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  • O casamento na visão espírita

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Autor Tópico: O casamento na visão espírita  (Lida 28519 vezes)

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Offline Marianna

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O casamento na visão espírita
« em: 28 de Novembro de 2009, 00:48 »
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CASAMENTO NA VISÃO ESPÍRITA


  O ser humano é uma criatura sociável que necessita do convívio com outros seres para desenvolver-se e por em prática os ensinamentos adquiridos numa permuta constante de experiências, e isso é feito em sociedade.

A sociedade como a conhecemos é composta de várias outras sociedades menores que são as famílias. Uma sociedade sadia só existe com famílias sadias. E as famílias principiam no casamento.

  O resultado natural do amor entre pessoas de sexos diferentes é o casamento, quando se tem por meta o relacionamento sexual e afetivo, geradores da família e do companheirismo.

No princípio da relação afetiva o amor-paixão é muito forte suplantando os demais. À medida que o tempo passa, vai perdendo a sua força embora permaneça. É quando surge então o amor-companheirismo:

  Aquele amor que se alegra com a alegria do outro,
  Aquele amor que fica feliz com a felicidade do outro,
  Onde nos sentimos bem em privar da presença um do outro.

É quando fazemos o bem sem esperarmos retribuição. No futuro, restará apenas o amor-companheirismo que se chamará então Amor Universal.

  O casamento representa um alto estágio de evolução do ser, quando se reveste de respeito e consideração pelo cônjuge, firmando-se na fidelidade e nos compromissos da camaradagem, independente do tempo de duração deste casamento.

Para o espiritismo o casamento se concretiza pelo compromisso moral dos cônjuges e é assumido perante o altar da consciência no Templo do Universo. Naturalmente, o casamento civil é um dever a ser cumprido pelos espíritas, porque legitima a união perante as leis vigentes, que asseguram ao homem e à mulher direitos e deveres.

  Casar é tarefa para todos os dias, porquanto somente da comunhão espiritual gradativa e profunda é que surgirá a integração dos cônjuges. Allan Kardec já compreendia que a família era um importante reduto para o aprimoramento dos seres, pois reúne ali o ambiente propício para o aconchego, refúgio, ensinamentos básicos para a vida e tantos outros...

Questiona então o Espírito da Verdade na pergunta 697 em o Livro dos Espíritos:
P ▬  Está na lei da Natureza, ou somente na lei humana, a indissolubilidade absoluta do casamento?
R ▬  É uma lei humana muito contrária à da Natureza. Mas os homens podem modificar suas leis; só as da Natureza são imutáveis.

  Poder-se-ia dizer então que o espiritismo não é contrário às separações, mas avançando nas pesquisas, em o ESE Cap. 22, item 3, Jesus disse “Não separeis os homens na terra o que Deus uniu nos céus”. A primeira vista parece que uma afirmativa é contrária a outra. Deus une os seres na sua forma mais pura, ou seja pelo sentimento - de coração para coração - a esta união ninguém deve interferir, por ciúmes ou inveja.

Quando vemos um casal feliz, desejamos para nós aquela felicidade, e isso é natural. Então para conseguir isso, acreditamos que necessitamos nos relacionar com aquela pessoa. Assim desejamos para nosso cônjuge uma daquelas pessoas.

  A harmonia existe porque aquelas almas se completam, qualquer uma delas com outra pessoa, a harmonia já não seria a mesma, e a felicidade teria uma intensidade menor. Precisamos entender que para termos a felicidade semelhante a outro casal, não é necessário destruirmos a união do casal, mas tão somente atingir o mesmo nível de harmonização.

Àquele casal que já não acalenta mais sentimentos um pelo outro, manter este convívio em casos extremos, pode acarretar males maiores, a separação verdadeira já ocorreu em seus sentimentos, a separação de corpos não será mais que uma oficialização para a sociedade.

Na visão Espírita o Casamento pode ser entendido conforme qualificação a seguir:

  Casual:

▬  Primeiro encontro de duas criaturas. Dessa espécie de casamento tem o casal conseguido levar uma satisfatória relação conjugal. Outros casais não se adaptando e não suportando as desavenças, separam-se. Sem dúvida em próxima vida terrena, reencontram-se para uma reconciliação.

  Provatório:

▬  Reencontro de espíritos de diferentes graus de adiantamento espiritual, que no passado desentenderam-se, por isso, voltam a encarnar para superar as provas a que forem submetidos, e progredirem.

