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  • Considerações sobre o egoísmo

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Autor Tópico: Considerações sobre o egoísmo  (Lida 14713 vezes)

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Offline Victor Passos

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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #15 em: 07 de Fevereiro de 2011, 10:13 »
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Ola muita paz e harmonia
Bons Amigos


Amigos deixo-vos aqui esta mensgem de Victor espirito desencarnado;

O trabalho, a luta e o sofrimento, fazem parte do viver humano; assim é que vemos muitas vezes no meio do fausto e da riqueza os espinhos ocultos que ferem o coração e as amarguras, que envenenam as alegrias da vida.

 

Meus irmãos – A vida humana tem sempre por objetivo, seja ela mais ou menos espinhosa ou serena, a evolução da criatura, por meio de seu avanço ao círculo do progresso universal.

O trabalho, a luta e o sofrimento, fazem parte do viver humano; assim é que vemos muitas vezes no meio do fausto e da riqueza os espinhos ocultos que ferem o coração e as amarguras, que envenenam as alegrias da vida.

Sendo as leis divinas apresentadas nas bases do direito e da justiça, por seus decretos todas criaturas receberão o quinhão equivalente de penas segundo grau de evolução de cada uma.

Não será acumulando as inúteis riquezas terrenas que avançareis com segurança no caminho do progresso; preciso é que vos empenheis com decisão e firmeza no cumprimento de vossa missão terrena, aceitando sem revolta as lutas e o sofrimento espalhados pelo caminho da provação, porquanto sem eles vossa evolução se operaria frouxa e morosamente.

Num ambiente relativamente calmo e sereno, certamente o homem poderá realizar também obras e atos que o elevem na escala de progresso moral, armazenando simultaneamente uma riqueza sólida  e bens preciosos de conhecimentos espirituais. E, entretanto num meio difícil e tormentoso que mais podereis trabalhar pelo vosso progresso, pois que ali encontrareis elementos que facilitarão o transpor de graus elevados no círculo do aperfeiçoamento  espiritual.

Trabalhai por vós próprios, porem estendeis também as vossas energias em proveito da coletividade e ficai certos de que dos benefícios espalhados ser-vos-á reservado... Avante, pois, meus amigos! Que a escabrosidade do caminho não arrefeça o vosso ardor e que o vosso zelo não se esmoreça á vista das nuvens carregadas, prenunciadoras da borrasca, porquanto não deverá tardar nosso horizonte da bonança, no seio da harmonia espiritual...

VICTOR

Abraço fraterno

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Offline Conforti

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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #16 em: 07 de Fevereiro de 2011, 22:39 »
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          Amigos   (ref #9)
          Cito texto que o amigo Victor colocou:
          “O sentimento de personalidade arrasta o homem que nada vê diante, atrás de si ou acima de si; então o seu orgulho não conhece medidas”.
          Cel: considerando que os males do mundo, segundo a doutrina, nascem todos do orgulho e que, por isso, sofrem as criaturas divinas, já que “receberão o quinhão equivalente de penas, segundo o grau evolutivo de cada um, de conformidade com as leis divinas baseadas no direito e da justiça”, serão também penalizados pelo fato de serem possuidores de orgulho sem medidas, que nasce do sentimento de personalidade que os arrasta? Como penalizar quem nenhuma culpa tem já que é a vida, esta escola do bem e do mal que cursamos, que os arrasta ao orgulho? Como ser penalizado por estar neste ou naquele nível evolutivo? O nível evolutivo lhe é dado pelo nível de aprendizado em que está na escola da vida, concorda?
          Esse “sentimento de personalidade”, quem lhe deu? Não é próprio de sua natureza? Porque é que se fala de “quinhão de penas”? E como falar de penalidades expiatórias, castigos torturantes, e  locais para as expiações se nenhuma responsabilidade cabe ao homem por seus desacertos? Como as doutrinas afirmam, todos os “pecados” que o homem pratica são causados pelo orgulho e conseqüente egoísmo; no entanto, se tudo isso vem do “sentimento de personalidade” a que ele é arrastado pela vida, o que justificará o fato de lhe serem impostas penas que, evidentemente, implicam em sofrimentos?
          Texto:
          “A incredulidade, estimula-o e dá-lhe razão, pelo fato de negar a existência de um poder superior à humanidade. O incrédulo só crê em si...”
          Cel: “o incrédulo só crê em si...”. Ai está justamente  outra razão para que nenhum quinhão de penas lhe seja imposto pois que, o incrédulo não o é porque quer ser, mas porque a vida o leva a ser incrédulo! Haverá outro motivo?
          Texto:
          “Crer em Deus e na vida futura é pois a principal condição para quebrar o orgulho; mas não é a única... Para que o orgulhoso cesse de crer em sua superioridade, é preciso provar-lhe que ele não é mais que os outros e que todos lhe são iguais, que a igualdade é um fato e não uma teoria filosófica”.
          Cel: logo, “a principal condição para quebrar o orgulho está em crer em Deus e na vida futura”, mas lhe é negada, pois ele é incrédulo... E como é que se provará a ele que existe essa igualdade nas leis divinas?
          Texto:     
          “Ele (o incrédulo) chega por aí a compreender que as almas saem iguais das mãos do Criador, têm o mesmo ponto de partida e o mesmo fim, que todos atingirão em mais ou menos tempo, segundo os esforços empregados”.
          Cel: veja, meu amigo, se todos têm o mesmo ponto de partida, isto é,  condições iguais para enfrentar a vida, porque empregariam esforços desiguais, tanto que, por isso, atingirão o mesmo fim em tempos desiguais? Esse que não crê, se tornará ainda mais descrente ao perceber essas desigualdades gigantescas entre seres criados perfeitamente iguais e, mais perplexo ficará quanto a isso ao saber que, mesmo todos partindo perfeitamente iguais, sob todos os aspectos, uns poderão tomar desde o princípio o caminho do bem absoluto, enquanto outros, também desde o princípio, poderão tomar o caminho do mal absoluto!
           Texto:
            “... que ele próprio não chegou ao ponto, em que se acha senão depois de ter longa e penosamente vegetado como os outros, nos planos inferiores; que não há entre os mais e os menos adiantados senão questão de tempo;
          Cel: como se explica que, criados por um Ser de infinitos amor, justiça, poder e sabedoria, todos têm de “obrigatoriamente” “vegetar” essa longa e penosa caminhada nos mundos inferiores?
          Texto:
          “Se ele não considerar senão a vida corporal, vê as desigualdades sociais e não as pode explicar; mas se lançar a vista para o prolongamento da vida espiritual, para o passado e o futuro, desde o ponto de partida até o terminal, todas aquelas desigualdades se lhe desfazem perante os olhos e reconhecerá que Deus não deu a nenhum de seus filhos vantagens que negasse a outros; que fez a partilha com a mais rigorosa igualdade, não preparando o caminho melhor para uns do que para outros;
          Cel: é preciso discordar dessa colocação pois, as desigualdades, segundo a doutrina, começam já no ponto de partida, pois que uns se dirigem, desde o princípio, para o caminho do bem e outros para o caminho do mal... Sinceramente, como compreender que seres iguais se tornem desiguais? O que desfez, completamente, a perfeita igualdade inicial? Sendo todos iguais, porque uns se atrasam em relação aos outros?
          Texto:
          “O Espiritismo é, sem contestação, o elemento mais potente de moralização, porque alui os fundamentos do egoísmo e do orgulho, dando sólido fundamento à moral; faz milagres de conversão”.
          Cel: e as demais religiões e crenças? O autor do texto as conhece todas para excluí-las já que afirma que “sem contestação a espírita é o elemento mais potente de moralização”? Não estará, apenas, se mostrando enormemente preconceituoso?
          Meu amigo Victor, me perdoe tantas questões; foram provocadas pelas estranhas colocações feitas pelo autor do texto e penso que vale a pena refletir sobre elas.
          Um abraço.




« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2011, 22:48 by Coronel »
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Offline Dothy

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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #17 em: 07 de Fevereiro de 2011, 23:06 »
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O Egoísmo



Não é preciso ser versado em psicologia para perceber que a fonte de todos os vícios que caracterizam a imperfeição humana. é o egoísmo. Dele dimanam a ambição, o ciúme, a inveja, o ódio, o orgulho e toda sorte de males que infelicitam a Humanidade, pelas mágoas que produzem, pelas díssensões que provocam e pelas perturbações sociais a que dão ensejo.

Vemo-lo manifesto neste mundo sob as mais variadas formas, a saber: egoísmo individual, egoísmo familiar, egoísmo de classe, egoísmo de raça, egoísmo nacional, egoísmo sectário.

Em seu aspecto individual, funda-se num sentimento exagerado de interesse pessoal, no cuidado exclusivo de si mesmo, e no desamor a todos os outros, inclusive os que habitam o mesmo teto, os quais, não raro, são os primeiros a lhe sofrerem os efeitos.

O egoísmo familiar consiste no amor aos pais, irmãos, filhos, enfim àqueles que estão ligados pelos laços da consangüinidade, com exclusão dos demais. Limitados por esse espírito de família, são muitos, ainda, os que desconhecem que todos somos irmãos (porque filhos de um só Pai celestial), e se furtam a qualquer expressão de solidariedade fora do círculo restrito da própria parentela.

O egoísmo de classe se faz sentir através dos movimentos reivindicatórios tão em voga em nossos dias. Ora é uma classe profissional que entra em greve, ora é outra que promove dissídio, ou são servidores públicos que pressionam os governos a fim de forçar o atendimento às suas exigências, agindo cada grupo tão somente em função de suas conveniências, sem atentar para o desequilíbrio e os sacrifícios que isso possa custar à coletividade.

O egoísmo de raça é responsável, também, por uma série de dramas e conflitos dolorosos. Que o digam os pretos, vítimas de cruéis discriminações em várias partes do mundo, assim como os enamorados que, em tão grande número, não puderam tornar-se marido e mulher, consoante os anseios de seus corações, porque os prejuízos raciais de seus familiares falaram mais alto, impedindo a concretização de seus sonhos de felicidade.

O egoísmo nacional é o que se disfarça ou se esconde sob o rótulo de “patriotismo”. Habitantes de um país, a pretexto de engrandecer sua pátria, invadem outros países, escravizam-lhes as populações, destroem-lhes a nacionalidade, gerando, assim, ódios insopitáveis que, mais dia menos dia, hão-de explodir em novas lutas sanguinolentas.

O egoísmo sectário é aquele que transforma crentes em fanáticos, a cujos olhos só a sua igreja é verdadeira e salvadora, sendo, todas as outras, fontes de erro e de perdição, fanáticos aos quais se proíbe de ouvir ou ler qualquer coisa que contrarie os dogmas de sua organização religiosa, aos quais se interdita auxiliar instituições de assistência social cujos dirigentes tenham princípios religiosos diversos do seu, e aos quais se inculca ser um dever de consciência defender tamanha estreiteza de sentimentos.

Esse tipo de egoísmo é, seguramente, o mais funesto, por se revestir de um fanatismo religioso, obstando que os ingénuos e desprevenidos o reconheçam pelo que é, na realidade.

Foi esse egoísmo sectário que, no passado, promoveu as chamadas guerras religiosas e a “santa” Inquisição, de tão triste memória, infligindo torturas e mortes excruciantes a centenas de milhares de homens, mulheres e crianças, e, ainda hoje, desperta, acoroçoa e mantém a animosidade entre milhões de criaturas, retardando o estabelecimento daquela Fraternidade Universal que o Cristo veio preparar com b seu Evangelho de Amor.

O Espiritismo, pela poderosa influência que exerce no homem, fazendo-o sentir-se um ser cósmico, destinado a. ascender pelo progresso moral às mais esplendorosas moradas do Infinito, é o mais eficaz antídoto ao veneno do egoísmo; praticá-lo é, pois, trilhar o caminho da Evolução e preparar-se um futuro incomparàvelmente mais feliz!


(L.E.Capítulo 12º, questão 913 e seguintes.)

Livro As Leis Morais. Rodolfo Calligaris.



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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #18 em: 07 de Fevereiro de 2011, 23:15 »
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Olá querida amiga katia...

Como é bom nos reunirmos para divulgarmos mensagens esclarecedoras e de grande reflexão para  nossos amigos, irmãos e nós mesmos...
Parabéns pela bela iniciativa
...

Beijos e  Abraços carinhosos

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« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2011, 23:20 by Dothy »
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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #19 em: 07 de Fevereiro de 2011, 23:52 »
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   Receita Contra o Egoísmo

Procure esquecer o lado escuro da personalidade do próximo.


Aprenda a ouvir com calma os longos apontamentos do seu irmão, sem o impulso de interromper-lhe a palavra.


Olvide a ilusão de que seus parentes são as melhores pessoas do mundo e de que a sua casa deve merecer privilégios especiais.


Não dispute a paternidade das idéias proveitosas, ainda mesmo que hajam atravessado o seu pensamento, de vez que a autoria de todos os serviços de elevação pertencem, em seus alicerces, a Jesus, nosso Mestre e Senhor.


Não cultive referências à sua própria pessoa, para que a vaidade não faça ninho em seu coração.


Escute com serenidade e silêncio as observações ásperas ou amargas dos seus superiores hierárquicos e auxilie, com calma e bondade, aos companheiros ou subalternos, quando estiverem tocados pela nuvem da perturbação.


Receba com carinho as pessoas neurastênicas ou desarvoradas, vacinando o seu fígado e a sua cabeça contra a intemperança mental.


Abandone a toda espécie de crítica, compreendendo que você poderia estar no banco da reprovação.


Habitue-se a respeitar as criaturas que adotem pontos de vista diferentes dos seus e que elegeram um gênero de felicidade diversa da sua, para viverem na Terra com o necessário equilíbrio.


Honre a caridade em sua própria casa, ajudando, em primeiro lugar, aos seus próprios familiares, através do rigoroso desempenho de suas obrigações, para que você esteja realmente habilitado a servir ao Mundo e à Humanidade, hoje e sempre.



André Luiz
(Do livro “Marcas do Caminho”, Francisco Cândido Xavier)





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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #20 em: 08 de Fevereiro de 2011, 03:04 »
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          Dothy   (ref #17)
          Cito a amiga:
          “Não é preciso ser versado em psicologia para perceber que a fonte de todos os vícios que caracterizam a imperfeição humana é o egoísmo. Dele vêm a ambição, o ciúme, a inveja, o ódio, o orgulho e toda sorte de males que infelicitam a Humanidade, pelas mágoas que produzem, pelas dissensões que provocam e pelas perturbações sociais a que dão ensejo”.
          Cel: veja minha amiga: o texto contém esclarecimentos sobre as mais variadas espécies de egoísmo e de suas sérias conseqüências; afirma que ele é a “fonte” de todos os males do mundo. Contudo, não esclarece, e talvez não fosse sua intenção esclarecer, qual é a “fonte” do egoísmo... Sabemos que ele é a fonte de todos os males, mas não sabemos qual é sua fonte, de onde ele vem. Só conhecendo a fonte, a causa, é que podemos combatê-lo. Pelo fato de conhecermos suas conseqüências, podemos perceber que devemos combatê-lo, mas só o venceremos se conhecermos e atacarmos sua causa. É semelhante a uma doença da qual somente conhecemos os sintomas, como dor, febre, náuseas etc e, portanto só podemos atacar cada um deles, e a causa, o mais importante, fica para depois. Em geral, todos falam das consequencia perniciosas do egoísmo mas não de suas causas e de como combatê-las.     
          Texto:
          “O Espiritismo, pela poderosa influência que exerce no homem, fazendo-o sentir-se um ser cósmico, destinado a. ascender pelo progresso moral às mais esplendorosas moradas do Infinito, é o mais eficaz antídoto ao veneno do egoísmo; praticá-lo é, pois, trilhar o caminho da Evolução e preparar-se um futuro incomparàvelmente mais feliz!”
          Cel: amiga, será que podemos excluir todas as outras crenças, religiões e tradições sérias que buscam a religação com Deus? Que só o espiritismo é o remédio para o egoísmo? Pelo que está escrito estamos, como muitas vezes já fizemos, confirmando o que os pesquisadores sempre dizem: cada crença ou religião se julga a “única certa”, embora, condescendentemente, diga que “todos os caminhos levam a Deus”. Será que aqueles que escreveram esse texto conheciam todas as demais, talvez centenas, de religiões, suas muitas divisões e as escolas de tradição cuja única finalidade é a busca da verdade que, encontrada, liberta o homem, como disse Jesus, de todo e qualquer problema, entre eles, é evidente, o problema do egoísmo? Será que a verdade que liberta é exclusividade de uma religião que é oriunda de uma outra religião apenas regional? Será que o espiritismo, tão aberto às descobertas científicas e, portanto, não totalmente “terminado”, pois que essas descobertas podem, ainda, lhe trazer modificações ou complementações, já se considera possuidor, ou o único possuidor da totalidade da verdade libertadora?
          Bem, minha amiga, deixei essas questões apenas para que se reflita sobre elas.
          Uma boa noite.





