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  • ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?

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Autor Tópico: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?  (Lida 19125 vezes)

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Offline Marianna

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ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« em: 18 de Novembro de 2009, 20:41 »
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A escravidão no Brasil vista pela ótica espírita

A implantação da escravatura em nosso País, uma das características do Brasil colonial objeto do livro “O amor é para sempre”, de Cristina Sena, coincidiu praticamente com o descobrimento, ou seja, poucos anos depois da chegada de Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras iniciava-se aqui o sistema escravagista, analisado desta forma no cap. V do livro “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, de autoria de Humberto de Campos, psicografado pelo médium Chico Xavier:

“ – Ismael (disse Jesus ao protetor espiritual do Brasil), asserena teu mundo íntimo no cumprimento dos sagrados deveres que te foram confiados. Bem sabes que os homens têm a sua responsabilidade pessoal nos feitos que realizam em suas existências isoladas e coletivas. Mas, se não podemos tolher-lhes aí a liberdade, também não podemos esquecer que existe o instituto imortal da justiça divina, onde cada qual receberá de conformidade com os seus atos.

“Havia eu determinado que a Terra do Cruzeiro se povoasse de raças humildes do planeta, buscando-se a colaboração dos povos sofredores das regiões africanas; todavia, para que essa cooperação fosse efetivada sem o atrito das armas, aproximei Portugal daquelas raças sofredoras, sem violências de qualquer natureza. A colaboração africana deveria, pois, verificar-se sem abalos perniciosos, no capítulo das minhas amorosas determinações.

“O homem branco da Europa, entretanto, está prejudicado por uma educação espiritual condenável e deficiente. Desejando entregar-se ao prazer fictício dos sentidos, procura eximir-se aos trabalhos pesados da agricultura, alegando o pretexto dos climas considerados perniciosos. Eles terão a liberdade de humilhar os seus irmãos, em face da grande lei do arbítrio independente, embora limitado, instituído por Deus para reger a vida de todas as criaturas, dentro dos sagrados imperativos da responsabilidade individual; mas, os que praticarem o nefando comércio sofrerão, igualmente, o mesmo martírio, nos dias do futuro, quando forem também vendidos e flagelados em identidade de circunstâncias.

“Na sua sede nociva de gozo, os homens brancos ainda não perceberam que a evolução se processa pela prática do bem e que todo o determinismo de Nosso Pai deve assinalar-se pelo ‘amai o próximo como a vós mesmos’.

Ignoram voluntariamente que o mal gera outros males com um largo cortejo de sofrimentos. Contudo,  através dessas linhas tortuosas, impostas pela vontade livre das criaturas humanas, operarei com a minha misericórdia. Colocarei a minha luz sobre essas sombras, amenizando tão dolorosas crueldades. Prossegue com as tuas renúncias em favor do Evangelho e confia na vitória da Providência Divina.”

Depois de registrar no seu livro a fala acima transcrita, Humberto de Campos (Espírito) descreve as sucessivas provações que se abateram sobre Portugal e sua gente, que desse modo expiavam a dor imposta aos africanos escravizados, e por fim observa:

“Os filhos da África foram humilhados e abatidos, no solo onde floresciam as suas bênçãos renovadoras e santificantes; o Senhor, porém, lhes sustentou o coração oprimido, iluminando o calvário dos seus indizíveis padecimentos com a lâmpada suave do seu inesgotável amor.

Através das linhas tortuosas dos homens, realizou Jesus os seus grandes e benditos objetivos, porque os negros das costas africanas foram uma das pedras angulares do monumento evangélico do Coração do Mundo.

Sobre os seus ombros flagelados, carrearam-se quase todos os elementos materiais para a organização física do Brasil e, do manancial de humildade de seus corações resignados e tristes, nasceram lições comovedoras, imunizando todos os espíritos contra os excessos do imperialismo e do orgulho injustificáveis das outras nações do planeta, dotando-se a alma brasileira dos mais belos sentimentos de fraternidade, de ternura e de perdão.”

(Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, cap. V.)

Autor desconhecido.









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Offline Vitor Santos

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #1 em: 18 de Novembro de 2009, 21:10 »
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Olá

Os escravos foram alvo das más inclinações dos homens, como muitas outras atrocidades. felizmente já se saiu disso no Brasil (se é que agora não há por lá outros tipos de escravatura, como existem, disfarçadas ou admitidas, um pouco por todo o mundo).

A escravatura foi resultado do egoismo e descriminição, e essas más inclinações ainda estão longe de estar banidas da humanidade. Senão pela cor da pele, pela situação financeira, pela aparência, pelo carro, por pertencer a outro grupo de adolescentes ou jovens,  etc., etc.

