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  • Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos

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Autor Tópico: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos  (Lida 8379 vezes)

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Offline Vitor Santos

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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
« Responder #15 em: 19 de Abril de 2015, 09:35 »
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Olá amigo Norizonte

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Aproveitando, só para fechar o que disse: o resgate sendo inexorável e não podendo ser alterado pelo novo modo de agir do encarnado, fica parecendo como uma vingança, ou seja, de qualquer maneira, por exemplo, se matou vai morrer assassinado. Isso resgataria o quê? morrer assassinado porque assassinei seria resgatar ou seria vingança? resgatar não poderia ser compensar o que fiz de errado? morrer assassinado porque assassinei não mudaria, necessariamente, o Espírito para melhor, mas fazer algo para compensar o que fiz seria um resgate útil.

Concordo consigo amigo. A pena de Talião é uma forma de vingança da vitima de um crime e não uma forma de justiça.

Do ponto de vista do homem encarnado, na visão do bruto (por exemplo os mafiosos), ou na impossibilidade de encontrar organização alternativa, a pena de Talião ainda pode fazer algum sentido para impressionar as pessoas, ou algumas pessoas, e as dissuadir de cometer crimes. De qualquer modo é um sistema bruto e negativo, que já não devia caber no séc. XXI, mas ainda cabe, por vezes.

Quando vejo na TV julgamentos de crimes e os familiares a reclamar: fez sofrer o meu marido, ou o meu pai, ou o meu filho, então agora tem de sofrer também. E quando vejo a reacção de muitas pessoas no mesmo sentido, penso sempre que se trata de um defeito delas, pois demonstram que têm sentimentos de vingança. O sofrimento do criminoso, só por si, que não tem outra utilidade que não ser satisfazer esse desejo de vingança, é um crime, na minha óptica. Não fosse o objectivo de dissuasão e protecção da sociedade contra pessoas desequilibradas, não se justificava.

No calor de um crime, ao ouvir ler a sentença de um julgamento de alguém que fez mal a um familiar meu que eu muito amasse, eu, provavelmente, também teria tendência para exigir vingança. Não estou a dizer que eu estou isento do mesmo defeito, mas, por isso, não posso deixar de o considerar um defeito.

Também é usual dizerem que os presos devem ser mal tratados, na prisão, mostrando essa noção de que a punição desnecessária e cruel do outro está correta, mostrando ao criminoso e à sociedade que o sistema judicial é uma guerra e não um sistema de justiça. Se o criminoso maltratou e agora é maltratado, então maltratar, sem necessidade, "está certo"...

Tudo o que eu disse é aplicável independente de doutrinas espirituais. Basta que vivamos numa sociedade civilizada para ter sentido.

Quando à DE, as palavras de Jesus de Nazaré são tão claras: "amai até os vossos inimigos", ou seja não vos vingueis ensinam que a vingança é erro.

Mas o que é mais estranho é as pessoas entenderem que a morte carnal, para quem morre, é um castigo. Não vêem que isso é o mesmo dizer que todos estamos sujeitos a esse castigo, pois que se trata de uma lei da natureza. Os laços de amor, a saudade, podem ser muito dolorosos. Mas, se cremos que somos espíritos imortais, devemos ver que uma consequência disso é que a morte espiritual não existe. Apenas a carnal.

Penso que, para quem morre, a morte é sempre uma libertação. Ainda que tenhamos de voltar, porque temos de cumprir e/ou de repetir mais lições aqui na Terra, como se costuma dizer: enquanto o chicote vai e vem folgam as costas. A vida carnal é sempre uma vida de prisão e escravatura do espírito, pelo corpo de carne. Dizer que a morte carnal  é um castigo, uma pena, não me soa bem.

