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  • Apometria não é Espiritismo (Divaldo e outros)

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Autor Tópico: Apometria não é Espiritismo (Divaldo e outros)  (Lida 91100 vezes)

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Offline HelenaBeatriz

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Apometria não é Espiritismo (Divaldo e outros)
« em: 15 de Julho de 2009, 13:50 »
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Publico neste espaço algumas opiniões nos explicando porque APOMETRIA não é espiritismo.
A última, porém, é a visão de um apômetra.
Cada um de nós que tire sua conclusão.

Apometria não é Espiritismo

Autor: Divaldo Pereira Franco

O médico carioca, residente em Porto Alegre, Dr. José Lacerda, desde os anos 50 espírita que era então começou a realizar, numa pequena sala do Hospital Espírita de Porto Alegre chamada 'A Casa do Jardim', atividades mediúnicas normais.
 Com o tempo ele recebeu instruções dos espíritos e realizou investigações pessoais que desaguaram em um movimento ao qual ele deu o nome de Apometria.
 Não irei entrar no mérito nem no estudo da apometria porque eu não sou apometra, eu sou espírita o que posso dizer é que a apometria, segundo os apometras, não é espiritismo.

Porquanto as suas práticas estão em total desacordo com as recomendações de O Livro dos Médiuns. Não examinaremos aqui o mérito ou demérito porque eu não pratico a apometria, mas segundo os livros que tem sido publicados, a apometria, segundo a presunção de alguns, é um passo avançado do movimento Espírita no qual Allan Kardec estaria ultrapassado.

 Allan Kardec foi a proposta para o século XIX e para parte do século XX e a apometria é o degrau mais evoluído no qual Allan Kardec encontra-se totalmente ultrapassado. Tese com a qual, na condição de espírita, eu não concordo em absoluto.

Na prática e nos métodos de libertação dos obsessores a violência que ditos métodos apresenta, a mim, pessoalmente, me parecem tão chocantes que fazem recordar-me da lei de Talião que Moises suavizou com o código legal e que Jesus sublimou através do amor.
 Quando as entidades são rebeldes os doutrinadores depois de realizarem uma contagem cabalística ou de terem o gestual muito específico expulsam pela violência esse espírito para o magma da Terra, a substância ainda em ebulição do nosso planeta.
O colocam em cápsulas espaciais e disparam para o mundo da erraticidade.

Não iremos examinar a questão esdrúxula desse comportamento, mas se eu, na condição de espírito imperfeito que sou, chegasse desesperado num lugar pedindo misericórdia e apoio na minha loucura, e outrem, o meu próximo, me exilasse para o magma da Terra, para eu experimentar a dureza de um inferno mitológico ou ser desintegrado, eu renegaria àquele Deus que inspirou esse adversário da compaixão.
Ou se me mandasse numa cápsula espacial para que fosse expulso da Terra.

Com qual autoridade? Quando Jesus disse que o seu reino é dos miseráveis.
 Na parábola do Festim de Bodas, ele manda buscar os mendigos, aqueles que estão nos lugares escabrosos já que os eleitos recusaram e mataram os seus embaixadores.

A Doutrina Espírita centraliza-se no amor e todas essas práticas novas, das mentalizações, das correntes mento-magnéticas, psico-telérgicas, para nós espíritas, merecem todo respeito, mas não tem nada a ver com espiritismo. Seria o mesmo que as práticas da Terapia de Existências Passadas nós realizarmos dentro da casa espírita ou da cromoterapia ou da cristalterapia, fugindo totalmente da nossa finalidade.

A Casa Espírita não é uma clínica alternativa, não é lugar onde toda experiência nova vai colocada em execução. Tenho certeza de que aqueles que adotam esses métodos novos, primeiro, não conhecem as bases Kardequianas e ao conhecerem-nas nunca vivenciaram para terem certeza, seria desmentir todo material revelado pelo mundo espiritual nestes 144 anos de codificação, no Brasil e no mundo, pela mediunidade incomparável de Chico Xavier, as informações que vieram por esse médium impar, pela notável Yvone do Amaral Pereira, por Zilda Gama, por tantos médiuns nobres conhecidos e nobres desconhecidos no seu trabalho de socorro.

Então se alguém prefere a apometria, divorcie-se do Espiritismo. É um direito! Mas não misture para não confundir.

 A nossa tarefa é de iluminar, não é de eliminar. O espírito mau, perverso, cruel é nosso irmão na ignorância. Poderia haver alguém mais cruel do que o jovem Saulo de Tarso? Ele havia assassinado Estevão a pedradas, havia assassinado outros, e foi a Damasco para assassinar Ananias. Jesus não o colocou numa cápsula espacial e disparou para o infinito. Apareceu a ele! Conquistou-o pelo amor: "Saulo, Saulo, por que me persegues?"
Pode haver maior ternura nisso?
E ele tomado de espanto perguntou: "Que é isto?" "- Eu sou Jesus, aquele a quem persegues". E ele então caiu em sí.

Emmanuel usa esta frase: E caindo em si, quer dizer aquela capa do ego cedeu lugar ao encontro com o ser profundo, caindo em si. Ele despertou, e graças a ele nós conhecemos Jesus pela sua palavra, pelas suas lutas, pelo alto preço que pagou, apedrejado várias vezes até ser considerado morto, jogado por detrás dos muros nos lugares do lixo, dos dejetos ele foi resgatado pelos amigos e continuou pregando.

Então os espíritos perversos merecem nossa compaixão e não nosso repúdio. Coloquemo-nos no lugar deles. Que sejas como conosco quando nós éramos maus e ainda somos aqui conosco. Basta que alguém nos pise no calcanhar ou nos tome aquilo que supomos que é nosso, para ver como irrompe a nossa tendência violenta e nós nos transformamos de um para outro momento.

Não temos nada contra a Apometria, as correntes mento-magnéticas, aquelas outras de nomes muito esdrúxulos e pseudo-científicos.
Não temos nada contra. Mas como espíritas, nós deveremos cuidar da proposta Espírita. E da minha condição de Espírita, exercendo a mediunidade há mais de 54 anos, os resultados tem sido todos colhidos da árvore do amor e da caridade.
Não entrarei no mérito dos métodos, que são bastante chocantes para a nossa mentalidade espírita, que não admite ritual, gestual, gritaria, nem determinados comportamentos, porque a única força é aquela que vem de dentro. Para esta classe de espíritos são necessários jejum e oração.