Ainda há indivíduos que vêem as crianças, como instrumentos de prazer sexual. Pode ser uma doença, mas se eles têm inteligência para outras coisas, se tivessem senso moral, reprimiam as más tendências. Como não há-de haver escravatura?

Só foram os portugueses no Brasil porque eram os portugueses que detinham o domínio do Brasil. Mas a brutalidade era comum aos homens dessa época. A escravatura era um fenómeno global. E muitos ascendentes dos que são hoje brasileiros tiveram escravos.

Se alguém foi vitima de vingança, é porque aqueles a quem fez mal também não são grandes prendas. Vai dar tudo ao mesmo.

bem hajam

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Offline Aldebaran

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #2 em: 18 de Novembro de 2009, 21:34 »
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Marianna: (Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho, cap. V.)
Autor desconhecido.

Olá, o autor não é desconhecido. Se não me falha a memória é Humberto de Campos/Chico Xavier.

Eu acho que a escravidão foi uma prova coletiva. E, em casos individuais, uma expiação. Vejam esses exemplos:

Houve dois grupos basicamente que aceitaram se reencarnar como escravos: um deles, foi um grupo de Espíritos recém-encarnados aqui na Terra, Espíritos ainda em desenvolvimento, que se reencarnaram como escravos. Outro grupo, foram de Espíritos que cometeram atrocidades em guerras anteriores, como nas Cruzadas, e aceitaram, como prova, reencarnarem como escravos. Muitos desses últimos se revoltaram e se suicidaram, e hoje permanecem Espíritos que se auto-denominam Exus (M. P. de Miranda), e que, empedernidos no mal, não aceitam nova oportunidade reencarnatória.

No livro "Renúncia', Emmanuel/Chico, a personagem Antero de Oviedo se envolve no tráfico negreiro, e quando desencarna, sente que suas  mãos e seus pés estão sem movimentos. E naquele estado de plasmagem, reencarna moldando  um corpo físico aleijão, e assim, sofre a lei de Causa e Efeito. Do ponto de vista social, a escravidão foi uma coisa vergonhosa, e não se esqueçam de que a própria igreja asseverou, na época, que os negros não tinham alma e com isso justificou o tráfico  negreiro.

abçs


Renato




« Última modificação: 18 de Novembro de 2009, 21:37 by Aldebaran »
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Offline Mourarego

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #3 em: 18 de Novembro de 2009, 22:52 »
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"Espíritos que se auto-denominam Exus (M. P. de Miranda), e que, empedernidos no mal, não aceitam nova oportunidade reencarnatória".
Mano Renato, essa é babado forte!
Mais uma do bom Manoel...
Exu é uma falange de Espíritos cuja camada densa de materialidade os coloca diante das coisas terrenas. Nunca foram esse ou aquele. Manoel deveria ter lido mais sobre o assunto, chutou... Mas mal e para fora.
E realmente o autor é Humberto de Campos.
Acontece que há mais pressa no copy - cola do que no se procurar a autoria e ai a coisa desanda.
Abraços,
Moura

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Offline Aldebaran

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #4 em: 19 de Novembro de 2009, 00:54 »
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Acontece que há mais pressa no copy - cola do que no se procurar a autoria e ai a coisa desanda.

E aí mer mão, tudo na paichzz?

Bom, eu faço os meus copy-coles de cabeça. Não me lembro se foi o MP de Miranda que contou essa estória. Talvez tenha sido Bezerra. Se eu lembrar o nome do livro coloco o trecho integral aqui. Acho que foi o MP, porque num dos livros dele (deve ser o Loucura e Obsessão, que é o único dele que fala de Umbandismo), ele relata uma comunidade de Exus que aparecem nos trabalhos e ficam reclamando que foram escravos, e que foram judiados, e dizem que não vão reencarnar.

Sobre o copy-cole passou-se os limites agora: citar "Brasil Coração do Mundo, Pátria do Evangelho" e dizer que é de "autoria desconhecida", vê lá né!!!. Mas tudo bem...

Só estou dizendo porque daqui a pouco vão colar aqui o Livro dos Espíritos e escrever embaixo: "autor desconhecido"...

abçs 

Renato



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Offline Aldebaran

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #5 em: 19 de Novembro de 2009, 01:03 »
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Aldebaran: No livro "Renúncia', Emmanuel/Chico, a personagem Antero de Oviedo se envolve no tráfico negreiro, e quando desencarna, sente que suas  mãos e seus pés estão sem movimentos. E naquele estado de plasmagem, reencarna moldando  um corpo físico aleijão, e assim, sofre a lei de Causa e Efeito.