Felizmente não andamos sempre a pensar nisso e que há coisas que podemos fazer aqui que nos realizam, que nos fazem bem. Embora, teoricamente, o espírito seja um escravo do corpo, nós não sentimos a vida assim, todo o tempo que vivemos aqui. Ainda que reconheçamos que a encarnação pode ser um remédio, muitas vezes amargo. Há situações em que as pessoas desejavam partir, como os que ficam dementes, incapazes de viver, quase só a dar trabalho e sofrimento aos que os amam, que se sentem impotentes, e a quem o coração dói, por exemplo. A vida tem de tudo, tem várias fases, várias idades, várias situações. E algumas são de dor, inevitavelmente.

Por fim, se não é acaso a morte dos que partiram em acidentes colectivos, não é acaso a morte do que partiram em todas as outras situações. Não ser acaso não quer dizer que seja castigo, ou resgate, ou equivalente. Todas as pessoas, um dia, terão uma causa ou um conjunto de causas corporais que as farão desencarnar. A causa da morte delas será, no mínimo, o dano físico que o corpo sofre, por desgaste, crime ou acidente. Nunca será um acaso.

Bem haja

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Offline HamLacerda

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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
« Responder #16 em: 19 de Abril de 2015, 15:25 »
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Eu, sinceramente, não entendo como o fator causa e efeito pode ser uma lei se na doutrina diz que quanto menos conscientes menos responsáveis e quanto mais conscientes mais responsáveis.

Ora, como pode ser uma lei se todos nascem simples e ignorantes? A partir de qual momento da vida do espírito deu início ou foi introduzida esta lei? Foi Deus que obrigou os espíritos a cometerem a primeira ação má ou a primeira ação boa, para dar início a sequência de causas e efeitos, ou o Karma? Óbvio que não.

Citando as palavras de um companheiro aqui do fórum, que diz "vamos raciocinar" - que inclusive é adepto desta lei de causa e efeito - queria propor estes raciocínio, ou entender como esta lei começou na vida do espírito, tendo em vista que ele nunca praticou uma ação responsável por uma causa boa, que tenha gerado efeitos bons, e nem a uma causa má, que tenha gerado efeitos maus, visto que ele era simples e ignorante? então, como ele, o espírito simples e ignorante, começou suas causas e seus efeitos se não houve causas e nem efeitos anteriores quando Deus o criou?

Ora, pra ser uma lei, como entendida pela maioria dos espíritas, é preciso que seja lógica, e se existe lacunas, como esta , não pode ser entendido como uma lei.

Como pode existir tal lei se os efeitos bons ou ruins que sofremos não estão nas coisas materiais e não são efeitos materiais, mas de inteligencias dotadas de livre-arbítrio? Inteligências dotadas de livre-arbítrio não podem está submetidas à uma lei de causa e efeito, senão seríamos máquinas sem vontades, determinadas a fatalidade.


Na doutrina não existe nem mesmo uma única citação sobre as palavras karma ou causa e efeito, exceto uma dentro dos estudos uranográficos, mas falando sobre a atração dos planetas.

Essa "lei" de causa e efeito foi introduzida na doutrina pelo movimento espírita e não pelos Espíritos da codificação. Isso acontece muito em todas as religiões. No Catolicismo, por exemplo, na falta de explicações para certas coisas, eles criaram seres e lugares alegóricos, como o diabo, o paraíso e o inferno. Na movimento espírita criou esta lei de causa e efeito, que em minha opinião é muito contraditória com os ensinamentos espíritas, visto que não se harmoniza com a lei de liberdade, ou livre-arbítrio, que é um dos principais fundamentos da Doutrina.





« Última modificação: 19 de Abril de 2015, 21:40 by HamLacerda »
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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
« Responder #17 em: 19 de Abril de 2015, 20:42 »
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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
      Ref resp #17 em: 190415, às 15:25, de HamLacerda.

      Ham disse: sinceramente, não entendo como o fator causa e efeito pode ser uma lei se na doutrina diz que quanto menos conscientes menos responsáveis e quanto mais conscientes mais responsáveis.

