nível espiritual, não é isso! Eu não conheço o amigo para saber classificar o que pensa, de uma forma integral. E mesmo que eu soubesse, podia não entender, ou interpretar mal.

O que eu quero dizer, em conclusão, é que não conheço nenhuma Doutrina Espiritual, que não a materialista-fisicalista, que assente nos seus pressupostos.


Eu não sei responder porque o ser humano sofre, essa é verdade. Mas sei que sofre e que esse sofrimento pode atingir níveis terríveis, umas vezes por culpa das pessoas outras por culpa de fenómenos da natureza, que não têm intervenção da mão humana e que sempre assolaram a humanidade, outros pelas doenças, outros por acidentes involuntários, outros por agressão de outros seres humanos, etc.. Sei que até os animais sofrem muito, como nós, que o sofrimento existe, sem margem para dúvidas (mas também existem outros sentimentos positivos, graças a Deus - na vida também não é tudo sofrimento, pombas! ). Que o sofrimento existe, nisso, dou-lhe toda a razão.

Todavia, ao contrário do que eu muito desejo, não consigo encontrar, nas suas palavras, uma explicação/ resposta para o sofrimento, para a vida, para o Universo, para tudo isto, enfim, para as principais questões do homem. Depois das suas questões todas, o leitor (eu, neste caso) fica na expectativa de que o amigo tenha algumas respostas para as suas próprias questões. Tenta perscrutá-las, mas nem vestígios delas.

A única explicação que me parece digna de um Criador tal como Jesus de Nazaré nos apresenta: "o Pai Nosso", é que Deus não nos ia criar máquinas naturais, conscientes de si mesmas, conscientes da respectiva finitude carnal, que não fossem seres espirituais imortais, embora provisoriamente escravizados por corpos de carne e osso mortais. Porque não criar máquinas mortais naturais inconscientes de si mesmo, se necessárias? Ou esse Pai Nosso também não existe?

A única explicação alternativa que encontro para si (mas que tenho esperança de estar errada) é o ateísmo materialista-fisicalista. E, nesse caso, a humanidade é um conjunto de máquinas que marcham no solo deste planeta à procura de meios de subsistência, mas convencidas que são entidades especiais da Criação, esquecendo-se da fatalidade da morte dos respectivos corpos carnais.

Seres mais confusos e desorganizados que as formigas, que sabem o que querem, que sabem para onde vão e para onde hão-de voltar, não obstante um aparato tecnológico brutal e uma base de dados de conhecimento enorme. Seres estúpidos, que mesmo ricos, a abarrotar de dinheiro, não têm tempo para gastar esse dinheiro e só vivem praticamente para o trabalho. Que vivem tão ou mais ansiosos do que os pobres? A maior parte deles ganha o dinheiro para as gerações seguintes "queimarem", sem qualquer problema. Mas mesmo esses herdeiros afortunados vivem infernizados, invejando os milhões uns dos outros.

E os mais pobres? - Seres estúpidos, que se deixam escravizar toda a vida, tendo o suicídio como fuga, não havendo fuga melhor...

Sem fé, nada do que fazemos faz sentido.

Enfim, raramente lhe respondo. Não por falta de respeito nem por as suas intervenções não serem interessantes, mas porque, efectivamente, em regra, não tenho respostas para si, e, ao que parece, o amigo também não tem respostas para mim, ou que eu possa entender (digo-o de trocas de posts passados)

Por vezes pergunto-me: que andamos todos para aqui a escrever se ninguém tem respostas assentes em evidências confiáveis e credíveis daquilo que aqui escreve? - Chego à conclusão que é um passatempo. Ou uma busca incessante de respostas onde sabemos que elas não existem. Uma mania? Uma compulsão? Uma busca de respostas que nem sabemos se é possível obter... :)

Bem haja

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Re: Contra a Violência
« Responder #12 em: 27 de Agosto de 2014, 23:29 »
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Re: Contra a Violência

      Referencia: resp #11 em: 270814, às 10:24, de Vitor Santos

      Conf: Amigo Vitor, não devo ter sido claro pois vc entendeu q me referi a razões dos materialistas, do mundo material; como vc disse, do “materialismo-fisicalista”. Mas me refiro, sempre, às razões do mundo espiritual, do mundo moral.

