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Autor Tópico: O QUE ESPERAR DA VIDA?  (Lida 3691 vezes)

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Offline *Leni*

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O QUE ESPERAR DA VIDA?
« em: 12 de Fevereiro de 2009, 01:26 »
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O QUE ESPERAR DA VIDA?
 
A vida passa inexoravelmente.
Não há como detê-la.

Tudo tem seu percurso inevitável e cabe a cada um de nós saber exatamente o momento de agir nesta conjunção da eternidade. Como devemos nos comportar diante da eternidade? Penso que se desejamos sinceramente advir o pensamento do hedonismo não devemos deixar de tecer a oportunidade do recomeço constante na busca incessante da felicidade.

Há tantos quantos pensam que não há mais vida além da vida física, que tudo se acaba, que tudo se corroe. Perdem tempo em assim pensar. Pode ser que a espera por provas inquestionáveis faça-o incrédulo das coisas espirituais, mas, se percebermos que esta dimensão possui suas leis próprias e que devemos entendê-las para somente assim encontrar um fio de razão em cada coisa que nos passar.

A espiritualidade é diversa. De logo percebi que não há surpresas a não ser para aquele que nada espera. O mundo de cá não é tão diferente do mundo daí. Tudo funciona em perfeita conjunção de interesses. A simbiose é perfeita. Um alimenta o outro e ganham-se reciprocamente. A vida não cessa jamais, eis o primeiro ensinamento a ser absorvido.
Quem já absorve este fundamento inicial começa bem os seus primeiros passos diante da eternidade.

Mas fazer o quê depois da vida física?

Fazer a continuidade do existir físico. O extra-físico se descortina de enormes oportunidades de renascer-se. O espírito, sendo imortal, necessita ter uma razão existencial que o siga e o sustente para o futuro. Daí a importância fundamental de pensar adiante.

O que farei da vida após a vida? Continuar a ser o que sempre fui. Pensar em céu e inferno é por demais limitante àquele que imagina mais do que simplesmente as glórias terrestres.

Tive oportunidade, certa vez, de imergir nestes conhecimentos transcendentais. Minha veia católica ensinava-me o pós-existir, mas delimitava-me o pensamento no além. Segui na minha crença, mas certo que não poderíamos nos contentar com tão pouco. Fiz-me homem e procurei mais respostas.

Os homens pensadores davam-me outras perspectivas do que aquela que minha igreja me sugeria. Fui mais além em determinados pensamentos, mas não obtive reciprocidade na palavra sagrada. Agora, mais lúcido de minhas opiniões, venho-me em retrato espiritual dizer-me vivo e mais vivo do que nunca.

Tive a oportunidade de comunicar-me outras vezes, mas queria fazê-lo de fôlego, o que só agora me abriram as portas para assim fazê-lo. Penso mais. Penso que os homens se quiserem descobrir-se mais homens devem procurar as respostas verdadeiras da vida no mais além.

Tolo, dirão muitos, este Joaquim agora enlouqueceu, se é que é ele mesmo. E por quê não seria? Por que não se poderia admitir que a vida pós-morte fosse uma realidade perene? Afinal, a vida eterna foi-nos prometida pelo nosso Criador. Agora pensar na finitude e justificar que não encontra respostas convincentes nos compêndios espirituais é querer-se enganar e ficar absorto diante de uma realidade tão presente.

Meus correligionários da carne, agora faço de bom alvitre a comunicação dos “mortos”. Sugiro a todos vocês abraçarem a nova causa com fervor. Podem até ignorá-la por algum tempo, mas chegará o momento em que ela se mostrará insofismável. Agora, mais do que nunca, os tempos são chegados. Tempos de novas aspirações humanas na busca de sua transcendência. Tempos de renovação espiritual. Tempos de redescobrimento de si mesmo. Tempos, enfim, de mais valia espiritual, tão-somente.

Aos poucos, do lado de cá da vida, descobri que torcer o nariz para a realidade transcendental da vida é perda de tempo. A inteligência mediana não agüenta mais os discursos materialistas e paralisantes. Não mais.

Os dias de hoje são construídos de muita atividade e movimento constante de renovação. Tudo muda e numa velocidade estonteante. Aos acomodados, aos incautos consigo mesmos, resta a paralisa, mas àqueles que têm a impaciência do movimento constante não podem esperar que alguém dite as regras de seu comportamento. Abra-se ao novo, repense a sua vida e verá que haverá mais sentido se concebermos a continuidade como lei permanente do existir.

Meus compatriotas, falo hoje do espírito como ontem falei das coisas mundanas. Se me deleitava com um bom discurso e uma boa polêmica, faço desta vez noutras paragens. A tribuna que me debruço hoje diz-me para ver mais adiante do que dos tribunais ou dos palanques, bem além do parlamento ou das praças públicas. O que vislumbro hoje me faz ver com os olhos de lince. Olhos de perspicácia. Olhos de indutor de um novo amanhã.

Creio num mundo diferente do lado de cá da vida porque as mudanças que estão em curso não têm como parar. Tudo modificará radicalmente daqui a alguns anos. Não ficará pedra sobre pedra do mundo atual. O novo chega com tal retumbância que aqueles que se arvorarem em prender-se ao velho serão liquidados de supetão. Criem em vossas consciências a abertura para o novo. O novo não apenas para as palavras, mas para as idéias novas. Idéias que resplandecerão na sua mente como luz verdadeira ou como ouro dos melhores.

Ao discurso abolicionista de ontem, junto-me hoje à nova causa: a causa do amor. Não que uma esteja distante da outra, mas como pensar num mundo diferente se ele estiver sedimentado em bases velhas, ultrapassadas. O amor que vos falo, igualmente àquele pregado por Jesus há dois mil anos, é aquele que transforma o ser humano para melhor. É aquele que faz ver os outros e a si mesmo com alegria e destemor.

A vida, irmãos, somente haverá de ter sentido se permear no coração dos homens, num elo desencadeante para toda a sociedade, se houver a presença inquebrantável do amor. Será o amor que mostrará que a civilização é possível. Não mais os preconceitos de toda ordem. Não mais a ignorância ou o olhar de indiferença diante do sofrimento do outro. Não, correligionários da nova era. Mas o amor transformante e abrasador. Aquele que faz mover mundos e fundos porque representa a causa das causas. A nova era anunciada se baseia na vivência plena do amor e é a esta causa que agora me associo plenamente.

Pensemos numa vida nova, mas ela somente se fará viável a partir do momento que inserirmos a nossa contribuição de operário deste outro amanhã. Neste dia de meu nascimento físico, há algum tempo atrás, junto-me às comemorações que se fazem. Não na minha pessoa – que pouco importa no conjunto global – mas nas causas que defendi e que muitas são vivas ainda hoje.

Avante com as mudanças fundamentais!

Avante com as alterações inadiáveis em nossas leis de modo a proporcionar um ambiente mais justo e igual de convivência entre irmãos.

Avante à nova era!
A era do espírito.
A era do amor pleno.

Avante, irmãos!
Avante!


Joaquim Nabuco.
Texto recebido por:
Carlos Pereira.
No Grupo Espírita Esperança.
Em19 de agosto de 2008.
 




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