É interessante essa passagem, porque acontece o seguinte. Quando Antero de Oviedo desencarna, e se encontra nas trevas, não consegue se locomover, e ora pedindo ajuda. Aí aparece uma benfeitora (que na Terra tinha sido uma parente sua). E ele diz "rogarei a Jesus que me conceda liberdade de movimentos". E ela: "não é assim não; Jesus te concederá liberdade, mas desde que voltes à carne e repare o teu erro em mercadejar os teus irmãos escravos. Renascerá com os membros atrofiados etc e tal; e aí aceita?" E ele diz somente - "Aceito". E Antero de Oviedo se reenarna como um negrinho aleijão, mas, com a ajuda de Alcíone - a grande personagem do livro - se  sai  bem, e  logo  na mocidade desencarna e retorna ao mundo espiritual de consciência tranqüila.

Chega de contar o livro. Leiam!  ;D 

abçs,

Renato




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Offline Marianna

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #6 em: 22 de Novembro de 2009, 23:47 »
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Comemoramos no dia 13 de maio mais um aniversário da Lei que em 13 de maio de 1888 aboliu oficialmente a escravidão no Brasil.

O que poucos sabem é que há 140 anos, em 1869, no mesmo dia 13 de maio, dezenove anos antes da decretação da Lei Áurea, o confrade Antônio da Silva Neto, pioneiro do Espiritismo no Brasil, publicou o folheto “A coroa e a emancipação do elemento servil”, focalizando um tema que Allan Kardec havia examinado em sua primeira obra – O Livro dos Espíritos, questão 829.

Indagou Kardec:

– Haverá homens que estejam, por natureza, destinados a ser propriedades de outros homens?

Os Espíritos lhe responderam: “É contrária à lei de Deus toda sujeição absoluta de um homem a outro homem. A escravidão é um abuso da força. Desaparece com o progresso, como gradativamente desaparecerão todos os abusos.”

Fonte: O Consolador.





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Offline Vitor Santos

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #7 em: 23 de Novembro de 2009, 12:54 »
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Olá

Viva esse dia, em que pelo menos legalmente, a escravatura foi abolida.

Citar
Wikipédia

No século XVIII foi aliás Portugal a tomar a dianteira na abolição da escravatura. Decorria o Reinado de D. José I quando, em 12 de Fevereiro de 1761, esta foi abolida pelo Marquês de Pombal no Reino/Metrópole e na Índia.

No Século XIX, em 1836, o tráfico de escravos foi abolido em todo o Império. Os primeiros escravos a serem libertados foram os do Estado, por Decreto de 1854, mais tarde, os das Igrejas, por Decreto de 1856. Com a lei de 25 de Fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878. [1] 

O Marquês de Pombal não fez só coisas ruins...

bem hajam

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #8 em: 24 de Novembro de 2009, 15:07 »
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Falando genericamente:
Toda expiação é ato imposto. Quer dizer, não pedido, Logo, no que tange á Escravidão, podemos ver que nuances deliniativas, são facilmente detectáveis.
Se bem a escravidão, digo em qualquer de suas faces, possa ser uma expiação, ou seja um ato imposto pela Divindade ao Espírito como forma de lhe facilitar a transformação, pela resignação , entendimento e modificação de seus atos, a escravidão também, e a meu ver, em poucos casos, pode se constituir em prova. quer dizer, ser constante no rol de pedidos que o Espírito possa fazer antes de reencarnar.
Há muitas entrelinhas a serem compreendidas no processo expiatório e este se modifica caso a caso, vai daí que se pensarmos de forma geral na Escravidão, podemos concluir em erro.
O processo expiativo é o que merece grande atenção aos Espíritos que tratam dos reencarnes.
Ele há de prender-se a circunstâncias tão voláteis como o éter, tendo por isso de ser encarado com muita atenção e total compreensão da situação que o Espírito atravessava ao tempo dos atos praticados, a intenção do Espírito e seu entendimento dos efeitos que lhe adviriam da consumação do ato, assim como da sua capacidade de obrar com mais moralidade dentro do campo de vivenciação onde jornadeava.
Já se vê que expiação não é temamuito fácil de ser comprendido numa só leitura.
A escravidão como processo expiativo compreende, também, a positiva finalização deste processo na forma mais robusta de ajuda geral.
quer dizer, se fulano há de reencarnar  escravo, este processo terá de se constituir, na forma de maior valoração a este fulano, no superar suas más tendências e transferir aos outros que lhe ladeiam na reencarnação, todo o quinhão de apreensões que os faça, também se modificarem e os possa colocar em patamar mais elevado em momento reencarnatório a se seguir.
abraços,
Moura

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #9 em: 24 de Novembro de 2009, 19:04 »
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Olá Mano Moura

Citar
Quer dizer, se fulano há de reencarnar  escravo, este processo terá de se constituir, na forma de maior valoração a este fulano, no superar suas más tendências e transferir aos outros que lhe ladeiam na reencarnação, todo o quinhão de apreensões que os faça, também se modificarem e os possa colocar em patamar mais elevado em momento reencarnatório a se seguir.