      Conf: concordo com o amigo Ham, pois, qto menos conscientes, maior a possibilidade de errar, e qto mais conscientes, menor a possibilidade de errar. Logo, nossos erros vêm de nossa inconsciência e não de nosso desejo de errar, de fazer o mal aos demais; e ficamos nos perguntando: se é assim, qual é a justificativa para nossos sofrimentos q, segundo a DE, vêm de nossas culpas?
...............


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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
« Responder #18 em: 27 de Abril de 2015, 16:57 »
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Re:Causa e Efeito - uma lei, muitas histórias e dolorosos prantos.

      Conf: essa é uma lei q produz prantos extremamente dolorosos, sofrimentos desesperadores e insuportáveis e, por isso, para meu entendimento, é absolutamente incompatível com os atribuos que a doutrina confere a Deus. Para esta, Deus é o próprio e infinito amor e perfeita justiça, mas, através dessa lei, faz q seus filhos, sem exceção de um só, chorem lágrimas sentidas, sofram amarguradamente, torturantemente, miseravelmente, desgraçadamente, e até por multiplicadas encanações e por milhões de anos, fazendo até mesmo que tantos desejem abandonar a vida prematuramente por não suportarem esses sofrimentos.

      O texto da msg diz q são as “Dores que burilam almas...”, que o objetivo das diversas dores é “fazer-nos avançar mais depressa”... No entanto, podemos ver q esses não são os conceitos da doutrina pois, para esta, “todos” os sofrimentos, sem exceção de nenhum, objetivam punir aqueles q transgridem as leis de Deus (exceções: os de provas solicitadas e os de missões assumidas).

      Texto: Assim, se considerarmos q os desastres coletivos, os desastres naturais, terremotos, inundações, vulcões, epidemias, guerras, desastres, do ponto de vista espiritual têm objetivos “saneadores” extraindo “sobrecargas” de mentes culpadas e concretizam a infalível justiça de Deus...”.

      Conf: a pergunta inevitável é: se Deus é amor e justiça, pq faz q esses desastres aconteçam recheados de dores terríveis para todos, tanto para os q se vão, como para os q ficam?

      O processo evolutivo, criado por Deus, com toda Sua infinita Sabedoria, tem de ser cruel, tem de forçosamente, obrigatoriamente, fazer que todos derramem lágrimas e sofram dores e sofrimentos desesperadores? Esse é um estágio do processo evolutivo pelo qual,  obrigatoriamente, todos temos de passar?

      Aquele q é Sabedoria e Amor não consegue elaborar um processo evolutivo que se baseie em “compreender” e não em “fazer sofrer”?!

      Alias, existirá um processo criado por aquele a é Amor, no qual a ferramenta para evoluir não seja fazer sofrer?

      Será isso, que todos nós, que estamos aprendendo a evoluir, temos pela nossa frente: sofrimentos e mais sofrimentos?

      Será esta a lição de Deus, de Jesus, dos mentores, para os filhos do Amor: “se vc, meu filho, quer evoluir, vc tem de, obrigatoriamente, forçosamente, sofrer e sofrer coisas desesperadoras, terríveis, insuportáveis?”, pois, como texto diz são sofrimentos, dores e lágrimas dos quais ninguém pode escapar! 

      Será q caímos numa verdadeira armadilha?

...............

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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
« Responder #19 em: 27 de Abril de 2015, 19:37 »
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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos

      Ref resp #15 em: 14 de Abril de 2015, 21:51, de Noriz

      Citação: Mas a programação do desencarne coletivo teria que ser feita de forma inexorável antes da encarnação de cada um?

      Conf: eu acrescentaria a essa pergunta: “e teria de ser feita na forma de sofrimentos cruéis para os q se vão e para os que ficam?”. Às questões provocadas pelo texto, ainda acrescento: se existe uma lei divina de causa e efeito, pela qual, conforme a doutrina “todos serão punidos naquilo em que pecaram”, qual é a causa de tantos pecarem de propósito, se, agora, a lei os obriga a ter de pagar seus erros propositais, em resgates coletivos?

