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  • Um minuto com Chico Xavier

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Autor Tópico: Um minuto com Chico Xavier  (Lida 55150 vezes)

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Offline dOM JORGE

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Um minuto com Chico Xavier
« em: 24 de Junho de 2012, 21:31 »
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                                                                     VIVA JESUS!



             Boa-tarde! queridos irmãos.



Um minuto com Chico Xavier



                   Após o lançamento de seu primeiro livro mediúnico, Parnaso de Além-Túmulo, Chico passou a ser visado pelos críticos literários. Alguns, sem nenhuma piedade o criticando; outros, analisando com mais justiça, até tentando achar uma justificativa para tantos poetas já mortos trazerem trabalhos inéditos com todos os detalhes que os caracterizavam quando entre os encarnados. O fato é que foram momentos muito difíceis para o médium mineiro que de Emmanuel, seu guia espiritual, só recebia exortação à confiança nos amigos do invisível e a lembrança de que sofrendo se aprende.

Um desses críticos, não menos severo, teve a oportunidade de acompanhar um trabalho psicográfico de Chico. Ouçamos a história narrada por Ubiratan Machado em seu livro Chico Xavier, uma vida de amor (editado pelo IDE, de Araras, SP).

A 30 de julho de 1937, Chico teve a oportunidade de exibir seus dons de psicografia a Agripino Grieco. Católico convicto, admirador da Igreja e de seus grandes santos, Grieco era também um crítico implacável, não deixando passar ocasião para fazer uma frase sarcástica, ou apenas irônica. Temor de certos escritores que só ajeitavam o nó da gravata diante daqueles espelhos de aumento.

Naquela data, Chico encontrava-se em casa do professor Cícero Pereira, à Rua Bonfim, 360, em Belo Horizonte, quando foi procurado por um amigo, Bady Curi. Este disse que Agripino Grieco estava à sua espera, pois desejava vê-lo em atividade psicográfica. Chico ponderou que não se devia forçar ninguém a acreditar nos fenômenos mediúnicos. Mas o amigo insistiu tanto, que a recusa se tornou impossível.

Com a mesma habilidade, os amigos de Chico seduziram o crítico e o encontro deu-se num Centro na capital mineira. Salão lotado. Grieco sentou-se ao lado do médium, que não lhe deu impressão de inteligência fora do comum. “Um mestiço magro, meão de altura, com os cabelos bastante crespos e uma ligeira mancha esbranquiçada num dos olhos”, observou.

O orientador do trabalho solicitou que Grieco rubricasse vinte folhas de papel destinadas à escrita do médium. Logo, “com uma celeridade vertiginosa”, o lápis de Chico deslizou pelo papel, “com uma agilidade que não teria o mais desenvolto dos escrivães de cartório”.

À medida que as folhas iam sendo preenchidas, sempre em grafia legível, o crítico ia verificando o conteúdo da mensagem. Primeiro, surgiu um soneto atribuído a Augusto dos Anjos. Em seguida, antes mesmo que o médium concluísse a crônica e apusesse a assinatura do Espírito, Grieco já percebera “que estavam em jogo, bem patentes, a linguagem e o meneio de ideias peculiares a Humberto de Campos”.

Entrevistado por jornais mineiros, Grieco não escondeu seu aturdimento, respondendo com toda honestidade: “Se é mistificação, parece-me muito bem conduzida. Tendo lido as paródias de Albert Sorel, Paul Reboux e Charles Muller, julgo ser difícil (isso o digo com a maior lealdade) levar tão longe a técnica de pastiche. Não sei como elucidar o caso. Fenômeno nervoso? Intervenção extra-humana? Faltam-me estudos especializados para concluir”.

A entrevista de Grieco teve intensa repercussão, mas crítico e médium nunca mais se viram, cada um seguindo seu rumo.


          José Antonio Vieira de Paula





                                                                                    PAZ, MUITA PAZ!




 


« Última modificação: 24 de Junho de 2012, 21:35 by dOM JORGE »
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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #1 em: 29 de Junho de 2012, 23:36 »
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                                                                     VIVA JESUS!




          Boa-noite! queridos irmãos.




                 Um minuto com Chico Xavier


                 “Pedi, buscai e batei”, disse Jesus quando falou sobre o relacionamento entre a criatura e o Criador, através da oração.

Não basta apenas pedir, tem de ir atrás e, lá chegando, bater. Foi o que fez D. Nicácia, segundo nos conta Weimar Muniz de Oliveira, no seu livro “Chico Xavier, casos inéditos”.

Ela orou, procurou Chico como possível intermediário de uma orientação espiritual e, encontrando-o, apresentou seu problema. E o resultado veremos na história narrada pelo autor.

Segue o caso:

D. Nicácia Pitaluga sofreu, por vários anos, dores nas pernas. Pés muito inchados, prurido intenso, vermelhão, risco iminente de trombose. Buscando orientação médica, segundo um angiologista, o tratamento não poderia tardar: cirurgia imediata. Surpreendida e insegura quanto ao tratamento, pediu ao especialista três dias para pensar e foi a Uberaba orientar-se com o médium Chico Xavier.

No Grupo Espírita da Prece, aguardou o início dos trabalhos e colocou sobre a mesa um bilhete: “O médico determinou-me uma cirurgia, mas em Goiânia não há médico de minha confiança. Peço orientação”.

Aquela foi sua primeira ida a Uberaba. Havia no recinto uma pequena multidão... Não se entrevistara com ninguém e, para surpresa sua, ao final, uma senhora entrega-lhe a resposta espiritual, que dizia:

“Confia e espera, que em Goiânia a irmã encontrará o médico de sua confiança”.

Uma longa fila formou-se e as pessoas aguardavam pacientemente a vez de cumprimentar o médium. Quando chegou a sua vez, o Chico volta-se a ela e pergunta:

- A irmã ficou satisfeita com o que veio buscar?

- Não, não fiquei, Chico, pois em Goiânia não há médico de minha confiança!