  Expiatório:

▬  Em vidas anteriores marido e mulher erraram muito. Reencarnam em novo lar, para corrigir os erros co­metidos. E um casamento de resgate.

  Sacrificial:

▬  União de um espírito um tanto evoluído com outro menos evoluído com o fim de auxiliá-lo a progredir.

  Afins:

▬  Espíritos evoluídos com sentimentos elevados, que se amam verdadeiramente. Corações afetuosos, juntos com objetivos supremos para, aliados adiantarem-se espiritualmente.

Não sabemos em qual categoria nos achamos, mas não existe o acaso, ninguém se acha sob o mesmo teto por mera casualidade.

  “Deus permite, nas famílias, encarnações de espíritos antipáticos ou estranhos com o duplo fim de servir de prova a uns e de avanço aos outros. Os bons tem campo de trabalho. Os maus se melhoram pouco a pouco com os cuidados que recebem; seu caráter se modifica, os hábitos se melhoram, as antipatias desaparecem.

Enquanto, marido e mulher não forem “curados” moralmente, as discórdias conjugais reinarão soberanas, os espíritos trevosos facilmente atuarão com perversidade, separando casais, prejudicando os filhos já desorientados e mal educados.





« Última modificação: 06 de Agosto de 2011, 17:02 by Marianna »
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Offline Marianna

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Re: O CASAMENTO NA VISÃO ESPÍRITA
« Responder #1 em: 28 de Novembro de 2009, 00:52 »
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  O Espiritismo tem uma grande contribuição em favor da estabilidade matrimonial, mostrando-nos que, a par dos imperativos da Natureza, defrontamo-nos, no casamento, com o desafio da convivência, que faz parte de nosso aprendizado como espíritos eternos.

Além da eliminação das “arestas” produzidas pela nossa própria inferioridade, a vida em família é, também, um ponto de referência que nos ajuda a manter o contato com a realidade. As pessoas de nosso convívio apontam nossas falhas, ajudando-nos a corrigirmos os desvios de conduta.

  Só o amor-paixão, o amor-impulso sexual, é instantâneo. O amor de verdade, o amor-sentimento, é um projeto para a vida toda, e para vingar e frutificar, pede empenho diligente de duas pessoas que podem ter algumas afinidades mas, essencialmente, são diferentes, em múltiplos aspectos - biológico, psicológico, cultural, intelectual, emocional, etc.

Os cônjuges, em sua grande parte, não percebem que na associação conjugal, uma alma não se funde a outra; assim, permanecerá cada qual com seus gostos e seus desgostos, caminho afora. Casar quer dizer adaptar-se ou ajustar-se. Casar é ter os mesmos ideais, as mesmas preocupações, os mesmos sentimentos e as mesmas aspirações.

  Se não há esse entendimento e a convivência vai mal os cônjuges responsáveis, que pensam nos filhos, concordam que é preciso tentar salvar o casamento. Recorrem, então, à religião, aos psicólogos, aos amigos, aos conselheiros matrimoniais.

É preciso praticar a caridade no lar para salvar o casamento. A meditação, a oração em conjunto, a procura do bem em toda parte, auxiliarão a paz no lar. Poderíamos defini-la como uma ginástica diária, onde os principais exercícios são: perdão, tolerância, atenção, respeito e renúncia.

  O perdão é o treino da compreensão. Se procurarmos compreender o familiar, sem o vinagre da crítica, identificaremos em seus momentos menos felizes a simples exteriorização de conflitos íntimos em que se debate, e não nos magoaremos.

  A tolerância é o treino da aceitação:

▬  Cada ser humano está numa faixa de evolução. Não podemos exigir mais do que tem para dar. E ninguém é intrinsecamente mau. E preciso lembrar ainda, que as pessoas tendem a comportar-se da maneira como as vemos. Estar sempre apontando defeitos é a melhor maneira de fazê-los crescer. Identificar pequenas virtudes é uma forma de desenvolvê-las.

  A atenção é o treino do diálogo:

▬  Quando os componentes de uma família perdem o gosto pela conversa, a afetividade logo deixa o lar. É preciso saber ouvir, dar atenção ao que dizem os familiares e, principalmente, reconhecer que nos momentos de divergência eles podem estar com a razão.

