Sintonia Vibrat�ria

Carmen.gbi

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« em: 22 de Outubro de 2011, 13:38 »

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Bom dia! amigos

Veja aqui dois textos que nos d�o uma boa ideia sobre o que significam as t�o citadas palavras nos Centros Esp�ritas "sintonia" e "vibra��o".

Fonte: Verdade e Luz, edi��o n� 302 . Mar�o/2011 - Federa��o Esp�rita do Estado de Mato Grosso.

M�rcia Pacciulio

Os termos vibra��o e sintonia s�o muito utilizados no meio Esp�rita. No entanto, ser� que compreendemos acertadamente o seu significado? Em F�sica, uma vibra��o � o movimento de um ponto oscilando em torno de outro ponto de refer�ncia. O exemplo de vibra��o mais simples e cl�ssico � o movimento de vaiv�m que executa o p�ndulo de um rel�gio de parede, lentamente.

Pois bem, esta � uma caracter�stica de todos os fluidos, quer se expressem como mat�ria grosseira ou eterizada. O movimento vibrat�rio � representado por uma onda, que possui um comprimento e uma frequ�ncia peculiares para o tipo de fluido que lhe deu origem. Ou seja, quando se deslocam no espa�o, os fluidos n�o o fazem de forma cont�nua, mas executam movimentos internos de vaiv�m, com comprimentos de onda e frequ�ncia espec�ficos. Assim, estamos todos mergulhados em um oceano de ondas, provenientes de tudo a nossa volta, pois at� mesmo part�culas elementares do �tomo, como os pr�tons e el�trons, ao se deslocarem, originam uma onda associada. At� mesmo nosso c�rebro � um emissor de ondas mentais, pois que o pensamento � mat�ria sutil�ssima produzida pela mente, sob o comando do Esp�rito.

Em Espiritismo, sintonia � a identidade vibrat�ria das emiss�es mentais de dois ou mais esp�ritos, encarnados ou desencarnados. Sendo assim, estar�o em sintonia vibrat�ria as pessoas e esp�ritos que tiverem os pensamentos e sentimentos semelhantes, pois os fluidos que emanarem de ambos ter�o comprimentos de onda e freq��ncia semelhantes tamb�m. Sabe-se hoje que os sentimentos s�o os respons�veis pelas caracter�sticas vibrat�rias dos pensamentos, ou seja, em sua origem os pensamentos s�o neutros, mas recebem o �tom vibrat�rio� dos sentimentos que lhes d�o um �colorido� espec�fico, uma esp�cie de impress�o digital do Esp�rito que � o emissor dos pensamentos. Dessa maneira, podemos facilmente deduzir de tudo o que expusemos at� aqui, que a sintonia vibrat�ria � a express�o f�sica da afinidade espiritual entre as criaturas filhas de Deus, ou seja, decorrem de suas caracter�sticas morais, quais sejam: seus gostos; seus ideais; sua maneira de ver o mundo, as pessoas e Deus; sua forma de agir; seus sentimentos; etc.

N�o h� como evitarmos o fen�meno de sintonia. A todo o momento, estamos em sintonia vibrat�ria com outras mentes, encarnadas ou desencarnadas. Temos, portanto, as companhias espirituais que se ajustam �quilo que somos e fazemos, automaticamente. Compreender o fen�meno de sintonia vibrat�ria e aceit�-lo por natural e inevit�vel, ajuda-nos a melhor compreender os fen�menos medi�nicos e as obsess�es em geral. Mas, haver� uma forma de melhorarmos as nossas vibra��es pessoais, de modo a aprimorar a nossa sintonia espiritual?

H� um meio infal�vel, proposto por Kardec nas obras da Codifica��o Esp�rita: enriquecer o pensamento pela aquisi��o de conhecimentos (desenvolvimento da intelig�ncia) e pela edifica��o dos sentimentos (desenvolvimento moral). � o auto-aprimoramento conquistado com esfor�o pr�prio, pelo bom direcionamento da vontade, aplicando o aprendizado na melhoria dos nossos relacionamentos e no desenvolvimento de nosso livre-arb�trio.