E o médium completou:

- Vai, irmã, vai com Deus, que em Goiânia a irmã encontrará o médico de sua confiança!

Trocaram abraços, beijos e se despediram.

Dois ou três dias depois, já em Goiânia, D. Nicácia soube, por intermédio de uma filha, que, num Centro Espírita, um médico, através de um médium, dava receitas. Imbuída de bastante fé, buscou o Centro e ali recebeu a receita e a recomendação de que, ao término da medicação, deveria voltar. Quando retornou, veio a nova orientação do médico do Plano Espiritual:

- Vá para casa, confie em Deus, que a irmã será submetida a uma operação à distância.

Após a intervenção do plano espiritual e alguns dias de repouso, ficou totalmente curada. Depois de tudo, comentou satisfeita:


- É, o Chico estava certo, aqui em Goiânia encontrei mesmo o médico de minha confiança!


          José Antonio Vieira de Paula





                                                                                           PAZ, MUITA PAZ!


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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #2 em: 07 de Julho de 2012, 22:26 »
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          Boa-noite! queridos irmãos.




                 Um minuto com Chico Xavier




          Em entrevista concedida durante um programa de Hebe Camargo, na TV Bandeirantes, no dia 20 de junho de 1985, Chico Xavier respondeu a um questionamento feito pela convidada Nair Belo.

Vejamos a pergunta e a resposta:

Nair: Chico, um filho excepcional é um carma ou uma prova para os pais?

“Nair, a criança excepcional sempre me impressionou pelo sofrimento de que ela é portadora, não somente em se tratando dela mesma, mas, também, dos pais e isso tem sido o tema de várias conversações minhas com o nosso Emmanuel, que é o guia espiritual de nossas tarefas.

E ele, então, diz que, regra geral, a criança excepcional é o suicida reencarnado, reencarnado depois de um suicídio recente, porque a pessoa, quando pensa que se aniquila, está apenas estragando ou perdendo a roupa que a Providência Divina permite de que ela se sirva durante a existência, que é o corpo físico.

A verdade é que ela em si é um corpo espiritual; então, os remanescentes do suicídio acompanham a criatura que praticou a autodestruição para a vida do Mais Além. Lá ela se demora algum tempo amparada por amigos que toda criatura tem, afeições por toda parte, mas volta à Terra com os remanescentes que ela levou daqui mesmo, após o suicídio.

Se uma pessoa espatifou o crânio e se o projétil atingiu o centro da fala, ela volta com a mudez.

Se atingiu apenas o centro da visão, ela volta cega, mas se atingiu determinadas regiões mais complexas do cérebro, ela vem em plena idiotia e aí os centros fisiológicos não funcionam.

Se ela suicidou-se mergulhando-se em águas profundas, ela vem com a disposição para o enfisema, um enfisema infantil ou da mocidade, ou dos primeiros dias de vida.

Se ela, por exemplo, se enforcou, ela vem com a paraplegia, depois de uma simples queda que toda criança cai do colo da ama, do colo da mãezinha; então, quando o processo é de enforcamento, a vértebra que foi deslocada, no enforcamento, vem mais fraca e, numa simples queda, a criança é acometida pela paraplegia.

Outras crianças que vêm completamente perturbadas – a esquizofrenia, por exemplo, diz-se que é o suicídio, depois do homicídio.

O complexo de culpa adquire dimensões tamanhas que o quimismo do cérebro se modifica e vem a esquizofrenia como uma doença verificável, porque através dos líquidos expelidos pelo corpo é possível detectar os princípios da esquizofrenia.”

 

          José Antonio Vieira de Paula






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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #3 em: 14 de Julho de 2012, 19:34 »
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       Boa-tarde! queridos irmãos



              Um minuto com Chico Xavier



        Fascinante é a história de Jésus Gonçalves, conhecido no meio espírita como “O Poeta das Chagas Redentoras”. Tendo contraído a hanseníase ainda muito novo, já casado e com filhos, foi retirado de seu lar e confinado a um Hospital Colônia de Hansenianos, primeiro em Bauru e, depois, transferido para Pirapitingui.

O próprio Jésus relata que por muito tempo foi revoltado com o Criador. Não conseguia compreender tanto sofrimento, num mesmo lugar, entre crianças, adultos e idosos. Isso até que um dia chega às suas mãos o livro “O Céu e o Inferno – A Justiça Divina segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec.

Após estudá-lo, compreendeu que não era o Pai maior o responsável por seus padecimentos, mas seu próprio comportamento errôneo em vidas anteriores. Tornou-se, assim, um grande divulgador da Doutrina e passou a ser conhecido nacionalmente por seu trabalho e dedicação. Passou, também, a corresponder-se com Chico, para quem enviava fotos suas que revelavam o aumento das lesões que se concentravam mais em sua face e em uma das pernas. Mas sempre que isso fazia, com muito bom humor dizia para Chico: “Parece que eu mudei, mas continuo o mesmo”.

Poucos dias após sua desencarnação, sem que disso soubesse, Chico recebe sua visita espiritual que muito o emociona. Quem narra esse encontro é o próprio médium, texto esse que pode ser encontrado no livro “A Extraordinária Vida de Jésus Gonçalves”, escrito por Eduardo Carvalho Monteiro (Editora Espírita Correio Fraterno do ABC). Vejamos o relato:

“Terminada a mensagem do nosso querido orientador, quando me achava em profunda concentração mental, vi a porta de entrada iluminar-se de suave clarão. Um homem-espírito apareceu aos meus olhos, mas em condições admiráveis. Além da aura de brilho pálido que o circundava, trazia luz não ofuscante, mas clara e bela, a envolver-lhe certa parte do rosto e da cabeça, ao mesmo tempo em que uma das pernas surgia vestida igualmente de luz.

Profunda simpatia me ligou o coração à entidade que nos buscava, assim de improviso, e indaguei, mentalmente, se eu podia saber de quem se tratava.

