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  • Nós e a Parábola do Semeador

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Autor Tópico: Nós e a Parábola do Semeador  (Lida 5209 vezes)

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Online dOM JORGE

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Nós e a Parábola do Semeador
« em: 07 de Maio de 2011, 11:43 »
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                                       VIVA JESUS!


       Bom-dia! queridos irmãos.


               Nós e a Parábola do Semeador
 


Por *Dalmo Duque dos Santos

A vivência cristã tem suas raízes mais profundas na Parábola do Semeador, conhecida como a “parábola das parábolas”. É claro que em todas elas encontramos os elementos das nossas aulas e motivos para a reforma íntima, mas estamos nos referindo ao campo mais amplo do qual ela fala, que é o trabalho cristão, fruto da harmonia entre o mundo íntimo e o mundo exterior, ou ainda da nossa relação de amor incondicional com mundo íntimo dos nossos semelhantes. Nessa parábola podemos compreender a verdadeira dimensão da Doutrina Espírita porque ela mostra as fases ou graus de aprendizagem que os adeptos percorrem até atingirem a condição de Espírita, que não é um “título” nem muito menos o simples reconhecimento formal dado pelos centros espíritas, através de livros, cursos e preleções; estes são apenas meios e não fins.

Tanto na interpretação simplificada de Cairbar Schutel quanto na interpretação sofisticada de Huberto Rohden identificamos os três terrenos humanos que impedem que a semente frutifique. É, portanto, a parábola que trata exclusivamente da nossa responsabilidade individual, no que diz respeito a nossa “salvação” ou “perdição”. Nos esclarece Rohden:

“A parábola do Semeador trata não da agronomia física, mas da agronomia metafísica, trata do terreno imprevisível do livre-arbítrio humano, onde nenhum semeador, nem mesmo o próprio Cristo, pode saber do resultado da sua semeadura. Se assim fosse, por que teria Jesus escolhido Judas Isacriotes para seu apóstolo, sabendo da sua esterilidade espiritual?”

Para Cairbar Schutel a parábola do Semeador sintetiza os caracteres predominantes em todas as almas, ao mesmo tempo que nos ensina a distingui-las pela boa vontade com que recebem as novas espirituais:

O Semeador : É Jesus e seus seguidores; os que falam em seu nome, e pregam a Palavra de Deus com a autoridade da moral que o Cristo ensinou. Na Escola de Aprendizes é todo o grupo: o Dirigente e o Expositor e também os alunos, pois todos nós, de certa forma, conhecendo a semente, passamos também a semear, com bons ou maus exemplos.

“Nem todos os pregoeiros da Palavra a apregoam tal como ela é, em sua simplicidade e despida de formas enganosas. Uns revestem-nas de tantos mistérios, de tantos dogmas, de tanta retórica; ornamentam-nas com tantas flores que, embora a “palavra permaneça”, fica obscurecida, enclausurada na forma, sem que se lhe possa ver o fundo, a essência! Muitos pregam por interesse, como “o mercenário que semeia”; outros por vanglória, e, grande parte, por egoísmo. Nestes casos não dissipam as trevas, mas aumentam-nas; não abrandam os corações, mas endurece-os; não anunciam a Palavra, mas dela fazem um instrumento para receber ouro e glórias.”

A Semente: é a palavra de Deus, os ensinamentos sobre as Leis Universais.

“A semente é uma só, é sempre a mesma que tem sido apregoada em toda parte, desde que o homem se achou em condições de recebê-la. E se ela não atua com a mesma eficácia em todos, deriva esse fato da variedade e das desigualdades de Espíritos que existem na Terra; uns mais adiantados, outros mais atrasados; uns propensos ao bem, à caridade, à liberalidade, à fraternidade; outros propensos ao mal, ao egoísmo, ao orgulho, apegados aos bens terrenos, às diversões passageiras.”

Na vivência social cristã e no centro espírita é a proposta de Reforma Íntima, através das oportunidades de trabalho. Para pregar (difundir) e ouvir (vivenciar) a Palavra, é preciso que não a rebaixemos, mas a coloquemos acima de nós mesmos; porque aquele que despreza a Palavra, anunciando-a ou ouvindo-a, despreza o seu Instituidor, e, como disse Ele: “Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o julgue; a Palavra que falei, esta o julgará no último dia.”