      O demais é apenas consequência desse mundo, q é o mais importante pois, conforme a doutrina, o mundo material com suas razões, pode nem mesmo existir, q sua não existência nada representa para aquele, lembra-se?

      Mas, vamos continuar. Se, como vc diz, não há “porquês”, ou não há um "porquê" especifico para o ser humano ser o q é, q o dele é o mesmo “porq” das pedras, da água, das plantas, dos animais, etc., ninguém  chegará a entender a doutrina, e nenhuma outra, e nem mesmo a vida e o mundo.

      Observe que o que mais “inferniza” a vida de todos, humanos e não humanos, sem exceção de um só, é o sofrimento e, devido ao nossos esforços para procurar fugir dele, é q existem todas as ciências, tecnologias, medicinas, filosofias, psicologias, egoísmo, entretenimentos, vícios, crimes, violências etc etc. Afinal, nunca saberíamos as causas dos sofrimentos dos homens e, assim, os sofrimentos sempre existiriam para todos, pois ninguém poderia evitar incidir nelas, certo??

      Mas “porq” os homens sofrem? Não existe esse “porq”? Ou não entendi bem o q vc falou? Temos de entender a doutrina, a vida, o mundo, mas não existem explicações/respostas que nos permitam entendê-los?

      Observe q, em meus argumentos, sempre me valho dos conceitos da doutrina, (mas, em tese, entendo e, em parte, concordo com o q vc diz). Mas, como estamos num espaço espirita, sempre parto dos princípios da DE para, raciocinando sobre eles (“fé raciocinada”), tentar chegar aonde quero chegar: motivar os amigos para o raciocínio, a reflexão, o estudo para que, se possível, compreendam o mundo e o todo que vivemos.

      Vitor: O que eu quero dizer, em conclusão, é que não conheço nenhuma Doutrina Espiritual, que não a materialista-fisicalista, que assente nos seus pressupostos.

      Conf: meus pressupostos têm mais a ver com o materialismo do q com o espiritualismo??!! O amigo entendeu assim? Observe quais são sempre as questões q apresento: sempre lembro a recomendação da DE: raciocinar; indico onde pode estar um primeiro passo para chegarmos à compreensão q desejamos. E trago perguntas como estas: qual é a causa dos sofrimentos dos homens? Se temos o livre-arbítrio, qual é a causa de escolhermos o mal, se podemos escolher o bem? Se podemos fazer o bem e, consequentemente, ser mais felizes, pq escolhemos fazer o mal e, consequentemente, ser alvos das mais extremas infelicidades? Se somos todos criados perfeitamente iguais (inclusive, portanto, qto às faculdades mentais, subjetivas, fato que nos proporciona a todos idênticas facilidades ou dificuldades para o crescimento espiritual), se de início não temos inclinação nem para o bem, nem para o mal, pq nos tornamos tão desiguais, uns se inclinando profundamente para o mal? Se Deus, no ato da criação, nos apresenta dois caminhos para escolhermos pelo qual seguir, nos dá todas as facilidades, aptidões, desejos, possibilidades e portas totalmente abertas para que escolhamos seguir por um ou por outro, pq, depois, nos pune, de modo tantas vezes insuportável, por termos escolhido um deles, pelo qual permitiu q seguíssemos e nos deu total liberdade para isso? O q é q desfaz a perfeita igualdade inicial, e a transforma em gigantesca desigualdade, pois leva uns para o “céu” e outros para o “inferno”? Porq uns são bons e outros são maus?