Retirado do site http://www.bahiaespirita.com.br

« �ltima modifica��o: 22 de Outubro de 2011, 13:50 by Carmen.gbi »

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dOM JORGE

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Re: Sintonia Vibrat�ria

« Responder #1 em: 28 de Fevereiro de 2012, 09:36 »

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VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

Sintonia

A ignor�ncia, a leviandade, a invigil�ncia, o desamor, a aus�ncia de religiosidade fornecem largos contingentes ao pa�s da obsess�o

�Os Esp�ritos influem em nossos pensamentos e em nossos atos
a tal ponto que, de ordin�rio, s�o eles que nos dirigem.� -
�O Livro dos Esp�ritos� � Pergunta n�. 459

Segundo Kardec[1], a palavra �raca� era um termo desdenhoso, ofensivo, que se pronunciava cuspindo e virando para o lado a cabe�a, significando esse gesto que a pessoa para a qual era dirigido n�o valia nada, era desprez�vel, era, enfim, um ser abjeto...

Mateus registrou as seguintes palavras de Jesus[2]: �(...) e qualquer que disser a seu irm�o: �raca!� ser� r�u do sin�drio; e qualquer que lhe disser: �Louco� - ser� r�u do fogo do inferno.�

�(...) Mas, em que pode uma simples palavra (raca) revestir-se de tanta gravidade que mere�a t�o severa reprova��o?�

Resposta1: �� que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contr�rio � Lei do Amor e da Caridade que deve presidir �s rela��es entre os homens e manter entre eles a conc�rdia e a uni�o; � que constitui um golpe desferido na benevol�ncia rec�proca e na fraternidade; � que entret�m o �dio e a animosidade; �, enfim, que, depois da humildade para com Deus, a Caridade para com o pr�ximo � a lei primeira de todo crist�o�.

Jesus faz da brandura, da modera��o, da mansuetude, da afabilidade, da do�ura e da paci�ncia uma lei. Consequentemente, a viol�ncia, a c�lera e at� toda express�o descort�s nos colocam ao arrepio dessa mesma lei, produzindo dor e sofrimento. E tal realidade ficou patenteada, certa feita, numa reuni�o medi�nica na qual uma Entidade sofredora compareceu dizendo: �Ri melhor quem ri por �ltimo!... Ela chasqueava de meu filho, agora � a minha vez de ir � forra!... Eu me divirto com as confus�es em que ela se mete agora. N�o saio mais de sua casa. Divirto-me a valer. Agora ela vai aprender a n�o abusar dos outros!...�.

No decorrer do di�logo entre a Entidade e o doutrinador, constatou-se que a hist�ria havia come�ado h� mais de trinta anos quando a v�tima de hoje era ainda crian�a e se comprazia em ca�oar do filho daquela Entidade porque ele era portador de um defeito f�sico que o fazia mancar. Evidentemente, o pobre aleijado queixava-se dos chistes com a sua m�e, mas o que fazer se a garota era de fam�lia abastada, de express�o social, e eles, uns pobres coitados mortos de fome!? A m�goa foi, ent�o, marcando aquele cora��o de maneira indel�vel e estabeleceram-se a� as ra�zes do desamor e do desfor�o. A morte n�o muda o quadro, antes, o agrava... Assim, mais de tr�s d�cadas depois, aquela pobre m�e magoada e humilhada, j� desencarnada, encontra na fase adulta, ainda encarnada, e m�e de tr�s filhos, aquela crian�a que ridiculizava seu filho. N�o � dif�cil imaginar o que aconteceu!... A Entidade n�o era necessariamente m�, por�m, j� existindo as matrizes do �dio nos arquivos profundos da mente, os manipuladores da obsess�o que conhecem todos esses registros pret�ritos se valeram do fato para, depois de adequadas magnetiza��es, revigorar o conte�do de �dio daquela criatura, envolvendo-as nos sufocantes la�os da obsess�o. A sintonia e respectiva ader�ncia entre ambas estabeleceram-se com base nas marcas do passado, provocadas pela simples brincadeira de uma crian�a que ca�oava de outra.

A ignor�ncia, a leviandade, a inconsequ�ncia, a invigil�ncia, o desamor, a aus�ncia de religiosidade fornecem largos contingentes ao pa�s da obsess�o.

