T�pico: A nova era: s�o chegados os tempos (Lida 2584 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 27 de Maio de 2016, 19:52 »

VIVA JESUS!

Boa-tarde! queridos irm�os.

A nova era:
s�o chegados os tempos

�Na concess�o gen�sica da mudan�a, estar� sempre presente a base moral, intelectual e espiritual.� � Cravo.

O Espiritismo � acima de tudo mais do que uma Filosofia, Religi�o e Ci�ncia. � o Consolador prometido e tem em si uma concep��o de consolida��o dos valores da vida e lucidez de conceitos, permitindo-nos desmistificar e esclarecer todo e qualquer fen�meno, retirando-lhe o acaso de circunst�ncia, o sobrenatural e o milagre, justificando-o pela raz�o e o bom senso. Essa mesma raz�o ressalta de um C�digo de Esclarecimento, que nos foi legado pelos Esp�ritos Superiores e descodificado por Allan Kardec, e tendo como exemplo o Mestre Jesus.

Existe uma parte da Humanidade que, assumida pela materialidade, se entrega ao Niilismo, logo, � nega��o de Deus e de tudo o que se lhe consagra. Tudo acaba aqui para eles! Mas se eles pensam dessa forma, existem tamb�m os que, acreditando N`Ele, o tomam a seu jeito e ideologia, acreditando num c�u e Inferno, e mesmo alguns Irm�os, sendo esp�ritas, se sentem d�bios e entendem que a vinda dos novos tempos ser� a mudan�a do Mundo na sua materialidade, na sua concess�o f�sica, e que o ano j� lhe est� consagrado!? Mas isso � puro engano. Os novos tempos s�o chegados, mas numa vis�o que nada tem de catastr�fica como se faz crer pelas assertivas da alus�o � letra das Sagradas Escrituras.

Ser� que o Mundo vai acabar? � o ju�zo final? Mas, se somos diferentes, para onde vamos?

No livro Obras P�stumas, de Allan Kardec, numa das comunica��es sobre a Regenera��o da Humanidade, extrai-se isto:

�Todas as Escrituras encerram grandes verdades, sob o v�u da alegoria, e extraviaram-se os comentadores que ficaram restritos � letra. Faltou-lhes a chave para compreender o verdadeiro sentido, a qual est� nas descobertas da ci�ncia e nas leis do mundo invis�vel que o Espiritismo veio revelar. Doravante, com o aux�lio desses novos conhecimentos, o que era obscuro se tornar� claro e intelig�vel". (25 de abril de 1866. Paris. Resumo das comunica��es transmitidas pelos Srs. M... e T... em estado sonamb�lico.)

A Doutrina Esp�rita veio trazer lucidez a estas mudan�as. Vamos fazer uma vis�o esp�rita da �G�nese dos Novos Tempos�.

A g�nese dos novos tempos � Em mensagem transmitida em 1862, constante de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, o Esp�rito de Verdade observa: "Aproxima-se o tempo em que se cumprir�o as coisas anunciadas para a transforma��o da Humanidade".

N�s diremos que decorrem os processos da transforma��o, indo ao encontro dos novos tempos e que em nada ir�o derrogar a Lei, mas apenas dar-lhe sequ�ncia, pois a Lei do Progresso, tal como todas as Leis de Deus, � imut�vel e infinitamente justa.

A Terra � um planeta de provas e expia��es. Na verdade, o seu habitat tem na sua g�nese um plano onde o mal suplanta o bem, pois o orgulho e o ego�smo s�o fatores acentuados em todo o Orbe e, claro, da� o espectro das dores e afli��es anunciadas. No entanto, estas mesmas dores n�o podem ser vistas como mau aug�rio, mas sim, como a prepara��o para dias melhores.

Podemos dizer que a g�nese dos novos tempos tem alguns polos estruturais para que ela restabele�a a ordem da disposi��o moral, intelectual e espiritual, de forma a fazer vencer a nova era. S�o: Reencarna��o, Reforma �ntima e Refor�o Espiritual.

