Alamar - "Carta ao Arcebispo Sebastião Mendes"

Existe uma comunidade, na internet, chamada "Católicos Debates", criada pelo Frei Alberto, disposta a debater assuntos ligados a religião, de um modo geral. Pelo elevado nível do padre criador, a proposta é ecumênica, aberta a todas as linhas de pensamentos, sem qualquer imposição e visando ouvir todo mundo.

Eu fui, gentilmente, convidado a participar desta comunidade.

O Frei Alberto tem uma boa relação com o Espiritismo, assim como com todos os segmentos religiosos. É um homem de nível espiritual diferenciado, daqueles que entenderam o Cristo e que não está mergulhado na lama onde estão os adeptos da inquisição.

Acontece que, sempre aparecem aquelas almas perturbadas, que se acham donas exclusivas da verdade absoluta, não admitem diálogo com ninguém, são arrogantes, formam os seus conceitos com base em fraudes e mentiras estabelecidas pelo mau caratismo religioso, e querem que todo mundo aceite as "verdades" fabricadas, como se fossem verdades verdadeiras, sem questionar.

Um desses elementos é o Arcebispo Sebastião Mendes de Freitas, desses que acham que todo mundo é idiota, que mandou um e-mail para o Padre Alberto Silva, conforme vocês podem ver abaixo.

Vejam o diálogo entre os dois e, logo em seguida, a carta que enviei a ele, com cópia para toda a comunidade, que tem alguns milhares de participantes, maioria composta por católicos e protestantes.

Se você achar que deve, também, enviar o seu e-mail a essa criatura, fique a vontade. O e-mail dele é revsebastiao@gmail.com. Se quiser mandar mensagem para o Frei Alberto, o e-mail dele é iralberto2007@yahoo.com.br.

E-mail do arcebispo para o Frei Alberto


----- Mensagem encaminhada ----
De: Sebastião Mendes de Freitas
Para: iralberto2007@yahoo.com.br
Enviadas: Sábado, 22 de Novembro de 2008 22:53:57
Assunto: Católicos & Espíritas

Prezado Frei Alberto,

É lamentável, que um teólogo, ou um pretenso teólogo defenda tão bem o espiritismo como o senhor.

É porque o seu pai, possivelmente não morreu na miséria por ouvir os demônios nas seções espiritas como eu.

Ainda mais, desconheça tão frontalmente as Escrituras Hebraicas e Gregas no que diz respeito ao espiritismo.

Se o senhor crê na Palavra inerrante de Deus, como eu, deve verificar e rever a sua pretensa teologia, veja, Sr. Frei Alberto, Deuteronômio 18.9-14; 1Timóteo, 4.1-3; Apocalípse 21.8; 22.15.

Creio que estes textos servirão de base para um excelente estudo bíblico e quem sabe o senhor se arrependa de ensinar doutrinas de Demônios para os romanistas.

Que o nosso Deus tenhas misericórdia do senhor e de nós!


Veja agora a resposta do Frei Alberto

De: Alberto Silva <>yahoo.com.br >Para: catolicos debates yahoogrupos.com.br >Enviadas: Domingo, 23 de Novembro de 2008 0:13:19Assunto: [Catolicos_Debates] Católicos & Espíritas
Arcebispo Sebastião.

A experiência pessoal que o senhor tem do espiritismo é de fato muito ruim. Em toda minha vida jamais ouvi um relato como o do senhor. Aqui em Belém onde moro há mais de quarenta anos e acompanho os trabalhos dos espíritas nunca soube de nada que desabonassem suas condutas. Pelo contrário, só tenho deles boas referências, pelo bem que prestam aos pobres, aos leprosos, as crianças desamparadas e sobretudo nos trabalhos mediúnicos que realizam.

Ir Alberto


++Arcebispo Freitas

Igreja Cristã Episcopal Reformada no Brasil.

em Comunhão com a Free Protestant Episcopal Church - Alemanha.

www.biblionluz. com.br...

www.imerb.com. br

(11) 3989-0024

bispofreitas@ gmail.com



AGORA SOU SEU

De: Alamar Régis Carvalho
Para: Arcebispo Sebastião Mendes de Freitas
revsebastiao@gmail.com

Prezado Arcebispo Freitas:

O senhor deve conhecer este ditado antigo: "Quem diz o que quer, ouve o que não quer".
Tudo indica que esse religioso ainda imagina que todo mundo é idiota ou temente às arrogâncias dos religiosos presunçosos, como nos tempos da inquisição. Felizmente nem todos o são, meu caro Freitas.

Na sua troca de e-mails com o Frei Alberto, esse homem bom, sensato, que procura estabelecer o diálogo entre as criaturas; que não discrimina pessoas por causa de rotulações religiosas, sem abrir mão do seu amor pela respeitável Igreja Católica, o senhor manifesta a sua explícita intolerância, a sua frustração, a sua desinformação, o seu ódio contra uma doutrina e até a sua leviandade em julgar o Espiritismo, conforme o seu achismo e a sua experiência desastrada, sem qualquer compromisso com a honestidade e o bom senso.

O senhor não acha que um Arcebispo, a quem foi incumbida a missão de conduzir pessoas conforme as propostas de vida legadas por Jesus, deveria ter um pouco mais de responsabilidade, antes de tirar conclusões e, sobretudo, julgar?

Que Jesus é esse que o senhor segue? O que eu sigo recomenda o NÃO JULGUEIS.

Como pode um cego se propor a guiar outros cegos?

Será que o senhor não tem consciência de que actos como leviandade e mau caratismo não devem, sob nenhuma justificativa, fazer parte da vida de um Arcebispo? Do homem comum, movido pelo analfabetismo, pela desinformação e pela ignorância, sim, mas de um Arcebispo não!!!!

