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Autor Tópico: Eutanásia, células tronco, tsunami II  (Lida 2270 vezes)

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Offline *Leni*

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Eutanásia, células tronco, tsunami II
« em: 04 de Janeiro de 2009, 04:55 »
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Continuação da entrevista com Divaldo Franco

P. E. R: Muito se falou em uma nova era após a virada do século. Quais seriam as perspectivas para uma nova era?

D. F: Essa nova era vem muito lenta, desde aproximadamente os anos 1950. Naquele período sociológico dos hipyes, quando se procurou derrubar a máscara da hipocrisia, a chamada mentalidade vitoriana, em que o erro não era agir equivocadamente, era o povo tomar conhecimento. As pessoas mascaravam-se de uma manifestação puritana ao invés de serem pessoas puras. Começou ali a grande transformação. E os sonhadores, todos nós somos caçadores de mitos, uma herança arcaica da nossa personalidade, logo estabeleceram que o 3o milênio seria o milênio da paz. Será, mas o 3o milênio tem mil anos.

Basta recordar que pouco tempo depois da virada do século, do milênio, nós tivemos um ato terrorista de 11 de setembro nos USA e conseqüentemente, em diversos países do mundo, mostrando agora o aspecto de violência dantes jamais pensado, em que o individuo suicida-se para matar. A vida que é um dom precioso e que todos nós preservamos, desde o animal, por instinto de conservação, passou a ser joguete de política. Política arbitrária por causa das injustiças sociais. Então chegará a era nova, a era de paz, porém lentamente. As leis divinas não têm pressa e não acontecem abruptamente. Os bons Espíritos me dizem e também a outros médiuns, que este século se caracterizará pela beleza, pelo poder do amor, da religião. Após esse período de grande dissolução dos costumes e de agressividade, virá uma era de harmonia em que nós aplicaremos as conquistas do século XX, a ciência e a tecnologia, em favor da plenitude do indivíduo através da paz, da beleza, e do amor.

P. E. R: Várias obras espíritas tem nos trazido informações sobre a influência espiritual sobre nós. Boa e má. Como é esse processo?
D. F: Allan Kardec interrogou aos Espíritos, conforme está em O Livro dos Espíritos: “Interferem os Espíritos em nossos pensamentos, palavras e atos?” E eles redargúem: “Muito mais do que pensais, a ponto de que são eles que vos dirigem”. É uma lei de afinidade. Nós vivemos num universo de ondas, mentes, raios, idéias, como dizia Albert Einstein. Graças à nossa emissão de onda, nós recebemos uma resposta compatível.

Da mesma maneira que, ao mudar um canal de televisão, nós mudamos de estação que está mandando a mensagem, ao direcionarmos nosso pensamento para este ou aquele ângulo da vida, haverá uma resposta correspondente. Se orarmos, sintonizaremos com Deus e Seus embaixadores vêm ter conosco. Quando cultivamos pensamentos perturbadores, as Entidades afins acercam-se-nos, porque nos tornamos um verdadeiro pólo de atração, e, à semelhança de um imã, aquelas migalhas de ferro aderem, mas tudo isso é transitório, por causa da nossa enfermidade. Na medida em que mudamos de atitude mental, essa interferência continuará, porém positiva. Neste momento, profundamente perturbadora.