  O respeito é o treino da educação:

▬  É grande o número de lares onde as pessoas discutem, brigam, xingam-se e até se agridem, gerando uma atmosfera psíquica irrespirável que torna todos nervosos e infelizes. O problema é falta de auto-educação, a disciplina das emoções, reconhecendo que sem respeito pelos outros caímos na agressividade.

  A renúncia é o treino da doação:

▬  Há algo de fundamental para nós, sem o que nossa alma definha. Chama-se amor! Quantos lares estariam ajustados e felizes; quantas separações jamais seriam cogitadas, se num relacionamento familiar, pais e filhos, marido e mulher, irmãos e irmãs transmitissem carinho com mais freqüência, àqueles que habitam sob o mesmo teto: “Sabe, eu gosto de você!”

▬  Há muitas maneiras de dizer isso:

  O elogio sincero, 
  O diálogo fraterno,
  Um bilhete singelo,
  O toque carinhoso,
  A saudação alegre,
  A brincadeira amiga,
  O prato mais caprichado,
  A lembrança de uma data,
  O reconhecimento de um benefício,

Tudo isso diz, na eloqüência do gesto, que gostamos do familiar. Não há nada mais importante em favor da harmonia doméstica. Para tanto é preciso que aprendamos a renunciar. Renunciar à imposição agressiva de nossos desejos; renunciar às reclamações e cobranças ácidas; renunciar às críticas ferinas; renunciar ao mutismo e a cara amarrada quando nos contrariam.

  Renunciar, enfim, a nós mesmos, vendo naqueles aos quais a sabedoria divina colocou em nosso caminho a gloriosa oportunidade de trabalhar com Deus na edificação dos corações, e recebermos em nosso lar o salário da paz. Com semelhantes exercícios em torno da caridade descobriremos no lar afinidades novas, motivações renovadas, afetos insuspeitados, a garantirem uma vida familiar saudável e feliz.

O lar é o laboratório de experiências nobres em busca de avanços morais e espirituais, onde os seres se depuram em preparo para realizações mais elevadas nos Domínios do Criador. Treinamos na família menor habilitando-nos para o serviço à família maior que constituí a Humanidade inteira.

  Emmanuel nos diz:

A felicidade existe sim, porém, para usufruí-la no Outro Mundo, precisamos aqui na Terra admitir “que ninguém pode ser realmente feliz sem fazer a felicidade alheia no caminho que avança”. São José

João Batista Armani.

Bibliografia:

Um Jeito de Ser Feliz – Richard Simonetti.
Aprendendo Sempre – Jobel Sampaio Cardoso.
Vereda familiar – Thereza de Brito (José Raul Teixeira).
Amor Imbatível Amor – Joanna de Ângelis (Divaldo Pereira Franco).





« Última modificação: 06 de Agosto de 2011, 17:01 by Marianna »
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Re: O CASAMENTO NA VISÃO ESPÍRITA
« Responder #2 em: 07 de Dezembro de 2009, 02:51 »
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O casamento é algo falível e com o tempo deve se acabar...

um ato que não assegura paz nem tranquilidade a qualquer conjuge, mesmo sendo almas afins ou a chamada cara-metade.

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Offline dOM JORGE

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Re: O CASAMENTO NA VISÃO ESPÍRITA
« Responder #3 em: 06 de Agosto de 2011, 11:18 »
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                                      VIVA JESUS!


        Bom-dia! queridos irmãos.


                O casamento sob a ótica espírita

Engano invalidar a experiência do matrimônio sob a ótica estreita, atualmente muito em voga, de "não se estar casado com a sua pretendida alma gêmea".

O matrimônio, neste nosso plano transitório de experiências e aprendizado corpóreo, sempre implica associação importante com o semelhante – não importando, aqui, sua maior ou menor duração – onde repousam, em potencial, elevadas promessas de progresso espiritual e iluminação dos envolvidos.