Transcrito do programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova

a partir de palestra de Divaldo Pereira Franco (Agosto/2001)






« Última modificação: 22 de Novembro de 2012, 00:54 by Ram-Wer »
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"O homem que considera sua razão infalível, está bem próximo do erro". Allan Kardec (LE)

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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO
« Responder #1 em: 15 de Julho de 2009, 14:56 »
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APOMETRIA não é Espiritismo
Obsessão não se cura com um toque de mágica
 
 
Equipe da Casa de Eurípedes estudou a técnica apométrica em caráter experimental...
Apometria não convém às Casas Espíritas

- Parte 1
"- Que pensa Emmanuel do espírita diante do sincretismo religioso?
- Nosso amigo espiritual nos aconselha a respeitar crenças, preconceitos, pontos de vista e normas de quaisquer criaturas que não pensem como nós, mas adverte-nos que temos deveres intransferíveis para com a Doutrina Espírita e que precisamos guardar-lhe a limpidez e a simplicidade com dedicação sem intransigência e zelo sem fanatismo (...)

- Cabe-nos, assim, defender a obra de Allan Kardec, em qualquer tempo?
- Sim. Os Espíritos Amigos nos dizem que nos compete a obrigação de defender os ensinamentos de Allan Kardec sobretudo na vivência dessas benditas lições, através de nossas próprias vidas.
Compreendendo assim, reconheceremos que é necessário sermos fiéis a Kardec em todas as nossas atividades (...)" (1)

Há três anos a Casa de Eurípedes - Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo, Goiânia (GO) - promoveu a realização de Seminário sobre apometria.
E permitiu que um grupo estudasse e aplicasse a técnica, em caráter experimental. Sendo a Casa de Eurípedes instituição técnico-científico, como deve ser qualquer hospital psiquiátrico moderno, com filosofia e práticas espíritas, existe espaço para a discussão e experimentação de novas técnicas, sem preconceito e espírito de segregação, mas sempre com supervisão e acompanhamento técnico.

Como veremos, essa postura não se aplica a experimentações de natureza mediúnica.
Nesse sentido, a técnica apométrica foi aplicada, principalmente, em pacientes internos, associando de alguma forma o Departamento Doutrinário e Mediúnico dessa Instituição à apometria.
Decorridos três anos e não tendo sido, ainda, realizada qualquer avaliação mais ampla sobre esse trabalho, o assunto foi levantado, buscando respostas para as questões:
a) "A teoria e a prática da técnica conhecida como apometria (e suas leis) estão em pleno acordo com os princípios doutrinários codificados por Allan Kardec, nas obras básicas do Espiritismo, ou seja, a apometria pode ser considerada uma técnica espírita?"

b) "Caso a apometria não seja uma técnica espírita (como várias técnicas terapêuticas anímicas e/ou mediúnicas não o são), é aconselhável incluí-la dentro do corpo do Departamento Doutrinário e Mediúnico da Casa?"

c) "Sendo ou não uma técnica espírita, a aplicação da técnica tem resultado em benefícios terapêuticos reais para os pacientes em tratamento nesta instituição hospitalar?"


Neste artigo, resumimos parecer da Comissão formada com o objetivo de oferecer respostas às questões acima, levando-se em conta que a Instituição tem se prezado pela fidelidade aos fundamentos da Doutrina Espírita.
Não se trata de julgar a técnica dita apométrica, de saber se ela funciona ou não, nem de julgar pessoas ou grupos que a praticam.

1 - EXAME DO ASSUNTO, À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA:

1.1) Por que Allan Kardec atribuiu a ela o nome de Doutrina Espírita?
A Doutrina é dos Espíritos. E isso porque foi revelada por eles, a muitos médiuns, em inúmeros lugares, simultaneamente:
"(...) a Doutrina dos Espíritos não é de concepção humana. Foi ditada pelas próprias inteligências que se manifestam, quando ninguém disso cogitava, quando até a opinião geral a repelia. (...) Perguntamos ainda mais: por que estranha coincidência milhares de médiuns espalhados por todos os pontos do globo terráqueo, e que jamais se viram, acordaram em dizer a mesma coisa?" (2)

Allan Kardec não aceitava tudo que vinha dos Espíritos - nem recomenda que o façamos -, submetendo seus ensinos ao crivo da razão, aplicando o preceito de Jesus:
"Meus bem-amados, não creiais em qualquer Espírito; experimentai se os Espíritos são de Deus, porquanto muitos falsos profetas se têm levantado no mundo." (3) (I Jo, 4:1)

Kardec utilizou na Codificação do Espiritismo o "Controle universal do ensino dos Espíritos", conforme se lê em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" item "2 - Autoridade da Doutrina Espírita".

Afirmou ser progressiva a Terceira Revelação, mas publicou - "Revista Espírita", agosto/1861, mensagem "Da influência moral dos médiuns nas comunicações", Espírito Erasto:
"Mais vale repelir dez verdades que admitir uma só mentira, uma só teoria falsa." (4)
Máxima repetida em "O Livro dos Médiuns" (Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira), 20º capítulo, item 230, página 292.

Em muitas partes de sua obra, o codificador recomenda-nos submeter a exame severo as comunicações dos Espíritos como, por exemplo, nos itens 266 e 267, de "O Livro dos Médiuns".

Desaconselhável a crença cega, no que dizem os mentores. O ideal é estudar mais e buscar respostas nas obras confiáveis, já existentes, transmitidas por médiuns de reconhecida idoneidade.

A Doutrina Espírita não está engessada em verdades acabadas, absolutas. Não é nem se diz dona da Verdade, em parte alguma.

1.2) Por que os Espíritos não revelaram aos homens a técnica dita apométrica, quando tiveram à mão excelentes médiuns, ao longo do século vinte? Se é, como afirmam os apômetras, mais eficiente que a reunião de desobsessão, por que o silêncio dos Espíritos Superiores?

Seu divulgador no Brasil, José Lacerda de Azevedo adotou-a, após demonstração, em Porto Alegre (RS), pelo porto-riquenho Luiz Rodrigues, na década de sessenta do século passado.
A essa época ainda se encontrava entre nós, vigoroso, nosso irmão Francisco Cândido Xavier.

Seria uma falha dos Espíritos Superiores, embora interessados na regeneração da humanidade? Hipótese esta absolutamente inadmissível!
1.3) Quanto à desobsessão, utilizada na prática Espírita, o Espírito André Luiz transmitiu, ao médium Francisco C. Xavier, instruções de como realizá-la, em 1964 - coincidentemente na mesma década da divulgação da apometria entre nós -, na grande obra intitulada "Desobsessão", editada pela Federação Espírita Brasileira.

