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  • Os viajores do tempo e os impulsos da Lei do Progresso

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Autor Tópico: Os viajores do tempo e os impulsos da Lei do Progresso  (Lida 3731 vezes)

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Offline dOM JORGE

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Os viajores do tempo e os impulsos da Lei do Progresso
« em: 21 de Março de 2011, 15:05 »
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                                   VIVA JESUS!


      Bom-dia! queridos irmãos.


             Por Altamirando Carneiro

No prefácio do livro Afinal, quem somos?, de Pedro Granja (Editora Brasiliense Ltda. (SP) – 5ª. Edição, 1951), Monteiro Lobato observa:

“... AFINAL, QUEM SOMOS? É o título da obra, e já aí eu sofro o primeiro esbarro. Eu poria, AFINAL, QUE SOMOS? O ‘quem’ da primeira pergunta indica que somos gente – mas seremos gente, Pedro Granja? Os horrores de Dachau e Buchenwald me deixam incerto. Talvez sejamos apenas coisas vivas. E nesse caso a pergunta seria: ‘Que coisa, na ordem universal, é esse bichinho que ora se revela como S. Francisco de Assis, a pregar amor aos peixes ao invés de pescá-los, ora como aquela Irmã Griese que num campo de concentração nazista amarrava as pernas das prisioneiras grávidas, para que morressem nas dores de um parto impossível? Que coisa é esse estranho bichinho que aprimora a inteligência até ao ponto de desintegrar o invisível átomo, e depois vai com a bomba atômica destruir cidades habitadas por dezenas de milhares de irmãos inocentes de qualquer crime?’”

Mais adiante, Lobato observa que “o transformismo define esse vertebrado como um pouco de protoplasma que foi evoluindo em certo sentido, está hoje no estágio do Homo sapiens e continuará evoluindo enquanto houver no planeta condições para a vida orgânica”. O escritor cita ainda a afirmação da bailarina indiana Sundartará: “Deves ver-te como de fato és: um Espírito em roupagem terrena. A verdadeira pessoa, o ‘eu’ que és, não é esse teu corpo, como eu não sou este meu corpo – coisas frágeis e sofredoras. SOMOS ESPÍRITOS IMORTAIS E DIVINOS. Fortes e inalteráveis. Sempre tendentes a melhorar, a aperfeiçoar, a apurar as nossas qualidades. Estamos neste momento em missão aqui na Terra, que não sabemos qual seja, mas que fatalmente será para o nosso bem”.

Nas primeiras encarnações, o homem usa a inteligência para procurar o alimento; para buscar os meios de se preservar dos efeitos do mau tempo; para se defender dos inimigos. Praticamente, é o domínio do instinto.

Mais avançado, o homem tem instinto e sensações. Mais avançado ainda, tem instinto, sensações e sentimentos, cujo ponto delicado é o amor. Mais que o animal, Deus lhe deu o desejo incessante do melhor, que o impulsiona à procura dos meios para melhorar-se; e dos meios que o levam às descobertas, às invenções e ao aperfeiçoamento da Ciência. As necessidades do Espírito, que se sucedem às necessidades do corpo e à procura do alimento espiritual, fazem com que o homem passe da selvageria à civilização.

Como o progresso humano é lento e cada um progride de acordo com o seu desenvolvimento espiritual e moral, muitos ficam no meio do caminho. Eis por que em um planeta de provas e expiações encontramos as discrepâncias apontadas por Monteiro Lobato. E porque, no nosso século, ainda encontram-se encarnados, na Terra, Espíritos espiritualmente e moralmente atrasados.

Deus estabeleceu leis que são inteiramente justas e boas. O homem seria perfeitamente feliz se as observasse escrupulosamente, mas a menor infração a essas leis causa uma perturbação cujo contragolpe experimenta. Daí, todas as suas vicissitudes. É, pois, ele próprio a causa do mal por sua desobediência às leis de Deus. Deus criou o homem livre para escolher o seu caminho. O que tomou o mau caminho o fez por sua vontade e não pode acusar senão a si próprio pelas conseqüências para si decorrentes.

A violência se extinguirá, na medida do nosso progresso. Tudo ocorre na Natureza em função da evolução, sendo que a renovação é condição fundamental para o progresso contínuo. Esta é a Lei básica do Universo. Há uma lei geral que rege os seres da criação, animados e inanimados. É a lei do progresso. Os Espíritos são submetidos a ela pela força das coisas, sem o que a exceção teria perturbado a harmonia geral. Mas o mal não existe na ordem das coisas, pois não é devido senão a Espíritos prevaricadores.