P. E. R: Muitas religiões pregam a salvação. Na visão espírita, qual é a proposta de salvação para o homem?

D. F: É a do encontro dele com a própria consciência. Por isso que Allan Kardec escreveu: “Fora da caridade não há salvação”. Ele não se refere aqui à salvação do Espírito no mundo espiritual. Por conseqüência, sim. É como dizer: ou um indivíduo procede bem ou não tem salvação para ele. Não tem alternativa. Então Allan Kardec propõe a educação dos hábitos, a educação dos costumes, o conhecimento, a ação do bem. E está exarado no 6o capítulo do Evangelho Segundo o Espiritismo uma proposta especifica que nós generalizaríamos. Ao invés de “espíritas amai-vos e instrui-vos”, nós proporíamos: criaturas amai-vos e instrui-vos, porque enquanto o amor não tem instrução, não tem conhecimento, vira paixão e quando a instrução não tem o amor, vira perversidade. Nesta união, as duas asas do sentimento e do conhecimento dão a sabedoria. Então, é natural que neste momento, a nossa visão salvacionista não seja salvívica. O reino dos céus é a construção da autoconsciência em que Deus está presente, e quando ocorre a morte, o individuo está muito bem, porque ele já se encontra preparado pelas alegrias que recebeu pelo caminho e então, espiritualmente, também está salvo.

P. E. R: Como podemos entender o Espiritismo como a 3a revelação?
D. F: Do ponto de vista abrangente, o Espiritismo seria a 3a revelação. Porque nós vemos Crishna, na Índia, 4 mil antes de Cristo, como um grande revelador, depois Buda apresentando, quase 200 anos antes de Cristo, uma doutrina de pacificação, também revelador; poderemos ver Confúcio e tantos outros. Mas na revelação judaico-cristã, Moisés liberta o seu povo e torna-se o mensageiro de Deus através do decálogo. É a lei. Então essa é a revelação primeira; para a felicidade indispensável, o culto e o respeito à lei. Vem Jesus e coroa a lei de amor. Através do amor a lei torna-se justa e benigna. E vem o Espiritismo e dá uma modelação melhor.

Ele oferece a reencarnação, para poder ensejar ao indivíduo a mudança de atitude perante a vida, o porquê dos seus sofrimentos, e poder seguir a lei e ao mesmo tempo poder amar. Então, do ponto de vista judaico-cristã, o Espiritismo é a 3a revelação, mas do ponto de vista abrangente, um dia, o evangelho de Jesus coroará a Humanidade, porque nele se encontram todas as sabedorias que estão em outras obras. Eu me recordo dos pensamentos de Buda quando ele teve ocasião de dizer, por exemplo: “Sede como o sândalo, que perfuma o machado que o corta”. Nós poderemos encontrar no Evangelho algo equivalente: “E se alguém te pedir a capa, dá-lhe também a manta. Se pedir-lhe mil passos, segue com ele dois mil. Se te ofender, perdoa, não sete vezes, mas setenta vezes sete vezes...”, e assim por diante. Haverá um sentido holístico, em que o “ismo”, típico da paixão humana, cederá lugar ao sentimento de fraternidade em que todos se encontrarão com a verdade.

P. E. R: Fale-nos sobre Joanna de Angelis, a Mentora Espiritual que te acompanha há tanto tempo, que tanta luz tem trazido para a Humanidade.

D. F: O Espírito Joanna de Ângelis também para mim foi um grande enigma. Durante muitos anos eu via uma claridade ao meu lado e escutava uma voz muito dúlcida. Quando eu adquiri discernimento, perguntei um dia:

- “Que és?” E a voz me disse:
- “Eu sou um Espírito amigo para te acompanhar”.

Quando me tornei espiritista pela consciência da Doutrina, dei-me conta de que todos temos um guia, Espíritos protetores, Espíritos amigos e perguntei-lhe:

- “Você é meu anjo protetor?”
E o Espírito disse: - “Não, eu sou um Espírito amigo”.

Mais tarde, sabendo que a maioria das pessoas médiuns conhecia seu Espírito guia, perguntei:
- “Você é meu Espírito guia?”: e o Espírito disse:
- “Não, teu guia é Jesus; eu sou um Espírito amigo teu”.