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Norizonte da Rosa

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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
« Responder #20 em: 28 de Abril de 2015, 01:23 »
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lconforjr, e aquela ideia do 'sair da zona de conforto' não é uma ideia que poderia explicar os sofrimentos para que o Espírito possa evoluir?

Se tudo estiver bem, sem qualquer sofrimento (saúde, riqueza, beleza, enfim, felicidade total), alguém buscaria evoluir espiritualmente? ou pelo menos iria buscar entender por que sofre? e se buscasse entender não seria um começo para a procura da evolução?

Quais pessoas procuram religiões? são normalmente aquelas que estão felizes, ou aquelas que estão passando por dificuldades, sofrimentos?

Se alguma doença, alguma dor física, nos atinge, isso é sinal de que alguma coisa não vai bem e o normal é que busquemos a cura física; se sofremos por alguma questão moral, também seria sinal de que algo não estaria bem e isso também nos faz buscar a cura. Os sofrimentos, então, são punições, castigos sem um fim útil (pois castigar muda alguma coisa? se alguém surrar um homicida, por isso deixará de ser homicida? modificará sua moral porque foi surrado? ou os sofrimentos seriam um empurrãozinho para que os Espíritos evoluam?

Não que eu goste de sofrer, é questão instintiva de qualquer pessoa que seja medianamente normal, que não goste de sofrer, mas se existem sofrimentos, essa explicação que dei poderia dar a isto por que todo mundo passa, uma função útil e não simplesmente de punição, de castigo, que não levariam a nada.

Abraço.

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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
« Responder #21 em: 29 de Maio de 2015, 05:22 »
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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos

      Ref resp #21 em: 28.04.15, 01:23, de Norizonte

      Com um mês de atraso, faço estes comentários.

      Noriz escreveu: lconforjr, e aquela ideia do 'sair da zona de conforto' não é uma ideia que poderia explicar os sofrimentos para que o Espírito possa evoluir?

      Não que eu goste de sofrer, é questão instintiva de qualquer pessoa que seja medianamente normal, que não goste de sofrer, mas se existem sofrimentos, essa explicação que dei poderia dar a isto por que todo mundo passa, uma função útil e não simplesmente de punição, de castigo, que não levariam a nada.

      Conf: vc está coberto de razão, pois é sempre o fato de sairmos da zona de conforto que nos obriga a agir para voltarmos a ela. Isso é uma verdade irretorquível, como é, tb, a lei de causa e efeito! Desde que se nos desperta a consciência, em todas as situações em que saímos da “zona de conforto” (e delas saímos frequentemente) nos empenhamos para a ela voltarmos, e sofremos se não conseguimos realizar esse intento.

      E isso não ocorre apenas com os humanos, mas, tb, com os não-humanos e mesmo com os vegetais. Se vc, eu, alguém não tiver fome, não se levantará da frente de seu computador para ir à cozinha procurar o que comer; e isso acontece em todas as situações em que algo é exigido de nós, como a sede, que exige que tomemos água, o frio, o calor, o sol, a chuva, o sapato apertado, a dor, a doença, a necessidade, os desejos, o amor, o ódio etc.

      Essas coisas (que são necessidades) nos movimentarão para que, praticando as ações que julgarmos convenientes, encontremos a solução satisfatória para deixar a situação má e irmos para uma situação boa.

      No entanto, podemos ver que não é isso que a codificação ensina. Para a DE, os sofrimentos existem para, como a lei de causa efeito (que é desta que os sofrimentos vêm),  punir os que desrespeitam as leis de Deus pois, como ela afirma, "todos" os sofrimentos são merecidos e aplicados com perfeita justiça, e "só merecem sofrer aqueles que, conscientemente, transgridem as leis de Deus".

      Para a doutrina, não havendo transgressão, não há punição; logo, nem sofrimentos, senão aqueles das exceções apontadas pela doutrina: os sofrimentos decorrentes de provas solicitadas e de missões assumidas.
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« Última modificação: 29 de Maio de 2015, 05:29 by lconforjr »
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Offline dOM JORGE

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Re: Causa e Efeito - a lei, as histórias e os prantos
« Responder #22 em: 04 de Dezembro de 2018, 07:16 »
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                                                              VIVA JESUS!