Observa Carlos T. Rizzini, no livro Fronteiras do Espiritismo e da Ciência (LAKE, SP): “Tanto a matéria quanto os seres mudaram ao longo do tempo; vegetais e animais surgiram, viveram e se transformaram e se extinguiram, em movimento crescente de complexibilidade e adiantamento. A evolução é um atributo superior do Ser”.

O Espírito precisa progredir sempre. Em 1859, no livro A origem das espécies, Charles Darwin prevê, formalmente, o aperfeiçoamento dos seres vivos, mediante a seleção natural. Em 1968, na obra A Gênese, Allan Kardec fala das primeiras noções da evolução orgânica, referente ao corpo animal e humano e do Espírito humano, explicando que “tem o homem que se resignar a não ver em seu corpo material mais do que o último anel da animalidade na Terra”. Alguns anos depois, Alfred Russel Wallace, co-autor da teoria da evolução, divergindo de Darwin, defendia a existência de forças espirituais regendo a evolução humana.


                                             PAZ, MUITA PAZ!



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Offline dOM JORGE

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Re: Os viajores do tempo e os impulsos da Lei do Progresso
« Responder #1 em: 02 de Maio de 2011, 13:54 »
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                                       VIVA JESUS!


          Bom-dia! queridos irmãos.


                 Só evolui o que já existe, e só existe o que já foi criado

Agradeço ao professor João Trindade Marques, membro da Academia Brasileira de Ciências e professor da UFMG, pela matéria “A Teoria da Evolução e o criacionismo”, na Opinião de O TEMPO, de 22-2-2011, comentando a de minha coluna “O criacionismo e o evolucionismo são duas verdades possíveis”, de 14-2-2011.

É sabido que nos Estados Unidos é grande a polêmica entre os criacionistas e os evolucionistas. Muitos pais apelam até para a justiça, a fim de exigirem que, nas escolas, seja ensinada aos seus filhos a sua teoria criacionista ou evolucionista.

Para Aristóteles, as coisas existem antes das ideias. Para Platão, as ideias vêm antes das coisas. Sigo Platão. As invenções negam a teoria aristotélica, pois o inventor pensa na coisa antes de ela existir.

Os adeptos do criacionismo não são apenas os cristãos. Os judeus não são cristãos, e adotam-no. E todos os espiritualistas teístas e deístas, de um modo geral, são criacionistas. Quanto aos cientistas, principalmente os ocidentais, eles olham o cristianismo com uma certa desconfiança, porque no passado houve muita incompatibilidade entre a ciência e algumas doutrinas da Igreja, o que ainda existe, mas hoje a Igreja é mais tolerante. Concordo, pois, com o professor João Trindade Marques, quando ele afirmou que os cientistas cristãos são uma minoria.

Mas, em sua maioria, apesar de eles não seguirem uma religião cristã e terem, pois, uma visão filosófica de Deus diferente daquela da visão dos cristãos, eles creem na criação do Universo por um Ser Superior. Em outras palavras, além de eles serem evolucionistas, filosoficamente são também criacionistas.

O filósofo Huberto Rohden faz diferença entre os verbos criar e o não reconhecido pela ortografia oficial “crear”. “Crear” é a manifestação da essência em forma de existência, ou seja, o que ainda é inexistente ou protótipo do que vem a ser “creado”. E criar é a transição de uma existência para outra existência. O fazendeiro cria gado. A conhecida máxima de Lavoisier, de acordo com Rohden, deve ser escrita assim: “Nada se ‘crea’, nada se perde, tudo se transforma”, pois o que vai se transformando é uma existência que vem de outra existência (manifestação duma existência em outra existência). E essa transformação não deixa de ser também uma espécie de evolução.

Deus “creou” o Cosmos, que significa beleza pela sua originalidade, magnitude e perfeição. A palavra cosmético, que as mulheres usam para ficarem mais belas, deriva-se de cosmos. Porém, quando se diz que o mundo foi “creado”, essa “creação” não é direta, pronta e acabada, mas em estado potencial, ou seja, como uma espécie de semente, que se atualiza, transformando-se na planta.

