T�pico: AFETOS N�O SE APAGAM (Lida 2667 vezes)

Brilho da Lua · « **em:** 06 de Setembro de 2008, 19:12 »

Afetos n�o se apagam

Fonte: livro Mensagens de amor e amizade de Yitta Halberstam e Judith Leventhal
e LE - 484 a 488
Comentado pela Equipe de Reda��o do Momento Esp�rita

Nathan sempre sonhara ser m�dico. A vida lhe pediu que desistisse de seu sonho.

Cedo precisou auxiliar a sustentar seus pais e irm�os. E cada vez seu sonho se tornava mais distante.

D�cadas depois viu seu neto, pelo qual tinha um carinho especial, apresentar a mesma vontade.

Mas Nathan morreu quando o menino tinha apenas nove anos de idade. Aos 23 anos Kevin mantinha o sonho sempre mais forte. Queria ser m�dico, curar as pessoas.

Como seus pais iriam pagar a faculdade era uma inc�gnita. O curso era muito caro. Eles eram corretores de im�veis e faziam o poss�vel para fechar o maior n�mero de neg�cios.

Certo dia, o pai de Kevin viu no jornal local o an�ncio de algu�m que queria vender uma casa.

Embora n�o costumasse entrar em contato com quem anunciava por sua pr�pria conta, algo o fez telefonar.

Os donos tinham anunciado diretamente, desejando vender a casa sem a necessidade de pagamento de comiss�o a corretores.

Mas acabaram marcando com o pai de Kevin uma visita para que ele conhecesse a casa.

Agendaram para a ter�a-feira. Quando Sherman falou com a esposa a respeito, ela o lembrou que ele tinha um compromisso anteriormente marcado.

Sherman ligou para os donos da casa e mudou a visita para a segunda �s quinze horas.

Mais tarde, eles tornaram a telefonar pedindo que ele fosse na segunda, mas pela manh�, �s 11 horas.

Quando chegou ao local, Sherman descobriu que aquela casa tinha sido habitada pelos seus sogros, 15 anos antes.

Comentou isso com os propriet�rios, mas antes que continuassem a conversar sobre a estranha coincid�ncia, a campainha tocou.

Era o carteiro.

Sherman ouviu o casal informar:

�N�o. Ningu�m chamado Nathan Stein mora aqui...�

Sherman se levantou r�pido da cadeira e gritou:

�Era meu sogro!�

Com as devidas explica��es ao carteiro, conseguiu que a carta lhe fosse entregue, mediante assinatura de recebimento.

Era um informativo de um banco a respeito de uma conta corrente em nome de Nathan. Dizia que tal conta seria fechada em breve se ningu�m a viesse reclamar, pois estava sem movimenta��o h� anos.

O valor? Quinze mil d�lares!

Sherman, sua esposa e seu filho tiveram, logo, a certeza. Fora Nathan que, de alguma forma, do mundo espiritual, envidara esfor�os para que ele estivesse l�, naquele momento.

�Fui levado at� l� no momento certo�, disse Sherman.

�Meu sogro desejava que seu neto tivesse o dinheiro para pagar o primeiro ano da faculdade.�

E a filha, m�e de Kevin, tem certeza de que seu pai que sempre cuidou dela, continua a cuidar at� hoje.

* * *

A morte, de forma alguma rompe os la�os do amor. Da espiritualidade, os nossos amores prosseguem a velar por n�s.

Pais se esmeram no cuidado aos filhos que permaneceram na carne. Filhos, esposos, amigos t�m os olhos voltados para n�s, aben�oando-nos ainda com seu afeto especial.

Com os imortais aprendemos que �os bons esp�ritos fazem todo o bem que lhes � poss�vel. Sentem-se ditosos com as nossas alegrias.

Afligem-se com os nossos males, quando os n�o suportamos com resigna��o, porque ent�o nenhum benef�cio tiramos deles.�

Eles se compadecem de nossos sofrimentos, como nos compadecemos dos de um amigo.

Assim, os bons esp�ritos nos levantam o �nimo no interesse do nosso futuro.

Os parentes e amigos que nos precederam na outra vida, por nos votarem afei��o, nos protegem como esp�ritos, de acordo com o poder de que disponham.

Eles, como n�s, s�o muito sens�veis aos sentimentos de amor e afei��o.

AFETOS N�O SE APAGAM

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