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Offline Victor Passos

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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #21 em: 08 de Fevereiro de 2011, 14:16 »
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Ola muita paz e harmonia
Bom Amigo Coronel
 

   Desculpa sdó agora responder, mas as questões eram muitas.E como o Amigo é um versado deixo aqui as respostas;

1-Como penalizar quem nenhuma culpa tem já que é a vida, esta escola do bem e do mal que cursamos, que os arrasta ao orgulho?

Ola muita paz
Amigo, não é a vida que nos penaliza , mas a nossa incuria e egoismo, logo só existe um polo culporio o proprio Ser. Não podemos demandar a culpa ao que nos envolve , mas a nós proprios , porque ninguém erra por pela força dos outros , mas sim por falta de moral de nós mesmos.O orgulho e egoismo estão bem presentes aí.

2-Como ser penalizado por estar neste ou naquele nível evolutivo? O nível evolutivo lhe é dado pelo nível de aprendizado em que está na escola da vida, concorda?

Então asservativa está correta, ele a isso refere, portanto cada um sofre mediante o estagio evolutivo que detem. O espirito quando menos denso, mais liberto fica da materialidade, e menos sofrerá, quanto mais estivermos envolvidos pelo mal, mais sofremos, logo nesse estágio estamos ao nivel do mesmo. Então somos penalizados porque não evoluimos o suficiente em relação a outros Irmãos que estão num plano superior. Não é verdade.

3- Esse “sentimento de personalidade”, quem lhe deu? Não é próprio de sua natureza? Porque é que se fala de “quinhão de penas”? E como falar de penalidades expiatórias, castigos torturantes, e  locais para as expiações se nenhuma responsabilidade cabe ao homem por seus desacertos?

A personalidade é cada um de nós que a molda, logo as suas ações , emoções, sentimentos,pensamentos, perante nós e os outros vão moldar a personalidade de cada um e quantificar seu estagio pelos valores morais , inteletuais e espirituais.
 A responsabilidade não cabe ao homem, mas ao espirito, todo objeto de erro por incuria, tem que passar pela fieira da vida e dentro dela remir, pelo arrependimento e progredir pelo ajuste com pleno amor, e o ( espirito é isso que quer dizer)
Se não for de sua responsabilidade de quem é ? Dos outros!? Não, mas do mau uso do seu livre-arbitrio.(O espirito em causa fala correto)

4-Como as doutrinas afirmam, todos os “pecados” que o homem pratica são causados pelo orgulho e conseqüente egoísmo; no entanto, se tudo isso vem do “sentimento de personalidade” a que ele é arrastado pela vida, o que justificará o fato de lhe serem impostas penas que, evidentemente, implicam em sofrimentos?

Não é só o orgulho e egoismo que se nos apresentam na trajetoria do erro, a ignorância é a Mãe de todos os nossos fracassos e daí se detem que temos que valorizar a espiritualidade porque ela nos dá resposta para todas as fragilidades . As penas só serão impostas pela renitencia no erro, se ela não existir , a penas é escolha do espirito , para depurar suas mazelas de erros preteritos ou mesmo presentes.Também não encontro aqui qualquer dificuldade de verdade nas afirmativas.

5-Cel: logo, “a principal condição para quebrar o orgulho está em crer em Deus e na vida futura”, mas lhe é negada, pois ele é incrédulo... E como é que se provará a ele que existe essa igualdade nas leis divinas?

As leis divinas são intocavéis, não existe macula nenhuma nelas, senão estariamos a por em causa Deus.
Deus é infinitamente bom , justo e caridoso por isso , não iria criar diferenças entre as almas. Nos proprios é que o fazemos.
Perante Deus seus filhos são todos iguais , tem as mesmas oportunidades, porém uns assimilam mais depressa que outros a necessidade de mudança para Seres melhores.
E aqui lá entra de  novo egoismo, orgulho e ignorância espiritual.

6-Cel: veja, meu amigo, se todos têm o mesmo ponto de partida, isto é,  condições iguais para enfrentar a vida, porque empregariam esforços desiguais, tanto que, por isso, atingirão o mesmo fim em tempos desiguais?

Amigo, mais uma vez discordo, todos nascemos simples e ignorantes, logo em circunstâncias identicas, porém , uns se apegaram mais e fugiram do rumo , em relação a outros,  Não existem esforços desiguais, mas condutas diferentes e inerentes a escolhas do espirito, A desigualdade que o Amigo fala, é dada pela maior ou menor morosidade de evolução moral, espiritual e inteletual de cada espirito. Todos atingirão o patamar da felicidade, porém uns mais depressa que outros , pelos mesmos motivos.

7- Cel: como se explica que, criados por um Ser de infinitos  amor, justiça, poder e sabedoria, todos têm de “obrigatoriamente” “vegetar” essa longa e penosa caminhada nos mundos inferiores?

Simples, se tudo nos fosse dado do nada , sem merito, para que serviam as virtudes?!Como cresceriamos, como respeitariamos os outros, para que serviria a moral, se assim não fosse seriamos dados ao cunho da animalidade intintiva e nada mais, mas Deus é infinitamente bom e justo e em todos os seus processos ELE aplica a sua sublimidade. E assim os ociosos são obrigados a trabalhar pela sua melhoria moral.

8-Cel: é preciso discordar dessa colocação pois, as desigualdades, segundo a doutrina, começam já no ponto de partida, pois que uns se dirigem, desde o princípio, para o caminho do bem e outros para o caminho do mal... Sinceramente, como compreender que seres iguais se tornem desiguais? O que desfez, completamente, a perfeita igualdade inicial? Sendo todos iguais, porque uns se atrasam em relação aos outros?

Não, Amigo discordo completamente, como já o afirmei, todos somos criados simples e ignorantes, criados ao mesmo nivel, porém a desigualdade aparece pela incuria de cada espirito, que fez as suas escolhas em conformidade com sua vontade e livre-arbitrio.
O atraso , como já lhe afirmei, é devido à ociosidade do espirito, à sua incuria, ao seu orgulho, egoismo e ignorancia espiritual. A ele se deve apenas e a mais ninguém.

9-Cel: e as demais religiões e crenças? O autor do texto as conhece todas para excluí-las já que afirma que “sem contestação a espírita é o elemento mais potente de moralização”? Não estará, apenas, se mostrando enormemente preconceituoso?

Ola Amigo na sua visão poderá extrair o preconceito, porém por vezes quando nós fazemos determinadas exposições de opinião apenas falamos por nós e não conseguimos ir à profundidade das palavras de quem as professa.Quando damos determinada opinião, temos que ver o sentido  e a direção das palavras colocadas no próprio obturador da consciência e por vezes onde vemos gato, está a lebre, é apenas uma questão de elementos  que nós mesmos delineamos. Ora um Espirita é um Cristão e os Cristãos albergam toda e qualquer essencia da vida , mesmo que se lhe queira misturar religiosidade, é que religião e espiritualidade são coisas diferentes.Amoral alberga todos valores de grandeza da vida e realmete dentro do contexto e por ser espirita , ele fala do espiritismo e não dos outros, até porque não vejo mais alocuções a terceiros.
 É interessante em como num simples texto nós conseguimos ver como somos e que direção levamos...