Alega-se que os tempos modernos mudaram o perfil dos antigos padrões de convivência, em decorrência do que não mais se justificam os casamentos duradouros, onde a parte feminina, preferencialmente, muito tolerava, à falta de alternativas de rumos outros para além da vida no lar. Seu ofício era, efetivamente, o da mulher preparada para as minúcias domésticas: o trato com os filhos, os zelos para com o marido e a infinidade de nuances existentes na rotina da família. Hoje, argumentam, ambos participando do sustento financeiro desta mesma família, rivalizando na construção material dentro das paredes de um mesmo lar, não mais se aceita a opressão e o autoritarismo partidos de uma única parte. A mulher, com efeito, a partir de suas conquistas no leque sem fim das escolhas profissionais, amadureceu num sentido inédito. Natural que os limites da sua tolerância para com este mesmo sistema patriarcal arcaico, e de dentro deste seu novo perfil ativo, não devam ser idênticos ao daquela antiga mulher resignada das gerações anteriores, naquele padrão de união matrimonial que, sem muito sacrifício, atingia as bodas de ouro, quando não as de diamante.

Entretanto, resguardado o respeito para com as razões justas que fundamentam as iniciativas e a conduta de cada tempo terreno, com suas características próprias de aprendizado, forçoso é reconhecer que esta idiossincrasia anterior muito ensinou, a ambas as partes, em termos de tolerância. O que antes sobejava em amadurecimento no convívio geralmente árduo entre dois seres que, em muitos casos, aprendiam a duras penas o valor da estima, a despeito de todos os percalços, após cinqüenta ou sessenta anos de reveses divididos, lutas e sofrimentos experimentados em comum, falta hoje na tendência à impaciência inquieta do nosso século, para com as fraquezas próprias de todo ser humano, havidas em qualquer época.

O que nos engrandece em Espírito, sob a ótica das muitas vidas sucessivas, é justamente esta visão de cima, adquirida a pulso das convivências repetidas e reformuladas com muitos dos mesmos personagens com os quais altercamos, em numerosas vivências materiais.

Aqui, aprende-se que aquele irmão irascível de outrora, em vida decorrida há alguns séculos, que tantas lágrimas nos custou com sua impulsividade, pode ser excelente pai amoroso em reencarnação posterior, na hora de defender, ao preço do próprio sacrifício, o bem-estar da prole numerosa. Lá, acolhe-se em contexto novo a esposa difícil de outros tempos, numa renovação mútua de paciência e de entendimento para com a visão e os esmorecimentos de ânimo do outro, em nova tentativa de harmonização de sentimentos e de atitudes. O filho ingrato de alguma vida longínqua volta, inteirado de seus graves enganos; e agora, como pai dedicado daquela mãe outrora tripudiada, experimenta, em toda a extensão, os zelos angustiados de todos estes que, como anjos tutelares, acompanham os passos de seus rebentos, desde os primeiros albores de suas jornadas no solo terreno. Ainda, noutro lugar, amigos em espírito combinam grandes realizações em favor da vida de uma família em comum, reencarnando em mesma época, como primos ou como irmãos.

É uma visão estendida, sob o prisma das vidas sucessivas, da conscientização que deveria existir, de maneira mais lúcida possível, no íntimo de todos os que se imbuem na missão delicada da construção de um lar, onde serão recebidos, de resto, almas na condição de filhos, de cuja origem no tempo não guardamos noção exata no minuto material que corre; mas cujo padrão de empatia e de convivência diária, com o decorrer dos anos, indicia o tipo de trabalho a ser realizado em comum, com as respectivas lições de amor e de abnegação a serem assimiladas e desenvolvidas na experiência diária.

A existência das almas gêmeas e irmãs é indubitável; mas também é fora de questão que o mundo conturbado onde ora habitamos requer de nossa parte o reconhecimento maduro das nossas prioridades, relativas aos nossos deveres a cumprir, e lições a tomar em favorecimento próprio e daqueles que nos cercam. No mundo material, as leis de sintonia que se manifestam em seus efeitos inequívocos, no terreno das empatias indiscutíveis, cedem lugar, em praticidade e premência, ao trabalho em prol do amor universal da hora que passa à necessidade urgente de harmonização entre as diferenças, ao mesmo tempo em que funcionam como instrumento de exercício da capacidade de cada um em reconhecer o que lhe compete mais de perto, no esforço de comunhão afetiva com estes com que a vida nos presenteou na esfera familiar.

Isto não implica desprezar o conhecimento da riqueza da vida nas várias dimensões da existência onde, certamente, nos aguardarão lugares e momentos certos, onde nos será dado viver em realização plena com aquele ser que nos é especial, em semelhança espiritual e em correspondência amorosa "perfeita".