Caiu à beira do Caminho: “É quando por nós passam todas as idéias grandiosas como gentes nas estradas, sem gravarem nenhumas delas.”

Na Escola é a condição de Aprendizes, uma grande maioria que recebe os ensinamentos, que estão sendo chamados, porém ainda não podem ser escolhidos porque estão “sonolentos”, como crianças, muito influenciados pelo mundo exterior.

Caiu sobre a Pedra: é quando estamos com o coração endurecido, “como pedras impenetráveis às novas idéias, aos conhecimentos liberais”, isto é, abertos para conhecer às novas experiências, que podem quebrar a nossa rotina e o sentido medíocre das nossas vidas; recebemos a proposta de mudança, mas não permitimos que se opere a modificação em nosso íntimo; racionalizamos tudo, ligamos nossas defesas e nos tornamos refratários.

Na Escola de Aprendizes e no campo de trabalho que abraçamos é a condição em que se encontra os Servidores. Aceitamos os ensinamentos e as tarefas com parcialidade e condicionamentos, isto é, escolhemos somente aquilo que nos convém. Disso resultam os melindres, as decepções, as divergências pessoais com os companheiros e finalmente o desejo de desistência.

Caiu no meio dos Espinhos: É quando permanecemos invigilantes e permitimos que os espinhos (as nossas imperfeições e a dos outros) sufoquem o crescimento de todas as verdades que estamos aprendendo, “como essas plantas espinhosas que estiolam e matam os vegetais que tentam crescer nas suas proximidades.”

Na vivência social é o tempo no qual sofremos todos os tipos de testes para avaliarmos se, realmente, estamos dispostos a ser o “sal da terra” e a “luz do mundo”. Pequenas provas ainda são para nós mostras dos grandes espinhos e obstáculos que teremos que remover durante a vida atual e as vidas futuras.

Caiu na Boa Terra: é quando conservamos a boa vontade, no mantemos abertos; isso nos dá coragem e disposição para remover todos os obstáculos que aparecem; a boa vontade elimina o medo e afasta o sentimentos defensivos e a reações instintivas. Isso nos torna mais humildes porque não temos pena de nós mesmos, porque não nos fazemos de vítimas; a boa vontade mantém acordada a nossa consciência e , por isso, vigilantes, podemos distinguir em nós o que é tentação e o que é má inclinação . A oração e o auxílio, por nós e pelos outros é uma demonstração de boa vontade. A Boa Terra é o mundo, é discipulado de Jesus.

ANEXO:

“Afluindo uma grande multidão e vindo ter com ele gente de todas as cidades, disse Jesus em parábola:“Saiu um Semeador para semear a sua semente. E quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho; foi pisada, e as aves do Céu a comeram. Outra caiu sobre a pedra; e tendo crescido, secou, porque não havia umidade. Outra caiu no meio dos espinhos; e com ela cresceram os espinhos, e sufocaram-na. E outra caiu na boa terra, e, tendo crescido, deu fruto a cento por um.” Dizendo isto clamou: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

Os seus discípulos perguntaram-lhe o que significava esta parábola. Respondeu-lhes Jesus: A vós é dado conhecer os mistérios do Reino de Deus, mas aos outros se lhes fala em parábolas, para que vendo não vejam; e ouvindo não entendam.

A semente é a palavra de Deus. Os que estão à beira do caminho são os que têm ouvido; então vem o diabo e tira a Palavra, para que não suceda que , crendo, sejam salvos. Os que estão sobre a pedra são os que, depois de ouvirem, recebem a palavra com gozo; estes não têm raiz e crêem por algum tempo, mas na hora da provação voltam atrás. A parte que caiu entre os espinhos, estes são os que ouviram, e, indo seu caminho, são sufocados pelos cuidados, riquezas e deleites da vida e o seu fruto não amadurece. E a que caiu na boa terra, estes são os que, tendo ouvido a palavra com coração reto e bom, a retêm e dão frutos com perseverança.” (Marcos, IV, 1-9)