Agradeço que tenha colocado as questões, mas aconselho , que ao fazer uma leitura , não a faça pela simples visão das palavras , mas pela profundidade que elas encerram.
Só podemos falar daquilo que sabemos e não daquilo que não entendemos.
Muita paz

Victor Passos


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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #22 em: 09 de Fevereiro de 2011, 20:00 »
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 Victor Passos   (ref #22)
          Ola, amigo Victor.
          Me perdoe, mas não sei explicar com poucas palavras; posso mesmo estar sendo repetitivo, mas vamos lá. Vou tentar comentar sua resposta. Esta msg se refere apenas à primeira questão:
          Cel (msg anterior):
          “1-Como penalizar quem nenhuma culpa tem já que é a vida, esta escola do bem e do mal que cursamos, que os arrasta ao orgulho?”
          Cito resposta do amigo Victor:
          “Amigo, não é a vida que nos penaliza, mas a nossa incuria e egoísmo; logo, só existe um polo culporio: o proprio Ser. Não podemos demandar a culpa ao que nos envolve, mas a nós proprios, porque ninguém erra por força dos outros, mas sim por falta de moral de nós mesmos.O orgulho e egoismo estão bem presentes aí”.
          Cel: meu amigo, é exatamente isso: a vida, com todas suas inumeráveis e variadas influências vindas de todas as experiências que ela nos oferece, é que nos faz incuriosos, orgulhosos, egoístas e destituídos de moral. É a vida a professora q nos ensina e nos leva a ser o q somos. Voce e eu, se somos virtuosos ou não, o somos simplesmente porq “queremos” ser? Seu vizinho da direita é bom porque “quer” ser bom? O da esquerda é mau porque “quer” ser mau? Ou porque as experiências da vida, a vivência de todos os dias, o nível de aprendizado em q estão é q os levam a ser o q são? Vc é bom ou mau apenas porq “quer” ser bom ou mau? Aquele a quem falta moral é assim sem moral porq “quer” q nele próprio falte moral? Analise e vc vai perceber q  tudo aquilo a q damos o nome de virtudes e tudo a q damos o nome de defeitos morais, vêm do que a vida nos dá. Se, como vc disse, somos nós q nos fazemos como somos, isto é, nos moldamos para ser, por exemplo, bons, porque nem todos têm a capacidade de se moldarem assim?
          Se o homem é mau, isso se deve às experiências pelas quais passou desde que veio a existência; se é bom, é a mesma coisa. Se não fosse assim, de onde lhe viriam a bondade ou a maldade? Dele mesmo? Todas as experiências significam aprendizado que, de algum modo, o influenciam, levando-o a ser o q é. Junte-se a elas a genética, desde os mais remotos antepassados (q deve vir dos primeiros homens e de antes, dos seres q lhes deram origem) e do q houve antes deles, q tb influencia na sua formação fisiológica e moral/psicológica. Não fosse assim o q é q o faria ser bom ou mau? Sua vontade? Não pode ser, pois a vontade tb vem da compreensão construída pelas influencias advindas de todo seu passado; logo, sua vontade, em qualquer sentido, ou no do bem ou do mal, é conforme a vida a moldou, desde sempre até este presente momento; a vontade é tb conseqüência das experiências passadas.
          É necessário ver q as influências que modelam o homem, q fazem q ele seja o q é, não se restringem às experiências da convivência familiar ou à adquiridas nesta ou naquela situação mais marcante. Vêm de tudo q “observa” pelos sentidos de relação com o mundo, em qualq tempo e lugar; vêm das ações externas que ele observa, das reações internas provocadas por essas ações externas, associações etc. Se não foi a vida q nos ensinou a ser o q somos, neste instante, meu amigo, quem foi? O Criador? O espírito não vem ao mundo para com o mundo aprender? Como vc mesmo diz, somos colocados no mundo simples e ignorantes, sem conhecimento algum: logo, é aqui no mundo que vamos adquirindo conhecimentos, q de um modo ou outro, nos moldam. Ou onde o homem/espírito aprende a querer ser mau? Se não foi no mundo, na vida, terá sido antes de vir ao mundo, certo? Então, criatura divina que ele é, teria sido criado por Deus já com o mal  em sua natureza. Se veio já com esse “defeito” isso apenas mostra q a criação divina o fez assim, e nenhuma responsabilidade ou culpa lhe cabe por seus “pecados”. Qual será o demérito q, se submetido à justiça divina, o leve a ser condenado a alguma espécie de castigo, se já veio à vida com o mal em sua natureza? Agora, mesmo q a vida lhe tenha oferecido boas lições e, assim mesmo não as pratica, é q lhe faltou sabedoria suficiente e, portanto, erra por ignorância. Se fosse sábio conheceria as conseqüências de seus “pecados” e, evidentemente, não os cometeria. Se o homem sabe q sofrerá por seus erros, somente os cometerá se for ignorante, ou dementado, ou desesperado, o q tb implica ignorância. Se não é a vida q o fez o q é, quem o fez? Há aquém ou além da vida algo mais que o possa levar a ser bom ou mal? Não é uma predestinação, mas um processo, de instante a instante, no qual o homem é levado, pelo fluir incerto e incessante da vida, a ser moldado, a se transformar, e a vir a ser o q é tb de instante a instante. Se se tentar explicar seus erros pela liberdade de escolha, se fizer a escolha errada só pode ser por ignorância porq, podendo escolher ser feliz estará escolhendo ser infeliz, concorda?!
          Mas veja: vc não se fez sozinho, não se fez o q é agora; todos os eventos, todas as experiências de qualquer natureza, todos os antepassados, e o q houve antes deles, todos os acontecimentos concorreram para o q vc, eu, todos, sejamos o q somos neste exato instante, e para o q seremos neste instante seguinte e depois e depois. Ninguém se fez sozinho; somos o resultado de todo o passado, podemos até dizer, do movimento eterno do universo. Tudo “conspirou” para o q vc é agora. No universo nada existe por si; todos os eventos, fenômenos, coisas, são interligados, interdependentes; um qualquer efeito, isolado e único q seja, é a resultante de tudo q aconteceu antes, de todas causas e efeitos anteriores. Nada está isolado. Assim, todas as nossas ações e reações, procedimentos maus ou bons (bem e mal são apenas nomes q o ego dá ao q  é e sempre foi perfeito), decisões e escolhas, pensamentos, tudo q leva à felicidade ou à infelicidade, é resultado desse poderoso movimento do universo, desse fluir incessante e eterno desta escola do bem e do mal, q é a vida e q faz, a cada instante, q sejamos o q somos.
         Continua para terminar...


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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #23 em: 09 de Fevereiro de 2011, 20:04 »
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          Victor   (ref #22)   Continuação e fim...

