T�pico: A inf�ncia e seu prop�sito (Lida 1229 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 13 de Janeiro de 2012, 07:20 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

A inf�ncia e seu prop�sito

O tema evangeliza��o da inf�ncia tem ganhado nos �ltimos tempos, em nosso meio, um destaque expressivo, embora muito aqu�m de sua verdadeira import�ncia.

Lemos em O Livro dos Esp�ritos que a inf�ncia existe em todos os globos. �Em toda parte a inf�ncia � uma transi��o necess�ria, mas n�o �, em toda parte, t�o obtusa como no vosso mundo.� (L.E., 183.)

As quest�es 383 e 385 da principal obra esp�rita explicam por que existe a inf�ncia e qual � o seu prop�sito:

� �Encarnando, com o objetivo de se aperfei�oar, o Esp�rito, durante esse per�odo, � mais acess�vel �s impress�es que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educ�-lo.� (L.E., 383.)

� �As crian�as s�o os seres que Deus manda a novas exist�ncias. Para que n�o lhes possam imputar excessiva severidade, d�-lhes ele todos os aspectos da inoc�ncia.� (L.E., 385.)

V�-se, ent�o, com clareza que a inf�ncia nada mais � do que uma fase de adapta��o necess�ria ao Esp�rito que retorna � exist�ncia corp�rea.

Rec�m-sa�do do mundo espiritual, onde gozava de maior liberdade e dispunha de maiores recursos, o Esp�rito se v�, durante essa fase, em dificuldades para exprimir plenamente seus pensamentos e manifestar suas sensa��es.

Nesse per�odo de sua vida, em que se v� limitado em sua liberdade, a inf�ncia � para ele uma demonstra��o da miseric�rdia de Deus, que lhe propicia uma dupla vantagem. Primeira vantagem: ele ganha o tempo indispens�vel para se preparar para as futuras e dif�ceis tarefas da nova exist�ncia corp�rea. Segunda: revestido da simplicidade e da inoc�ncia comuns a todas as crian�as, desperta nos pais e no n�cleo a que pertence simpatia, interesse e boa vontade, o que facilitar� o desempenho de suas tarefas no mundo.

Evidentemente, ao desenvolver-se, a crian�a apresentar�, nos anos que se seguirem, as tend�ncias e os defeitos morais inerentes ao seu real adiantamento espiritual, mas este poder� ser sensivelmente modificado pela influ�ncia recebida desde o ber�o dos pais e das pessoas incumbidas de educ�-la.

� exatamente a�, nesse ensinamento, que reside a import�ncia da chamada evangeliza��o ou educa��o da crian�a, realizada na intimidade do lar e refor�ada por seus professores e educadores, assunto a que Emmanuel se reportou no cap. 151 de seu livro Caminho, Verdade e Vida, psicografado pelo m�dium Francisco C�ndido Xavier, no qual ele assevera que a juventude pode ser comparada a esperan�osa sa�da de um barco para viagem importante. A inf�ncia foi a prepara��o, a velhice ser� a chegada ao porto. �Todas as fases � adverte o estimado instrutor espiritual � requisitam as li��es dos marinheiros experientes, aprendendo-se a organizar e a terminar a viagem com �xito desej�vel.�

Editorial- O Consolador

PAZ, MUITA PAZ!

A inf�ncia e seu prop�sito

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