Mas isso só nos virá no momento aprazado, (e, quem sabe se talvez em oportunidade vindoura na vida corpórea, em contexto oportuno) quando afinal reluzir, sem manchas, em nosso íntimo, amor lúcido e abundante o suficiente, que ultrapasse todos os limites das preferências e exclusividades infantis, irradiando-se com espontaneidade, e em processo infindo de simbiose radiante, para com toda a vida e todos os seres que nos circundam e enxameiam a exuberante riqueza do universo.

      Crhistina Nunes



                                                       PAZ, MUITA PAZ!


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Offline Carlos 61

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #4 em: 06 de Agosto de 2011, 17:06 »
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Na minha humilde opinião,
casamento é um salto no escuro.

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Offline RASEK

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #5 em: 09 de Agosto de 2011, 15:37 »
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 ::)Casamento = mal necessário!
 :-\Infelizmente por nossa própria imperfeição e pelos próprios erros cometidos no passado com aqueles entes, deve-
mos nos aproximar de tal forma com estes mesmos, para que possamos nos depurar, reparar, ajudar...
 :'(Raros são os totalmente felizes, e muitos são os provacionais. Mas, deve-se de tudo fazer para que se mantenha!
 :-\Mas, na minha opinião, caso alguém saia de um, deverá esperar um pouco para se ajustar emocionalmente e até
financeiramente, para adentrar num novo relacionamento (aqui não me cabe dizer se um novo casamento ou namoro.


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"ESPÍRITAS, AMAI-VOS; EIS O 1º ENSINAMENTO, E INSTRUÍR-VOS; EIS O 2º"

Offline vonuviojr

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #6 em: 09 de Agosto de 2011, 17:55 »
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Ninguém é perfeito, sei que muito difícil encontrar uma pessoa que nos agrade e nos faça feliz ao ponto de não haver problemas no caso de uma união como o casamento.

Casamento deve existir, também,  para que o casal aprenda a conviver um com os defeitos do outro a fim de que possam observar o quanto imperfeitos e egoístas somos.

Sou completamente a favor da união de duas pessoas que se amam, acontecendo ou não um casamento para selar essa união.

Encontrar a 'Alma Gêmea' não é fácil se você não tem amor para dar.



« Última modificação: 09 de Agosto de 2011, 18:43 by vonuviojr »
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Offline Marcinho Medeiros

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #7 em: 09 de Agosto de 2011, 20:27 »
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A ideia de plantar para colher é a analogia que se deve aplicar com o amor, mesmo que seja difícil diante da realidade das amarguras nas relações cotidianas, espalhá-lo ainda é a melhor esperança de colheita, seja lá quando e em que árvore for; pois a ideia é que caminhemos para esse fim que há de representar, algum dia, a verdade Universal. A Unidade fraternal entre todos em detrimento da ideia intitulada de união de "almas gêmeas", já explicada pelos Espíritos em o L.E, Questão abaixo:

Citar
299. Em que sentido se deve entender a palavra metade, de que alguns Espíritos se servem para designar os Espíritos simpáticos?
"A expressão é inexata. Se um Espírito fosse a metade do outro, separados os dois, estariam ambos incompletos".


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"O que parece o auge do absurdo numa geração, muitas vezes torna-se o auge da sensatez na seguinte."

Offline Maria Perez

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #8 em: 10 de Agosto de 2011, 00:44 »
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Risos...

Não acho que casamento é um "mal" necessário, é como se tivesse fazendo uma analogia a ida ao dentista para extração de um dente que dói... tipo nesse caso eu diria...que era um mal (pela dor) necessário...

Bom, não somente o casamento oficial em si...ou civil ou religioso, mas digo como uma união estável, de duas pessoas que se respeitam, amam, que tem objetivos em comum... a partir daí acho bem provável que a partir dessa união, haverá maior probabilidade de se o casal ter filhos, eles serão mais bem educados, instruídos por verem no lar seu verdadeiro exemplo, do que os filhos que nasceram de uniões fortuitas, lógico que há casos e casos... Há lares e casais que ficariam melhores sós...

Mas ainda acredito no casamento, na lealdade, compromissos mútuos....na família... falo por mim, sou casada há 4 anos e tenho uma filha de 2 anos... e já evolui bastante como pessoa, como esposa, como mãe.... Acho que os laços matrimoniais e maternais ou paternais ajudam muito na evolução, crescimento... pois há no lar a oportunidade de resgatar, ajudar, crescer, entender, perdoar....