Os Esp�ritos maus se utilizam de todo e qualquer ponto de contato para o exerc�cio da obsess�o. � assim que aquele �barzinho� elegante que quase toda casa tem � uma �tima isca para atrair as Entidades desencarnadas comprometidas com o v�cio da bebida, Entidades essas que insuflam o desejo para que as criaturas se sintam tentadas a tomar aqueles aperitivozinhos sociais �inocentes� e, atrav�s dos quais, elas conseguem vampirizar as emana��es alco�licas em que se comprazem, estabelecendo, assim, fortes la�os de sintonia. O mesmo processo se d� com os fumantes e com os portadores de quaisquer vicia��es. Os �ganchos� de sintonia s�o muitos, milhares, variegados...

H� que se prestar bastante aten��o aos nossos h�bitos e verificar se n�o estamos oferecendo sintonia �s trevas. Por tr�s de cada viciado em drogas de quaisquer esp�cies, existe uma obsess�o. Sem exce��o. Existem organiza��es das trevas especializadas nas obsess�es aos drogaditos. S�o t�o organizados no tecerem as urdiduras de seus planos que as min�cias de seus artif�cios causam pasmo. E pela quantidade de viciados em t�xicos que existe no mundo, imaginamos qu�o extensa � a rede das organiza��es dos inimigos da Luz.

Os modos de �encaixes� obsessivos s�o infinitos. Os obsessores atuam at� mesmo junto �s criaturas consideradas inteligentes, estimulando-lhes a vaidade intelectual.

Eis a preciosa informa��o do Ministro Fl�cus[3]: �Frustrados em suas aspira��es de vaidoso dom�nio no domic�lio celestial, homens e mulheres de todos os climas e de todas as civiliza��es, depois da morte, esbarram nessa regi�o em que se prolongam as atividades terrenas e elegem o instinto de soberania sobre a Terra por �nica felicidade digna do impulso de conquistar. Rebelados filhos da Provid�ncia, tentam, desacreditar a grandeza divina, estimulando o poder autocr�tico da intelig�ncia insubmissa e orgulhosa e buscam preservar os c�rculos terrestres para a dilata��o indefinida do �dio, da revolta, da vaidade e da criminalidade, como se o Planeta, em sua express�o inferior, lhes fosse para�so �nico, ainda n�o integralmente submetido a seus caprichos, em vista de permanente disc�rdia reinante entre eles mesmos. Fora do amor verdadeiro, a guerra ser� sempre o estado natural daqueles que perseveram na posi��o de indisciplina... Um reino espiritual dividido, atormentado, cerca a experi�ncia humana, em todas as dire��es, intentando dilatar o dom�nio permanente da tirania e da for�a�.

No cap�tulo dois da obra citada, um outro Instrutor Espiritual, chamado G�bio, assevera:

�Para muitas criaturas � dif�cil compreender a arregimenta��o inteligente dos Esp�ritos perversos. Entretanto, � l�gica e natural. Se ainda nos situamos distantes da santidade, n�o obstante os prop�sitos superiores que j� nos orientam, que dizer dos irm�os infelizes que se deixam prender, sem resist�ncia, �s teias da ignor�ncia e da maldade! N�o conhecem regi�o mais elevada que a esfera carnal, a que ainda se ajustam por la�os vigorosos. Enleados em for�as de baixo padr�o vibrat�rio, n�o apreendem a beleza da vida superior e, enquanto mentalidades fr�geis e enfermi�as se dobram humilhadas, os g�nios da impiedade lhes tra�am diretrizes, enfileirando-as em comunidades extensas e dirigindo-as em bases escuras de �dio aviltante e desespero silencioso. Filhos da revolta e da treva a� se aglomeram, buscando preservar-se e escondendo-se, aos milhares, uns nos outros...