*Dalmo Duque dos Santos nasceu em 23 de agosto 1961, paulista de Porto Tibiriçá (atual Presidente Epitácio). Iniciou seus estudos superiores na Universidade Católica de Santos, em 1984, e bacharelou-se em História na PUC de São Paulo, em 1990. Graduou-se também em Pedagogia, em 1993, na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Venceslau. Pós-graduou-se em 2002 como Mestre em Comunicação, pela Universidade Paulista- UNIP. É professor universitário, trabalhou como educador e gestor em escolas particulares e públicas; foi jornalista, editor e redator publicitário.Na área literária criou e adaptou a coleção de bolso “Allan Kardec Dia- a- Dia” – uma combinação de textos do Evangelho com o Livros dos Espíritos e escreveu os ensaios “A Inteligência Espiritual” , sobre a revolução pedagógica das Escolas de Aprendizes do Evangelho (inserido na introdução deste livro) e “Você em Busca de Você Mesmo”, sobre a crise e as transformações do ser humano neste início do 3º milênio. É também autor de uma nova história do Espiritismo como o título de “ O Demolidor de Dogmas – Allan Kardec e a Reconstrução da Fé no Ocidente”.



                                                                   PAZ, MUITA PAZ
!

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Re: Nós e a Parábola do Semeador
« Responder #1 em: 06 de Dezembro de 2011, 07:59 »
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                                          VIVA JESUS!



          Bom-dia! queridos irmãos.


                  Entendendo a Parábola
do Semeador


Para compreendermos o processo evolutivo do Espírito, as lições morais colocam-se como companheiras essenciais em nossa jornada.

Apresentaremos no seguinte texto  algumas apreciações com referência à Parábola do Semeador, ou seja, como o caminho da preparação do Espírito é trilhado para que ele corresponda, de acordo com seu trabalho, às sementes do conhecimento que são semeadas por Jesus.

Da preparação do terreno

Utilizaremos de todos os elementos que compõem a parábola, trazendo-os à luz da compreensão para acioná-los em nosso dia-a-dia.

A Humildade tem como fonte etimológica o latim húmus, que significa terra. Terra, categoricamente, é aquilo que está embaixo de todos os objetos que compõem a natureza, que está fixo à camada rochosa e é a base onde floresce a vida. Humildade, portanto, é o momento da terra. O humilde (humilis) é aquele que está no chão, que não se ergue. A palavra homem também possui a mesma raiz etimológica.

Faz-se necessário começar os estudos pela própria compreensão da estrutura evolutiva das palavras e como seus usos e significados mudaram durante a história.

Imaginemos então a seguinte situação:

Estamos em frente a um terreno que há muito tempo não é trabalhado, pisamos em um turrão  de terra. O solo está muito compactado (acomodado) e não há qualquer vegetação. Temos a intenção de prepará-lo para o cultivo. Qual a primeira coisa que se deve fazer?

Primeiramente devemos retirar todo o material desnecessário que atrapalhe a modelação dos canteiros: pedras, capins, ervas daninhas etc. Limpar o terreno com as mãos requer muito tempo, para isso temos algumas ferramentas que poderão ajudar, mesmo porque depois precisaremos descompactar (desacomodar) o solo.

Nesta primeira etapa, queremos dizer que nós permanecemos estagnados durante muito tempo de nossas vidas sem qualquer alteração de nossas emoções, condutas e pensamentos, com parcial ou total indiferença em relação ao mundo e às pessoas que nos rodeiam. Talvez isso ocorra por conta da facilidade que se tem ao compactar as emoções e os pensamentos (como fazemos com nossas roupas no armário), pois remexê-los demandará arrumá-los. Tal situação gera um gasto de energia que nos incomoda, pois toda transformação, toda reforma gera incômodo. É uma sensação biológica natural.

Para tanto, usaremos uma ferramenta que tem a mesma função do rastelo e se chama Resignação. Com ela, iremos desenraizar os pensamentos danosos, as mágoas empedradas, os rancores apodrecidos e demais emoções negativas que criaram raízes profundas em nosso Espírito com o passar do tempo.