O visitante aproximou-se mais de mim e disse – Chico, eu sou Jésus Gonçalves! Cumpro a minha promessa... Vim ver você!

As lágrimas subiram-me do coração aos olhos. Percebi que o inolvidável amigo mostrava mais intensa luz nas regiões em que a moléstia mais o supliciara no corpo físico, e quis dizer-lhe algo de minha admiração e de minha alegria. Entretanto, não pude articular palavra alguma nem mesmo em pensamento.

Ele, porém, continuou:

- Se possível, Chico, quero escrever por você... dar minhas notícias aos irmãos que deixei à distância e agradecer a Deus as dádivas que tenho recebido...

A custo, perguntei a ele, ainda mentalmente, o que pretendia escrever, querendo, de minha parte, falar alguma coisa, porque eu ignorava que ele houvesse desencarnado e não conseguia esconder meu  jubiloso espanto.

Ele abraçou-me. Em seguida, colocando-se no meio da pequena sala, recitou um poema que eu ouvia, mas não guardava na memória... Ao terminar, pareceu-me mais belo, mais brilhante... Tomei o lápis... Jésus Gonçalves debruçou-se sobre o meu braço e escreveu em lágrimas os versos que ele recitara para mim, momentos antes, em voz alta:

Palavras do Companheiro 

(Aos meus irmãos de Pirapitingui)

I

Irmãos, cheguei contente ao Novo Dia
E ainda em pleno assombro de estrangeiro
Jubiloso, saltei de meu veleiro
No porto da Verdade e da Harmonia

Bendizei, com Jesus, a dor sombria
Na romagem de pranto e cativeiro,
Nele achareis o Doce Companheiro
Para as rudes tormentas da agonia...

Não desdenheis a chaga que depura,
Nossas horas de amarga desventura
São dádivas da Lei que nos governa!...

As escuras feridas torturantes
São adornos nas vestes deslumbrantes
Que envergamos ao sol da Vida Eterna!


II

Ave, maravilhosa madrugada
Que desdobras a luz no céu aberto
Além das trevas, longe do deserto
Onde a esperança geme incontentada!

Salve, resplandecente e excelsa estrada
Sobre o mundo brumoso, estranho e incerto
Que acolhe, em paz, o espírito liberto
Na vastidão da abóbada estrelada!

Oh! Meu Jesus, que fiz na noite densa,
Por merecer tamanha recompensa
Se confundido e fraco me demoro?

Recebe, ante a visão do Espaço Eleito,
A alegria que vaza de meu peito
Nas venturosas lágrimas que choro...”

 
        José Antonio Vieira de Paula






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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #4 em: 21 de Julho de 2012, 12:08 »
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                                                                      VIVA JESUS!





         Bom-dia! queridos irmãos.




                 Um minuto com Chico Xavier


          O alcoolismo é uma enfermidade de profundo interesse para sociedade terrena, uma vez que raras são as famílias que não tenham em seu reduto alguém, próximo ou distante, portador de tal mal.

A ciência procura de toda forma encontrar mecanismos para seu tratamento sem que tenha tido sucesso absoluto.

A verdade é que o alcoolismo, mesmo que causado por fatores genéticos ou intrínsecos, sempre será uma doença de cunho espiritual, pois que traz sua raiz nos refolhos da alma errante ao longo de várias encarnações. E, também, é um mal agravado pela presença desgastante de Espíritos homiziados com tal hábito. Pode ser um hábito adquirido em épocas de sofrimentos intensos, após quedas morais delicadas, ou mesmo um processo de vingança espiritual patrocinado por Espíritos infelizes que, por terem sofrido nas mãos de déspotas do passado, escravagistas e tais, buscam a vingança.

Seja qual seja a causa, o tratamento exige a participação do próprio enfermo, de sua família e um auxílio firme da espiritualidade superior que, por ter autoridade moral sobre os Espíritos inferiores, buscam, com a ação do amor, sensibilizá-los, a fim de demovê-los desse intento, processo esse que também pode demorar, porque os benfeitores nada impõem e dependem muito da transformação moral do doente. É verdade que, também por caridade, esses benfeitores podem afastar de forma mais imediata uma entidade viciada, mas, como ensina o mestre lionês Allan Kardec, é preciso remover a causa, isto é, tratar o enfermo.

Jesus, nosso mestre maior, também se referiu ao afastamento de entidades malévolas dizendo que, quando um espírito imundo deixa um lugar, ele, não encontrando repouso, busca outros sete piores que ele e volta ao ataque.

Portanto, o alcoolismo deve ser visto como uma enfermidade espiritual, cuja classificação pode ser encontrada entre as obsessões, particularmente aquela a que Allan Kardec se referiu como subjugação, que é quando a vontade de alguém está sob o domínio de outrem.

No texto sobre a vida Chico que apresentaremos, retirado do livro “O Prisioneiro de Cristo”, de R. A. Ranieri, publicado pela Editora LAKE, veremos importante exemplo sobre o tema em análise.

Segue o texto:

“Nós estávamos encostados na porta que dá para o gabinete de receitas. Chico ia atendendo o povo e conversando conosco nos intervalos ou no espaço que mediava entre uma e outra pessoa. Às vezes contava uma história para ilustrar a oportunidade.

- Sabe, Ranieri – dizia ele – quando eu trabalhava no Centro com José Xavier, ia lá um rapaz que bebia muito, mas que desejava deixar de beber. Falou-nos. Começamos a orar e pedir por ele. O rapaz enchia-se de boa vontade e durante a reunião ansiava se libertar, mas saía dali e tornava a beber. Nós insistíamos nas orações.