              Bom-dia! queridos irmãos.





                     
O dom da vida e a lei de
causa e efeito



Quando Deus cria um Espírito, outorga-lhe os dons da vida e da liberdade, bem como o livre-arbítrio. Para administrá-los, mune-o de inteligência.

O dom da vida é inalienável. Somente o Pai tem poderes para interferir nele. Qualquer outro ser não detém esse direito, a não ser, no caso de abortamento (“aborto”), quando ficar sobejamente comprovada, pela Ciência Médica, que a continuidade da gestação trará risco de morte para a gestante. Fora dessa condicionante criada pelos seres humanos, não há, absolutamente, quaisquer explicações que justifiquem a prática desse crime doloroso, traiçoeiro, hediondo. 

As divinas e cristãs orientações trazidas pela Filosofia Espiritista, ensinada pela Doutrina Espírita e praticada sob as luzes do Espiritismo, fundamentadas na prática da caridade sem ostentação, têm como epicentro o amor incondicional ao próximo. 

Para o reencarnante, a maneira como for gerado seu corpo físico é de somenos importância. Para Deus é mais um filho (a) que vem como estrela cadente viajando inocente à procura de um lar para ser amado(a), educado(a) e instruído(a). 

A infeliz mãe que privar seu filho do direito de nascer, crescer, reproduzir, evoluir, moral e espiritualmente, desce ao mais baixo nível da degradação humana praticando uma atitude nefasta, comprometendo-se inapelavelmente com as leis regeneradoras do Código Divino.             

*

Quando uma pessoa toma o primeiro contato com o Espiritismo através de uma atividade espírita, no Centro Espírita, poderá sair: decepcionada, satisfeita, vislumbrada e até feliz, julgando que encontrou o caminho certo para suprir as necessidades materiais, psicológicas ou espirituais. 

Ledo engano. Uma instituição espírita que se preze não direciona suas atividades no sentido de resolver problemas. Nesse sentido, seu papel é orientar, direcionar, incentivar e aumentar a autoestima do indivíduo para lutar contra as adversidades que, com certeza, não foram criadas por Deus e, sim, pelas atitudes egoístas dos seres humanos. 

Nesse raciocínio, sua finalidade precípua não é somente enxugar lágrimas ou minimizar dores e sofrimentos, mas proporcionar informações e conhecimentos úteis e relevantes que possam ajudar o indivíduo a erradicar as causas que façam verter lágrimas e propiciar dores e sofrimentos. 

Neste particular é importante que se conheçam os fundamentos da Doutrina Espírita que se baseiam na Ciência que prova fatos; na Filosofia que estuda os primeiros princípios e os últimos fins das causas e das coisas (Lei de Causa e Efeito; Ação e Reação); e na Religião que liga, individualmente, a criatura ao Criador, pela fé inabalável em Deus, em Jesus – o Cristo e Seus Prepostos –, impulsionada pela prática da caridade e na presunção da esperança de que amanhã será sempre um dia melhor.

Essas condicionantes imperativas respaldam a conclusão de que tudo na vida de uma pessoa está diretamente proporcional à conduta do indivíduo (Espírito). Nada acontece por acaso. Tudo tem uma razão de ser, como afirma o adágio: “no mundo existem muitas injustiças, porém ninguém vive injustiçado”; e, como ensinou o Cristo: “A cada um será dado conforme a sua obra”.

Nos postulados espíritas vislumbra-se a certeza absoluta, inequívoca e inquestionável de que Deus jamais desamparará Seu filho ao ponto de deixá-lo sofrer sem ter uma causa que justificasse esse sofrimento. Afinal de contas, não há efeito sem causa.   


           Pedro de Almeida Lobo








                                                                                                       PAZ, MUITA PAZ!


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