O rastelo da resignação fez o seu trabalho de puxar tudo que é inútil e atravanca o desenvolvimento de nossas plantinhas. Agora podemos empregar a enxada da Meditação; com ela iremos lavrar as emoções mais antigas e que ainda insistem em permanecerem enraizadas, são aquelas que de tão antigas produziram outras e mais outras, aquelas onde as raízes formam casulos e que são mais difíceis de serem removidas. Com isso, também estaremos descompactando o solo, o turrão em que pisávamos, com esta ferramenta, será todo remexido e esmiuçado para confirmar a ausência de qualquer elemento que atrapalhe a nossa plantação.

Estamos com o nosso solo remexido, com as ervas daninhas e pedras espalhadas na superfície onde o sol poderá vê-los melhor. Esta é a fase de selecionarmos e analisarmos o histórico emocional que ora está colocado para fora na presença da luz (consciência), de forma que podemos melhor analisá-los e separá-los para dar-lhes outra destinação.   

Assim, a pá do Perdão começará a averiguar cada emoção, cada pensamento colocando-os no monte ao lado do canteiro onde se agruparão os erros cometidos e que não perdoamos. Neste momento, o processo de meditação precisa do auxílio da resignação, para que as lembranças não gerem revoltas e, do perdão, para que compreendamos que somos passíveis de cometer erros. Estamos no processo da Reforma Íntima.

Quando eu trago as minhas emoções, sentimentos e pensamentos para a luz da consciência, eu consigo enxergá-los mais facilmente, assim podendo melhor analisá-los e tratá-los com o devido respeito e compreensão, pois o lavrador compreende o solo e sabe que para ele oferecer o campo ideal ao cultivo precisa passar por várias etapas que exigirão tempo, o tempo do Espírito, e este tempo é diferente para cada pessoa, assim como para cada tipo de solo.

Acima do tempo dos homens está o tempo de Deus, e este é eterno e ideal. Esta fase é muito delicada, pois ainda não somos humildes para lidarmos com nossas próprias memórias. Julgamo-nos constantemente, como se existisse um mestre invisível cobrando-nos uma conduta digna de deuses, que em sua perfeição alcançaram-na naturalmente e não a passos largos. O retorno às atividades não cumpridas (reencarnação) é o resultado do atalho que escolhemos como o caminho mais fácil e rápido para se chegar à iluminação.

Desta maneira, tal tarefa não pode ser cumprida por outra pessoa. Não há Espírito neste universo que possa lidar com as nossas memórias e com os nossos projetos que se desviaram por um momento. Apesar de vivermos em uma sociedade hipócrita que prega uma moral a qual não cumpre e que também não admite erros, como primeiro aprendizado, o erro leva ao acerto, portanto, todo erro admite uma nova oportunidade de tentativa, a lei da reencarnação. Temos que saber o que é do homem (mutável) e o que é de Deus (imutável), este, Jesus nos explicou muito bem.

O perdão passa a ser, então, a ferramenta essencial que possibilita um recomeço, mas para exercê-lo é preciso ser humilde, ou, praticar a humildade até que ela seja parte de nossas virtudes, que ela se enraíze em nós. Assim como o sentimento de amor, o perdão é um estado mental que emana suas respectivas ondas mentais de proteção; tais ondas cumprirão a sua tarefa, qual seja a de romper, de quebrar, de furar todas as energias negativas (geradas das emoções), estagnadas em nós. Jesus nos ensina a controlarmos a nossa mente através da paciência e da resignação, tranquilizando o nosso Espírito e aguardando as orientações do mais alto para continuarmos com a nossa jornada no caminho da l
Perdoar é, portanto, limpar o nosso terreno. Este terreno, após a sua limpeza e descompactação, está aberto e sensível aos próximos passos do lavrador. 


Angélica dos Santos Simone é geógrafa e mestranda em Geografia Física pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo.




                                                         PAZ, MUITA PAZ!



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Re: Nós e a Parábola do Semeador
« Responder #2 em: 29 de Janeiro de 2012, 06:48 »
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                                                           VIVA JESUS!



           Bom-dia! queridos irmãos.


