T�pico: O Perisp�rito e a Lei de Gravidade (Lida 1552 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 19 de Junho de 2018, 20:52 »

VIVA JESUS!

Boa-tarde! queridos irm�os.

O Perisp�rito e a Lei de Gravidade

No primeiro cap�tulo da segunda parte de O Livro dos Esp�ritos, Allan Kardec, tratando da forma dos Esp�ritos questiona na quest�o de n�mero oitenta e oito:

�Os Esp�ritos t�m uma forma determinada, limitada e constante?
� A vossos olhos, n�o; aos nossos, sim. O Esp�rito �, se quiserdes, uma chama, um clar�o ou uma centelha et�rea.�

Naturalmente, em fun��o da resposta dada pelos Esp�ritos respons�veis pela Codifica��o, a dimens�o �f�sica� do Esp�rito cai no subjetivismo, uma vez que ainda n�o temos condi��es de apreender a real composi��o do Esp�rito, e nem se a apresenta��o deste � sim�trica ou assim�trica em toda a sua tessitura.

No mesmo cap�tulo, um pouco mais � frente, o Codificador desenvolve quest�es acerca do Perisp�rito.

A primeira delas � a quest�o noventa e tr�s:

�O Esp�rito, propriamente dito, n�o tem nenhuma cobertura, ou como pretendem alguns, � envolvido por alguma subst�ncia?
� O Esp�rito � envolvido por uma subst�ncia vaporosa para v�s, mas ainda bem grosseira para n�s; � suficientemente vaporosa para poder se elevar na atmosfera e se transportar para onde quiser.�

A resposta � clar�ssima. H� uma �vestimenta� para o Esp�rito, que o recobre, e que � uma subst�ncia vaporosa, e se assim o �, � composta de mat�ria em condi��es tais que para os encarnados n�o � vis�vel em condi��es ordin�rias. Esta vestimenta recebe ent�o o nome de Perisp�rito.

Na quest�o seguinte, a de n�mero noventa e quatro, Allan Kardec desenvolve o assunto:

�De onde o Esp�rito tira seu envolt�rio semimaterial?
� Do fluido universal de cada globo. � por isso que n�o � igual em todos os mundos. Ao passar de um mundo a outro, o Esp�rito muda de envolt�rio, como trocais de roupa.�

Se � mat�ria, mesmo que vaporosa, est� sujeita � Lei da Gravita��o.

A gravita��o universal � uma for�a fundamental de atra��o que age entre todos os objetos por causa de suas massas, isto �, a quantidade de mat�ria de que s�o constitu�dos� A atra��o f�sica que um planeta exerce sobre os objetos pr�ximos � denominada for�a da gravidade� A lei da gravita��o universal foi formulada pelo f�sico ingl�s Sir Isaac Newton. (1)

Desta forma, assim como o corpo f�sico est� sujeito � for�a da gravidade, quando ocorre o desencarne o Esp�rito continua vinculado a essa for�a pela exist�ncia do perisp�rito que o recobre.

A Benfeitora Joanna de �ngelis, no livro Estudos Esp�ritas, psicografado por Divaldo Pereira Franco, nos esclarece:

�Revestimento tempor�rio, imprescind�vel � encarna��o e � reencarna��o, � tanto mais denso ou sutil, quanto evolu�do o seja o Esp�rito que dele se utiliza.�

Estas anota��es nos levam ao entendimento que a eleva��o do Esp�rito �s faixas mais altas da espiritualidade s� s�o poss�veis quando da evolu��o moral da criatura humana, com a consequente ascend�ncia sobre a mat�ria, seja corporal ou a que nos envolve na vida de rela��o entre os encarnados. Nestas regi�es � maior a percep��o da grandeza da vida e da felicidade. Maiores ser�o as possibilidades de avan�o rumo � perfei��o, e menores as necessidades de provas na vida f�sica.

Inversamente, quanto mais vicioso � o Esp�rito, moral ou materialmente falando, mais dificuldade para se libertar do plano terreno, inclusive com possibilidades de ser atra�do para regi�es abismais do plano espiritual do entorno da Terra, traduzindo-se por longos per�odos de sofrimento, at� que tenha nova oportunidade de depura��o pelas vias da reencarna��o.

O �peso espec�fico� do perisp�rito, que o sujeita a uma posi��o correspondente no mundo espiritual �, portanto, relativo � sua condi��o moral, e esta � de responsabilidade pessoal e intransfer�vel, e tamb�m est� vinculada ao �a cada um segundo suas obras�.

Ant�nio Carlos Navarro

PAZ, MUITA PAZ!

O Perisp�rito e a Lei de Gravidade

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