Mas vamos aos questionamentos, em cima do festival de bobagens que o senhor escreveu ao Frei Alberto.

"É lamentável, que um teólogo, ou um pretenso teólogo defenda tão bem o espiritismo como o senhor".

Nota-se aí o quanto o senhor é presunçoso, em achar-se o único conhecedor da "Teologia", quando duvida dos conhecimentos do Frei Alberto, nessa área. Saiba, Freitas, que nós espíritas sabemos que Teologia é uma matéria que estuda Deus, conforme a visão da religião que estabelece o seu curso, valendo lembrar, inclusive, que o Edir Macedo também oferece cursos de Teologia, para os seus bispos e pastores, obviamente conforme a visão da igreja inventada por ele. E é um curso oficial no Brasil, país Laico.

Com certeza o Deus da sua Teologia é o Deus que mata, que assassina, que discrimina... exactamente naquele modelo violento, sanguinário, intolerante e ciumento, conforme demonstra o Velho Testamento. Acho que o Deus do Padre Alberto é bem diferente.

Ele defende o Espiritismo porque, tudo indica, é um homem possuidor de inteligência e bom senso, que procurou conhecê-lo antes, procurando checar as verdades verdadeiras acerca da doutrina, para ter o posicionamento que tem. Por ser possuidor, também, de humildade autêntica, o que o senhor não tem, ele passou a falar sobre a coisa como ela realmente é.

Frei Alberto continua padre e não tem porque abandonar a sua Igreja Católica. Só que ele não abriu mão da dignidade.

"É porque o seu pai, possivelmente não morreu na miséria por ouvir os demónios nas seções espiritas como eu".

A construção desta frase, demonstra a sua fragilidade, insensatez e irresponsabilidade em culpar o Espiritismo, pelo fato do seu pai ter morrido na miséria.

Em primeiro lugar, quem é que garante que o local onde o seu pai frequentava era, de fato, uma instituição verdadeiramente espírita?

Se existe tanta gente, em tudo quanto é canto, utilizando-se indevidamente do nome do Espiritismo, realizando práticas as mais absurdas possíveis, utilizando-se inclusive da mediunidade (que não é património exclusivo do Espiritismo) ou mesmo animismo, para enganar os outros, por que o seu pai não teria sido vítima de uma situação dessa, se é que o "causa mortis" dele foi mesmo o fato de ter "ouvido" os tais "demónios" que o senhor afirma? Duvido muito que essa tenha sido a causa da morte dele.

O senhor já se deu ao trabalho de procurar pesquisar, profundamente, o que se faz nos centros espíritas, para verificar se existe, em suas práticas, alguma orientação que pode ser qualificada como demoníaca, que seriam propostas de fazer mal ao próximo, de roubar, matar, torturar ou exercer qualquer prática contrária aos ensinamentos de Jesus?

(continua)

OI Mário - Lamentável este episódio citado entre os católicos - Já sabemos que, Cristãs são todas as religiões embasadas nos ensinamentos de Jesus. Não percamos tempo com isso. Sigamos em frente, ensinando e mostrando o que a Doutrina nos traz. Veja, o que importa realmente:

O QUE IMPORTA

            Não importa:

            que a ventania da incompreensão nos zurza o caminho;
            que a ignorância nos apedreje;
            que a injúria nos aponte ao descrédito;
            que a maledicência nos receba a jarros de lama;
            que a intriga nos envolva em sombra;
            que a perseguição nos golpeie;
            que a crítica arme inquisições para condenar-nos;
            que os obstáculos se multipliquem, complicando-nos a jornada;
            que a mudança de outrem nos relegue ao abandono;
            ou que as trevas conspirem incessantemente, no objetivo de perder-nos.
            Importa nos agasalhemos na paciência; que nos apliquemos à desculpa incondicional; que nos resguardemos na humildade, observando que só temos e conseguimos aquilo que a Divina Providência nos empreste ou nos permita realizar; que nos cabe responder ao mal com o bem, sejam como sejam as circunstâncias; e que devemos aceitar a verdade de que cada coração permanece no lugar em que se coloca e que, por isso mesmo, devemos, acima de tudo, conservar a consciência tranqüila, trabalhar sempre e abençoar a todos, procurando reconhecer que todos somos de Deus e todos estamos em Deus, cujas leis nos julgarão a todos, amanhã e sempre, segundo as nossas próprias obras.

Coragem- Francisco Cândido Xavier/Emmanuel


Se achar conveniente, envie este texto para o nosso companheiro iluminado nas hostes espirituais - Frei Alberto, e com meus sinceros cumprimentos. Que Deus o abençõe e redobre suas forças, não deixando de abençoar também o opositor.

E este para o opositor.

 
A Crítica

Se você está na hora de criticar alguém, pense um pouco antes de iniciar.
Se o parente está em erro lembre-se que você está junto dele para ajudar.
Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há molestias ocultas que podem atingir você mesmo.
Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substitui-lo em trabalho, até que volte.
Se o amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão.
Se o homem da atividade pública, parece fora do eixo,  o desequilíbrio é problema dele.
Se há desastres morais nos vizinhos,  isto é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses mesmos desastres provavelmente chegarão  até nós.
Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência.
Se uma pessoa entrou em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume não adianta.
Ainda que você esteja diante daqueles,  que se mostram plenamente mergulhados na loucura,  ou na delinquência,  fale no bem e fuja da critica destrutiva porque a sua reprovação não fará o serviço, dos médicos e dos juízes indicados,  para socorre-los, e, mesmo que a  sua opinião seja austera e condenatória, nisso ou naquilo, você não pode olvidar que a opinião de Deus,  Pai de nós todos,  pode ser diferente.

Espírito da Verdade- Francisco Cândido Xavier/André Luiz