T�pico: O fen�meno esp�rita atrav�s dos tempos (Lida 2536 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 22 de Outubro de 2014, 15:14 »

VIVA JESUS!

Boa-tarde! queridos irm�os.

O fen�meno esp�rita atrav�s dos tempos

Caracterizado pela cren�a na exist�ncia da alma e na sua imortalidade, o pensamento espiritual possui �ntima rela��o com a evolu��o dos fen�menos espirituais atrav�s dos tempos, e, mais particularmente, com a evolu��o hist�rica dos fen�menos espiritistas, que datam desde a mais remota Antiguidade e que t�m sua base doutrin�ria na certeza da comunicabilidade dos Esp�ritos.

Disse com muita propriedade Gabriel Delanne (1857-1926), ap�stolo do Espiritismo na Fran�a, em sua obra hom�nima: �Le Ph�nom�ne Spirite�(1): �Os fen�menos esp�ritas s�o t�o antigos quanto o mundo�.

Na Antiguidade

Eram gerais nos povos da Antiguidade as cren�as na imortalidade da alma e nas comunica��es entre os vivos e os mortos. V�rias provas de fen�menos de todos os g�neros t�m sido extra�das dos eg�pcios (3000 anos a.C.), dos Vedas � conjunto de textos sagrados indianos, cuja antiguidade data de 2000 anos a.C., etc. Tamb�m aconteceram inumer�veis desses fen�menos entre os hebreus (1350 a.C.), entre os gregos (700 a.C.), os romanos (500 a.C.) e entre

muitos outros povos, registrando igualmente os fen�menos medi�nicos ocorridos posteriormente na Idade M�dia.

O em�rito Codificador da Doutrina Esp�rita, Allan Kardec (1804-1869), afirma que, entre os romanos, encontramos o hist�rico relato do escritor latino, te�logo e doutor da Igreja, Tertuliano (c. 150 d.C. � 222), sobre as mesas girantes e falantes; essa dan�a das mesas j� era c�lebre em Roma nos primeiros s�culos da nossa era. Eis como se expressava Tertuliano, no cap�tulo XXIII da sua Apolog�tica, ao falar dos m�diuns do seu tempo:

�Se � dado aos magos o poder de fazer com que os fantasmas apare�am, de evocar as almas dos mortos, de for�ar a boca das crian�as a dar or�culos; (...) se dirigem sonhos, se fazem conjura��es, se t�m �s suas ordens os Esp�ritos (...), pela virtude dos quais as cadeiras e as mesas que profetizam s�o um fato comum, etc.� (2)

Nos tempos modernos
Tamb�m nos tempos modernos � abundante a evolu��o hist�rica do pensamento espiritual junto dos fen�menos esp�ritas, como podemos constatar com a fam�lia Fox (1848), com as persegui��es nos Estados Unidos (Rochester) e com o testemunho dos s�bios da �poca: o professor Mapes, o juiz Edmonds, as experi�ncias de Robert Hare e de Dale Owen.

Na Inglaterra aconteceram as not�veis pesquisas de William Crookes e suas conclus�es favor�veis ao Espiritismo, registradas na prestigiosa Sociedade Dial�tica de Londres; s�o de grande relev�ncia, at� hoje, os testemunhos cient�ficos de Alfred Wallace, de Varley, de Morgan, de Oxon, do Dr. Sexton, do Dr. Chambers e do Dr. Gully.

Na Fran�a os trabalhos do bar�o de Guldenstubb�, as experi�ncias de Victor Hugo, e as incompar�veis Obras de Allan Kardec e de seus continuadores L�on Denis, Gabriel Delanne e Camille Flammarion; neste per�odo h� uma grande ades�o de homens e de mulheres c�lebres.

Na Alemanha as investiga��es do Dr. Kerner, os fatos de Mottlingen, as experi�ncias de Z�llner, de Fechner e de Ulrici.

Na R�ssia o professor Boutlerow fez experi�ncias com o m�dium Daniel Dunglas Home; os trabalhos de Alexandre Aksakof, conselheiro do czar, se desenvolveram com grande repercuss�o.

Na It�lia o professor Ercole Chiaia, de N�poles, realizou inumer�veis experi�ncias com a m�dium Eus�pia Paladino, como tamb�m Cesare Lombroso.

Na Espanha destacou-se primeiramente Jos� Mar�a Fern�ndez Colavida (chamado com toda justi�a: o Kardec espanhol), depois o visconde Torres-Solanot e outros.

Na �ustria as experi�ncias feitas pelo arquiduque Rodolfo em companhia de Bastian, m�dium de materializa��es, etc.

A Mediunidade e a Transi��o Planet�ria

Os fen�menos esp�ritas atrav�s dos tempos continuam desenvolvendo-se tamb�m na Nova Era, em cujo amanhecer encontramo-nos nestes momentos graves de transi��o entre os s�culos XX e XXI.

Refer�ncias bibliogr�ficas:

(1) DELANNE, Gabriel. Le Ph�nom�ne Spirite. �tude historique [Estudo hist�rico]. Paris: Chamuel, �diteur, 1893.

(2) KARDEC, Allan. Revista Esp�rita - Peri�dico de Estudos Psicol�gicos. Ano 1860, volume III. Tradu��o do franc�s para o espanhol de Enrique Baldovino, com notas do tradutor n�meros 111 e 579 sobre Tertuliano. Boletim da Sociedade Parisiense de Estudos Esp�ritas, mar�o de 1860, pp. 99-100. Bras�lia: EDICEI, 2012.
(3) FRANCO, Divaldo Pereira. A profunda mensagem de Bezerra de Menezes. Psicofonia recebida em Los Angeles, Estados Unidos, em 13/11/2010. Esta mensagem serviu de base para os estudos das Inter-regionais da FEP em todo o Estado do Paran� em 2014.

Enrique Eliseo Baldovino

PAZ, MUITA PAZ!

O fen�meno esp�rita atrav�s dos tempos

Autor T�pico: O fen�meno esp�rita atrav�s dos tempos (Lida 2536 vezes)

dOM JORGE

O fen�meno esp�rita atrav�s dos tempos

dOM JORGE

Re: O fen�meno esp�rita atrav�s do temo

Assuntos relacionados

Pesquisar assunto