É verdade, amigo, mas:

Ai daquele que servir de instrumento para a expiação dos outros!

Quem explora demasiado os outros, mesmo sem se tratar de escravatura própriamente dita, não sabe o mal que semeia para si mesmo.

Nem todos os escravizados têm nivel moral para serem capazes de perdoar aos seus patrões e esquecer o assunto. Quem semeia ventos colhe tempestades. Não digo que tenha que vir a ser escravo, numa encarnação futura, porque o mal feito paga-se com o bem, e não sofrendo outro mal, mas que estará sujeito a duras provas perto do desencarne e em encarnações futuras, através de eventuais espiritos vingativos lhe farão a vida negra.

Para além de que a acção de escravizar mostra uma falta total de sensibilidade moral, ou seja, inferioridade, do ponto de vista espiritual. O que mostra a miséria e a ignorância espiritual  de quem o faz.

Entretanto o escravo que perdoa o que lhe fizeram, leva desta vida um tesouro. Porque quanto mais difíceis as provas, maior é o mérito de as ultrapassar. Não há expiação que não seja simultaneamente um remédio. Se sofreremos bem, esse sofrimento bem vivido pode ser uma grande benção. E sendo escravos hoje, pode ser que nos consigamos livrar dessa situação, com fé e coragem. O que é escravo hoje, amanhã pode ser livre, se não desanimar e confiar em Deus.

Nós não somos instrumentos de tortura. Se sofremos é porque, de outra forma nos acomodariamos, e no fim desta jornada lamentariamos não ter tido oportunidade  para progredir. O sofrimento não é um castigo é uma oportunidade, porque não há expiação que não seja, ou não se possa transformar, em remédio.

Os senhores que escravizavam no passado, viviam numa época em que a escravatura era uma coisa normal, mas os que ainda hoje escravizam, são mais culpados, pois sabem que as sociedades modernas já condenam isso. E a escravatura não é só através do trabalho, pode ser através do contrabando e distribuição de drogas, por exemplo.

bem haja

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Offline Marianna

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #10 em: 24 de Novembro de 2009, 19:23 »
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Projeto do Parque Memorial Quilombo dos Palmares em Alagoas.

Talvez se antecipando às comemorações do Dia da Consciência Negra (21 de novembro),  em memória da Nação de Zumbi dos Palmares, a amiga e ativista espírita Magali Bischoff nos repassou um e-mail sobre as faces e disfarces do racismo no Brasil.

Todo o texto pode ser resumido nessa história e sobre ela nos foi questionado o seguinte:

- Qual a sua opinião?

A pergunta também foi enviada para outros dois articulistas cujas idéias não tive a oportunidade de conhecer.

“Conheci um angolano na UFRJ que dizia que sempre sonhou em vir conhecer a democracia racial do Brasil. Que pensava que aqui, onde conseguimos solucionar o problema das raças, ele encontraria também a solução para os problemas raciais de Angola. Desembarcou no Galeão cheio de esperanças e foi almoçar no Centro da cidade. Suas esperanças não sobreviveram ao almoço. No restaurante, todos os clientes eram brancos e todos os garçons eram negros. Acho que só saindo do Brasil e voltando, pra gente conseguir entender como essa cena é insólita. E racista”.

E respondeu:

Minha opinião é a seguinte: nenhuma sociedade que foi durante séculos conivente com a escravidão e todas as crueldades e humilhações decorrentes dela poderia, da noite para o dia, limpar da memória ou dos seus hábitos as marcas do racismo.

Durante todos esses anos a instituição da escravidão nos educou para acreditarmos que os negros eram inferiores, que o trabalho jamais poderia ser uma lei da natureza ou fator de evolução, pois, afinal de contas, trabalho pesado era coisa de negros; e finalmente que a própria escravidão era exclusividade da raça negra.

O tráfico de escravos e toda a superestrutura intolerante e injusta do Antigo Regime (nobreza, absolutismo político e religioso) alimentou essa perversão moral que se nutria da desigualdade e, pior, da crença que isso era verdade.

