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Autor Tópico: CÉLULAS TRONCO  (Lida 3432 vezes)

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CÉLULAS TRONCO
« em: 25 de Junho de 2005, 02:03 »
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Cientistas defendem pesquisas com células-tronco adultas

A sanção da nova Lei de Biossegurança, permitindo que cientistas brasileiros usem células-tronco de embriões humanos em pesquisas destinadas à cura de doenças degenerativas gerou polêmica sobre a ética com este tipo de pesquisa. A nova lei, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Lula, permite que embriões humanos produzidos por fertilização in vitro, que sejam considerados inviáveis há pelo menos três anos e após autorização dos pais, sejam usados para esse fim. Apesar de muitos acharem que a posição contrária se dá apenas por uma questão religiosa, basta ouvir especialistas ligados ao tema para ver que a questão não é bem essa e que o chamado “grupo dos contra” tem argumentos tão fortes quanto os colegas para, ao contrário deles, não considerarem esse caminho a melhor solução.

“Acredito que a opinião pública não foi devidamente esclarecida e a sua pressão levou o Congresso e, por conseqüência, a Presidência, a tomar tal decisão. A divulgação do assunto na mídia foi desigual, criou-se uma ilusão perigosa a respeito do assunto e, conseqüentemente, uma opinião equivocada. O argumento de salvar vidas com porções de células que iriam ‘para o lixo’ foi imoral, minimizando e ‘coisificando’ o embrião, declara Décio Iandoli Júnior, vice-presidente da Associação Médico-Espírita de Santos.

“Em reportagem de Herton Escobar, no jornal O Estado de São Paulo (4/3/05), o dr.
Edson Borges diz que é necessária a permissão dos pais para se utilizar os
embriões. E, segundo o jurista Ives Gandra, jogar os embriões no lixo é crime. E é mesmo. Eles deveriam ser adotados! Esse tipo de pesquisa traz benefícios seguramente para os pesquisadores envolvidos para ampliar seus laboratórios e receber investimentos externos”, completa a professora-doutora Alice Teixeira Ferreira, coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Bioética e professora associada do Departamento de Biofísica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Alice acredita que foi uma votação essencialmente emocional. “Estavam surdos aos dados científicos. Todos, tanto pacientes como parlamentares estavam achando que, aprovado o projeto, haveria o tratamento com células-tronco embrionárias humanas implantado de imediato e todo mundo iria ficar curado. Em nenhum momento foi dito a eles que se queria ter a liberdade de fazer pesquisas com estes seres humanos/embriões e que para tal era necessário matá-los”, alerta.

A célula (do latim cellula, quarto pequeno) é a menor unidade de um ser vivo. Tronco equivale a ponto que origina ramificações. Assim, célula-tronco é aquela capaz de produzir células-filhas idênticas. As células-tronco são células indiferenciadas, ou seja, com potencialidade de se transformar em qualquer tipo de célula especializada do organismo, como, por exemplo, uma célula de músculo cardíaco, um neurônio, uma célula hepática etc. Podemos obter este tipo de células em embriões (CTE), em cordões umbilicais ou de nosso próprio organismo, principalmente da medula óssea.

Desde 2001, a Medicina no Brasil conquistou duas vitórias importantes em pesquisas realizadas com células-tronco. Uma foi a divulgação de experiência realizada no Rio de Janeiro, no Hospital Pró-Cardíaco, mostrando a recuperação de pacientes que estavam na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com insuficiência cardíaca grave. A outra, mais recente, em que uma paciente se recuperou e voltou a andar após receber um implante no cérebro de células-tronco retiradas de sua medula óssea, três dias após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Dessa forma, a utilização de células-tronco permitiu a regeneração do coração e a recuperação sem a necessidade de transplante. Inéditas no mundo, essas experiências mostram o potencial da pesquisa brasileira e abrem novos caminhos nos tratamentos de derrames e doenças do coração.