                   A Parábola do Semeador
e o solo fértil


Para que a reforma íntima seja completa, a etapa seguinte refere-se ao descanso da terra, pois todo solo necessita do pousio.(1) Como nada na natureza é passível de eterna movimentação, tudo que existe, esteja ou não em processo de configuração, de transformação ou de criação, necessita de um momento de calmaria para que as partículas aquietem-se, tranquilizem-se para se preocuparem somente em assimilarem todo este processo.

Estamos sensíveis e temos esparadrapos por todo o corpo, o coração está inquieto, mas aliviado, apenas necessita de silêncio. Precisamos, em dados momentos de nossas vidas, de paz, de tranquilidade, reduzir a velocidade, manter-se em silêncio. Isso não significa que me ausentarei de meus compromissos e de minhas atividades diárias, somos seres em constante atividade (lembremo-nos do pensamento), é difícil não pensar. Quando o lavrador cumpriu a sua parte, quando completou todas as etapas incumbidas a ele no preparo da terra, ela carece então, do devido descanso para receber as sementes que virão.

Recordaremos que tal processo não é uma reta ascendente, pois diante de toda decisão, mudança e aprendizado, eu devo disciplinar a mansidão de meu Espírito para que ele esteja sempre em paz. Só alcançarei a paz em mim se eu me disciplinar na postura diária de análise de minha conduta mental.

Um terreno humilde (aquele que contém húmus, adubo) poderá receber as sementes que se desenvolverão, pois ele possui os elementos exigidos para tal fase. Quando nos encontramos em meio a uma tempestade, não é possível enxergarmos o que está à nossa frente, assim, é nossa função nos acalmarmos e termos paciência em aguardar as nuvens dissiparem-se e então podermos observar o que nos é mostrado.

Da mesma maneira acontece com o terreno. O seu estado de agitação é resultado de um incômodo gerado por uma reação àquilo que não queremos aceitar ou que não queremos corrigir em nós, em outras palavras, é resultado do Orgulho. O orgulho apresenta-se latente em nós, perceptível somente quando as situações nos envolvem e quando, através da ansiedade, manifestamos as nossas opiniões irrevogáveis. Como não nos conhecemos, não consentimos que nós sejamos seres orgulhosos, mesmo que em baixo grau, mas a sua existência é suficiente para defini-lo. É necessário humildade para admitir o nosso orgulho.

Diante das experiências, o homem orgulhoso produz uma movimentação energética sempre que suas afirmações são questionadas. Certa feita, um aprendiz perguntou a Gandhi quantas vezes ele havia perdoado em sua vida, ao que Gandhi respondeu:

- Nenhuma!

Esta resposta foi uma surpresa para o seu seguidor. Gandhi, compreendendo a reação de seu interlocutor, explicou:

– Nunca me senti ofendido, por isso nunca senti a necessidade de perdoar.

Como um terreno fértil, Gandhi não se sentiu ofendido, ou seja, a sua paz não foi afetada pelas forças externas dirigidas a ele. Algo semelhante ocorreria se as águas de um lago não formassem ondas quando atirássemos alguma pedra em sua superfície.

A emoção é resultado ou produto do orgulho. Por conta disso, ela se mostra confusa, transitória, intensa, mutável e incômoda, donde advém um mal-estar, pois sempre surge a ansiedade. Uma força causou a perturbação no meio; se este meio fosse possuidor de alguns atributos, tal perturbação geraria uma resposta diferente, o lago teria a capacidade de lapidar a pedra arremessada, respondendo com um lindo cristal.

Somos reatores nucleares, reagimos em intensidade e em proporção às forças que nos perturbam, geramos emoções que são capazes de destruir o nosso sistema orgânico e mental e não nos atentamos para esses detalhes que fazem parte de nosso cotidiano, de dia em dia os anos podem ser fatigantes.

Quando alcançarmos a compreensão do “ser humilde” e para isso é necessário o conhecimento, saberemos que a única maneira de neutralizar as reações (2) será produzindo (e não re-produzir) Amor. Esta produção inicial será utilizada para resguardar o nosso organismo físico e mental e gerar uma capa protetora em volta de nosso campo energético, de modo que qualquer emanação imprópria direcionada ou assimilada por nós, não nos afetará. Lembremos que o amor é uma força capaz de dissolver qualquer construção contrária à proposta de Deus para nossas vidas.