1.4) No que se refere à apometria, o silêncio dos Espíritos Superiores é sintomático. Que saibamos, não houve manifestações sobre o tema em várias partes do mundo, através de médiuns conceituados. Devemos considerar, portanto, que não houve o controle universal dos ensinos da técnica, como preconizava Kardec. Também não se confirmou o que preceitua o seguinte pensamento:
"Estai certos, igualmente, de que quando uma verdade tem de ser revelada aos homens é, por assim dizer, comunicada instantaneamente a todos os grupos sérios que dispõem de médiuns também sérios, e não a tais ou quais, com exclusão dos outros." "O Evangelho Segundo o Espiritismo", capítulo 21, item 10, 6º §. (5)

Por outro lado, a Ciência ainda não comprovou a eficácia da técnica apométrica. E se é por ela admitida, também desconhecemos.

Por estes fatos, não pode ser admitida como vinculada à Doutrina dos Espíritos, pois não atende a nenhum dos dois critérios definidos por Kardec:
"Por sua natureza, a revelação espírita tem duplo caráter: participa ao mesmo tempo da revelação divina e da revelação científica." (6)
Assim, não deve ser adotada em Instituições verdadeiramente Espíritas. (Jeziel Silva Ramos)

* Jeziel Silva Ramos - Médico e Presidente do Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo, em Goiânia (GO).

BIBLIOGRAFIA
1 - BARBOSA, Elias. No Mundo de Chico Xavier. Edição Calvário, São Paulo, 1968, p. 78;
2 - KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Ed. FEB, RJ. Introdução, p. 44;
3 - Bíblia Sagrada;
4 - KARDEC, Allan. Revista Espírita. Edicel, SP, Tomo IV, 1863, p. 257;
5 - KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 118ed. FEB, Rio de Janeiro, 2001, C. XXI, item 10, 6º §;
6 - KARDEC, Allan. A Gênese. 34ed. FEB, Rio de Janeiro, 1991, Cap. I, item 13.



« Última modificação: 15 de Julho de 2009, 16:10 by HelenaBeatriz »
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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO
« Responder #2 em: 15 de Julho de 2009, 15:01 »
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Continuação...


Apometria não convém às Casas Espíritas - Parte 2

Inconsistências e manifestações de respeitável Espírito e de Médiuns
"É necessário preservar o Espiritismo conforme o herdamos do eminente Codificador, mantendo-lhe a claridade dos postulados, a limpidez dos seus conteúdos, não permitindo que se lhe instale adenda perniciosa, que somente irá confundir os incautos e os menos conhecedores das suas diretrizes." Bezerra de Menezes/ Divaldo P. Franco - Reformador/ Dezembro 2003, p. 446.

Os apômetras adotam terminologias diversas daquelas utilizadas pela Doutrina Espírita e conceitos de crenças orientais. Além disso, certas afirmações deles colidem com a razão:
a) - O perdão quase instantâneo, por parte de adversários seculares, após serem submetidos à técnica;
b) - A incorporação de 'vários corpos', de uma só personalidade, encarnada, ou não, em vários médiuns, com doutrinação simultânea, nas 'manifestações desses corpos'!

Para justificar o primeiro item afirmam que, pela técnica do desdobramento e o uso de pulsos de energia, a entidade espiritual sofredora e vingativa é transportada no tempo, ao passado e ao futuro, perdoando em poucos segundos, esquecendo o ódio de séculos ou milênios, contrariando a própria natureza humana e a necessidade de reforma íntima! E preconiza esse resultado em todos os casos!

Em contraposição a esses conceitos, consultemos algumas obras de fontes seguras.
Ao final dos livros "Instruções Psicofônicas" e "Vozes do Grande Além", de mensagens recebidas por Francisco C. Xavier, em trabalhos de desobsessão, nos anos de 1952 a 1956, em Pedro Leopoldo, há boletins anuais, com estatísticas dos atendimentos, aos quais remetemos o leitor, onde se vê que é muito pequeno o percentual de recuperação plena.
E lembrem-se de que estes trabalhos mediúnicos contavam com a presença do maior médium da história da Humanidade - Francisco Cândido Xavier!

Manoel Philomeno de Miranda/ Divaldo Pereira Franco, em "Loucura e Obsessão", afirma à página 14:
"A cura das obsessões, conforme ocorre no caso da loucura, é de difícil curso e nem sempre rápida, estando a depender de múltiplos fatores, especialmente, da renovação, para melhor, do paciente (...).

Allan Kardec, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", capítulo 28, item 84, diz:
"Observação. - A cura das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e devotamento."
Albino Teixeira/Francisco C. Xavier, em "Paz e Renovação", indaga, no capítulo 48 (Obsessão e Cura), à página 135:
"Em qualquer progresso ou desenvolvimento de aquisições do mundo, nada se obtém sem paciência, amor, educação e serviço; como quereis, meus irmãos da Terra, que a obsessão - que é freqüentemente desequilíbrio cronificado da alma, - venha a desaparecer sem paciência, amor, educação e serviço, de um dia para o outro?"

Bastam estas citações, eminentemente doutrinárias, para saber que a cura das obsessões não se faz com um toque de mágica, de uma hora para outra. É também o que nos revela a experiência.

Nossa razão não aceita tanta facilidade - eis que não admite seja possível transformação tão rápida em Espíritos que cultivam o ódio tão intensamente.
Quanto ao segundo item, pelo inusitado da proposta e para não nos alongarmos ainda mais, deixamos que cada um avalie por si mesmo!

2 - MANIFESTAÇÕES DE RESPEITÁVEL ESPÍRITO E DE MÉDIUNS

2.1 - Francisco Cândido Xavier relata orientações recebidas de Emmanuel, seu mentor:
"Lembro-me de que num dos primeiros contatos comigo, ele me preveniu que pretendia trabalhar ao meu lado, por tempo longo, mas que eu deveria, acima de tudo, procurar os ensinamentos de Jesus e as lições de Allan Kardec e disse mais que, se um dia, ele, Emmanuel, algo me aconselhasse que não estivesse de acordo com as palavras de Jesus e de Kardec, que eu devia permanecer com Jesus e Kardec, procurando esquecê-lo." (Chico Xavier: Mediunidade e Coração, de Carlos A. Baccelli, Editora IDEAL, 1985, p. 12/3: Emmanuel e Duas Orientações para o Resto da Vida).