Somos racistas em todos os aspectos possíveis porque ainda não tivemos coragem de nos libertar dos nossos preconceitos. Para que isso ocorra será necessário um grande esforço de reflexão em todas as esferas sociais. E depois desmontar pacientemente essa complexa trama do tecido social brasileiro, construída por uma sucessão imensurável de preconceitos: de cor, de raça, de religião, de idéias, de sexo, de classe, de profissão, enfim, preconceitos.

Mesmo assim, ficam os resquícios, os traumas, os recalques, os sentimentos negativos. Sem contar, em nosso caso, que a reencarnação apaga lembranças, mas não elimina tendências e reminiscências inconscientes.

Se não é fácil lutar contra um inimigo declarado e aparente, imagine aqueles que estão ocultos e que nos surpreendem nos becos ainda obscuros da consciência?

Magali Bischoff.

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Offline EsoEstudos

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #11 em: 24 de Novembro de 2009, 20:41 »
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Saudações a todos!

A letra mata; o espírito vivifica.

A Obra de Deus não se dobra às cogitações limitadas da filosofia humana. Bom ou ruim são adjetivações que se desnaturam quando tentamos observar de uma olhadela todo um imenso firmamento de possibilidades.

É da Doutrina:

- O Livro dos Espíritos

742. Que é que impele o homem à guerra?
“Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento
das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem - o do mais forte. Por
isso é que, para tais povos, o de guerra é um estado normal. À medida que o homem
progride, menos freqüente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas, fazendo-a com humanidade, quando a sente necessária.”

743. Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?
“Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa
época, todos os povos serão irmãos.”

744. Que objetivou a Providência, tornando necessária a guerra?
“A liberdade e o progresso.”

a) - Desde que a guerra deve ter por efeito produzir o advento da liberdade, como
pode freqüentemente ter por objetivo e resultado a escravização?

“Escravização temporária, para esmagar os povos, a fim de fazê-los progredir mais
depressa.”


745. Que se deve pensar daquele que suscita a guerra para proveito seu?
“Grande culpado é esse e muitas existências lhe serão necessárias para expiar todos
os assassínios de que haja sido causa, porquanto responderá por todos os homens cuja
morte tenha causado para satisfazer à sua ambição.”



Vale repisar:

743. Da face da Terra, algum dia, a guerra desaparecerá?
“Sim, quando os homens compreenderem a justiça e praticarem a lei de Deus. Nessa
época, todos os povos serão irmãos.”




« Última modificação: 24 de Novembro de 2009, 20:43 by ESTOCE »
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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #12 em: 24 de Novembro de 2009, 21:27 »
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Olá ESTOCE, sempre estive - durante toda a vida  :D - a esperar alguém citar esse trecho de Kardec:

Citar
744. Que objetivou a Providência, tornando necessária a guerra?
“A liberdade e o progresso.”

Parece absurdo não é mesmo? E não é estranho se imaginar, que, os detratores do Espiritismo poderiam utilizar esse trecho contra a DE, assim como fizeram com o capítulo "Teoria da Beleza", em Obras Póstumas, de Allan Kardec, em que o Espírito comunicante diz que os negros são inferiores aos brancos.  Eu acho até que a FEB deveria editar aquele trecho, pois ele tem sido alvo constante para os detratores da DE.

"A necessidade das  guerras é a liberdade e o progresso", e, com efeito, quando se deu a separação da antiga URSS, se descobriu que todos aqueles países "unidos" sob o regime socialista estavam sob um grande julgo de uma grande nação.  ;) Os Espíritos, acertaram, portanto! .

abçs

Renato



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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #13 em: 24 de Novembro de 2009, 21:57 »
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Como cremos na reencarnação

E ai Dizer;
 Portugueses, Brasileiros, Negros, Indios, Japones...apenas para formatar a nossa argumentação que em determinado ponto provoca mais do que nos esclarece , ou serve de provocação...Prova o desentendimento da lei.

O ensino dos Espíritos nos diz;
" Os homens", " Aos Homens", "Para os Homens"...e ai segue os ensinos dos Homens mais evoluidos para os Homens menos evoluidos.

Como dizem nas piadas "vendem a mãe e entregam a sogra"

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Re: ESCRAVIDÃO, PROVA OU EXPIAÇÃO?
« Responder #14 em: 24 de Novembro de 2009, 21:59 »
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Moura
Exu é uma falange de Espíritos cuja camada densa de materialidade os coloca diante das coisas terrenas. Nunca foram esse ou aquele.


Devemos sair da crença onde o batismo vale mais que a alma.

Para nós a escala é a espírita
e aí sufoca-se a paixão.

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