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Offline Mega

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #9 em: 29 de Dezembro de 2011, 15:30 »
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Amigo Vonuvio, antes de qualquer coisa, precisamos aprender a sermos felizes a apartir de nós mesmos. Não somos metade! (e isso não é feito pequeno!)   Deveriamos aproximar de alguém com o intuito de fazer essa pessoa feliz, mas algo deve estar errado em conosco, por que pensamos sempre o contrário...queremos mesmo é que o outro nos faça feliz. Penso que daí surge toda sorte de infortúnios, inclusive as traições, uma vez que não estou preocupada em fazer o outro feliz, faço aquilo que parece bom pra mim. Verdade chata essa! rs Abraços fraternos!

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Offline Mourarego

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #10 em: 29 de Dezembro de 2011, 15:41 »
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Mano Vonuvio,
sabe porque é tão difícil encontrar-se a alma gêmea?
Porque não existem.
Pelo menos é isso que explica uma questão já citada pelo mano Marcinho.
Abração,
Moura

Citação de: vonuviojr em 09 de Agosto de 2011, 17:55
Ninguém é perfeito, sei que muito difícil encontrar uma pessoa que nos agrade e nos faça feliz ao ponto de não haver problemas no caso de uma união como o casamento.

Casamento deve existir, também,  para que o casal aprenda a conviver um com os defeitos do outro a fim de que possam observar o quanto imperfeitos e egoístas somos.

Sou completamente a favor da união de duas pessoas que se amam, acontecendo ou não um casamento para selar essa união.

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #11 em: 29 de Dezembro de 2011, 16:54 »
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Olá Amigos Muita Paz

Como espíritas temos de aprender a ver Deus em tudo quanto nos rodeia pelo que tem de bom e positivo.

Mas continuamos com um grande defeito, ver tudo pela negativa (falo por mim, sou muito resmungão).


Casamento é algo de maravilhoso. Serve sim para encontrar a alma gémea, e que mais tarde nos irá levar a encontrar todas as outras almas gémeas que são todos os espíritos. Jesus via uma alma gémea em cada um de nós. A sua evolução lhe permitia ter o verdadeiro Amor por todas as Almas. É para isso que serve o casamento para encontrar essa alegria, esse Amor maior com a nossa evolução. Como crianças que somos temos de aprender a amar aqueles que são mais próximo começando no nosso lar, com  o nosso conjugue. Se não conseguirmos amar o nosso conjugue, como vamos conseguir amar os outros? Como vamos sair do nosso egocentrismo?


Casamento é mau, patrão é mau, emprego é mau, sociedade é má, empregado é mau, etc.
Está na altura de como espíritas mudarmos nossa visão do mundo.


Casamento é algo de maravilhoso, mesmo que não seja o paraíso imaginado é crescimento espiritual, se assim o quisermos.


Muita Paz em Cristo Jesus

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #12 em: 29 de Dezembro de 2011, 17:20 »
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Olá a todos;

sem dúvida que o casamento é algo de positivo, se tivermos em conta, que tem em vista a união de duas pessoas, que tenham afinidade espiritual uma pela outra, tendo em vista a constituição de uma família; mas, na minha opinião, mais importante do que o amor por outra pessoa e pela família, é o amor incondicional pela Humanidade, aquele que Cristo nos ensinou, praticando-o; esse amor, é na minha opinião, o mais sublime e o mais difícil de praticar.

Cumprimentos.   


« Última modificação: 29 de Dezembro de 2011, 17:22 by Aristócrates »
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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #13 em: 29 de Dezembro de 2011, 17:42 »
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 Olá Amigos!

 Nos tempos que correm não há afinidade espiritual mas sim fisica. Apenas isso.

 Abraços,

 Demis

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Re: O casamento na visão espírita
« Responder #14 em: 29 de Dezembro de 2011, 17:55 »
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Olá demis;

o problema é esse, caro amigo; porquanto, num relacionamento em que só existe atracção física, e não há afinidade espriritual, as desvantagens pesam mais do que as vantagens, por assim dizer; por isso, é que eu digo, que as pessoas se deveriam unir, mais pela afinidade espiritual, do que pela atracção física, pois ao passo que esta é temporária, aquela é permanente.

Cumprimentos. 

« Última modificação: 29 de Dezembro de 2011, 17:58 by Aristócrates »
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Luís Filipe.


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