T�pico: A verdadeira edifica��o (Lida 757 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 14 de Junho de 2017, 09:36 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

A verdadeira edifica��o

Como � bom lembrar que no Brasil podemos contar com um sem- -n�mero de casas esp�ritas, oferecendo socorro espiritual, acolhimento fraterno, oportunidade de estudo e orienta��o. Quem j� precisou de socorro neste quesito fora do pa�s entende o valor desta grande oferta de n�cleos esp�ritas ao nosso dispor.
A forma como cada um deles teve in�- cio � a mais variada. Alguns surgiram ainda no s�culo 19. Os registros apontam para o ano de 1865 o marco da funda��o da primeira casa esp�rita do Brasil, o Grupo Familiar de Espiritismo, na cidade de Salvador, BA. Hoje, somam-se cerca de 15 mil em todo o Brasil (1) .
Os v�nculos espirituais tamb�m s�o os mais variados. Frequentemente eles acontecem pela identifica��o do centro com um grupo de assist�ncia do plano espiritual, capitaneado por trabalhadores expoentes do movimento esp�rita e sua equipe, mission�rios que abra�aram a causa e se mant�m incans�veis na tarefa de assist�ncia na crosta terreste.
Quando n�o, o inverso. O planejamento da funda��o da casa esp�rita vem como consequ�ncia dos anseios da espiritualidade maior. Imposs�vel generalizar.
Mas o que importa � saber da grande responsabilidade que envolve a funda��o de uma casa esp�rita, de mais um foco de luz na grande ciranda da fraternidade.
O que aconteceu com o casal Francisco e Nena Galves a partir de 1959 ilustra isso muito bem e evidencia todo o cuidado dispensado pela espiritualidade maior junto ao n�cleo que se forma para servir na seara do Jesus.
Nena e Francisco Galves j� frequentavam algumas casas esp�ritas na cidade de S�o Paulo e tiveram derpertada a vontade de conhecer o m�dium mineiro Chico Xavier. Partiram os dois com um grupo de vinte frequentadores e dirigentes esp�ritas para Uberaba, MG. S� n�o imaginavam o impacto que teriam e um novo mundo que se abriria depois daquela viagem.
� Nena quem conta:
�Maio de 1959 � data que recordamos com imensa alegria. O encontro com o m�dium fez florescer na mem�ria atual reencarna��es passadas na Espanha e na Fran�a. Chico nos confidenciou que nos reconheceu imediatamente. Galves e eu sentimos uma atra��o imensa, uma grande afei��o, e quando Chico tomou as m�os de Galves e as minhas entre as suas e as beijou, tivemos a certeza de que elas j� haviam estado unidas num passado distante.�(2)
�A for�a do amor materializava-se em forma de homem de pequena estatura e de gestos lentos, ensinando-nos a andar certos e seguros, sem trope�os. (...) Est�- vamos longe de imaginar que aquela aten- ��o representava trabalho e alegria futuros. (...) Nesse dia, senti-me mais esposa, mais m�e, mais filha. Um ser que renascia diante de um pai espiritual que acabava de reencontrar, enfim.�
Nas visitas constantes de Nena e Francisco Galves ao m�dium (acabaram se tornando amigos �ntimos), as orienta��es da espiritualidade foram chegando, com o respeito pr�prio da espiritualidade superior � condi��o de cada um, observando o tempo de matura��o do casal e de todo o grupo que aos poucos se estruturava.
Em 1965, Bezerra de Menezes orientaria:
�A ideia do grupo �ntimo com a finalidade de desobsess�o � um plano feliz, para cuja execu��o rogamos o amparo da provid�ncia divina�.
�O conjunto pequeno, como � necess�rio � forma��o de cora��es fraternos, poder� reunir-se uma vez por semana, � noite, e pouco a pouco as diretrizes vir�o, de vez que � aconselh�vel dar tempo ao tempo e verificar o desenvolvimento da nova planta de amor fraternal na terra do Cristo.�
Em outra mensagem, Bezerra atenta para o esfor�o necess�rio no desenvolvimento moral e no sentimento de fraternidade para a sustenta��o de uma obra para o bem. Antes de erguidas as paredes da casa esp�rita, h� que se ter a edifica��o mental:
�� preciso nos decidamos levantar a constru��o �ntima, aquela que se baseia no ajuste dos cora��es fraternos em uma obra de eleva��o espiritual em comum.�
�Continuemos na tarefa da edifica��o mental, na certeza de que j� podemos contar com o amparo da constru��o externa.�
E, por fim, a orienta��o que revela a sutileza da presen�a da espiritualidade na base dos trabalhos de uma casa esp�rita, que nos apoia de maneira incondicional, mas que respeita sempre o direito de fazermos nossas escolhas.
�Atrav�s da inspira��o, trocaremos ideias todos juntos acerca dos alicerces espirituais do conjunto em via de se formar.�
Dois anos depois, o Centro Esp�rita Uni�o (3) abriria suas portas no bairro Jabaquara, com um significativo trabalho de assist�ncia social e espiritual, e at� hoje, cinquenta anos depois, o laborioso casal continua � frente, junto com o grande tarefeiro, dr. Bezerra de Menezes, assistindo necessitados e despertando cora��es para a verdadeira ciranda de amor e de luz.
Refer�ncias:
1) Estimativa segundo a FEB.
2) At� sempre, Chico Xavier, Nena Galves, CEU, 2008.
3) www.centroespiritauniao.org
Transcrito de Correio Fraterno do ABC. Ano 50. No. 475. Edi��o maio-junho de 2017, p. 7; e: http://grupochicoxavier.com.br/a-verdadeira-edificacao/

PAZ, MUITA PAZ!

A verdadeira edifica��o

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