Após cuidarmos de nosso templo, o amor produzido será emanado, transmitido para outrem, pois assim ocorre quando utilizamos a enxada em nosso terreno e encontramos uma pedra preciosa. O avarento deixá-la-á enterrada ou escondê-la-á em qualquer outro lugar, mas o humilde vai trazê-la para a superfície e compartilhá-la-á com todos. O amor é esta pedra preciosa.

Durante o pousio, o nosso solo está assimilando tudo que foi feito nele e preservando os elementos necessários e dispondo-os de modo que a semente se sinta aconchegada quando for lançada pelo semeador. Desta maneira age o amor em nosso interior; ele organiza cada elemento orgânico e mental com o intuito de que ambos trabalhem na fertilidade constante do solo e para que ele sempre esteja pronto nos momentos de enfrentamento das intempéries que o atingirão enquanto ocorre a germinação. O semeador passará uma vez, arremessará a sua melhor semente, retornará depois de um tempo para ver como está o canteiro e reclamará ao lavrador se algo provocar o comprometimento de uma colheita saudável. Lembrará ao lavrador que, cada vez que ele vier semear, o solo deve estar adequado para receber sementes diferentes, pois cada semente exige os recursos e elementos apropriados para sua germinação.

Cada ensinamento transmitido por Jesus só é aproveitado pelos Espíritos que se propõem a manter constante vigília de seus pensamentos e atos, cultivando o amor e a prece para se protegerem contra as intempéries e ervas daninhas, mantendo a fé na evolução e regando a humildade para que sua árvore possa oferecer deliciosos frutos!

 

(1) Interrupção do cultivo da terra por um ou mais anos.
(2) Toda reação é produto de uma ação impensada, movida pelo instinto, ao passo que toda ação é movimento raciocinado, pois nasce em mim e exige um mínimo de reflexão para eu colocá-la em prática.


Angélica dos Santos Simone é geógrafa e mestranda em Geografia Física pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. É diretora de ‘Arte e Cultura Espirituais’ do Grupo Espírita União das Fraternidades para uma Nova Aliança  em São Paulo.





                                                                                            PAZ, MUITA PAZ!

           

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Offline Hebe M C

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Re: Nós e a Parábola do Semeador
« Responder #3 em: 29 de Janeiro de 2012, 12:49 »
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Bom dia,
Essa é a interpretação de Rohden


O SEMEADOR (Mt 13, 3 ss.; Mc 4, 3 ss.; Lc 8, 5 ss.)