          ... desse fluir incessante e eterno desta escola do bem e do mal, q é a vida e q faz, a cada instante q sejamos o q somos.
          Por aí, vemos q o autor de nossas felicidades ou desgraças é esse movimento eterno q nos faz a cada instante, bons ou maus, egoístas ou solidários, orgulhosos ou humildes, “culpados” ou “inocentes”. Pense: se não fosse assim, porque uns são considerados bons e outros, maus? Porq querem ser assim, ou porq o fluir incessante da vida os leva a serem assim?
          Se a resposta for: é porq querem ser assim!, perguntaríamos : e porq uns querem ser assim e outros não querem? Se vc responder: é porq, pelo nosso livre arbítrio, escolhemos ser bons ou ser maus; então perguntaríamos: se temos liberdade de escolher, porq escolhemos o mal? Se alguém pode escolher entre praticar o bem e, consequentemente, ser feliz, e praticar o mal e, consequentemente, ser infeliz, porque escolhe ser infeliz? 
          Mas, o amigo já fez uma análise séria e profunda dessa liberdade de escolha? Existe realmente escolha <livre> de fazermos isto ou aquilo, ou toda escolha está tb <presa>, e totalmente presa, às experiências da vida, às experiências e conhecimentos do passado? A capacidade de escolha é mesmo livre? Vamos procurar ter uma idéia.
          Como pelas doutrinas cristãs, não pode ser o Criador o causador do sofrimento e males do mundo e dos erros e pecados dos homens, e como o representante do mal, o tentador, há muito saiu de cena, chegou-se a conclusão “lógica” e “inescapável” de q a criatura divina, único agente ativo restante, procedente de Deus (do qual “nada” que procede pode ser mau, injusto e ininteligente!) é a causa de todos os males; q se o homem sofre é porque agiu erradamente, pecou; se é feliz, é porq agiu acertadamente, não pecou. O mal não pode proceder de Deus, mas pode proceder da criatura divina que procede de Deus (de quem nada que procede pode ser mau!). No entanto, procedendo de onde for, tem o beneplácito, o consentimento, a aprovação e a permissão de Deus, sem o qual nada se faz.
          É verdade que o homem sofre e pode fazer outros sofrerem se age erradamente. Mas, qualquer tentativa de explicar q será condenado por isso, q haverá sofrimentos decorrentes de “condenação por seus pecados” (provenientes, é evidente, de seus desacertos na vida de relacionamento), sofrimentos q podem durar “várias” e mais longas eternidades, não cabe dentro da visão de um Criador onisciente, onipotente e de “infinitos” amor e justiça; de um Criador q, por sua onisciência, sabe, desde sempre, porque, onde, quando, como, em q circunstâncias “cada  uma”, uma a uma, das divinas criaturas dele procedentes, por Ele, “planejadas”, “desenhadas”, produzidas, criadas e lançadas ao mundo entre outros bilhões, fará de incorreto, pecará, ou fará de correto, relativamente às suas leis ou às leis da vida; sabe tb o q cada uma, uma a uma, individualmente, vai ter de sofrer devido a seus “pecados” (tb conhecidos desde sempre). Tanto q, de antemão, tb criou leis com normas punitivas, e locais para a expiação dos pecados.
          Seria, numa comparação apenas para ajudar a refletir, como o criador de brinquedos que, mesmo tendo total e absoluta certeza de q o brinquedo de sua criação, vai apresentar defeitos destrutivos, maléficos e, por isso, será perigoso, destruirá, matará, produzirá tantos e tão terríveis sofrimentos, tragédias e desgraças, assim mesmo o produz e o entrega às crianças. Quando surgem as conseqüências dos “defeitos” (desde sempre sabidas), os “pecados”, e os conseqüentes sofrimentos quem é o responsável? O brinquedo ou o fabricante, que sabia de tudo que iria acontecer?
          E a liberdade de escolha, existe realmente? O q é a escolha senão a opção apoiada naquilo q a escola que é a vida, já ensinou? Veja só um exemplo simples de como não existe escolha livre: vc caminha por uma estrada que, de repente, se bifurca; por qual das duas vai continuar? Vc não vai escolher como num jogo de cara-ou-coroa ou num estalar de dedos. Sempre vai analisar, por mais simples q essa analise seja, por qual estrada seguir; a q leva ao destino desejado, a mais sombreada, a q tem menos obstáculos. E porq vc faz essa análise? Porq, pelas experiências anteriores de sua vida de todos os dias, já aprendeu q é melhor continuar por aquela cuja ponte está intacta, pela mais sombreada, pela cujo pavimento é melhor, pela mais curta etc. Só não faz essa análise o ignorante q não aprendeu com a escola da vida, o dementado, o desesperado, descontrolado e, por isso, podem até continuar pela estrada pior, ou cometer absurdos, como vemos no mundo. Mas esse não tem controle, não raciocina, não analisa; é ignorante.
          Até para escolher entre guloseimas, analisamos de acordo com as experiências q já temos: se o apetite é grande, a maior; se não, a q nos parece mais saborosa etc.
          Portanto, liberdade de escolha é utopia; a escolha nunca é <livre>; está sempre <totalmente presa> ao conhecimento, a compreensão anterior q já temos das coisas e do mundo. Todas as escolhas q fazemos, todas as decisões q tomamos estão totalmente presas ao nosso passado, ao conhecimento já adquirido nesta escola q é a vida. Do mesmo modo acontece em todos os aspectos da vida individual ou coletiva: sempre, qualquer escolha, por mais simples e inocente q seja, ou por mais complexa e arriscada ou perniciosa (desde a simples escolha de um lápis, p ex, até uma declaração de guerra) depende totalmente da experiência anteriormente adquirida. Não somos livres para escolher; nossa escolha <nunca> é livre e, consequentemente, não existe livre escolha, ou livre-arbítrio. Talvez por isso Paulo ensinou, afirmando: “É o Senhor q opera em nós o pensar, o querer e o fazer!” e, em perfeita correlação com isso, ainda: “Não somos salvos por nossas obras, mas pela graça de Deus!”.
          Por essas coisas, percebemos que é preciso de urgente e necessariamente, repensar as concepções religiosas. Ou todos vamos continuar cheios de ilusões, remorsos, esperanças e, sobretudo, culpas e medos, pois vivemos dentro dessa tremenda ilusão de q a criatura divina é culpada ou responsável pelos males do mundo e q será, pelos seus pecados, sentenciada e condenada a penas dolorosas e longas.
          Um abraço, meu amigo.



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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #24 em: 10 de Fevereiro de 2011, 00:25 »
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          Victor Passos   Outras questões da sua msg #22:
          Ola, amigo, nova questão.
          Obs: em negrito, questões da msg anterior:
          ”2-Como ser penalizado por estar neste ou naquele nível evolutivo? O nível evolutivo lhe é dado pelo nível de aprendizado em que está na escola da vida, concorda?”
          Cito o amigo Victor:
          “Então asservativa está correta, ele a isso refere, portanto cada um sofre mediante o estagio evolutivo que detem”.
          Cel: amigo Victor: se o nível evolutivo lhe é dado pelo nível de aprendizado que a escola que é a vida lhe oferece, como pode ser penalizado por algo cuja responsabilidade não lhe cabe? Mesmo não sendo ele, mas a escola a responsável pelo nível em que está, terá de  “obrigatoriamente”, sofrer por isso?  Como se pode compreender essa obrigatoriedade de sofrimentos se a responsabilidade cabe ao nível de aprendizado em que está? Aí está claro que a escola (as experiências da vida) é a responsável, não o aluno! A vida o moldou e fez o que ele é; não foi ele que se fez; a vida o fez!
          Victor:
          “O espirito quando menos denso, mais liberto fica da materialidade, e menos sofrerá; quanto mais estivermos envolvidos pelo mal, mais sofremos, logo nesse estágio estamos ao nivel do mesmo. Então somos penalizados porque não evoluimos o suficiente em relação a outros Irmãos que estão num plano superior. Não é verdade”.
          Cel: com isso o amigo está dizendo três coisas interessantes: primeira: que a vida, nos graus mais densos, é má e nela nos lança o Criador; logo, que é o Criador, de infinito amor e misericórdia, que nos impõe o mal, isto é os sofrimentos tantas vezes terríveis, torturantes e insuportáveis, pois é ele que nos impõe a vida no plano material e, desde o início, uma vida da qual o mal/sofrimento é uma característica inerente; uma vida não procurada, nem pedida, nem buscada por nós, mas a nós forçosamente imposta pelo Todo Poderoso. Segunda: que o sofrimento é “obrigatório” para todos sem exceção pois todos, sem exceção, têm de passar por esses mundos mais densos. E terceira: que esse mal é uma penalidade justificada pelo fato de ainda estarmos com o espírito denso, como se fôssemos responsáveis por isso, pois fomos criados simples e ignorantes e lançados, à nossa revelia, num mundo de sofrimento; somos “castigados” por não evoluirmos o suficiente em relação a outros! Castigados porque viemos ignorantes e não conseguimos sair da ignorância tão “rápidos” quanto os outros.
         