Eu fiquei algo ressentido, porque eu queria um guia pessoal, um guia para mim. E disse: - “Mas Jesus é o Guia da Humanidade toda, eu queria saber o seu nome”.
O Espírito disse: - “Chame-me Joanna”. Eu achei o nome muito popular. Eu gostaria de um nome mais arrebatador. Eu era jovem e havia assistido um filme,

O Morro dos Ventos Uivantes, e tinha escutado um nome que me fascinou naquela época, Ritclif, que era um personagem central. Eu havia planejado que quando tivesse um filho eu colocaria o nome Ritclif. Ora, para um Guia Espiritual eu queria algo retumbante e para minha surpresa, foi um nome singelo, Joanna.

O Espírito, notando a minha decepção, disse:
- “Pode chamar-me Joanna de Ângelis”.

Passaram-se muitos anos e em 1969 eu estava na Cidade do México proferindo uma conferencia quando ela me disse para ir à cidade de São Miguel Nepantla e que pedisse a um rapaz na platéia, que está gravando, para que me levasse até lá. Quando terminou a conferência, pedi ao rapaz, que me levou, de bom grado, no domingo. Quando lá chegamos, ela me dirigiu a um determinado lugar que teria sido a casa da fazenda onde havia nascido como Joana Inez de Asbaje. Era uma menina mestiça, muito amável, uma inteligência privilegiada; logo aos12 anos foi convidada para servir como dama de companhia da Rainha. A inteligência era brilhantíssima. Ela teve discussão com vários sábios, espontaneamente, aos 15 anos, e se tornou a primeira feminista do mundo latino-americano. Então veio a tendência religiosa e ela foi para uma ordem muito austera, mas era frágil e não agüentou. Foi para outra ordem e ali então recebeu o nome de Sóror Juana Inez de la Cruz. Tornou-se uma poetisa de grande nomeada , uma trabalhadora do bem e gerou uma animosidade muito grande com a Abadessa porque ela possuía nesta época, 5 mil livros, mapas, escrevia canções, teatro, e Abadessa achou que aquilo era vaidade e tomou-lhe tudo.

Ela então, com o próprio sangue escreveu um depoimento dizendo que renunciava a tudo, menos ao direito da mulher ter muito valor, porque a mulher à época era muito subestimada, e ela disse que a mulher era realmente uma emissária de Deus. Criticada, porque falava de ciência ela dizia: - “Eu não vejo por que, pois quando vou à cozinha e vou colocar sal na panela tenho que entender de química, quando olho para o céu, tenho que entender de astronomia”, fez uma defesa muito bonita. E desencarnou quando uma onda de peste tomou conta da Cidade do México. Ela cuidou dos pestosos e contaminou-se. E reencarnou na cidade de Salvador, sendo, mais tarde, Joanna Angélica de Jesus, que dá a vida na época da Independência da Bahia, quando soldados transpassam a porta do convento, arrebatando-lhe a vida, em 1922. Então ela contou-me essa historia e eu fiquei fascinado. Desde então, cada dia, este Espírito é para mim uma interrogação. A sua sabedoria impressiona. A partir de 1985 começou a escrever psicologia e eu perguntei: - “Mas como a senhora pode falar sobre psicologia?” - “Quero fazer uma ponte entre a psicologia espírita, a psicologia transpessoal e a psicologia tradicional. Agora nós teremos uma psicologia dentro dos moldes e dos padrões”. Escreveu 12 livros. Eu disse: - “Mas minha irmã, a senhora na Terra não foi psicóloga, foi uma religiosa”. Ela sorriu complacente. – “Meu filho, não esqueça que quando os cientistas vão para a Terra levar a mensagem, levam-na daqui e quando voltam, nós fazemos uma análise uma avaliação aqui, não seja de surpreender”. Ela já escreveu por meu intermédio 52 livros. E continua escrevendo. Generosa, bondosa, muito paciente e enérgica, para poder conduzir um trem descarrilado como eu, necessita de um condutor muito enérgico.

