O s Vicios

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

O cerco est� se fechando

Muito oportuna a campanha nacional coordenada pelo m�dico Dr�uzio Varela contra o tabagismo. Ele e alguns apresentadores da Rede Globo t�m visitado as capitais brasileiras, juntando milhares de pessoas nas pra�as, organizando caminhadas, fazendo palestras. O objetivo � mobilizar as massas contra o cigarro, usando muita informa��o e os dados que a ci�ncia m�dica disp�e sobre o assunto.

Muitos simpatizantes da campanha vestem camisetas com slogans, s�o filmados jogando ma�os no lixo, d�o entrevistas prometendo parar de fumar etc. Tirando o �au�, que sempre existe, � ineg�vel que se podem conseguir bons resultados, principalmente tendo na retaguarda a for�a da m�dia eletr�nica, representada pela nossa principal emissora de TV.

O cerco aos fumantes est� se fechando. At� h� pouco tempo, as restri��es ao consumo de cigarro eram poucas e t�midas. Fumava-se em qualquer lugar, sem quaisquer inibi��es, e os mais deseducados chegavam, �s vezes, a infringir o aviso: �� proibido fumar�.

Nas �ltimas d�cadas, a venda de cigarros, no Brasil, contou com os sofisticados apelos da psicologia de propaganda que aliciou para o consumo milh�es de jovens e at� crian�as. O segredo era mostrar pessoas fumando em lugares bonitos, com muito sol, m�sica e cores, juventude saud�vel praticando esportes, aparentando sucesso e prazer.

At� que, no ano 2000, uma lei federal p�s fim � publicidade de cigarros nos meios de comunica��o, a exemplo do que muitos pa�ses desenvolvidos j� faziam. Tanto fora quanto aqui, as medidas restritivas � propaganda, aliadas ao cerceamento aos fumantes, fizeram cair as vendas e, portanto, o consumo. Mas isso � pouco.

As vicia��es no homem, segundo o Espiritismo, t�m causa moral, ou seja, prov�m das imperfei��es do Esp�rito. Essa filosofia orienta o homem no sentido de conhec�-las e combat�-las em si mesmo, afirmando que ele pode vencer suas m�s tend�ncias pelos seus pr�prios esfor�os, usando a vontade (1). Essa movimenta��o nacional contra o cigarro, pr�-sa�de, pode representar para muitas pessoas a grande chance de mostrar for�a de vontade e supera��o.

Associado a doen�as grav�ssimas, n�o h� quem n�o saiba hoje, das trag�dias que o tabagismo pode desencadear, e h� muitas hist�rias de v�timas do cigarro que s�o de estarrecer. As fotos impressas nos ma�os chocam pelo realismo e mostram porque os governos, que arrecadam tanto em impostos sobre o tabaco, gastam bastante tamb�m, com as tentativas de recuperar a sa�de dos fumantes que adoecem.

Sob a �tica da sa�de, os males que o cigarro acarreta s�o conhecidos por todos, n�o � preciso citar dados de pesquisas. Mas hoje, fumar � inconveniente tamb�m, do ponto de vista social. N�o h� mais o glamour de antigamente e os fumantes t�m que se afastar para n�o incomodar os n�o fumantes. Pode n�o parecer, mas isso constrange e isola quem fuma, j� que as medidas seletivas t�m sido acatadas em quase todos os lugares p�blicos fechados e muitos outros ambientes.

Na �rea profissional, as empresas contratam, de prefer�ncia, candidatos que n�o fumam. A quest�o ambiental, mais recentemente, � outro fator importante contra o tabagismo, no que se refere aos poluentes da fuma�a, � sujeira dos pap�is e filtros, ao desmatamento, ao envenenamento do solo pelos agrot�xicos etc. Sem falar na quest�o financeira, que imp�e alto e in�til custo aos usu�rios do tabaco.

�tima iniciativa, portanto, de um m�dico, que j� foi fumante e que est� dando enorme contribui��o � sa�de p�blica.

(1) O Livro dos Esp�ritos, itens 909, 910, 911, edi��o LAKE.

Cl�udio Bueno da Silva

PAZ, MUITA PAZ!

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dOM JORGE

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