      E mais, se conforme a doutrina, Deus é Amor, Justiça, Sabedoria e Perfeição, qual é a causa de suas criaturas, nós, sermos o oposto de tudo isso: perversos, injustos, destituídos de inteligência, insanos, e extremamente carregados de imperfeições as mais monstruosas?   

        Será esse q vemos no mundo o plano de ensino, o processo evolutivo, criado por                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 aquele q é Soberano Amor e Perfeita Justiça? Terá esse processo, como método mais eficiente, o fazer sofrer sofrimentos após sofrimentos? Pois, sem dúvida, como disse o Marcelo, nosso mundo é uma prisão, na qual todos sofrem e tantas vezes de modo desesperador e insuportável. Mas, fazer alguém sofrer de modo torturante ensina esse alguém a amar?! Ou ensina a ter medo de novamente errar, por medo de novamente sofrer? Ou, como tantas vezes vemos no mundo, ensina a odiar, a descrer da vida e de tudo, do amor e da justiça de Deus, a vituperar o próprio Criador? Será essa a lição q Deus dá a seus filhos: “se quer evoluir, vc tem de sofrer as terríveis violências do mundo e as consequências, tb terríveis, da lei de causa e efeito!"

      Vitor: Eu tenho grande dificuldade de compreender porque razão este mundo é como é.

      Conf: vc não acha q nunca vai compreender eqto acreditar q não existem “porqs”? Pois, se não acreditar q existam, nunca vai procura-los! Se não há respostas para os porqs, não há explicações para o q o mundo é, para quem e o q somos!

      Como vc diz, há sofrimentos q nascem da culpa dos homens, e outros q vêm dos desastres naturais q, ensina a doutrina, fazem parte do processo evolutivo. Eu estranho isso pois, pela doutrina, só sofrem os q merecem sofrer.

      Mas as culpas dos homens são reais ou apenas aparentes? Aqui lembro o livre-arbítrio: é uma faculdade real ou apenas aparente?

      Vitor: Depois das suas questões todas, o leitor (eu, neste caso) fica na expectativa de que o amigo tenha algumas respostas para as suas próprias questões. Tenta perscrutá-las, mas nem vestígios delas.

      Conf: e não vai encontrar respostas devido a q as doutrinas só nos trazem meias-respostas. As respostas estão além das doutrinas populares do mundo, mas muitos, por preconceito ou por outras circunstancias, se satisfazem com as primeiras respostas q encontram e não se aprofundam em sua busca. Mas o q escrevo tem, sim, vestígios dela. Como tenho colocado, o primeiro passo está no LM, cap 3, item 35, embora muitos torçam o nariz e não a procurem lá.

      Vitor: Enfim, raramente lhe respondo... porque, em regra, não tenho respostas para si, e, ao que parece, o amigo também não tem respostas para mim, ou que eu possa entender (digo-o de trocas de posts passados)... Por vezes pergunto-me: que andamos todos para aqui a escrever se ninguém tem respostas assentes em evidências confiáveis e credíveis daquilo que aqui escreve? - Chego à conclusão que é um passatempo. Ou uma busca incessante de respostas onde sabemos que elas não existem. Uma mania? Uma compulsão? Uma busca de respostas que nem sabemos se é possível obter... :)

      Conf: sem dúvida, meu amigo, para muitos, parece, ser como um passatempo, simples troca de ideias aparentemente sem finalidade! Mas, tenho certeza q muitos dos companheiros estão seriamente interessados no estudo e buscando respostas que lhes tragam luz sobre a doutrina, a vida, o mundo! Por outro lado, infelizmente, muitos só têm olhos para suas crenças; esquecem-se de q o mundo tem dezenas de denominações religiosas todas com subdivisões, e cada uma se considerando a “única certa”, a possuidora da maior dose de verdade; assim, aceitam a crença que têm, muitas vezes passivamente mesmo sem questioná-las, porq têm total confiança em suas fontes e não olham o mundo ao derredor.

      Abraço.
..................


« Última modificação: 27 de Agosto de 2014, 23:35 by lconforjr »
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