2.2 - Divaldo Pereira Franco, durante uma larga entrevista, no programa Presença Espírita da Rádio Boa Nova, de Guarulhos (SP), em Agosto/2001, a partir de uma pergunta a ele dirigida, afirma:
"Não irei entrar no mérito nem no estudo da apometria porque eu não sou apômetra, eu sou espírita. O que posso dizer é que a apometria, segundo os apômetras, não é Espiritismo, porquanto as suas práticas estão em total desacordo com as recomendações de "O Livro dos Médiuns".
Não examinaremos aqui o mérito ou demérito porque eu não pratico a apometria, mas, segundo os livros que têm sido publicados, a apometria, segundo a presunção de alguns, é um passo avançado do Movimento Espírita no qual Allan Kardec estaria ultrapassado.
Allan Kardec foi a proposta para o século dezenove e para parte do século vinte e a apometria é o degrau mais evoluído, no qual Allan Kardec encontra-se totalmente ultrapassado, tese com a qual, na condição de espírita, eu não concordo em absoluto.

Na prática e nos métodos de libertação dos obsessores, a violência que ditos métodos apresentam, a mim pessoalmente - me parece tão chocante que faz recordar-me da lei de Talião, que Moisés suavizou com o código legal e que Jesus sublimou através do amor. (...)

Tenho certeza de que aqueles que adotam esses métodos novos, primeiro, não conhecem as bases Kardequianas, e, ao conhecerem-nas, nunca as vivenciaram para terem certeza.
Então, se alguém prefere a apometria, divorcie-se do Espiritismo. É um direito! Mas não misture, para não confundir. (...)

Não temos nada contra a apometria, as correntes mento-magnéticas, aquelas outras de nomes muito esdrúxulos e pseudocientíficos. Mas como espíritas, nós deveremos cuidar da proposta espírita.

(...) Não entrarei no mérito dos métodos, que são bastante chocantes para a nossa mentalidade espírita, que não admite ritual, gestual, gritaria, nem determinados comportamentos, porque a única força é aquela que vem de dentro - a moral. "Para esta classe de espíritos são necessários jejum e oração." - disse Jesus. Jornal virtual "A Jornada" (www.ajornada.hpg.ig.com.br/doutrina/mat-0030a.htm)

2.3 - Ricardo Di Bernardi - que é inteiramente favorável à correta utilização do método apométrico e defende o aprofundamento do estudo -, admite falhas nessa prática e fala em umbandização da Doutrina Espírita:
"Com todo respeito aos nossos "primos" umbandistas, que executam trabalho sério e útil, faz-se necessário definir algumas fronteiras que devem ser tão nítidas quanto fraternas. Não há porque criarmos grupos de umbanda técnico-científica nas casas espíritas. Ao invés do clássico e necessário "Diálogo com as sombras" tão preconizado por Hermínio de Miranda, passamos a ouvir o contínuo estalar de dedos, seguido, de verdadeiras expulsões dos espíritos obsessores ou simplesmente sofredores.

O diálogo construtivo e fraterno passou a ser considerado peça de museu. Ao invés de amor e filosofia, muita sonoridade e gesticulação espalhafatosa, sob o argumento de que som serve de veículo para a energia. Então, bater palmas e gritar alto seria tão útil quanto mais ruidosos forem... Naturalmente, o impacto energético seria cada vez mais produtivo quanto mais escandalosa for a sessão... É necessário que acordemos para que logo não estejamos admitindo outras atitudes materiais e periféricas totalmente incompatíveis com nossa filosofia. O trabalho espiritual é, acima de tudo, mental. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra: equilíbrio... (...)

Obsessores retirados do campo mental do obsediado "a fortiori" e enviados a "outros planetas" ou a estranhos locais ou dimensões extra-físicas, talvez merecessem uma atenção mais adequada.
A ausência de diálogo com espíritos enfermos, em certos casos, apenas determinará a mudança de endereço dos obsessores, bem como a admissão de novos inquilinos na casa mental desocupada do obsediado. (...)
Faz-se necessário recolocarmos a filosofia espírita, o amor e a seriedade nos trabalhos mediúnicos e não umbandizarmos a doutrina espírita, nem brincarmos irresponsavelmente com animadas técnicas."

Artigo "Apometria: Nem problema, nem solução" www.ipepe.com.br/apometria.html(Jeziel Silva Ramos)

* Jeziel Silva Ramos - Médico e Presidente do Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo, em Goiânia (GO).

Apometria não convém às Casas Espíritas - Parte 3
Considerações finais e conclusões

3 - TÉCNICAS MEDIÚNICAS EXISTEM QUE NÃO SÃO PRÁTICAS ESPÍRITAS

A mediunidade não é patrimônio exclusivo da Doutrina Espírita e muitas práticas alheias ao Espiritismo a utilizam. É dever de todo espírita estudar profundamente as obras básicas, para que possamos preservar a pureza doutrinária. O Codificador, referindo-se ao Espiritismo, indaga-nos: "Como pretender-se em algumas horas adquirir a Ciência do Infinito?", em "O Livro dos Espíritos" (Introdução ao estudo da Doutrina Espírita, item 13, página 39), edição da Federação Espírita Brasileira.

3.1 - Diversos cultos religiosos desenvolvem atividades que favorecem a renovação espiritual de encarnados e desencarnados. Merecem nosso respeito, mas nem por isso vamos adotar seus rituais e práticas exteriores, por considerá-los contrários aos princípios básicos da Doutrina Espírita.
Concluímos que falta o conhecimento da Doutrina Espírita. Não basta a freqüência à Casa Espírita. Indispensável estudá-la, incessante, incansavelmente. Seu aprendizado exige esforços.
Percebe-se, claramente, que a Doutrina Espírita é uma ilustre desconhecida de boa parte dos 'espíritas', especialmente quanto à sua parte teórica.

Reconhecemos haver pessoas sinceras, com elevados sentimentos, que enveredam por esses outros caminhos; mas sabemos que não bastam os bons sentimentos, como bem nos recomenda o Espírito da Verdade, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", 6º capítulo, item 5:
"Espíritas, amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo."
Portanto, urge estudar a Doutrina Espírita, para melhor aplicá-la. Indispensável estabelecer critérios mais rigorosos quanto à admissão de participantes às reuniões mediúnicas. Allan Kardec era extremamente rigoroso para admitir freqüentadores às reuniões ditas experimentais.
Há dois meios fundamentais ao aprimoramento das reuniões mediúnicas: estudo e reforma íntima.
"Não imaginais o que se pode obter numa reunião séria, de onde se haja banido todo sentimento de orgulho e de personalismo e onde reine perfeito o de mútua cordialidade." "O Livro dos Médiuns", capítulo 25, item 282, 15ª edição da Federação Espírita Brasileira.