Tais col�nias perturbadoras devem ter come�ado com as primeiras intelig�ncias terrestres entregues � insubmiss�o e � indisciplina, ante os ditames da Paternidade Celestial. A alma ca�da em vibra��es desarm�nicas, pelo abuso da liberdade que lhe foi confiada, precisa tecer os fios do reajustamento pr�prio, e milh�es de irm�os nossos se recusam a semelhante esfor�o, ociosos e impenitentes, alongando o labirinto em que muitas vezes se perdem por s�culos. Inabilitados para a jornada imediata, rumo ao C�u, em virtude das paix�es devastadoras que os magnetizam, arrebanham-se de conformidade com as tend�ncias inferiores em que se afirmam, ao redor da Crosta Terrestre, de cujas emana��es e vidas inferiores ainda se nutrem, qual ocorre aos pr�prios homens encarnados�.

Ainda na �S�rie Andr� Luiz�, Alexandre[4] esclarece: �Se os nossos irm�os conseguissem de fato estabelecer sobre si mesmos os desej�veis golpes da disciplina, muito ganhariam em for�a contra a influencia��o dos infelizes que os seguem. Entanto, lamentavelmente, s�o raros os que mant�m a necess�ria resolu��o, no terreno da aplica��o viva da luz que recebem.

A maioria, rompido o nosso c�rculo magn�tico, organizado no curso de cada reuni�o, esquece as b�n��os recebidas e volta-se, novamente, para as mesmas condi��es deplor�veis de horas antigas, subjugadas pelos vampiros renitentes e cru�is�.

Procuremos, portanto, esfor�armo-nos na manuten��o de elevado n�vel de sintonia, procurando sustentar na vida de rela��o o mesmo padr�o que alcan�amos no transcorrer das reuni�es de estudo e medi�nicas hebdomad�rias em nossas Casas Esp�ritas, resguardando-nos no esp�rito da advert�ncia de Jesus: �Vigiai e orai para n�o cairdes em tenta��o!...�.

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[1] - KARDEC, Allan. O Evangelho seg. o Espiritismo. 129. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2009, cap. IX, item 4.

[2] - Mt., 5:22.

[3] - XAVIER, F.C. Liberta��o. 7. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1978.

[4] - XAVIER, F.C. Mission�rios da Luz. 12. ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 1979, cap. IV.

Rogerio Coelho

PAZ, MUITA PAZ!

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Re: Sintonia Vibrat�ria

« Responder #2 em: 29 de Fevereiro de 2012, 10:22 »

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VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

Di�logos em reuni�es medi�nicas

"Eu, por�m, vos digo que n�o resistais ao mal." Jesus � Mt, 5:39.

O di�logo com Esp�ritos, nas reuni�es medi�nicas, deve ser o mais fraternal poss�vel. Fraternal, sincero, paciente e, sobretudo, amoroso.

Chegam � Casa de Jesus enfermos, perturbados, para serem esclarecidos, amparados e pacificados por n�s, em Seu nome.

Se revoltados e agressivos, mais serena deve ser a conversa. Nenhuma hostilidade para com eles. Nenhum envolvimento emocional e pessoal, para servi-los com paci�ncia.

Conv�m lembrar que, nesses casos, quase sempre eles s�o as v�timas de ontem que buscam fazer justi�a com as pr�prias m�os, n�o sabemos h� quanto tempo.

O �dio, grav�ssima enfermidade que os cega, no dizer de amigos espirituais "(...) � o amor que enlouqueceu".

Sofreram no passado por a��es de outros e sofrem ainda hoje por n�o haverem perdoado. E o perd�o ser� o �nico lenitivo para suas dores e ang�stias presentes.

Como conduzi-los ao equil�brio, que lhes favorecer� perdoar �queles que os magoaram � a eles que j� foram duramente agredidos � revidando-lhes as agress�es?

N�o devemos alimentar a presun��o de convert�-los ao Bem, com alguns minutos de conversa, por mais amorosa seja ela.

Se n�o for poss�vel a n�s aliviar-lhes os males, n�o devemos agrav�-los, medindo for�as com eles, desafiando-os, como se estiv�ssemos numa disputa "do Bem contra o Mal", pois j� s�o enormes, extraordin�rios e quase insuport�veis seus sofrimentos.