3- Esse “sentimento de personalidade”, quem lhe deu? Não é próprio de sua natureza? Porque é que se fala de “quinhão de penas”? E como falar de penalidades expiatórias, castigos torturantes, e  locais para as expiações se nenhuma responsabilidade cabe ao homem por seus desacertos?
          Victor:
          “A personalidade é cada um de nós que a molda, logo as suas ações, emoções, sentimentos,pensamentos, perante nós e os outros vão moldar a personalidade de cada um e quantificar seu estagio pelos valores morais , inteletuais e espirituais.  A responsabilidade não cabe ao homem, mas ao espirito, todo objeto de erro por incuria, tem que passar pela fieira da vida e dentro dela remir, pelo arrependimento e progredir pelo ajuste com pleno amor, e o ( espirito é isso que quer dizer). Se não for de sua responsabilidade de quem é ? Dos outros!? Não, mas do mau uso do seu livre-arbitrio.(O espirito em causa fala correto).
          Cel: nos comentários anteriores, desta mesma resposta, já aludimos a estas considerações do amigo. Só uma coisa a comentar: as ações, emoções, sentimentos, pensamentos, somos nós que as sucitamos em nós? Ou o que observamos na vida?  Você ja conseguiu dominar seus pensamentos, emoções, sentimento e o fez de modo definitivo? Tente, amigo. Você consegue fazer essa proeza? Nós não somos donos nem de nossos pensamentos! São os pensamentos que nos comandam; não nós a eles. Não somos capazes de nos livrar da submissão aos pensamentos e, portanto, à mente. Observe que os pensamentos não é você que os produz e os submete; eles apenas nos “chegam” e nos submetem. Por isso o Buda afirmiu: “Somos o que pensamos”, e Paulo: “Como se tivéssemos algum pensamento como de nós mesmos, pois todos eles vêm de Deus”, e ainda: “É o Senhor que opera em nós o pensar...”. Jesus disse a mesma coisa, que tudo vem do Alto: “Ninguém vem a mim se o Pai que me enviou não o mandar a mim”
          Reflita sobre essas declarações, meu amigo.
          Um abraço.


« Última modificação: 10 de Fevereiro de 2011, 00:30 by Coronel »
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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #25 em: 10 de Fevereiro de 2011, 02:03 »
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O pensamento é apenas uma das três faces indissociáveis do ser, quais sejam: pensamento, ação e sentimento. Pode se considerar em um determinado momento qualquer uma delas, mas  será impossível conter sua repercussão nas duas outras dimensões. Explico, se houver ação, qualquer que seja, essa desencadeia o sentimento e resultará no surgimento de reflexões sobre o que fizemos ou sentimos. Se a escolha for o sentimento, este por sua vez ditará o ânimo do ser e será, sem nenhuma dúvida, determinante na escolha da ação. O mesmo se dará se começarmos pelo pensamento. Pensar é sentir e esse binômio nos conduz a fazer escolhas (ação). É como perguntar se nasceu primeiro o ovo ou galinha. Essa tríade, embora constituída de elementos distintos, não reconhece fronteiras entre seus reinos. Determinam quem somos ou o que escolhemos ser, seja pela escolha da ação, do pensamento ou do sentimento. Lembro de ter visto em algum lugar: "Sou o que penso e tenho o que mereço".

Paz à todos.

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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #26 em: 11 de Fevereiro de 2011, 16:44 »
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          Victor Passos  (ref #21)     Continuando...
5-Cel: logo, “a principal condição para quebrar o orgulho está em crer em Deus e na vida futura”, mas lhe é negada, pois ele é incrédulo... E como é que se provará a ele que existe essa igualdade nas leis divinas?
          Cito o amigo Victor:
          “As leis divinas são intocáveis, não existe macula nenhuma nelas, senão estaríamos a por em causa Deus. Deus é infinitamente bom, justo e caridoso por isso , não iria criar diferenças entre as almas. Nos próprios é que o fazemos. Perante Deus seus filhos são todos iguais, tem as mesmas oportunidades, porém uns assimilam mais depressa que outros a necessidade de mudança para Seres melhores. E aqui lá entra de  novo egoísmo, orgulho e ignorância espiritual.
          Cel: não, meu amigo, não estamos a “por em causa Deus”; podemos, quando muito, “por em causa” a concepção ou visão que as doutrinas têm de Deus, o que é bem diferente, concorda?
          Como as doutrinas, as escrituras e você mesmo afirmam, para Deus a igualdade entre todos é absoluta; todos são criados perfeitamente iguais sob todos os aspectos, inclusive intelectuais; dentro desta constatação, se são todos iguais, porque motivo uns “assimilariam” essa necessidade mais depressa do que outros? Aí está claramente evidenciada a “desigualdade”!
         
6-Cel: veja, meu amigo, se todos têm o mesmo ponto de partida, isto é,  condições iguais para enfrentar a vida, porque empregariam esforços desiguais, tanto que, por isso, atingirão o mesmo fim em tempos desiguais?
          Victor:
          “Amigo, mais uma vez discordo, todos nascemos simples e ignorantes, logo em circunstâncias idênticas, porém, uns se apegaram mais e fugiram do rumo, em relação a outros,  Não existem esforços desiguais, mas condutas diferentes e inerentes a escolhas do espírito, A desigualdade que o Amigo fala, é dada pela maior ou menor morosidade de evolução moral, espiritual e intelectual de cada espírito. Todos atingirão o patamar da felicidade, porém uns mais depressa que outros , pelos mesmos motivos”.
          Cel: tudo que o amigo colocou significa exatamente desigualdade, coisa incompatível com a justiça divina, pela visão das doutrinas. Como voce está dizendo, uns se apegam mais do que outros, uns fugiram do rumo, uns se conduziram desigualmente em relação aos outros; uns serão mais morosos na evolução moral etc; ainda mais, são perfeitamente iguais mas fazem escolhas desiguais! O amigo já analisou bem estas suas afirmações, ou apenas as faz porque a doutrina afirma que é assim? Veja o que dizem os Mestres: “Não coloque outra cabeça acima da sua; pense e analise por você mesmo!”

7- Cel: como se explica que, criados por um Ser de infinitos  amor, justiça, poder e sabedoria, todos têm de “obrigatoriamente” “vegetar” essa longa e penosa caminhada nos mundos inferiores?
          Victor:
          “Simples, se tudo nos fosse dado do nada, sem mérito, para que serviam as virtudes?! Como cresceríamos, como respeitaríamos os outros, para que serviria a moral, se assim não fosse seriamos dados ao cunho da animalidade instintiva e nada mais...
          Cel: amigo Victor, nada é “dado do nada”; as igualdades não vêm do nada: vêm da justiça divina; assim, também, as desigualdades não podem vir do nada; vêm de “algo” que interferiu e desfez a perfeita igualdade primitiva. Analise o que estamos falando e você mesmo poderá responder às perguntas que fez acima; sempre considerando, é evidente, que, conforme as doutrinas, a igualdade primitiva é absolutamente perfeita.
          Victor:
          “... mas Deus é infinitamente bom e justo e em todos os seus processos ELE aplica a sua sublimidade. E assim os ociosos são obrigados a trabalhar pela sua melhoria moral”.
          Cel: é exatamente por isso que o amigo deve analisar: todos iguais mas, “uns” são desiguais, pois mais ociosos do que os outros, na luta pela melhoria moral!

8-Cel: é preciso discordar dessa colocação pois, as desigualdades, segundo a doutrina, começam já no ponto de partida, pois que uns se dirigem, desde o princípio, para o caminho do bem e outros para o caminho do mal... Sinceramente, como compreender que seres iguais se tornem desiguais? O que desfez, completamente, a perfeita igualdade inicial? Sendo todos iguais, porque uns se atrasam em relação aos outros?
          Victor:
Não, Amigo discordo completamente; como já o afirmei, todos somos criados simples e ignorantes, criados ao mesmo nível, porém a desigualdade aparece pela incúria de cada espírito, que fez as suas escolhas em conformidade com sua vontade e livre-arbítrio. O atraso , como já lhe afirmei, é devido à ociosidade do espírito, à sua incúria, ao seu orgulho, egoísmo e ignorância espiritual. A ele se deve apenas e a mais ninguém”.
          Cel: é verdade, você já falou sobre isso; contudo a questão não foi resolvida: são iguais, mas são desiguais na incúria, nas escolhas, no livre-arbítrio; todos são iguais, mas são desiguais quanto ao egoísmo, orgulho e ignorância: onde foi parar a perfeita igualdade original?
Se todos somos iguais, de onde vem a desigualdade na incúria de cada espírito?