Um dia, Emmanuel me disse: ‘Você, Chico, vai acompanhá-lo quando sair daqui e verá o que ocorre com ele’. Assim fiz. Dilatou-se-me a vidência e passei não só a acompanhá-lo no plano físico como também a vê-lo no campo espiritual. Assim que saiu, na porta do Centro esperavam-no quatro entidades inferiores que logo o envolveram e o conduziram para um bar. Enquanto um lhe fazia companhia dentro do bar e absorvia-lhe aspirando a pinga que ele ia bebendo, os outros três montavam guarda. Ele bebia. O primeiro foi lá como dissemos e aspirou toda a bebida. Depois aquele saiu, e foi o segundo. Ele bebeu mais e o segundo absorveu a bebida. Saiu este e foi o terceiro e depois o quarto. Enquanto bebia, os outros três impediam que um quinto Espírito que se  aproximara também bebesse com ele.

O rapaz era propriedade dos quatro Espíritos, era deles, pertencia-lhes.

Olhei o Chico e compreendi-lhe a lição.

Isto queria dizer que também no mundo espiritual, assim como na Terra, há os insaciáveis, os dominadores da alma humana, que aprisionam e escravizam a criatura da mesma forma ou pior que os gângsteres americanos que aparecem no cinema. Krishna ensinava que existe uma luta terrível travada entre o Bem e o Mal.”
 

          José Antonio Vieira de Paula






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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #5 em: 28 de Julho de 2012, 13:59 »
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                 Um minuto com Chico Xavier



           Ensina-nos Allan Kardec, num estudo sobre o Magnetismo, registrado em “O Livro dos Médiuns”, que existem três tipos de maneiras de recolhermos o benefício do passe magnético (que ele chama de mediunidade de cura). A primeira é através do magnetismo humano, ou animal, onde o magnetizador doa de seu próprio fluido, sem a interferência da espiritualidade; o segundo é o magnetismo espiritual, onde um Espírito pode agir, sem o concurso de um médium, diretamente sobre alguém; e o terceiro, e mais comum, é o misto, onde um Espírito utiliza-se de alguém encarnado para fazer essa transferência magnética. A história que vamos ler, narrada por Ubiratan Machado e registrada no livro “Chico Xavier por ele mesmo”, editado pela Ed. Martin Claret, de São Paulo, nos mostra Chico recebendo um auxílio dessa natureza, doado diretamente por um benfeitor, durante um desdobramento espiritual, enquanto seu corpo físico estava adormecido. Vejamos a narrativa:

Em 1946, Chico adoeceu de novo. O caso era grave. O corpo achava-se debilitado pelos constantes trabalhos. Sentia-se fraco, sem ânimo para nada. O diagnóstico era tuberculose.

Conta Ramiro Gama que, em certa manhã de sol, ao ver o médium tão triste, sentado à porta de casa, Emmanuel pôs-lhe a mão no ombro e disse: “Procure reagir. Sua enfermidade é tanto do corpo como do espírito. Não desanime. Se Deus quiser, vai ficar bom. Ao dormir, lembre-se de mim. Vou levar seu Espírito a um lugar muito lindo. Lá, ele será medicado”.

Ao deitar-se, Chico não se esqueceu do compromisso com o amigo. Adormecendo, viu-se passeando em Espírito por um jardim maravilhoso, com flores, como nunca vira na Terra. Lá no fim, sentado num banco e envolto numa luz alaranjada, estava um menino delicado. Emmanuel fez a apresentação. E, para surpresa do médium, o garoto segurou-o no colo com extrema facilidade. Passou as pequenas mãos luminosas pelo corpo de Chico, acariciou-o, apertou-o de encontro ao peito, e depois lhe disse sorrindo: “Pronto, está medicado”.

No regresso para casa, ainda no espaço, Emmanuel explicou-lhe: “Você recebeu um remédio de que estava muito necessitado: transmissão de fluidos. Pela manhã, vai acordar bem melhor, mais forte, sem cansaço e sem febre”.

A partir daí, o médium começou a melhorar, sarando rapidamente
 

       José Antônio Vieira de Paula





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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #6 em: 04 de Agosto de 2012, 14:59 »
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                   Um minuto com Chico Xavier



             Na coluna de hoje, registraremos dois casos que ocorreram revelando a beleza de uma mediunidade utilizada unicamente para o bem de seus semelhantes. Ambos foram registrados no livro “Chico Xavier por ele mesmo”, editado pela Martin Claret de São Paulo.

Conta-se que no ano de 1961 faleceu num hospital de São Paulo um jovem operado de úlcera. O rapaz, Anélio Gilbertoni, saíra de sua cidade, Taquaritinga, no interior paulista, especialmente para ser operado na capital.

Diante do resultado desastroso da operação, falou-se muito em imperícia do operador. A noiva do rapaz, Marina, foi uma das pessoas que defenderam essa tese com maior ardor. Afinal, dizia, Anélio era um rapaz tão forte...

Três meses após a operação, Marina, que morava em Poços de Caldas, Minas Gerais, decidiu pedir um conselho a Chico Xavier. Sentia-se arrasada, sem forças para continuar vivendo, incapaz de se livrar da imagem do noivo.

Chegada a Uberaba, dirigiu-se à Rua Eurípedes Barsanulfo. Após longa espera na fila, conseguiu, afinal, aproximar-se do médium. Eram quase onze horas da noite. E, para seu espanto, no final da reunião, recebeu das mãos de Chico uma mensagem, reproduzida pela imprensa à época.

Nela, Anélio lembrava certos fatos íntimos, de que só eles sabiam, e inocentava o médico que o operara. Essa mensagem encontra-se transcrita, na íntegra, no livro “Presença de Chico Xavier”, de Elias Barbosa, IDE.   

Este outro caso, ainda mais impressionante, aconteceu em 1970 com João Ghignone, presidente da Federação Espírita do Paraná.

Concluída a sessão, João entrou na fila, a fim de cumprimentar e abraçar Chico. Qual não foi sua surpresa quando, ao chegar junto ao médium, este lhe disse: “Sabe quem está ao seu lado, bastante emocionada e querendo abraçá-lo? Sua mãe!”

Ao sair dali, João Ghignone comentou com um amigo: “Veja só: o Chico não está regulando muito bem. Minha mãe está viva em Curitiba”.