4 - CONCLUSÕES

Do exposto, concluíram os integrantes da Comissão de Trabalhos Mediúnicos:
4.1 - Que o Espiritismo constitui-se numa doutrina completa, em seus aspectos moral, religioso, filosófico e científico, com suas raízes no Evangelho de Jesus Cristo, representando o Cristianismo Redivivo;

4.2 - Que não basta afirmar-se espírita e utilizar a mediunidade para que uma prática seja considerada espírita;

4.3 - Que as orientações dos Espíritos Superiores que acompanham o Movimento Espírita no Brasil são muito claras quanto à fidelidade aos princípios codificados por Allan Kardec;
4.4 - Que a orientação, a experiência e a prática dos médiuns mais amadurecidos como Francisco Cândido Xavier e Divaldo Pereira Franco, entre outros, tem demonstrado sempre a necessidade de vigilância com relação à preservação da pureza dos princípios básicos da Doutrina Espírita;
4.5 - Que esta prática da técnica apométrica realizada dentro da Casa de Eurípedes teve caráter experimental, com o objetivo de avaliar sua aplicabilidade, eficiência e adequação aos princípios espíritas que aquela Instituição tem preservado com rigor e fidelidade;

4.6 - Que ultrapassado esse período de experimentação e avaliação, concluíram pela incompatibilidade da apometria com os princípios que a casa adota;

4.7 - Que o uso de energia para afastar obsessores sem a necessária transformação moral (Reforma Íntima), indispensável à libertação real dos envolvidos nos dramas obsessivos, contradiz os princípios básicos do Espiritismo, pois, o simples afastamento das entidades rancorosas não resolve a questão;
4.8 - Que a apometria, especialmente por suas leis e rituais, não é técnica que se enquadra nos princípios doutrinários espíritas, codificados por Allan Kardec não sendo, portanto, uma prática Espírita;
4.9 - Que a ausência, nas reuniões da apometria, de atitudes de recolhimento íntimo, de concentração superior e da manutenção do ambiente de prece e elevação mental contraria as orientações doutrinárias espíritas, tanto do ponto de vista moral como da técnica mediúnica espírita, propiciando as manifestações anímicas e a mistificação, com grande risco de se perder o controle e evoluir para processos obsessivos graves;
4.10 - Que a utilização pela prática apométrica de contagens de pulsos, gestos especiais, entre outros atos exteriores, abre precedentes graves para implantação de rituais e maneirismos, totalmente inaceitáveis na prática espírita, que é doutrina da fé raciocinada;
4.11 - Que o programa terapêutico do Hospital prevê a abordagem do ser humano nos seus aspectos bio-psico-sócio-espirituais, oferecendo tratamento médico, sócio-familiar, psicoterápico e espiritual de forma integrada e solidária, de acordo com a visão espírita, não existindo dados que possam garantir superioridade da técnica apométrica isoladamente sobre quaisquer outras utilizadas pelo Hospital.

Concluíram, afinal, após longos estudos e, especialmente, ouvir detalhada exposição do assunto, com uso de datashow, pela equipe que a praticava em nossa Instituição, que a apometria não se ajusta à Doutrina Espírita e, por isso, sua prática não é adequada à Casa de Eurípides. Nestes três artigos expomos aos interessados o resultado desses estudos, que justificam nossa posição contrária à utilização desse método.
Assim, o parecer daquela Comissão sugeriu que o Conselho Doutrinário e Mediúnico recomendasse, ao grupo que aplica a técnica apométrica naquele Hospital Espírita, que a suspendesse, retornando à prática das reuniões mediúnicas de desobsessão, de acordo com os princípios doutrinários espíritas.

Aventou, ainda, a possibilidade de o Conselho Doutrinário e Mediúnico adotar alternativas, para o encaminhamento da relevante questão. Mas que considerasse sobretudo a responsabilidade que lhe pesa nos ombros, conforme assinala o digno Bezerra de Menezes:
"Cumpre-vos transferir às gerações porvindouras, com a pulcritude que o recebestes, o patrimônio espírita legado pelos Benfeitores da Humanidade e codificado pelo ínclito Allan Kardec, preparando as gerações novas, que vos sucederão na jornada de construção do mundo novo." (Bezerra de Menezes/ Divaldo P. Franco: Bezerra de Menezes ontem e hoje, edição da Federação Espírita Brasileira, página 155).

A recomendação para que se preserve, naquele Hospital Espírita, a fidelidade ao Espiritismo, que é doutrina completa, cristalina, dispensando enxertias de quaisquer natureza, foi aprovada.
Lamentavelmente, não obstante reiterados apelos de vários integrantes do Conselho, o grupo não acatou a sugestão de voltar à lídima prática mediúnica espírita, preferindo afastar-se da Casa de Eurípedes. Mas lhes foi dito que as portas da Casa permanecem-lhes abertas, bem assim os nossos corações, se se dispuserem à fidelidade a Jesus e a Allan Kardec! (Jeziel Silva Ramos)

* Jeziel Silva Ramos - Médico e Presidente do Hospital Espírita Eurípedes Barsanulfo, em Goiânia (GO).



 


« Última modificação: 15 de Julho de 2009, 16:16 by HelenaBeatriz »
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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #3 em: 15 de Julho de 2009, 16:29 »
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Outra opinião...



É indispensável que estudemos Kardec


"Mais vale repelir dez verdades que admitir uma só mentira, uma só teoria falsa".
Erasto(1)

Muitos confrades recorrem às instituições que praticam apometria, porque o "tratamento" é mais "forte". Afirmam. Os apômetras incautos, hipnotizados, mantêm esse tipo de atitude bizarra sob os aplausos das suas vítimas, psíquica e mentalmente aprisionadas.

Se a apometria é mais "forte" que a reunião de desobsessão, por que a omissão dos Espíritos Superiores? Por que eles se calam sobre apometria? Curioso isso, não? O silêncio dos Espíritos Superiores é, sem dúvida, um presságio de que a apometria é de mau agouro, e, por isso mesmo, ela é circunscrita a poucos grupos que deveriam deletar o nome Espiritismo dos seus estatutos.