O que existe (do verbo latino “exsistere”, colocar para fora de) é o que é posto para fora de algum ser. Faz-se uma estátua de madeira, colocando-a para fora da madeira. O que evolui, primeiro tem que existir, mesmo que seja na hipótese da polêmica criação espontânea, que não deixaria de ser também uma espécie de evolução. Não existe evolução sem a criação.

Muitos cientistas materialistas entendem a criação na Bíblia e outras questões, literalmente. E, assim, Deus para eles se torna um monstro. Se eu interpretasse a Bíblia do jeito deles, eu seria também materialista.

Defendo filosoficamente as duas teorias, criacionista e evolucionista, que não são aceitas em conjunto, é verdade, por uma parte dos cientistas, mas é verdade, também, que é aceita por uma outra parte deles!

         José Reis Chaves


                                                              PAZ, MUITA PAZ!


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Re: Os viajores do tempo e os impulsos da Lei do Progresso
« Responder #2 em: 19 de Julho de 2011, 11:21 »
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       Bom-dia! queridos irmãos.


               Deus e a criação material

“Deus é imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, pois
estaria sujeito às transformações da matéria.”
(Comentário à questão 13 de O Livro dos Espíritos.)


Sendo Deus, em sua natureza, totalmente imaterial, como poderá ele ter criado e continuar criando incessantemente no mundo material? Como o imaterial pode gerar a matéria? Qual o segredo?  Estará nossa resposta no fluido cósmico universal?

Allan Kardec explica em A Gênese sobre esse fluido:

"O fluido cósmico universal é, como já foi demonstrado, a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza. (Cap. X.) Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: o de eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normal, e o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele. O ponto intermédio é o da transformação do fluido em matéria tangível. Mas, ainda aí, não há transição brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluidos imponderáveis como termo médio entre os dois estados." (Cap. IV, nos 10 e seguintes.) (1)

A pureza absoluta, da qual nada nos pode dar ideia, é o ponto de partida do fluido universal; o ponto oposto é o em que ele se transforma em matéria tangível. Entre esses dois extremos, dão-se inúmeras transformações, mais ou menos aproximadas de um e de outro. (2)

Uma vez entendida a natureza do fluido universal, ainda nos resta compreender o processo da criação divina. André Luiz explica no livro Evolução em Dois Mundos o processo de criação divina a partir do Fluido Cósmico Universal, afirmando que esse fluido é: “o plasma divino, hausto do Criador ou força nervosa do Todo-Sábio. Nesse elemento primordial, vibram e vivem constelações e sóis, mundos e seres, como peixes no oceano”. (3)

Comenta André Luiz, mais à frente, neste primeiro capítulo: “Nessa substância original, ao influxo do próprio Senhor Supremo, operam as Inteligências Divinas a Ele agregadas, em processo de comunhão indescritível (...) Essas Inteligências Gloriosas tomam o plasma divino e convertem-no em habitações cósmicas, de múltiplas expressões, radiantes ou obscuras, gaseificadas ou sólidas (...) Devido à atuação desses Arquitetos Maiores, surgem nas galáxias as organizações estelares como vastos continentes do Universo em evolução e as nebulosas intragaláticas como imensos domínios do Universo".

E conclui de forma admirável: “Cabe-nos assinalar, desse modo, que, na essência, toda a matéria é energia tornada visível e que toda a energia, originariamente, é força divina de que nos apropriamos para interpor os nossos propósitos aos propósitos da Criação, cujas leis nos conservam e prestigiam o bem praticado, constrangendo-nos a transformar o mal de nossa autoria no bem que devemos realizar, porque o Bem de Todos é o seu Eterno Princípio”.

Deus cria a matéria e todas as suas expressões, por meio de nós – em plano menor quando ainda inferiores na escala evolutiva, em plano maior quando já estamos vinculados a Ele, nos estados superiores da evolução.

De toda forma, vivemos mergulhados em sua substância. Movimentamo-nos em Deus, absorvendo o Seu amor e nutrindo-nos de sua essência. Compete-nos, a partir de agora, refletir a luz divina que existe em nós, aprimorando-nos e exercitando o amor imaterial de Deus ao nosso redor.

 

Fontes:

1 – A Gênese, cap. XIV, item 2 – Allan Kardec;

2 – A Gênese, cap. XIV, item 5 – Allan Kardec;

3 – Evolução em Dois Mundos, cap. 1 – André Luiz – psicografia de Chico Xavier.


                                                            PAZ, MUITA PAZ!


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