Assim que chegou ao hotel, porém, recebeu um telefonema interurbano. Era do Paraná e lhe anunciava a morte de sua mãe
 

           José Antonio Vieira de Paula






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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #7 em: 11 de Agosto de 2012, 21:04 »
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                 Um minuto com Chico Xavier



            No ano de 1997 lançamos o livro “Um Minuto com Chico Xavier”, em que apresentamos uma coleção de casos sobre a vida de Chico, tirados de outras obras e muitos de relatos feitos por pessoas que conviveram com ele. Foi o caso de Da. Iracy Kárpáti, uma senhora paulistana, hoje já na pátria espiritual, que conhecemos em Londrina. Ela estava com 82 anos e tinha vindo fazer palestras na nossa região.

Uma das histórias que ela nos contou foi esta:

“- Sabe, um dia, foi no final da década de 40, eu estava no saguão do Hotel Minas Gerais, lá em Pedro Leopoldo, conversando com uma amiga, Aurora, de Santo André, quando o Sr. José de Paula chegou para nos chamar. Disse que Chico queria nos ver. Já eram mais de 22 horas. Chovia muito.

Passamos por uma pensão e Maria de Lourdes foi conosco. Ela era de São Paulo. José de Paula não nos disse o motivo, mas, se Chico chamou, quem éramos nós para não obedecer...!

Morava nos fundos da casa da irmã. Eram dois cômodos e um banheiro. Entramos. Chico nos abraçou muito carinhosamente e foi para um quartinho, onde se deitou. José de Paula vedou tudo com cobertores, pediu que nos puséssemos em prece e apagou as luzes. Nós só podíamos ver algo quando relampejava lá fora.

Foi então que tudo começou... Uma luz verde-esmeralda começou a preencher todo o recinto. Vinha do quarto onde Chico havia ido se deitar. Comecei a chorar... Eu me sentia diferente. Nunca tinha sentido aquilo antes, em toda a minha vida.

De repente, uma mulher linda, iluminada, adentrou a salinha onde nós estávamos. Ela levitava e irradiava uma luz que não ofuscava e que, de alguma forma, parecia alimentar a gente, fortificar...

Então, aquela mulher, que depois fiquei sabendo ser o espírito de irmã Scheilla, abriu uma das mãos e pétalas de rosas começaram a cair, inundando o ambiente com um perfume impressionante. Depois, ela levantou os braços e uma faixa luminosa surgiu, com os dizeres: “Deus é amor”.

Em seguida, ela se dirigiu até onde nós estávamos e, para cada um, ela entregou um presente, que ela materializava na hora. Para uma, um colar de pérolas, para outra, um botão de rosas brancas, com orvalho e tudo, como se tivesse acabado de ser colhido...

Ela se aproximou de mim com uma estrela na palma de uma de suas mãos e colocou aquela estrela sobre meu peito – a estrela tinha uma força magnética muito intensa – e me disse, num sotaque alemão: “L’Irracy, L’Irracy... seu caminho será de estrelas e de flores, mas também de muitas dores”.

Eu tinha ido ao Chico para me tratar de um câncer já em estado avançado e, ante aquelas palavras, eu comecei a chorar sem parar. Ela passou suas mãos em meu rosto e começou a secar minhas lágrimas. Depois, colocou-as sobre meu peito, onde estava aquela estrela e me disse: -“Há muito eu esperava esse encontro. Você não imagina o que você significa para mim! Venho como uma mensageira para te dar força e coragem. Você vai sarar, você vai ver, porque Jesus te ama!”

Nesse momento ela foi para um canto da sala e começou a fazer uma preleção sobre o perdão, sobre o amor... Falou do Evangelho, da luta daqueles que largam sua casa, sua família, desprendem-se de seus bens e vão para outras terras levar a mensagem de Jesus...

Falou quase uma hora...

De repente, ela parou de falar, voltou-se para José de Paula e disse-lhe: - “Precisamos encerrar. Acabou de desencarnar, lá nos trilhos (na favela) um irmãozinho nosso. Precisamos ajudar”.

Então, para tristeza minha, ela retirou todos os presentes que havia nos dado, inclusive a estrela que estava magneticamente presa ao meu peito, e nos disse: - “Apressem-se! Vão fazer o que é preciso ser feito: a Caridade!”

E ela voltou para o quartinho onde o Chico estava.

O ambiente voltou a escurecer.  Um pouco depois, Chico saiu dali, muito emocionado, abraçou-nos e convidou-nos para que fôssemos ágeis.

Já eram mais de duas horas da manhã.

Chovia muito. E nós, sem saber se estávamos no céu ou na Terra, fomos, debaixo de chuva, até a favela. No caminho, por orientação de Chico, compramos algumas coisas: álcool, pães, velas, leite... E, orientados por “Seu” Emmanuel, fomos direto para um barraquinho.

Quando chegamos lá, naquele único cômodo humilde, um corpo de um homem estava no chão, sem vida, e duas mulheres, ajoelhadas ao seu lado, choravam, sob a luz de uma vela, enquanto faziam suas orações. Ele tinha acabado de desencarnar.

Então o Chico entregou os alimentos àquelas mulheres, pediu que elas se desinfetassem com o álcool e disse-lhes para que não se preocupassem, que chamassem a funerária, porque ele e José de Paula se encarregariam do que fosse necessário.

Daí, Chico fez uma prece muito linda e todos saímos, abraçados, sob a forte chuva, com uma emoção indescritível em nossos corações
 

           José Antonio Vieira de Paula






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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #8 em: 19 de Agosto de 2012, 15:18 »
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                  Um minuto com Chico Xavier



             Na semana passada apresentamos um caso citado por D. Iracy Kárpáti, registrado em livro de nossa autoria, “Um Minuto com Chico Xavier”. É dela também a história que relatamos agora:

- Certa vez, em Pedro Leopoldo, Chico pediu que eu fosse à sua casa, no dia seguinte, para jantarmos juntos. 