Apometria é o nome dado por certas correntes místicas e religiosas a uma prática que, segundo alguns, consistiria na emancipação temporária da alma, que poderia se desligar parcialmente do corpo, com o objetivo de promover a cura e o bem-estar. Através do trabalho de sistematização coordenado pelo Dr. José Lacerda de Azevedo, do Hospital Espírita de Porto Alegre, foram fixadas as Leis da apometria.

Porém, a apometria não é considerada um método "espírita"


Para quem desconhece, garimpamos alguns filetes de ouro que encontramos nas proposições dessa tal "avançadíssima terapia"(apometria). Os apômetras confirmam que "a apometria é mais fraterna, por ser mais eficaz".(2) Atua no cerne da obsessão e, com visão de conjunto, pode auxiliar a medicina do futuro na cura holística. (Sic)

Estertoram nas roucas vozes que "a apometria acelera, com qualidade, os morosos atendimentos desobsessivos que, ainda, são realizados em muitas casas de nosso país".(pasmem!)
Gritam que "o êxito da apometria reside na utilização da faculdade mediúnica, para se entrar em contato com o mundo espiritual de maneira mais fácil e objetiva, sempre que se quer.

“Pode, pois, ser utilizada como técnica eficaz no tratamento das obsessões e a eficácia acontecem em virtude de os Espíritos protetores estarem no mesmo plano dos assistidos, podendo, portanto, agir com maior profundidade e mais rapidez”. (Que coisa, hein!?) Desconhecem, tais confrades, que "a cura das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e devotamento." Nossa consciência doutrinária não aceita tanta facilidade - visto que não admitimos seja possível uma transformação tão rápida em Espíritos que cultivam o ódio tão intensamente.

Não satisfeitos, difundem outra pérola: "Os diagnósticos da apometria são muito mais precisos e detalhados;(5) as operações astrais são executadas com alta técnica e com o emprego de aparelhagem sofisticada de hospitais muito bem montados em regiões elevadas do Astral Superior.

Por ressonância vibratória, o desencarnado recebe certo alívio, uma espécie de calor benéfico que se irradia do corpo vital, mas causa no encarnado o mal-estar de que este se queixa".

Locupletam-se de êxtase com o achado aurífero e afirmam: "na medida em que a humanidade evolui, os véus do desconhecido vão se descortinando e o conhecimento das leis espirituais, que antes era privilégio de poucos, vai sendo revelado, abertamente, aos pesquisadores isentos de preconceitos".

Distantes do regime da lógica, os apômetras proclamam falácias cristalinas do tipo: "Do ponto de vista do Budismo e da Teosofia, os veículos de manifestação da consciência (holossoma) são divididos em sete. Já na ótica do espiritualismo, do Espiritismo heterodoxo (sic) e da Conscienciologia (entre outras linhas de pensamento mais novas), há apenas três veículos (os corpos físico, astral e mental), sendo o energético (duplo etérico ou energossoma) apenas um invólucro que não (com) porta a consciência".

continua >>>>
http://adriloaz.blogspot.com/2009/01/apometria-no-espiritismo.html


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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #4 em: 15 de Julho de 2009, 16:37 »
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Uma opinião pró Apometria



Na medida em que a humanidade evolui, os véus do desconhecido vão se descortinando e o conhecimento das leis espirituais, que antes era privilégio de poucos, vai sendo revelado abertamente aos pesquisadores isentos de preconceitos.

A utilização da apometria pode ser considerada como parte da evolução no tratamento espiritual, embora muitos espíritas e espiritualistas ainda não a aceitem ou a utilizem, talvez por falta de uma divulgação adequada e uma maior interação com o assunto.

A apometria é uma técnica que consiste no desdobramento espiritual (emancipação da alma, viagem astral ou projeção da consciência) por intermédio do comando da mente. "Representa o clássico desdobramento entre os componentes materiais somáticos do homem e sua constituição espiritual", de acordo com a definição do livro Apometria- Novos Horizontes da Medicina Espiritual, escrito pelo médico Vitor Ronaldo Costa e publicado pela Casa Editora O Clarim, em 1997.

Esse estado de emancipação da alma dá maior possibilidade ao médium de executar as tarefas assistenciais no plano espiritual, por poder expandir, dessa maneira, sua capacidade sensitiva, além de permitir que esteja no mesmo plano de atuação do desencarnado. Ao mesmo tempo, o paciente, que também fica em estado de emancipação, facilita seu atendimento. Isso ocorre porque no plano astral o campo energético, assim como os desequilíbrios, podem ser observados de uma forma mais ampla pela equipe tanto de trabalhadores encarnados como pelos espíritos benfeitores.

Porém, os estudiosos sérios alertam que não se trata de mediunismo e que deve ser utilizada por pessoas habilitadas, capazes e envolvidas em bons propósitos. "Tenhamos sempre em mente que a apometria é apenas um instrumento auxiliar de manuseio anímico-mediúnico, aplicado com a finalidade de facilitar o acesso do médium à intimidade energética do indivíduo enfermo", relata o médico e autor Vitor Ronaldo. Ele complementa dizendo que a técnica da apometria, quando bem aplicada e sob a cobertura dos bons espíritos, realmente se destaca no diagnóstico de certeza e na condução da terapêutica mais indicada.

 

A descoberta

Implantada pelo farmacêutico-bioquímico porto-riquenho dr. Luiz Rodrigues, recebeu primeiramente o nome de hipnometria, mas foi fundamentada e desenvolvida cientificamente pelo médico gaúcho dr.José Lacerda de Azevedo.

Dr. Lacerda nasceu em 12 de junho de 1919, em Porto Alegre. Cursou o Instituto de Belas Artes e depois se formou em medicina pela Universidade do Rio Grande de Sul, em 1950. Antes mesmo de tornar-se doutor, em 1947, casou-se com Yolanda da Cunha Lacerda, uma prima que só veio a conhecer na idade adulta e que se tornou mais tarde sua grande companheira de ideais.

Cientista e pesquisador nato, dr. Lacerda sempre buscou respostas para o desconhecido e foi esse desafio que o impulsionou a fundamentar cientificamente a apometria.

