T�pico: Paulo e a Lei do Progresso (Lida 2413 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 17 de Outubro de 2011, 10:01 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

Paulo e a Lei do Progresso

�A esse respeito temos muitas coisas que dizer e dif�ceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir. Pois, com efeito, quando dev�eis ser mestres, atendendo ao tempo decorrido, tendes, novamente, necessidade de algu�m que vos ensine, de novo, quais s�o os princ�pios elementares dos or�culos de Deus; assim, vos tornastes como necessitados de leite e n�o de alimento s�lido. Ora, todo aquele que se alimenta de leite � inexperiente na palavra da justi�a, porque � crian�a. Mas o alimento s�lido � para os adultos, para aqueles que, pela pr�tica, t�m as suas faculdades exercitadas para discernir n�o somente o bem, mas tamb�m
o mal.� (Hb 5.11-14) [1]

Este artigo apresenta a preocupa��o, j� antiga no meio esp�rita, de evidenciar a conex�o necess�ria entre a B�blia e a Terceira Revela��o. Aquele livro, cujo conte�do traz a mensagem mosaica, da justi�a, e crist�, do amor, vem tornar-se completo com a Doutrina Esp�rita, de ensinamentos sobre a verdade. Dessa indispens�vel leitura da B�blia, com olhos cr�ticos, como advertiu Allan Kardec em A G�nese, o di�logo entre as Revela��es nos d� li��es do verdadeiro Deus e Sua Justi�a e de tudo que Dele promana.

Com o aviso ponderado de J. Herculano Pires, na obra Vis�o Esp�rita da B�blia: �O Espiritismo nasceu crist�o, fundamentado nos Evangelhos, como vemos desde O Livro dos Esp�ritos, e tendo a B�blia como o seu mais profundo fundamento, como a pedra mais funda do seu alicerce. Est� claro que a pedra do alicerce deve ficar ali, como base. Mas, que podemos esperar, se come�armos a cavar a terra e ferir a pedra, com a inten��o de destru�-la?�.

Assim, dentro da harmonia que transborda da comunica��o entre as Revela��es, v�-se na passagem acima transcrita, da ep�stola aos Hebreus, Paulo, o Ap�stolo dos Gentios, trazer-nos orienta��o sobre o Progresso, necess�rio e inexor�vel, por que toda a humanidade deve passar.

Ele nos chama a aten��o para a nossa tardia evolu��o, mesmo quando j� existiam leis t�o verdadeiras quanto as que o Cristo veio nos concitar a cumprir. Afirma que j� estar�amos em condi��es de sermos mestres, pelo tempo transcorrido desde nossa cria��o at� o momento, caso tiv�ssemos recebido os ensinamentos vindos do Mais Alto. Contudo, ele mesmo informa que nos encontramos como crian�as, inexperientes na palavra da justi�a, carentes de, novamente, receber instru��es, porquanto as anteriores foram perdidas, devido � nossa infantilidade espiritual.

No passo lento e regular da evolu��o, O Livro dos Esp�ritos, na quest�o 801 e sua respectiva resposta, vem avisar que os tempos s�o outros, por isso a exig�ncia de completar-se o entendimento das palavras de Paulo, para os adeptos do Espiritismo. O Esp�rito de Verdade responde a Allan Kardec �(...) Eles ensinaram muitas coisas que os homens n�o compreenderam ou desfiguraram, mas que podem compreender agora�.[2]

Os ensinos contidos no dec�logo mosaico e as maravilhas lecionadas por Jesus Cristo n�o foram suficientes para despertar-nos, naquelas �pocas, para a verdadeira vida e comunh�o com Deus. O Mestre sabia de nossa condi��o, por isso afirmou que enviaria o Consolador Prometido, �que o mundo n�o pode receber, porque n�o o v�, nem o conhece� (Jo 14.17)[3]. A Espiritualidade Maior, cumpridora dos des�gnios do Pai Celestial, para que evolu�ssemos, trouxe, ent�o, a sabedoria da Doutrina Esp�rita.

Agora n�o somos mais crian�as; j� engatinhamos algum espa�o, distante um pouco da nossa simplicidade e ignor�ncia. Podemos consumir alimento s�lido, capazes que somos de digerir os ensinamentos do Mundo Maior. Esse alimento, continua��o que � do Cristianismo puro, cujo Autor � o �P�o da Vida�, chama-nos a provar o sabor da f�. A f� com obras, aquela que eleva o Esp�rito at� os c�us, com servi�o e caridade.

J� � tempo de come�armos a andar, a progredir pelo Caminho da porta estreita. Seguir o Cristo, eis a miss�o de todo esp�rita verdadeiro, homem velho na noite dos tempos, jovem no aprendizado do amor.

--------------------------------------------------------------------------------

[1] ALMEIDA, Jo�o Ferreira de (trad.). A B�blia Sagrada. 2 ed. revista e atualizada no Brasil. Barueri: Sociedade B�blica do Brasil, 1993. p. 181.

[2] KARDEC, Allan. O Livro dos Esp�ritos. Tradu��o de Evandro Noleto Bezerra a partir da 2�, 4�, 5�, 6�, 10� e 12� edi��es francesas. Edi��o especial. Rio de Janeiro: Federa��o Esp�rita Brasileira, 2006. p. 440.

[3] ALMEIDA, op. cit., p. 91.

Ar�sio Antonio Fonseca Junior

PAZ, MUITA PAZ!

Paulo e a Lei do Progresso

Autor T�pico: Paulo e a Lei do Progresso (Lida 2413 vezes)

dOM JORGE

Paulo e a Lei do Progresso

Dudu Rocha

Re: Paulo e a Lei do Progresso

Regis Mesquita

Re: Paulo e a Lei do Progresso

Assuntos relacionados

Pesquisar assunto