Quando eu estava saindo do Hotel Minas Gerais, onde normalmente eu jantava, senti um cheiro delicioso de pernil. Percebi que iria perder uma das minhas comidas favoritas. Fui para a casa do Chico, à tardinha, com vontade de ficar e jantar primeiro.

Quando cheguei lá, o Chico, com muito carinho, com aquele seu jeito todo especial, arrumou a mesa, colocou duas xícaras de chá e algumas bolachas para cada um. Pensei comigo: acho que ele se esqueceu de que o convite era para jantar!

Profundamente desapontada, ou melhor, louca para voltar e comer o pernil, ouvi Chico dizer: “Iracy, vamos orar!”

Fiquei em silêncio... O Chico era como um pai para mim.

À medida que ele orava, eu me deixava envolver por suas palavras. Eram momentos sublimes...

Quando percebi que sua prece terminara, abri os olhos e, para minha surpresa vi uma guirlanda de jasmins em volta da minha xícara.

Levantei-me rapidamente, fui até a janela e olhei para o jardim, para certificar-me se haviam sido colhidas ali aquelas flores.

Não havia jasmineiros no local.

Então perguntei ao Chico de onde vieram aquelas flores. E ele me disse assim: “Iracy, foi Scheilla quem as trouxe. Disse que é para que você se esquecesse um pouco do pernil. Ela disse para você não se preocupar porque a mulher do Hotel vai se lembrar de guardar alguns pedaços para você”.

E Iracy, com muita alegria, concluiu sua história dizendo que, assim que voltou para o Hotel, foi logo para a cozinha, onde encontrou os seus pedaços, bem guardados, de pernil.


Nota do Autor:

O livro “Um Minuto com Chico Xavier”, a partir de sua segunda edição, está sob a responsabilidade da Editora Didier, de Votuporanga-SP.



            José Antonio Vieira de Paula






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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #9 em: 26 de Agosto de 2012, 17:55 »
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                  Um minuto com Chico Xavier


            Interessante história Ranieri registra em seu livro “O Prisioneiro de Cristo”, editado pela LAKE, sobre a forma que Emmanuel, Espírito guia de Chico, utilizava para educá-lo dentro das normas pregadas pelo Evangelho de Jesus.

Chico contou que certa vez viveu um momento de muita angústia, porque seu irmão havia morrido e sua cunhada, desequilibrada emocionalmente, havia sido recolhida a um hospital de doentes mentais.

Vendo a dificuldade que passaram a viver seus sobrinhos ainda pequenos, comovido, começou ele a chorar. Nesse momento, Emmanuel apareceu perguntando-lhe o motivo da tristeza.

Chico explicou ao Espírito benfeitor como era difícil para si ver a situação em que estava sua irmã e pediu a ele que interferisse nesse processo, para que sua irmã pudesse voltar logo para casa.

Quando Emmanuel tentou explicar ao aprendiz que tudo se passava dentro de planos bem elaborados da Justiça Divina e que não seria conveniente privar sua irmã da liberação moral de seus compromissos, Chico, um tanto angustiado, alegou:

- “Mas acontece que ela é minha irmã!”

E Emmanuel lhe respondeu:

- “Mas aí no Hospital há mais de trezentos doentes que também são seus irmãos e eu nunca vi você chorar por causa deles! Ora, a dor ‘Xavier’ não é maior que a dor ‘Almeida’, que a dor ‘Gonzaga’, que a dor ‘Soares’...”
 

          José Antonio Vieira de Paula






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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #10 em: 01 de Setembro de 2012, 13:01 »
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                   Um minuto com Chico Xavier



            Espalham-se, por todo o Brasil, casas espíritas que receberam o nome do apelido carinhoso de Irma de Castro Rocha, “Meimei”. Essa palavra foi tirada de um conto chamado “Um Momento em Pequim”, de um autor americano, que o casal adotou. Após a leitura dessa obra, passaram a se tratar dessa forma: “Meu Meimei”, “Minha Meimei”.

Embora acostumados com o nome, muita gente ainda desconhece a história que vai por trás do nome.

Irma de Castro, então senhora Arnaldo Rocha, desencarnou aos 24 anos de idade, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica.

Seus momentos finais foram muito dolorosos, que, segundo seu marido, ela soube viver com muita resignação, humildade e paciência. Passados poucos dias, menos de um mês, Arnaldo, profundamente abatido, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando subitamente esbarra em Chico Xavier, a quem o haviam apresentado uns dez anos antes, muito rapidamente, quando ainda contava com uns 12 anos.

O que aconteceu ali, naquele momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido:

– Chico olhou-me e disse: “Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei”... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: “Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira”.

E, desta, forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara, Chico lhe disse: “Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!”.

E, assim, a partir do próximo encontro, Chico passaria a ser o intermediário de belíssimas missivas de amor e de imortalidade, unindo os dois planos mais uma vez, como sempre soube bem fazer.

(Esta história de Meimei pode ser encontrada no livro de Wallace Leal Rodrigues, “Meimei, Vida e Mensagem”, editado pela Editora O Clarim e em “Um Minuto com Chico Xavier”, editado pela Didier, de Votuporanga
 





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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #11 em: 08 de Setembro de 2012, 23:18 »
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                  Um minuto com Chico Xavier



           A certeza na continuidade da vida muito nos conforta e propõe-nos reflexões profundas acerca de nossas atitudes nos dias atuais. Mas, e se além dessa convicção, tivermos a oportunidade de recebermos o aceno da espiritualidade fazendo-nos, de forma espontânea, crer que estão ao nosso lado?

Passar um minuto ao lado de Chico proporciona esse tipo de encontro: subitamente ele nos dirige a palavra falando de alguém que está ao nosso lado e não há como duvidar pela forma como tudo ocorre.