Tudo começou no ano de 1965, quando o pesquisador dr. Luiz Rodrigues visitou o Hospital Espírita de Porto Alegre, local onde o dr. Lacerda participava de trabalhos de atendimento socorrista. O médico assistiu duas dessas sessões e ficou impressionado com as demonstrações de hipnometria apresentadas pelo farmacêutico, que não se considerava espírita. Desde então, iniciou sérias investigações sobre o assunto. Resolveu fazer experiências e escolheu sua esposa, Yolanda, para dar início às investigações. Para tanto, cumpriu a metodologia preconizada pelo pesquisador porto-riquenho. Logo constatou a eficiência da técnica, embora tenha preferido adotar a expressão grega Apometria. "APÓ" significa "além de" e "METRON" se refere à "medida" por julgar mais apropriado ao invés de Hipnometria, já que não havia a presença de sono durante a aplicação da técnica.

Esse foi o ponto de partida para que o médico passasse a pesquisar o assunto cada vez mais, com o objetivo de socorrer os enfermos e implantar a terapêutica espiritual. Mas os estudos cresceram mesmo quando o dr. Lacerda recebeu um convite do então presidente do Hospital Espírita de Porto Alegre, Conrado Ferrari, para assumir a Divisão de Pesquisas e levar em frente os experimentos apométricos. Para que o grupo pudesse intensificar os experimentos o trabalho foi implantado em uma casa, que inicialmente era designada para abrigar os próprios funcionários do hospital. Pelo fato da casa ser rodeada de flores e vegetação exuberante ficou conhecida como a Casa do Jardim

Por muitos anos as pesquisas foram crescendo e se aprimorando, mas foi na década de 80 que os trabalhos de apometria se expandiram, principalmente na região sul do país. Em 1990 surgiu a idéia de um encontro de grupos de apometria e, em 1992, o projeto se concretizou. Criou-se a Sociedade Brasileira de Apometria, com o objetivo de promover o intercâmbio entre os grupos e difundir o conhecimento sobre a técnica.

de Apometria, com o objetivo de promover o intercâmbio entre os grupos e difundir o conhecimento sobre a técnica.

Em decorrência do empenho em expandir o assunto, o médico gaúcho publicou dois livros: Espírito/Matéria - Novos Horizontes para a Medicina e Energia e Espírito. O primeiro está com a edição esgotada.

Dr. Lacerda desencarnou em 1997, porém o resultado de seu trabalho permanece.

 

A utilização

Por intermédio da projeção do perispírito, o médium pode ver e ouvir os espíritos, até mesmo trabalhar no resgate de espíritos sofredores. De acordo com dr. Lacerda, no atendimento aos enfermos, por meio da projeção, coloca-se o médium em contato com as entidades médicas do plano espiritual. Simultaneamente, o mesmo procedimento é feito com o doente, o que possibilita o atendimento do corpo espiritual do enfermo pelos médicos desencarnados, assistidos pelos médiuns em projeção que relatam os fatos que estão ocorrendo durante o tratamento.

Também pode ser utilizada como técnica eficaz no tratamento das obsessões. Essa eficácia acontece em virtude dos espíritos protetores se encontrarem no mesmo plano dos assistidos, podendo agir com maior profundidade e mais rapidez.

Vale lembrar que a projeção do perispírito, tanto do médium quanto do enfermo é obtida por intermédio do emprego de um determinado número de impulsos magnéticos, semelhantes aos passes. Embora a apometria seja uma técnica bastante simples, sua aplicação exige cuidados especiais, como uma cobertura espiritual de nível elevado. Deve ser realizada por grupos de trabalho constituídos para essa finalidade, com atividades regulares como qualquer outro grupo dedicado aos trabalhos de caridade, além da harmonia entre os componentes da equipe.

A apometria tem sido utilizada por muitos grupos como técnica eficiente em auxiliar nos processos obsessivos, já que em geral, as perturbações espirituais decorrem da ação de obsessores. Os espíritos obsessores – na verdade, espíritos infelizes – são afastados, recolhidos e conduzidos para hospitais espirituais, de acordo com seu padrão vibratório. O estado de eman-cipação da alma possibilita que os médiuns possam observar melhor as ligações obsessivas, as áreas do organismo perispiritual atingidas, entre outros fatores.
Isso torna o tratamento muito mais completo por possibilitar o atendimento tanto do paciente quanto dos espíritos perturbadores que o acompanham. Na maioria das vezes, o enfermo nada registra, a não ser em casos de pessoas com maior sensibilidade.


Artigo completo:

http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=18&Itemid=25



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MarcoALSilva

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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #5 em: 15 de Julho de 2009, 16:45 »
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Essa coisa de Apometria X Espiritismo me faz lembrar de Católicos Tradicionais X Renovação Carismática.

Com todo o respeito, lembra-me também uma discussão jurídica dos tempos da reforma de 1984 do Código Penal Brasileiro. Discutia-se se o Código era ou não finalista após a reforma. Alguns grandes juristas diziam que sim e outros tantos bradavam que não. Um certo Damásio Evangelista de Jesus (grande penalista brasileiro) saiu com essa: "O que tem pelo de gato, rabo de gato, olho de gato, mia como gato, mas não é gato? Resposta: a gata...".

Julio Fabrini Mirabetti (outro grande penalista) ficou muito desconcertado com essa colocação do colega.

Enfim...

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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #6 em: 15 de Julho de 2009, 16:56 »
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Olá, amigo!
Sim, sem dúvida, nos remetemos sempre às situações mais diversas quando abrimos questões, algumas até mesmo insólitas... rs

Qualquer discussão acaba enveredando por este mesmo caminho... Se existem crianças indigo, se Ramatis é um ET, se é um pseudo-sábio, se temos ou não o famigerado - e quase dogmático - livre-arbítrio, se tal ou qual revelação é digna de crédito, se se se...
Damos nossa opinião, recitamos revelações de alguns médiuns e blá blá blá.

A intenção foi expor o que é a Apometria, as opiniões de alguns espíritas sobre o tema.
E, por fim, a opinião de um apômetra.
E cada um que tire a sua conclusão. Não é verdade? ;)

Um abraço fraterno,
Helena


« Última modificação: 15 de Julho de 2009, 23:30 by HelenaBeatriz »
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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #7 em: 15 de Julho de 2009, 18:04 »
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Gente, o caso é dos mais simples:
Apometria não está no conjunto de técnicas reconhecidamente espíritas.
Então não se pode utilizar?
Uai! quem quiser que a use e bons proveitos, a doutrina não proibe nada, indica apenas o que é e o que não é assunto espírita.
Quem quiser, no final, que chipe essa manga rosa hehehe
Abração,
Moura

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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #8 em: 15 de Julho de 2009, 18:55 »
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Nesta colocação concordo com o Moura.