9-Cel: e as demais religiões e crenças? O autor do texto as conhece todas para excluí-las já que afirma que “sem contestação a espírita é o elemento mais potente de moralização”? Não estará, apenas, se mostrando enormemente preconceituoso?
          Victor:
          “Ola Amigo, na sua visão poderá extrair o preconceito,...”
          Cel: meu amigo, não é a minha visão; isso é, verdadeiramente, tremendo preconceito (e preconceito é um dos obstáculos à realização espiritual); o que significa preconceito? É conceituar, opinar, sobre alguma coisa “antes” de conhecer essa coisa; se o autor conhece (conhecer não é simplesmente ter uma idéia) as demais doutrinas e linhas de pensamentos espiritualistas, não estará sendo preconceituoso; mas, se não as conhece todas, está, sim, se mostrando muito preconceituoso ...
          Victor:
          “... porém por vezes quando nós fazemos determinadas exposições de opinião apenas falamos por nós e não conseguimos ir à profundidade das palavras de quem as professa. Quando damos determinada opinião, temos que ver o sentido  e a direção das palavras colocadas no próprio obturador da consciência e por vezes onde vemos gato, está à lebre, é apenas uma questão de elementos  que nós mesmos delineamos. Ora um Espírita é um Cristão e os Cristãos albergam toda e qualquer essência da vida, mesmo que se lhe queira misturar religiosidade, é que religião e espiritualidade são coisas diferentes. A moral alberga todos valores de grandeza da vida e realmente dentro do contexto e por ser espírita, ele fala do espiritismo e não dos outros, até porque não vejo mais alocuções a terceiros”.
          Cel: é isso mesmo que estou dizendo, Victor; “quando damos determinada <opinião>” (palavras colocadas por você) sobre algo que não conhecemos, estamos sendo preconceituosos, não concorda?
          Victor:
          “É interessante em como num simples texto nós conseguimos ver como somos e que direção levamos...         
Agradeço que tenha colocado as questões, mas aconselho , que ao fazer uma leitura, não a faça pela simples visão das palavras, mas pela profundidade que elas encerram. Só podemos falar daquilo que sabemos e não daquilo que não entendemos”.
          Cel: meu amigo Victor, esse seu conselho sempre o observei e, isso, desde há mais de sessenta anos de estudo da doutrina espírita e de outras correntes espiritualistas. Pelo que tenho colocado, o amigo poderá perceber que “sempre” penetro profundamente não nas palavras, mas nos conceitos que elas encerram. Em vista desse seu conselho, percebo que o amigo considerou ilógica, incorreta ou absurda alguma afirmação minha. Com sinceridade, e dentro da certeza de que ninguém aqui é preconceituoso, pediria ao amigo o favor de apontá-as.
          Um abraço.




« Última modificação: 11 de Fevereiro de 2011, 16:58 by Coronel »
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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #27 em: 11 de Fevereiro de 2011, 17:33 »
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          Josebancillon   (ref #25)

          Olá, José, novo amigo, seja bem vindo; cito você:
          “Essa tríade, embora constituída de elementos distintos, não reconhece fronteiras entre seus reinos. Determinam quem somos ou o que escolhemos ser, seja pela escolha da ação, do pensamento ou do sentimento. Lembro de ter visto em algum lugar: "Sou o que penso e tenho o que mereço".
          Cel: amigo, me permita dizer: essa frase é absurda; como o Buda disse: “Somos o que pensamos”, já que afinal, o pensamento é que nos leva a todas as escolhas e decisões que tomamos em nossa vida, sejam corretas ou incorretas; mas, o que tem a ver com isso o “... e tenho o que mereço”? Se tem qualquer relação com “Sou o que penso”, perguntamos: quem é dono de seus próprios pensamentos? Quem é que suscita em si mesmo o pensamento que deseja ter naquele momento ou circunstância? Os pensamentos apenas “chegam” ou “nascem” em nós, queiramos ou não, desta espécie ou daquela; apenas isso. Como dizem os sábios: “Como na superfície tranqüila do lago, salta de repente um peixe”. Não os comandamos; eles nos comandam. 
          Um abraço.


« Última modificação: 11 de Fevereiro de 2011, 17:36 by Coronel »
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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #28 em: 11 de Fevereiro de 2011, 23:11 »
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Ola muita paz e harmonia
Bom Amigo Coronel