Reencarna��o � Ao contr�rio do que se possa pensar, n�o ser� a Terra a mudar, mas o seu espa�o flu�dico moral. A Terra fisicamente se altera pelos elementos que a comp�em, mas o est�gio evolutivo de mudan�a s�o os Esp�ritos que o fazem, no uso natural do seu livre-arb�trio.

A Reencarna��o � ponto vital da viragem, como?! Atrav�s da emigra��o e imigra��o dos Esp�ritos, ser� esta mesma conflu�ncia de idas e voltas que renovar� a est�ncia terrena, onde todos ter�o as mesmas oportunidades, mas s� aqueles que progredirem o seu status moral assimilar�o os novos tempos. Se juntarmos a esta situa��o os flagelos, onde se faz a aglutina��o de uma determinada moldagem de Esp�ritos, tendo com isso o interesse de apressar o resgaste dos valores morais, e, levando em conta que o aprendizado se faz pelas v�rias experi�ncias, tem enorme relevo porque permite o progresso social.

Ap�s esses choques que dizimam popula��es, observam-se modifica��es nas ideias de uma comunidade e de uma ra�a, isto pela ativa��o progressiva de Esp�ritos encarnados e deencarnados. Allan Kardec, Cap. XVIII - Sinais dos Tempos: Item 34, nos diz acerca dessa situa��o: �Opera-se um desses movimentos gerais destinados a realizar uma remodela��o da humanidade�.

Reforma �ntima � Aliado a este fator da reencarna��o e de influencia��o para a vinda de novos tempos, a reforma �ntima: �O progresso material de um planeta acompanha o progresso moral de seus habitantes (...)". (no item 27, A G�nese, de Allan Kardec, cap. XI.)

O progresso de qualquer est�gio passa pela reforma interior de cada Ser porque, mudando as mentalidades, se mudam os meios.

E falando dos meios, temos que ter em conta o livre-arb�trio, as op��es escolhidas e como as colocar em pr�tica.

Passados vinte s�culos, ainda existe muito antagonismo religioso, pol�tico e social.

O homem foi moldado pela a��o inquisit�ria do medo, revolta, ego�smo, orgulho e ignor�ncia. A falta de equil�brio social, as diferen�as, o ci�me e a inveja tomaram-lhe o pensamento e o t�m feito peregrinar pela expia��o e prova��o, mas as almas encontram a� a chave para a mudan�a! Como? Simplesmente pela necessidade de compartilhar, de se entreajudar, de valorizar as pequenas coisas em detrimento das maiores e fazer comungar a necessidade de se amarem mutuamente sem preconceitos, pois come�a a aperceber-se de que todos precisam uns dos outros e que os valores do amor passam pelo respeito pelo pr�ximo, pela fraternidade e solidariedade. Isto � reforma �ntima, e o Espiritismo tem na sua Filosofia todas as respostas para o encadeamento da sua esperan�a futura pelo Evangelho redivido, n�o pelas meras palavras, mas pelas a��es.

Todos j� notamos os in�meros grupos humanit�rios de apoio que se formaram, quer para defender o ambiente, quer as pessoas e os Pa�ses. O espa�o c�vico eclodiu, todos se est�o a unir para fins de grandeza e cumplicidade no amor, sinal concreto de progresso, porque s� a fraternidade moldar� uma ordem social justa que, apoiada numa f� raciocinada, diluir� an�temas de toda a ordem, pois s� o amor far� mudar e, logicamente, evoluir.

Bibliografia:

Obras P�stumas, de Allan Kardec. (25 de abril de 1866. Paris. Resumo das comunica��es transmitidas pelos Srs. M... e T... em estado sonamb�lico.)

Obra A G�nese, de Allan Kardec. Cap. XI; XVIII.

Obra O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec.

Obra O Livro dos Esp�ritos, de Allan Kardec.

Joanna de �ngelis. (P�g. psicog. pelo m�dium Divaldo Pereira Franco, 30 de julho de 2006, no Rio de Janeiro, RJ.)

Ningu�m ficar� para tr�s, mas cada um ter� que fazer a sua parte. � Cravo.

Victor Passos

PAZ, MUITA PAZ!

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