Foi o que aconteceu com Francina, durante uma visita sua à Federação Espírita Brasileira, onde Chico se encontrava. Quem narra a história é Ranieri, no seu livro “O Prisioneiro de Cristo”, editado pela LAKE, de São Paulo.

Ouçamos a narrativa de Francina ao escritor:

- Bem, nessa época eu não conhecia Chico Xavier, embora abrigasse o sonho de vê-lo um dia. Para alegria minha, soube que viria receber o título de cidadão na Guanabara e que depois estaria na Federação Espírita Brasileira, autografando livros e conversando com o povo. Fui para lá. Súbito, porém, senti terrível dor no peito. Veio-me logo a ideia de um enfarte. A dor era terrível e intensa.

Aflita, entrei na Federação e encontrei o Chico. Ele olhou-me, eu não lhe disse nada, abraçou-me e tomou-me a mão direita que ficou segurando e disse:

- Aninha está com você.

- Aninha? – Não me lembrava, naquele momento, de ninguém com esse nome.

- Sim, Aninha, Ana Alves de Almeida. Está a seu lado e está dizendo que foi sua professora no  Grupo Lúcio dos Santos, no Bairro do Carlos Prates, no último ano letivo... E que morreu de um enfarte em 1954...

Sim, agora me recordava da antiga professora. Fiquei só um ano com ela, aquele citado pelo Chico. Minha mão adormeceu sob a pressão da sua, mas a dor do peito desapareceu.

Chico ainda falou com meu pai dizendo-lhe que ele, meu pai, havia sido um dos inconfidentes... Meu pai estremeceu porque muito tempo antes, através do médium Antonio Loreto Flores, um Espírito lhe dissera que ele fora Cláudio Manoel da Costa. Chico não dissera o nome do inconfidente, mas era muita coincidência!
 

             José Antonio Vieira de Paula





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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #12 em: 19 de Setembro de 2012, 20:47 »
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                    Um minuto com Chico Xavier



            No ano de 1997, por conta da comemoração dos 70 anos de mediunidade de Chico Xavier, Divaldinho, responsável pela Editora Espírita Didier, de Votuporanga-SP, junto com amigos, teve a feliz ideia de recolher depoimentos de espíritas conhecidos no movimento nacional, para darem depoimentos sobre o querido médium mineiro.

Nesta coluna registraremos a narrativa de José Alberto de Lima Medrado. Ouçamos sua história:

– Contava minha mãe que quando estava grávida de mim teve um sonho com um velho de barbas brancas, perguntando a ela se sabia o que seu filho seria. Ela respondeu que não, mas, que menino ou menina, qualquer um seria muito bem-vindo. O senhor então disse que seria menino e que ele sugeria o nome de José. Minha mãe ouviu, mas não gostou muito do nome, pois já havia dois escolhidos, Carla e Leonardo, caso fosse, naturalmente menina ou menino. Mas o Espírito insistiu no nome, contava-me sempre minha mãe. Ela então perguntou: Mas por que José? Ele respondeu que era um nome hebraico, que significava todo aquele que chega depois. Ela acordou e contou a meu pai, que não gostou da ideia. Porém, quando nasci, me puseram o nome de José, acrescendo Alberto, para que não ficasse um nome tão comum, justificaram. Cresci, como dissera acima, ouvindo esta história.

Eu contava quinze anos e começava a dar meus primeiros passos no Espiritismo. Ao ler um livro sobre Dr. Bezerra, minha mãe, sempre muito interessada nas nossas leituras, perguntou o que lia. Eu mostrei, inclusive, a foto daquele que era o chamado Kardec brasileiro. Qual não foi a minha surpresa, quando ela, lívida, disse que foi com aquele velho que ela sonhara antes do meu nascimento. E insistiu com muita veemência. Nesse momento afirmei que não seria possível, pois se tratava de um Espírito de grande evolução e que aquilo não podia ser. Ela – lembro-me com precisão – disse que não sabia quem era ou de quem se tratava (minha família não era espírita e nada conhecia de Espiritismo), mas que era ele, era. Fingi que acreditei, pensando que todos os velhos de barba branca se parecem e que ela houvera se confundido. Esqueci o fato.

Estive com o Chico pela primeira vez em 1984, sem ter sido apresentado a ele por ninguém. Ele não me conhecia; seguramente nunca tinha ouvido falar de  mim. Eu estava à janela, ao lado de minha amiga Rosângela, quando ele, autografando imensa fila de livros, parou e, olhando em minha direção, chamou: Caniço, venha aqui, por favor. Olhei para trás, nunca alguém havia me chamado de Caniço! Entendi depois que era em razão de minha magreza. Ele retorna: É com você mesmo, baiano.

Será comigo?! Rosângela me estimulou a ir perto, afirmando que de fato, ele olhava para mim. Mas como ele saberia que eu era baiano? O que falara com Rosângela falara tão baixo, que não havia como ele perceber um possível sotaque. Cheguei perto, vacilante e me perguntando: Ai, meu Deus! O que é que eu estou fazendo? Coisas que creio todos pensamos, quando nos aproximamos de um ser tão elevado moralmente, principalmente quando por ele chamado. Chico me olhou e disse simplesmente: Foi verdade. D. Romana sonhou com ele mesmo... Então ele narra, para minha convicção de que estava diante de um medianeiro único, nunca antes, nem depois encontrado: Meu filho, D. Romana, sua mãe, está aqui ao meu lado, com o nosso Dr. Bezerra, afirmando que ela tinha razão. Foi com ele mesmo que ela sonhou, pedindo que pusesse o seu nome – José -, por se tratar daquele que chega depois!...
 

         José Antonio Vieira de Paula






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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #13 em: 23 de Setembro de 2012, 16:40 »
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                      Um minuto com Chico Xavier


              O Espírito Joanna de Ângelis, em seu livro “Convites da Vida”, no capítulo referente ao tema “Convite à Tranquilidade”, no final da mensagem afirma que o socorro da espiritualidade superior sempre chega dez minutos antes do problema. Nós podemos ver essa regra em ação nesse caso de Chico, quando ele recebe uma mensagem de Emmanuel orientando a saúde de Manuel Quintão.