         Cel: não, meu amigo, não estamos a “por em causa Deus”; podemos, quando muito, “por em causa” a concepção ou visão que as doutrinas têm de Deus, o que é bem diferente, concorda?
 R.E. -  Amigo as Doutrinas foram criadas pelo homem logo, a concepção de um Deus diferente, foi elaborada pelos conceitos doutrinario-filosoficos que eles mesmos tomaram nos seus principios regentes, não esquecendo o tomo do misticismo, dogmatismo e fundamentalismo que lhe colocaram.Deus é de todos e não de um determinado grupo setario.
  Cel; dentro desta constatação, se são todos iguais, porque motivo uns “assimilariam” essa necessidade mais depressa do que outros? Aí está claramente evidenciada a “desigualdade”!
R.E.-Mais uma vez tenho que discordar, não existe desigualdades e não vejamos;
L.E.Progressão dos Espíritos
114 Os Espíritos são bons ou maus por natureza ou são eles mesmos que se melhoram?
– São os próprios Espíritos que se melhoram, passando de uma ordem inferior para uma ordem superior.
115 Dentre os Espíritos, alguns foram criados bons e outros maus?
– Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, ou seja, sem conhecimento. Deu a cada um uma missão com o objetivo de esclarecê-los e de fazê-los chegar, progressivamente, à perfeição pelo conhecimento da verdade e para aproximá-los de Si. A felicidade eterna e pura é para os que alcançam essa perfeição. Os Espíritos adquirem esses conhecimentos ao passar pelas provas que a Lei Divina lhes impõe. Uns aceitam essas provas com submissão e chegam mais depressa ao objetivo que lhes é destinado. Outros somente as suportam com lamentação e por causa dessa falta permanecem mais tempo afastados da perfeição e da felicidade prometida.
115 a Assim sendo, os Espíritos seriam em sua origem semelhantes às crianças, ignorantes e sem experiência, só adquirindo pouco a pouco os conhecimentos que lhes faltam ao percorrer as diferentes fases da vida?
– Sim, a comparação é boa. A criança rebelde permanece ignorante e imperfeita, tem maior ou menor aproveitamento segundo sua docilidade. Porém, a vida do homem tem um limite, um fim, enquanto a dos Espíritos se estende ao infinito.
116 Há Espíritos que permanecerão perpetuamente nas classes inferiores?
– Não, todos se tornarão perfeitos. Eles progridem, mas demoradamente. Como já dissemos, um pai justo e misericordioso não pode banir eternamente seus filhos. Pretenderíeis que Deus, tão grande, tão bom, tão justo, fosse pior do que vós mesmos?
117 Depende dos Espíritos apressar seu progresso para a perfeição?
– Certamente. Chegam mais ou menos rapidamente conforme seu desejo e submissão à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais rapidamente do que uma criança rebelde?
76 Que definição se pode dar dos Espíritos?
– Pode-se dizer que os Espíritos são os seres inteligentes da Criação. Eles povoam o universo, fora do mundo material.
☼ Nota: A palavra Espírito é empregada aqui para designar a individualidade e não mais o elemento inteligente universal.
        Cel: tudo que o amigo colocou significa exatamente desigualdade, coisa incompatível com a justiça divina, pela visão das doutrinas. Como voce está dizendo, uns se apegam mais do que outros, uns fugiram do rumo, uns se conduziram desigualmente em relação aos outros; uns serão mais morosos na evolução moral etc; ainda mais, são perfeitamente iguais mas fazem escolhas desiguais! O amigo já analisou bem estas suas afirmações, ou apenas as faz porque a doutrina afirma que é assim? Veja o que dizem os Mestres: “Não coloque outra cabeça acima da sua; pense e analise por você mesmo!”
R.E.-O Amigo vê tudo como desigualdade para tapar os erros que todos cometemos pela incuria das paixões e de mau uso do livre-arbitrio.as afirmações que faço são porque elas estão dentro da razão e bom senso e se doutrina  é porque na minha forma de ver é uma verdade , daí ser seguidor  racional da Doutrina Espirita,. E porque se trata de Doutrina Espirita é com isso que lhe respondo, ou não estivessermos dentro dum Forum Espirita. Claro que não estamos num campo de futebol , nem lhe estou a dizer nenhuma mentira .em resposta aos seus Mestres diria ” A boa cabeça, nunca faltou chapéu” e aos que ironizam” e reforçando para seus Mestres “A verdade não quer enfeites”então fale por si , porque o que os mestres dizem reflete-se em si.
Cel: amigo Victor, nada é “dado do nada”; as igualdades não vêm do nada: vêm da justiça divina; assim, também, as desigualdades não podem vir do nada; vêm de “algo” que interferiu e desfez a perfeita igualdade primitiva. Analise o que estamos falando e você mesmo poderá responder às perguntas que fez acima; sempre considerando, é evidente, que, conforme as doutrinas, a igualdade primitiva é absolutamente perfeita.
R.E.-Amigo você desculpa  mas parece  fascinado pela “desigualdade”, mas vou repetir o que penso e não o farei mais, porque senão estamos a tornar-nos repetitivos em demasia;
As almas ou Espíritos são criados simples ou ignorantes, quer dizer sem conhecimentos e sem consciência do bem e do mal, mas aptos a adquirir tudo o que lhes falta; eles o adquirem pelo trabalho; o propósito, que é a perfeição, é o mesmo para todos; eles aí chegam mais ou menos prontamente, em virtude de seu livre arbítrio e em razão de seus esforços; todos têm os mesmos degraus a percorrer, o mesmo trabalho a realizar; Deus não faz uma parte maior nem mais fácil para uns do que para outros, porque todos são seus filhos e sendo justo, não tem preferência por nenhum. Ele lhes disse: «Eis a lei que deve ser sua regra de conduta; ela sozinha pode conduzi-los ao objetivo; tudo o que estiver de acordo com esta lei é o bem, tudo o que lhe for contrário é o mal. Vocês são livres para a observar ou para a infringir, e serão assim os árbitros de sua própria sorte». De nenhuma forma Deus criou o mal; todas suas leis são para o bem; é o homem por si mesmo que cria o mal infringindo as leis de Deus; se ele as observasse escrupulosamente, não se afastaria jamais do bom caminho.Mas a alma, nas primeiras fases de sua existência, como uma criança, tem falta de experiência; é por isso que é falível. Deus não lhe deu a experiência, mas os meios de adquiri-la; cada passo em falso no caminho do mal é para ela um retardo; disso sofre as conseqüências e aprende, às suas custas, o que deve evitar. É assim que pouco a pouco se desenvolve, se aperfeiçoa e avança na hierarquia espiritual, até que tenha chegado ao estado de puro Espírito ou de anjo. Os anjos são então as almas dos homens chegadas ao grau de perfeição comportado pela criatura e gozando da plenitude da felicidade prometida. Antes de haver atingido o grau supremo, gozam de um bem estar relativo ao seu adiantamento, mas esse bem estar não é nada na ociosidade; é nas funções que praza a Deus lhe confiar e que nas quais são felizes de preencher, porque que essas ocupações são um meio de progredir.
    Cel: é exatamente por isso que o amigo deve analisar: todos iguais mas, “uns” são desiguais, pois mais ociosos do que os outros, na luta pela melhoria moral!
Sinceramente, como compreender que seres iguais se tornem desiguais? O que desfez, completamente, a perfeita igualdade inicial? Sendo todos iguais, porque uns se atrasam em relação aos outros?
R.E.  Já respondi , não gosto de ser repetitivo........
     Cel: é verdade, você já falou sobre isso; contudo a questão não foi resolvida: são iguais, mas são desiguais na incúria, nas escolhas, no livre-arbítrio; todos são iguais, mas são desiguais quanto ao egoísmo, orgulho e ignorância: onde foi parar a perfeita igualdade original?
R-E. – Amigo para bom entendedor basta......!!!!!!Não se pode “ dar perolas a porcos” Deve conhecer este ensinamento evangelico.
Se todos somos iguais, de onde vem a desigualdade na incúria de cada espírito?
R-E.-Esta fascinado veja quantas vezes fala do mesmo....!!!!!!!!!
Cel: é isso mesmo que estou dizendo, Victor; “quando damos determinada <opinião>” (palavras colocadas por você) sobre algo que não conhecemos, estamos sendo preconceituosos, não concorda?
R.E.- Errado , não ponha palavras suas em mim, o que disse e afirmo de novo é quando não
 “Só podemos falar daquilo que sabemos e não daquilo que não entendemos.”
R.E.- Você defende obsessivamente a desigualdade, portanto a unica coisa que tiro deste dialogo, foi apenas vazio....
Cel: meu amigo Victor, esse seu conselho sempre o observei  e, isso, desde há mais de sessenta anos de estudo da doutrina espírita e de outras correntes espiritualistas. Pelo que tenho colocado, o amigo poderá perceber que “sempre” penetro profundamente não nas palavras, mas nos conceitos que elas encerram. Em vista desse seu conselho, percebo que o amigo considerou ilógica, incorreta ou absurda alguma afirmação minha. Com sinceridade, e dentro da certeza de que ninguém aqui é preconceituoso, pediria ao amigo o favor de apontá-las.
R.E.- Antes demais quero dizer que a idade como deve saber, não é sinónimo de conhecimento.Se não acredita visite o L.E.
Se lhe dissesse que concordava consigo mentia, considero ilogico o que afirma, até porque se repete sem nada acrescentar , não é por isso que se é preconceituoso, mas falo com sinceridade , respeito que você tenha como meta o conceito “ Desigualdade”, verifique as vezes que o repete! Isso prova que a sua visão é oca, sem fundamento  , direi que talvez alicerçada numa filosofia cega.
Agradeço o momento, mas penso que o dialogo não tem mais nada a acrescentar

Com todo respeito fique com Jesus
Um abraço fraterno
Victor Passos


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Re: Considerações sobre o egoísmo
« Responder #29 em: 12 de Fevereiro de 2011, 01:00 »
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" Allan Kardec "

895 Além dos defeitos e vícios sobre os quais ninguém se enganaria, qual o sinal mais característico da imperfeição?

– O interesse pessoal. As qualidades morais são, freqüentemente, como banho de ouro sobre um objeto de cobre que não resiste à pedra de toque. Um homem pode ter qualidades reais que fazem dele, diante de todos, um homem de bem. Mas essas qualidades, ainda que sejam um progresso, nem sempre resistem a certas provas, e basta tocar no interesse pessoal para colocar o fundo a descoberto. O verdadeiro desinteresse é coisa tão rara na Terra que é admirado como um fenômeno quando se apresenta.

O apego às coisas materiais é um sinal notório de inferioridade, porque quanto mais o homem se prende aos bens deste mundo menos compreende sua destinação. Pelo desinteresse, ao contrário, prova que vê o futuro sob um ponto de vista mais elevado.

Toda a gente admira a moral evangélica; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou firmados em certas máximas que se tornaram proverbiais. Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e lhe sabem deduzir as conseqüências.
(...)

Adeus a todos!!

« Última modificação: 12 de Fevereiro de 2011, 01:02 by dim-dim »
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