T�pico: Ora��o, uma conversa consigo mesma diante de Deus (Lida 3721 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 11 de Julho de 2014, 09:53 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

Ora��o, uma conversa consigo mesmo diante de Deus

A necessidade de nossa prepara��o �ntima ante a ora��o nos revela a urg�ncia de escutarmos nossos sentimentos.

Quantas vezes em nossa caminhada nos sentimos desamparados, sozinhos e, em desespero, nos pomos a orar, a fazer pedidos a Deus em forma de exig�ncia, muitas vezes sem que tenhamos consci�ncia disto. E, quando nossa vontade n�o � atendida, reclamamos como crian�as mimadas: �Deus n�o olha por mim, s� posso contar comigo mesmo; na vida � cada um por si�.

Na verdade, isto acontece porque n�o nos preparamos para a ora��o, e estar preparado para orar � t�o importante quanto orar. Lembremo-nos do que diz Jesus: �Quando vos apresentardes para orar, se tiverdes alguma coisa contra algu�m, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que est� nos C�us, perdoe tamb�m os vossos pecados. Se v�s n�o perdoais, vosso Pai que est� nos C�us n�o vos perdoar� tamb�m os vossos pecados�. (Jesus - Marcos, XI: 25, 26.)

E do que escreve Andr� Luiz: �Da� resulta o impositivo da vigil�ncia sobre a nossa pr�pria orienta��o, de vez que somente a conduta reta sustenta o reto pensamento e, de posse do reto pensamento, a ora��o, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, � o mais elevado toque de indu��o para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunh�o com as Esferas Superiores. A mente centralizada na ora��o pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz�. (Andr� Luiz - Mecanismos da Mediunidade.)

Jesus nos alerta para a necessidade de nossa prepara��o �ntima ante a ora��o, nos revela a urg�ncia de escutarmos nossos sentimentos, refletirmos sobre nossas atitudes, ponderarmos sobre nossas a��es, vigiarmos nossos pensamentos a fim de identificar se temos alguma coisa contra algu�m e, ent�o, colocarmos nossa atitude na constru��o do entendimento.

Andr� Luiz volta a reafirmar nossa responsabilidade na vigil�ncia de nossa vontade, afirma que somos senhores da nossa conduta e que uma conduta reta sustenta o reto pensamento, e este reto pensamento aclamado na ora��o em nosso favor ou em favor do nosso pr�ximo nos coloca em comunh�o com os Emiss�rios Maiores das Esferas Superiores, transformando nossas mentes e potencializando nossa capacidade criadora.

Em Marcos, XI: 24, Jesus, com seu cora��o amoroso de Mestre que espera por seu pupilo, volta a falar sobre a import�ncia da ora��o. Ele diz que, quando aprendermos a orar, todas as coisas que pedirmos podemos ter a certeza de que haveremos de ter. Que assim se suceder�o.

N�s n�o temos o direito de nos esquivarmos, de fingirmos n�o compreender a mensagem clara de Jesus. Temos que parar de orar com palavras repetidas, desatentamente, com discursos pomposos, com ritos repetidos, querendo transformar nossas a��es em ora��es.

A ora��o precisa ser uma conversa sincera do ser humano consigo mesmo na presen�a de Deus e, nesta conversa, nosso cotidiano falar� por n�s mesmos, portanto n�o precisamos reservar um tempo espec�fico para orar, e nem precisamos arrumar desculpas e dizer que n�o temos tempo para a ora��o, pois, a cada gesto, a cada palavra, a cada decis�o tomada, estamos nos apresentando diante de Deus, nos candidatando para que nossas s�plicas sejam atendidas, conforme nosso merecimento, e, podemos contar sempre com a benevol�ncia de Sua Miseric�rdia.

A ora��o � din�mica, acontece a cada instante, � reveladora, n�o � dissimulada, � poss�vel tanto ao intelectual quanto ao analfabeto, ao rico e ao pobre, ao poderoso e ao submisso, ao s�o e ao doente, � crian�a e ao adulto, �quele que cr� e �quele que n�o sabe que cr�. A ora��o n�o � privil�gio de profetas, de mission�rios, n�o necessita de intermedi�rios, de roteiros, nasce da forma que constru�mos nossos dias. O principal objetivo da ora��o deve ser o de evidenciar a nossa humildade diante da grandeza de Deus. E assim sentiremos na vida o poder e a gra�a de sabermos orar.

Maria Angela Miranda

PAZ, MUITA PAZ!

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