Se os tratamos com bondade e os acalmamos, seja com o di�logo, seja com a prece, seja com as vibra��es fraternas, criamos condi��es para que Benfeitores presentes � reuni�o os socorram efetivamente. Disp�em eles de recursos e de informa��es que n�o possu�mos. E � mais ampla sua capacidade de am�-los e de compreend�-los.

Nas Casas Esp�ritas, lamentavelmente n�o � esta, ainda, a conduta adotada por grande n�mero de esclarecedores (ou doutrinadores, como ainda se diz).

J� presenciamos, constrangido, mais de um "doutrinador" desafiando Entidades vingativas.

Estudar, observar e raciocinar elimina a ocorr�ncia de fatos dessa natureza!

O estudo e o aprendizado em reuni�es medi�nicas, apoiadas nas li��es de Jesus, formar�o esclarecedores bem orientados, que apliquem a m�xima "amar o pr�ximo como a si mesmos" e que fa�am aos outros aquilo que buscam para si pr�prios.

Embora bem-intencionados, nossos irm�os est�o malformados ou desinformados: aprenderam com a experi�ncia de esp�ritas de gera��es anteriores � s�rie de livros do Esp�rito Andr� Luiz, iniciada com o livro "Nosso Lar", ou simplesmente n�o estudam.

Referido benfeitor, em "Os Mensageiros", p. 36, afirma que t�m vindo � Terra "Centenas de companheiros (...), aliando necessidades de resgate ao servi�o redentor (...). Alguns alcan�aram resultados parciais nas tarefas a desenvolver, mas a maioria tem fracassado ruidosamente. (...) Rar�ssimos conquistam algum �xito nos delicados misteres da mediunidade e da doutrina��o". (Grifamos).

� p�gina 64 desse mesmo livro, o autor registra o depoimento de Belarmino, doutrinador falido nessa tarefa segundo sua pr�pria afirma��o, por conhecer o bem, esquecendo-lhe a pr�tica, ou seja, viver o que ensinava; de doutrinar com o exemplo e, s� depois, com a palavra: � �A miss�o do doutrinador � muit�ssimo grave para qualquer homem. (...) na vida humana, junto aos que administram e aos que obedecem, h� os que ensinam (...), h� mordomos, cooperadores e servos. Muito especialmente, os que ensinam devem ser dos �ltimos". (Destacamos).

Imaginemos qual seria nossa atitude se lev�ssemos familiar nosso, enfermo, a um m�dico e este fosse agressivo, grosseiro com nosso paciente!

Qual seria, tamb�m, a confian�a nossa e a do pr�prio paciente no tratamento que prescrevesse? Certamente nenhuma.

Conta-nos Corina Novelino, no livro "O Homem e a Miss�o", que Eur�pedes Barsanulfo, �ap�s dois anos, quase tr�s�, doutrinando Entidade endurecida, em certo dia triunfou nessa tarefa, quando o Esp�rito afirmou-lhe, comovido: � �Mestre, fui vencido! Estou vencido pelo poder do Amor, que jorra de sua alma!� 9

O amor e a paci�ncia produzem bons resultados no socorro a Esp�ritos rebeldes, encarnados ou n�o.

Jesus recomenda-nos n�o resistir ao mal e, ainda, oferecer-lhes a outra face.

E diz "(...) que haver� maior j�bilo no c�u por um pecador que se arrepende, do que por noventa e nove justos que n�o necessitam de arrependimento". Lc, 15:7.

Meditemos sobre esse tema, lendo, relendo e estudando especialmente as li��es de Andr� Luiz, aperfei�oando-nos nas pequenas tarefas a n�s confiadas pela miseric�rdia do Mestre.

Que aprendamos, mirando nos exemplos de suas dores, n�o alimentando a presun��o de lhes ensinar li��es que ainda n�o vivenciamos!

Servi-los com amor, exemplificando o Bem, � o que nos cabe, enquanto � dia!

Sobretudo para que amanh�, no encontro com a Verdade, n�o sejamos surpreendidos com o fracasso e a fal�ncia. E n�o nos tornemos, ent�o, necessitados de amparo e esclarecimentos amorosos... em reuni�es medi�nicas!

Gebaldo Jos� de Sousa

PAZ, MUITA PAZ!

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Carmen.gbi

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