P. E. R: O que representou para a Humanidade Chico Xavier?
D. F: O venerando apóstolo da mediunidade Francisco Cândido Xavier foi um braço de união entre as lágrimas dos homens e das mulheres, e a misericórdia de Deus. Pela sua ponte mediúnica milhares de lágrimas foram consoladas. Acredito que ele psicografou aproximadamente 10 mil mensagens particulares, e os seus livros, que venderam mais de 20 milhões de exemplares, atenderam a milhões e milhões de pessoas. Mas ele teve um outro caráter: desdobrar as informações contidas nas obras básicas do espiritismo, trazendo-nos uma visão mais nítida do mundo espiritual, à semelhança do sacerdote inglês que escreveu o livro A Vida Além do Véu, G. Vale Owen, Chico Xavier desvelou o além túmulo, mostrando-nos como é o mundo causal em relação ao nosso mundo cópia .

Mas ele conseguiu um milagre maior, a bondade. Ele realmente foi o homem da gentileza. Perdeu, em determinado momento, um grave compromisso para não decepcionar uma criança. Quando lhe perguntaram qual foi um dos maiores momentos de sua vida ele respondeu: – “Eu ia pegar um ônibus para ir à cidade. Era quase 16 horas e eu tinha um compromisso que não podia adiar, quando, de longe, uma criança chama: tio Chico, tio Chico. Estava com um problema: deixar aquela criança, que decepção para ela; não pegar o ônibus, perco uma questão muito importante. Entre os dois, eu optei pela criança. Esperei, o ônibus se foi e a criança veio com uma florzinha de mato e me entregou. Aquele foi um momento culminante da minha vida”. Então, isso dá-nos uma idéia da grandeza de um homem que influenciou o século em que viveu e está influenciando àquele que desencarnou e será um marco histórico nas atividades de solidariedade humana e da Doutrina Espírita.

P. E. R: Um dia o amor estará implantado na Terra?

D. F: Sem a menor sombra de dúvida, já está. Porque o ódio é o amor que enlouqueceu; o ciúme é o amor doente; a violência é o amor ausente. O amor é incito na criatura humana. Porque sendo nós luz, da divina luz gerados, nós temos o amor. Ele está guardado dentro de nós e como uma semente ele está envolto pela casca grosseira. No momento em que as condições sejam propiciatórias, a semente germina. Eu vejo o monstro da guerra nesse momento, a guerra no Iraque, as guerras praticamente em todo o mundo, mais de 60 pontos de guerra, diz a Unesco. Vemos aqui na América Latina as guerras trágicas das Farcs. na Colômbia, os para-blindados, a guerra urbana, o número de assassinatos... TerrySkiavo aparece com aquela expressão de um ser que morreu no corpo, e o mundo se comove. É o amor. O mundo se abala com uma vida que praticamente estava fanada. Lemos o jornal e vemos a chacina no Rio de Janeiro: 30 pessoas assassinadas miseravelmente por covardes. A gente tem um choque, porque o amor está aqui dentro. Então o choque da tragédia dos que foram assassinados no Rio e a doçura do olhar de TerrySkiavo mostram que, em breve, o amor tomará conta de nós, porque será a única solução para os problemas humanos.

P. E. R: Divaldo, nos deixe uma mensagem:

D. F: Que amem. Quando nós queremos ser amados, ainda somos crianças psicológicas. Quando nós amamos, atingimos a plenitude. Quando alguém nos persegue, está doente. Quando nós perseguimos, estamos mal. Se nos fazem mal, esse mal não nos alcança porque o mal só tem vigência naquele que o cultiva.

Seja você quem ama. Dispute a honra de amar. Não tema o amor. Quando nós amamos, uma estrela de paz brilha em nosso coração e a felicidade irradia-se como perfume. Quando queremos ser amados, ainda temos caprichos, temos impositivos, temos perturbações. O amor, diz Joanna de Ângelis, é a alma de Deus, porque Deus é a alma do amor.

Fonte:
LISTA ABRADE-PALESTRA





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