T�pico: Considera��es sobre o terrorismo (Lida 1755 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 17 de Maio de 2013, 10:09 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

Considera��es sobre o terrorismo

Uma das coisas mais chocantes que os historiadores do futuro provavelmente encontrar�o dificuldades para explicar em rela��o ao presente � o bin�mio terrorismo-religi�o como instrumento de contesta��o e diverg�ncias. Afinal de contas, como pode racionalmente se encaixar a ideia de religi�o � que geralmente abarca princ�pios de respeito e toler�ncia � com o assassinato de pessoas inocentes? Muitos historiadores se perguntar�o: Como puderam pessoas socialmente inclu�das se engajar em atos t�o hediondos? Notem que deixamos de lado as pessoas situadas num espectro oposto, porque essas certamente seriam mais suscet�veis � manipula��o.

Seja como for, s�o perguntas que ecoar�o por muito tempo em nossas mentes em busca de respostas plaus�veis. Em todo o caso, o signo da viol�ncia e da barb�rie, em pleno s�culo XXI, ainda contamina consider�vel continente de mentes e cora��es perturbados. Pessoas inteligentes se perfilam �s hordas do mal causando incomensur�vel dor e sofrimento por meio de a��es nefastas. Os seus nomes est�o gravados nos anais da Terra como Esp�ritos doentes e portadores de alta periculosidade intr�nseca, o que lhes impedir� de viver em sociedade por muito tempo.

Merc� dos avan�os da civiliza��o podemos atualmente externar o nosso descontentamento ou apoio a essa ou aquela causa sem medo de repres�lias. Trata-se de uma conquista extraordin�ria, principalmente para aqueles que viveram um dia sob o jugo da repress�o e do desrespeito aos direitos humanos. Portanto, nada justifica a pr�tica da viol�ncia contra civis inocentes. Nesse sentido, o terrorismo �, sobretudo, uma demonstra��o de covardia que parte daqueles que, sem ter argumentos convincentes, usam da maldade em larga escala.

A viol�ncia s� atrai mais pesar e desonra para os seus perpetradores agora e depois. Religi�es ou religiosos de qualquer matiz que incitam a viol�ncia contra os seus semelhantes podem estar fazendo qualquer coisa, menos o papel que lhes cabe perante Deus e a humanidade. J� dizia o Ap�stolo Jo�o, com muito acerto, ali�s: �Amado, n�o sigais o mal, mas o bem. Quem faz o bem, � de Deus; mas quem faz o mal, n�o tem visto a Deus� (III Jo�o, 11).

Portanto, se n�o somos ainda capazes de �amar o nosso pr�ximo�, podemos ao menos respeit�-lo em seu direito de ser ou pensar diferente de n�s. N�o somos ju�zes arbitrando sobre a vida de outros. Felizmente, n�o nos � facultado tal direito. Assim sendo, o �vigiar e orar� � � assim nos parece � o melhor meio de nos precatarmos quanto os arroubos inconsequentes da alma. � profundamente triste ver jovens � gozando de plenas condi��es de liberdade, sa�de e oportunidades � engendrar ou tomar parte em t�o dolorosos acontecimentos. E s� Deus pode avaliar o grau de comprometimento para o bem-estar espiritual dessas almas t�o contaminadas pelo sentimento de �dio e desprezo pelos seus irm�os.

Por conta disso, hoje n�o h� lugar seguro na Terra, especialmente quando h� grande aglomera��o humana. Ao andarmos em certas partes do mundo, e sem nos darmos conta, podemos estar sendo eventualmente ladeados por homens ou mulheres-bomba dispostos a tudo, simplesmente carregando um sorriso sarc�stico nos seus l�bios e um incomensur�vel fel em suas almas. O Esp�rito Emmanuel, na obra P�o Nosso (psicografada por Francisco C. Xavier), observa: �A sociedade humana n�o deveria operar a divis�o de si pr�pria, como sendo um campo em que se separam bons e maus, mas sim viver qual grande fam�lia em que se integram os esp�ritos que come�am a compreender o Pai e os que ainda n�o conseguiram pressenti-lo�.

Deixando clara a impossibilidade de avan�o nesse assunto em particular pelo menos por ora, o mentor vaticinou: �Claro que as palavras �maldade� e �perversidade� ainda comparecer�o, por vast�ssimos anos, no dicion�rio terrestre, definindo certas atitudes mentais inferiores [...]�.

Diante disso, talvez mais do que nunca, nos parece essencial a educa��o baseada em s�lidos valores �tico-morais e de respeito.

Pais, ensinem aos seus filhos desde cedo a import�ncia da ora��o, do controle dos pensamentos e das emo��es e da obriga��o do respeito aos nossos companheiros de jornada a fim de que nenhuma ideia maligna venha a envolv�-los.

Anselmo Ferreira Vasconcelos

PAZ, MUITA PAZ!

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