É NECESSÁRIO SEMEAR A VERDADE E O BEM, SEJA QUAL FOR O RESULTADO

A parábola do semeador é, sem dúvida, a mais popular de todas as parábolas de Jesus – e é também uma das poucas da qual o próprio Mestre deu explicação, a pedido de seus discípulos.
Em face disto, não nos compete tecer comentários elucidativos. Em vez disto, vamos chamar a atenção para certos aspectos da parábola que não foram explicados.
Se a semente é a palavra de Deus, e o semeador é o Filho do Homem, o próprio Cristo, como ele afirma, não é estranho que o mais sábio dos semeadores da melhor das sementes não tenha escolhido terrenos melhores para sua semeadura?
A julgar pelo texto do Evangelho, 75% das sementes estavam perdidos desde o início, e apenas 25% deram algum fruto – e mesmo este muito desigual; uma parte da semente deu 30, outra parte 60, e apenas uma pequena parcela deu 100 por um.
A semente que foi lançada à beira do caminho, nem sequer germinou; foi logo calcada pelos transeuntes, e as aves a comeram. Em Mateus essas aves significam o mau; em Marcos são o diabo; em Lucas é satanás – mas em todos os três evangelistas, referem-se ao ego humano, que, no Evangelho, é constantemente identificado com o mau, o diabo, satanás.
A semente que caiu ao meio do pedregulho e dos espinhos brotou, talvez floresceu, mas não frutificou, por falta de umidade e de luz suficientes.
Somente a última parte caiu em terra boa e produziu fruto, embora desigual.
Se dividirmos em parcelas iguais essas quatro partes, podemos admitir que ¾ partes tenham sido inutilizadas desde o início. Não sabia o semeador que assim aconteceria? E por que não escolheu melhor os seus terrenos?
Se o mais importante da parábola fosse o símbolo material, deveríamos tachar de imprudente o semeador pelo fato de lançar 75% da semente em terreno improdutivo.
Entretanto, o mais importante é o simbolizado espiritual, e o terreno não é o chão material, e sim o terreno da alma humana. A terra não tem liberdade e não é culpada pelo insucesso do crescimento e da frutificação. Na agronomia física, o procedimento de semelhante agrônomo seria imperdoável.
Mas a parábola trata de uma agronomia metafísica, trata do terreno imprevisível do livre arbítrio humano, onde nenhum semeador, nem mesmo o próprio Cristo, pode saber do resultado da sua semeadura. Se assim não fosse, por que teria Jesus escolhido Judas Iscariotes para seu apóstolo, sabendo da sua esterilidade espiritual?
Em se tratando do terreno do livre arbítrio humano, o procedimento do semeador do Evangelho é compreensível, e não podia ser outro. A melhor das sementes lançada pelo melhor dos semeadores pode ser totalmente frustrada. A liberdade humana pode reduzir a zero qualquer obra de Deus – não nos macrocosmo mundial, mas no microcosmo hominal. O destino cósmico obedece infalivelmente ao plano de Deus; nenhum ser hominal, angelical ou diabólico pode frustrar um átomo sequer do plano cósmico de Deus.
Totalmente diferente, porém, é o destino humano, que obedece ao livre arbítrio do homem. E onde há liberdade creatural termina, por assim dizer, a jurisdição divina.
A parábola trata exclusivamente da zona do livre arbítrio humano. E nesta zona o resultado da semeadura depende causalmente do homem. No terreno do livre arbítrio, o homem é Deus – e é também anti-Deus; é ele, e só ele, que determina o seu destino, como, aliás, também evidencia a história do joio no meio do trigo: o joio teve plena liberdade de ser joio até o fim, mas o resultado final da evolução foi a sua auto-extinção.
As leis cósmicas, ou divinas, respeitam a liberdade tanto dos bons como dos maus – mas o destino final é diametralmente oposto, como opostas são a vida eterna e a morte eterna.
Quem harmoniza livremente com a alma do cosmos, que é Deus, participa individualmente da própria eternidade universal da alma do Universo e quem se opõe livremente às leis cósmicas se exclui livremente da eternidade da alma do Universo, aniquilando-se, nulificando-se, reduzindo-se ao Nada existencial.
Pelo livre arbítrio participa o homem do Infinito positivo, do TODO – ou então do Infinito negativo, do NADA. Um ser livre pode integrar-se existencialmente no TODO – e pode também desintegrar-se no NADA existencial. Verdade é que o Nada da existência é o Todo da essência, mas não deixa de ser o Nada individual da creatura. Nenhuma creatura pode ser reduzida ao Nada da essência, mas sim ao Nada da existência individual, como são todas as creaturas da natureza. A imortalidade é a permanência do homem na existência individual, ao passo que as creaturas mortais da natureza, quando morrem, perdem a sua existência individual e recaem na essência Universal.
Todo o homem é potencialmente imortal (imortalizável), e pode tornar-se atualmente imortal (imortalizado). A imortalidade atual – bem como a liberdade atual – são uma conquista da consciência, mas não um presente de berço.
