T�pico: DEPEND�NCIA PSICOL�GICA DA AJUDA DOS ESP�RITOS (Lida 2381 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 30 de Janeiro de 2011, 08:43 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

O espiritismo desencoraja formalismos e automatismos. Nenhum ritual mecanizado, nenhuma repeti��o de gestos e palavras pode substituir a energia da vontade e do sentimento. Como f� esclarecida por princ�pios racionais, o espiritismo solicita de seus adeptos reflex�o em seus atos e compreens�o da natureza das for�as que agem al�m da mat�ria.

Muitos de n�s, contudo, ainda precisamos de muletas psicol�gicas. Precisamos de no��es e atos simples, freq�entemente autom�ticos, que nos d�em a sensa��o de estarmos amparados, ainda que n�o se sustentem perante uma an�lise mais aprofundada de seus mecanismos.

Refiro-me a pr�ticas comuns como anotar os nomes das pessoas conhecidas no caderno de vibra��es da casa. Ou receber o passe, obrigatoriamente, toda vez que se vai ao centro esp�rita, independente observarmos se estamos realmente necessitados ou n�o. Ou tomar a �gua fluida sempre que se chega ou que se sai, sentindo como se algo estivesse faltando quando n�o o fazemos.

Uma das coisas que sempre me chamou a aten��o em Calunga , meu querido amigo espiritual, � sua constante orienta��o para que abandonemos esse tipo de atitude.

Com muita raz�o, ele pede para sermos respons�veis por nossos pensamentos, sentimentos e a��es, pois quando, por exemplo, pegamos o caderno de vibra��es e relacionamos os nomes de nossos familiares, amigos, vizinhos ou conhecidos, muitas vezes n�o sabemos se o caso de cada uma dessas pessoas necessita de um atendimento espiritual espec�fico. Fazemo-lo por h�bito, simplesmente.

Pensando melhor: ser� que j� buscamos dialogar com cada um, ver se n�s podemos ser �teis de alguma forma ao aux�lio daquela criatura? Ou simplesmente delegamos a tarefa aos amigos espirituais e nos sentimos livres do encargo e, simultaneamente, com a consci�ncia tranq�ila por termos feito "algo"?

O passe � um recurso oferecido por todos os grupos esp�ritas de forma ampla e generosa. Mas n�o � por isso que precisamos abusar deste recurso. Antes de entrar na fila do passe como sempre, perguntemos a n�s mesmos: sentimos que precisamos receber aquele tipo de ajuda naquele momento?

Ser� que j� pensamos que al�m de receber o aux�lio, � importante comparecer � casa esp�rita igualmente para doar algo de n�s mesmos, sejam bons pensamentos, preces, amizade, companheirismo ou algumas horas de colabora��o na manuten��o do pr�dio, por exemplo?

Certamente, o Pai conhece nossas necessidades, bem como nosso carinho por aquelas pessoas de nosso c�rculo de rela��es que entendemos estar em sofrimento. Creio que isto seja levado em conta em cada caso particular. Entendo que nossas preces sinceras, todas elas, recebem um tipo de atendimento, n�o segundo nossos pedidos e inquieta��es, mas segundo a sabedoria presente nas leis divinas que governam nossos destinos.

Contudo, isso n�o nos exime do dever de amadurecer, de agir com consci�ncia ao escrever um nome, ao fazer um pedido por qualquer pessoa ou ao sentarmo-nos para receber os efl�vios do passe.

Quanto �s muletas psicol�gicas, se ainda precisamos, talvez j� seja tempo de abandon�-las. Lembremo-nos da orienta��o do Mestre ao paciente rec�m-curado: "Levanta-te, toma o teu leito e anda" (Jo 5,

.

Quando nos sentimos mais fortalecidos, tanto pela amorosa receptividade dos respons�veis pelo atendimento fraterno, quanto pelas energias do passe e pelas leituras e palestras que ouvimos, � o momento de pensar em abandonar h�bitos antigos e caminhar com nossas pr�prias pernas.

(Rita Foelker )

PAZ, MUITA PAZ!

DEPEND�NCIA PSICOL�GICA DA AJUDA DOS ESP�RITOS

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