É claro que todos nós queremos pesquisas que ampliem a possibilidade de salvar pessoas, de curar doenças, de encontrar soluções para acabar com o sofrimento de doentes e de suas famílias, a partir dessa nova tecnologia médica que cada vez mais tem obtido resultados na cura de doenças degenerativas e traumáticas. Mas isso tudo vai acontecer com a utilização das células-tronco embrionárias? O que vai mudar em relação às pesquisas com células-tronco adultas? A professora Alice Ferreira diz que nada. “Os quatro centros de excelência brasileiros, que desde 1998 vem pesquisando estas células, continuarão fazendo-o. Segundo Iandoli, as pesquisas com células embrionárias, apesar de terem, teoricamente, maior potencial de diferenciação, não têm trazido bons resultados nos estudos já realizados em animais.

“A revista inglesa The Lancet, na edição de 10 de julho de 2004, traz um artigo de Allegrucci e col., que afirmam que ‘as células- tronco de embriões congelados estão muito longe de serem a mais perfeita fonte de células-tronco para terapia, além do que foram observados casos de teratomas, um tipo de câncer extremamente invasivo e grave”.

ILUSÃO
Cláudia Batista, professora-adjunta do Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, aponta, em carta publicada no jornal O Globo (4 de março), que “o lobby feito por um pequeno grupo confunde os leigos e que todas as terapias testadas no Brasil e no mundo até hoje foram feitas apenas com células maduras e só estas alcançaram resultados promissores”. Cláudia conta na mesma carta que, após dois anos de trabalho com um renomado grupo de pesquisa em células-tronco no Canadá, retornou ao Brasil debaixo de um clima de euforia incomum em relação às promessas atribuídas às células-tronco embrionárias e disse que “famílias e deficientes físicos estão iludidos com uma euforia sem base científica que justifique o uso de células-tronco embrionárias humanas”. “Como uma das pouquíssimas pesquisadoras do uso de células-tronco no tratamento de doenças neurodegenerativas no Brasil, acredito no potencial de células-tronco maduras, que são, de fato, as mais promissoras, as únicas até hoje empregadas em terapias já em fase clínica.

As células-tronco derivadas do embrião geraram tumores e são rejeitadas pelo organismo transplantado”, completa.

Biomédica, doutora em Biologia Molecular pela Unifesp, autora do livro Biologia Molecular Guia Prático e Didático e coordenadora do Curso de Células-Tronco Adultas do Curso de Extensão Universitária (CEU) e do Centro de Atualização em Saúde (CAS), ambos em São Paulo (SP), Lílian Piñero Eça também afirma que só as células-tronco adultas estão mostrando bons resultados nos seres humanos, desde 2001. “Embriões ficam modificados (DNA metilado) quando congelados, originando poucas respostas celulares.
Com a permissão do uso de células-tronco embrionárias em pesquisas a atenção dos pesquisadores se dividirá e a verba também, o que não é ideal para um país de terceiro mundo”. Iandoli concorda: “o argumento da doutora Lilian se faz mais poderoso quando pensamos: porque dividir a atenção e os recursos entre dois tipos de terapia, ou seja, com células-tronco adultas e embrionárias, se apenas o primeiro tem trazido resultados alentadores além de não ferir nenhum preceito ético?”

Ainda de acordo com Lílian, um dos motivos mais óbvios para os resultados positivos obtidos com as células-tronco adultas é que elas são retiradas do próprio paciente, sendo assim, não são, na maioria das vezes, rejeitadas pelo organismo. A professora Alice Ferreira, da Unifesp, que já trabalha com esta linha de pesquisa há seis anos, defende mais experiências no emprego das células-tronco adultas que são retiradas do próprio paciente e não causam rejeição. “Experimentos realizados em camundongos e acompanhado por dois anos pela dra. Catherine Verfeille mostram que estas células não se malignizam. É uma boa notícia para os camundongos, mas para ser humano já é outra história”, lembra. “Usar o ser humano como objeto de pesquisa vai contra a dignidade humana e devemos proteger a vida humana. Como vem sendo demonstrado, e é a realidade, a medicina regenerativa vem caminhando com sucesso utilizando as células-tronco adultas. Não se sabe ainda como funciona e é aí que procuramos contribuir, melhorando cada vez as probabilidades de bons resultados”, explica.

                 

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