A parábola do semeador, a par das do joio e dos talentos, são apoteoses do livre arbítrio humano e da creatividade desse livre arbítrio. Certos cientistas modernos negam a liberdade humana, que tacham de “mito” ou ilusão. Quase todos eles se baseiam em experiências de laboratório. Esquecem-se, porém, de que a imensa maioria da humanidade não conquistou liberdade atual, mas possui apenas liberdade potencial. Provavelmente, todas as cobaias que passaram por seus laboratórios e foram submetidas aos testes pelos cientistas, não eram atualmente livres, e a conclusão generalizada referente à não-liberdade do homem em geral é fundamentalmente errônea. Se a vida de um Buda, de um Cristo ou de um Gandhi tivessem sido testadas, bem diferente teria sido o resultado apurado por esses cientistas superficiais.
Um homem normal e adulto que não atualizou a sua liberdade potencial é culpado, porque, quem pode deve, e quem pode e deve e não faz crea débito, culpabilidade. Se um homem normal e adulto não é livre, é ele culpado dessa falta de liberdade – e toda a culpa gera sofrimento. O mal é o eco da maldade, é a reação das leis cósmicas contra a maldade humana.
Os três terrenos humanos da parábola que frustraram a frutificação da semente de Deus eram culpados dessa nulificação, como, aliás, o próprio Jesus faz ver na explicação que, a pedido de seus discípulos, deu dessa parábola.
As três classes de obstáculos enumerados por Jesus, que frustraram a frutificação da semente se referem todos ao ego humano; o homem-ego abusou do seu livre arbítrio, não o desenvolveu até à maturidade do seu Eu espiritual, e por isto a semente da palavra de Deus não frutificou. Como já dissemos, esse ego é chamado o mau, o diabo, satanás.
Apenas uma pequena parte da semente produziu fruto total, porque apenas uma diminuta parcela da humanidade chegou à plena maturidade do seu livre arbítrio, oferecendo terreno ideal para a frutificação da semente divina.
*
Suponhamos que a frustração da semeadura, em vez de ¾, fosse total, tivesse acabado em 0 – será que o semeador teria continuado a semeadura?
Existe na filosofia oriental uma palavra sânscrita chamada falasanga, que quer dizer “mania de resultados”. Todo homem ego sofre dessa mania: só trabalha por amor a algum resultado palpável. Trabalhador sem esperança de resultado, é para o ego pura estupidez e absurdidade. Alguns, é verdade, não esperam resultados materiais, dinheiro, propriedade, etc., mas esperam resultados de caráter social, mental ou emocional, como aplausos, reconhecimento, gratidão, um nome de benfeitor no jornal, na rádio, na televisão, ou perpetuação da sua beneficência em forma de um monumento, duma placa comemorativa, duma inscrição. Outros egoístas, altamente sublimados, não esperam nada disto no mundo presente, mas trabalham na certeza de que, no outro mundo sejam recompensados por Deus em forma de eterna glória e felicidade. Quase todos os homens virtuosos fazem esta negociata com Deus.
Todos eles são egoístas, todos praticam falasanga, terrestre ou celeste; os mais avançados esperam recompensa após-morte.
Somente o homem capaz de semear o bem sem nenhuma segunda intenção, sem especular com retribuição alguma, nem antes nem depois da morte – esse somente deixou de ser egoísta, seria totalmente liberto das tiranias do ego, manifestas ou camufladas.
A parábola do semeador tende a conduzir o homem a essa libertação total, a semear a semente da Verdade e do Bem sem a menor esperança de assistir a uma festa de colheita.
Mas, se a semeadura falhar 100%, que finalidade teria ainda esse trabalho?
Em primeiro lugar, teria a finalidade suprema de uma completa auto-realização, que vale mais que todo o Universo, porque um único valor vale mais que todos os fatos, um átomo de qualidade eclipsa mundos inteiros de quantidade.
Além desse valor supremo da auto-realização do próprio semeador, liberto de qualquer egoísmo, essa atitude transbordaria energias imensas para outros seres, porquanto nenhuma energia se perde, todas as energias se transformam. Esta lei física da “constância das energias” vale também para a metafísica. O modo ideal de fazer bem à humanidade consiste em ser bom, isto é, plenamente liberto de qualquer resquício de egoidade e egoísmo.
A parábola do semeador convida o homem a ser incondicionalmente bom, a semear a Verdade e o Bem sem nenhuma segunda intenção de obter resultados objetivos. Basta-lhe a consciência de ter cumprido o seu dever de auto-realização ou aperfeiçoamento da sua substância divina. Huberto Rohden


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Re: Nós e a Parábola do Semeador
« Responder #4 em: 16 de Setembro de 2012, 14:25 »
0Gostou?
Bom dia a todos,
http://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/parabola-do-semeador-44043/new/#new
Um abraço fraterno.

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