E ainda digo que não é apenas uma discussão...como se escolhece gostos ou cores.

É uma questão de instrução.

É de calar aquele que quer prevalecer pelo grito.

Nós os aprendizes temos que nos valer das pessoas com mais instruções.

Estes textos acimas são execelentes.



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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #9 em: 15 de Julho de 2009, 20:07 »
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A questão da apometria é um problema dos espíritas.

Há dezenas de centros espíritas que a utilizam diuturnamente como uma de suas ferramentas de trabalho e ha os que sem a estudarem e conhecer (e declaram isto abertamente como o fez Divaldo e outros nos textos acima) negam-na. Tudo bem, é um direito que lhes assiste.

A uns em sua utilização e a outros a sua negação.

Vamos aguadar que os que a utilizam apresentem relatos conclusivos para estudo de todos.

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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #10 em: 15 de Julho de 2009, 20:14 »
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Mourarego, a água fluidificada tambem não é espiritismo e é aceite em todos os centros..

E  Kardec fala do  passe com todos os gestos "meio esquisitos" que é practicado tambem em todos os centros?

Abraço

« Última modificação: 15 de Julho de 2009, 20:44 by Haga »
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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #11 em: 15 de Julho de 2009, 22:27 »
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Haga,
Olha só, concordo contigo, um problema dos não, mas certos e poucos espíritas, que tentam sobrepujar as instruções codificadas intrujando pensamentos alienígenas ao corpo doutrinário codificado.
Se há dezenas de CEs, que a ministram, é que estes sim vão contra a maré espírita.
Também os há em que a desobsessão é feita a golpes de régua escolar sobre o tampo de u'a mesa, sabia? por ser feita dessa maneira se torna espírita? (Eu vi isso)
Caracas, e os CEs, que em quermesses vendem cerveja etc. Será que a cerveja se torna em água fluidificada (argh).
Não é o termo correto água fluidificada, já ue está já por si só um fluido, lembra? O certo seria dizer-se magnetizada pois a ação é tipicamente magnetizadora.
Agora se lhe é de gosto vá lá, quem sou eu para lhe tirar da apometria?
Abração,
Moura

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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #12 em: 15 de Julho de 2009, 22:36 »
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Curiosamente, há tantas práticas não-espíritas que ocorrem e as usam quem quiser, que o Espiritismo "puro" corre o risco de ficar como algo existente apenas nos livros...

Daí vem o questionamento: o idioma que existe como língua de um povo é aquele praticado ou aquele que está nas cátedras condoreiras?

Sem dúvida existem os dois. Mas qual é o que está vivo no seio do ente coletivo? Com certeza o imperfeito! Assim como ao idioma anexamos expressões novas, creio, ao Espiritismo "puro" devem ser acrescidos o que esteja consagrado pelo uso, com ótimos resultados, depois de vários anos...

Ninguém se desmerece com isso! O que Kardec diria?

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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #13 em: 15 de Julho de 2009, 22:54 »
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"Assim como ao idioma anexamos expressões novas, creio, ao Espiritismo "puro" devem ser acrescidos o que esteja consagrado pelo uso, com ótimos resultados, depois de vários anos..."

Não mano Marco,
não é o uso que determina o que é ou não doutrina espírita e sim o método proposto pela plêiade ao codificador e por este aceito e efetuado.
Sem isso a coisa toda fica remetida ao terreno das opiniões pessoais.
Abração,
Moura

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MarcoALSilva

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Re: APOMETRIA NÃO É ESPIRITISMO (Divaldo Franco e outros)
« Responder #14 em: 15 de Julho de 2009, 23:16 »
+1Gostou?
Citação de: Mourarego em 15 de Julho de 2009, 22:54
"Assim como ao idioma anexamos expressões novas, creio, ao Espiritismo "puro" devem ser acrescidos o que esteja consagrado pelo uso, com ótimos resultados, depois de vários anos..."

Não mano Marco,
não é o uso que determina o que é ou não doutrina espírita e sim o método proposto pela plêiade ao codificador e por este aceito e efetuado.
Sem isso a coisa toda fica remetida ao terreno das opiniões pessoais.
Abração,
Moura

Respeito sua opinião Moura. Mas discordo da premissa que você aponta quando diz "terreno das opiniões pessoais".

Veja, nem na analogia com o idioma, nem quanto ao Espiritismo, jamais disse que as opiniões devem ser agregadas... Disse que deve ser agregado o que estiver "consagrado pelo uso".

Devemos, aqui, de fato, ter GRANDE rigor. Só pode ser considerado consagrado pelo uso o que efetivamente assim estiver. O requisito para que uma prática seja consagrada, por outro lado, prende-se à sua eficácia. Digo mais, bastas vezes uma prática recebe imensa repulsa mas, com o tempo, ante os resultados colhidos, termina se estabelecendo.

Que podemos dizer da simbologia?

Quem pretende que o espírita esteja isento de simbologia labora em ingênuo equívoco. A simples idéia de uma aura iluminada envolvendo o Mestre é um simbolismo muito eficaz para a maioria invocar de si para consigo estados mais elevados quando em oração. Fixar na mente a imagem do Mestre, por outro lado, é uma frequente recomendação quando estamos na Casa Espírita colaborando em prece para os trabalhos que as equipes medianeiras realizam.

Assim o menciono apenas para reiterar que uma prática, esteja ou não prevista na codificação originária, só poderá ser auferida em sua qualidade conforme os resultados que objetivamente produza.

Eu insisto (e isso é apenas a minha singela opinião) que a Codificação não é um texto sagrado que deve ser interpretado literalmente, remetendo o que não ali esteja ao monturo do ponto de vista espírita.

Mas, seja como for, quero deixar muito claro: RESPEITO PROFUNDAMENTE  todas as opiniões contrárias. Sou o primeiro a reconhecer que posso estar eu sob engano em minhas convicções. Por isso, com toda a sinceridade, agradeço as réplicas e serei sempre o primeiro a defender que a liberdade de pensamento seja plena.

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Última mensagem 16 de Agosto de 2010, 18:00
by herminio
O médium Divaldo, o Leonardo da Vinci do Espiritismo

Iniciado por dOM JORGE Jornal das Boas Notícias

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Última mensagem 23 de Fevereiro de 2011, 16:20
by Renato Sampaio

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