O caso é narrado por Ramiro Gama em seu livro “Lindos Casos de Chico Xavier”.

Vejamos a história:

“Numa sexta-feira do mês de maio de 1945, M. Quintão, na varanda de sua aprazível vivenda, no Méier, conversava animadamente com o confrade Meireles, quando sua cara companheira o chama para nivelar o piano, isto é, acertá-lo nos pisos.

Com o auxílio do irmão Meireles, pegou na alça do piano e, fazendo força para levantá-lo, sentiu uma torção nos rins, sobrevindo-lhe intensa dor que o obrigou a acamar-se.

O caso, que antes parecia sem importância, agravou-se, impossibilitando-o de ir à Casa de Ismael presidir à sessão pública das 19h30min. D. Alzira, sua esposa, alvitrou que telegrafasse ao Chico, respondendo-lhe M. Quintão:

– Não convém, isto vai alarmar e nada produzirá, de vez que, se for permitido, mesmo de longe ou daqui de perto, receberei o remédio de que careço. Esperemos até domingo, se não melhorar, escreveremos ao Chico.

E, por intuição, foi medicando-se.

Domingo, pela manhã, o correio traz uma carta. Abrem-na. É do Chico Xavier, com uma mensagem de Emmanuel, que logo de início diz:

– Antes de tudo, desejo identificar-me, dizendo-lhe que, em verdade, o telegrama antes alarma e nada beneficia. Desde que sofreu o acidente, estamos medicando-o. E continue tomando os remédios que, por via intuitiva, já lhe receitamos.

Dias depois, o nosso caro irmão ficou restabelecido.”


           José Antonio Vieira de Paula





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Re: Um minuto com Chico Xavier
« Responder #14 em: 30 de Setembro de 2012, 19:36 »
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                     Um minuto com Chico Xavier


                

Quem poderia, em sã consciência, dizer: “No meu lar não existem Espíritos inferiores a influenciar-nos”. Quem, em sã consciência, poderia dizer: “Em meu lar, todos que ali vivemos já quitamos nossas dívidas com as sombras de nosso passado, não havendo condições para obsessões ali”.

O momento por que passa nosso mundo, ao contrário desses raciocínios, mais nos leva a crer que dificilmente haverá uma só família neste planeta que esteja isenta da influência de Espíritos inferiores.

No livro “Árdua Ascensão”, psicografado por Divaldo Pereira Franco, o célebre Victor Hugo conta um trecho da história de Chico Xavier, com o pseudônimo de Armindo, que assiste, dentro de sua casa, uma de suas irmãs grávida do Espírito Robespierre (um dos vultos da Revolução Francesa), ser muitas vezes atacada por mais de uma centena de entidades desejosas de vingança. Chico, com o auxílio de Emmanuel, seu guia espiritual, Dr. Bezerra de Menezes e outros benfeitores, passou anos num trabalho árduo de desobsessão.

É dever de todo espírita responsável, com os conhecimentos da Doutrina que abraça, proporcionar o ambiente e as condições favoráveis, dentro da Instituição da qual participe, para auxiliar, com o amor e a caridade preconizada pelo Evangelho de Jesus, e exemplificada pelo próprio Mestre quando diante dos atormentados dessa natureza, no auxílio dessas pessoas, sejam elas os obsessores ou os obsidiados.

Há pessoas que preconizam a extinção dessas reuniões de auxílio, conhecidas em nosso meio por reuniões mediúnicas de desobsessão, alegando que o dever maior da Casa Espírita é o estudo da Doutrina, quando Allan Kardec, no conjunto de sua obra, nos mostrou que a Doutrina Espírita deve ser estudada para ser praticada, com base nos seus fundamentos, não mais nas superstições ou crenças que ignoram as leis divinas.

Reservamos, na coluna desta semana, o início dos trabalhos de Chico Xavier, na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais. E, como não poderia deixar de ser, com a mediunidade em serviço de auxílio aos obsidiados.

Ouçamos a história contada por Ramiro Gama, em seu livro “Lindos Casos de Chico Xavier” (Editora LAKE):

– Em fins de 1927, o Centro Espírita Luiz Gonzaga, então sediado na residência de José Cândido Xavier, que se fez presidente da Instituição, estava bem frequentado.

Muita gente.

Muitos candidatos ao serviço da mediunidade.

Muitas promessas.

José era irmão do Chico e na residência dele realizavam-se as sessões públicas nas noites de segundas e sextas-feiras.

Em cada reunião, ouviam-se exclamações como esta:

– Quero ser médium psicógrafo!...

– Quero desenvolver-me na incorporação!...

– Precisamos trabalhar muito...

– Não será interessante fundar um abrigo ou um hospital?

O entusiasmo era grande quando, em outubro do mesmo ano, chegou a Pedro Leopoldo Dona Rita Silva, sofredora mãe com quatro filhas obsidiadas. Vinham, ela e o irmão Saul, tio das doentes, da região de Pirapora, zona do Rio São Francisco, no norte mineiro.

As moças, em plena alienação mental, inspiravam compaixão. Tinham crises de loucura completa, Mordiam-se umas às outras. Gritavam blasfêmias. Uma delas chegara acorrentada, tal a violência da perturbação de que era vítima.

O Espírito de Dona Maria João de Deus explicou pela mão de Chico:

– Meus amigos, temos desejado o trabalho e o trabalho nos foi enviado por Jesus. Nossas irmãs doentes devem ser amparadas aqui no Centro. A fraternidade é a luz do Espiritismo. Procuremos servir com Jesus.

Isso aconteceu numa noite de segunda-feira.

Quando chegou a reunião da sexta, José e Chico Xavier estavam em companhia das obsidiadas sem mais ninguém...

 
            José Antonio Vieira de Paula






                                                                                       PAZ, MUITA PAZ!


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