T�pico: As cidades espirituais existem? (Lida 2923 vezes)

dOM JORGE · « **em:** 17 de Maio de 2013, 10:19 »

VIVA JESUS!

Bom-dia! queridos irm�os.

As cidades espirituais
existem?

Tudo o que � criado existe. Sai do territ�rio nebuloso do metaf�rico, do nada, para o da manifesta��o. Sim, n�o importa aqui se a cria��o reside temporariamente na �rea do pensamento ou da idealiza��o para tomar forma, pouco ou muito depois. Cada objeto, casa, ponte, neste mundo, eclodiu de um ou mais de um pensamento que os projetou. Assim, resta l�gico que sua exist�ncia pode ser admitida a partir do instante em que o fato se delineou na mente de seus idealizadores.

Confirma��o para esta assertiva, ali�s, verifica-se na constata��o de que tudo no universo constitui energia, movimento e manipula��o destas mesmas energias. O pensamento, portanto, � energia. Possui consist�ncia pr�pria, cor, brilho, e influ�ncia positiva em todos os mais variados aspectos da exist�ncia, como nos demonstram os estudos de valor de C. W. Leadbeater e outros cientistas de vanguarda. Sobretudo, o pensamento, fonte criadora por excel�ncia, interage conosco! Atua em nosso pr�prio campo mental, e, portanto, � pass�vel de modific�-lo ou robustec�-lo, obediente �s leis da sintonia. Experimente expressar pensamentos agressivos de entremeio a uma briga j� acalorada, e confirmar� facilmente que o que se projetou em instantes do seu campo emocional e mental para um ambiente de si j� turbulento s� servir� para robustecer o campo energ�tico hostil daquele ambiente, com consequ�ncias m�ltiplas, e certamente desagrad�veis para todos os envolvidos.

De outro modo, com consci�ncia e inten��o, fa�amos o inverso. Nalguma oportunidade prop�cia, experimentemos intervir em contenda desagrad�vel num sentido conciliat�rio, harmonizador. E tamb�m, � quase certo, na depend�ncia das resist�ncias individuais ou do calor do momento, poderemos verificar que a emiss�o intencional de um padr�o mental saneador no ambiente h� de, quando n�o, esfriar os �nimos; ou induzir os circunstantes a algum desvio salutar de atitudes no sentido de um consenso pac�fico.

� um equ�voco afirmar que n�o existem
as cidades espirituais

Toda esta digress�o para introduzir o tema das manifesta��es de vida noutros n�veis, impercept�veis aos sentidos carnais, quest�o ainda agora t�o pass�vel de pol�micas e de debates acalorados entre espiritualistas ou interessados nesta realidade palpitante, porque costuma-se, com alguma frequ�ncia, lan�ar a afirma��o equivocada de que as aludidas cidades, col�nias ou esta��es provis�rias de vida, na qual estagiam os Esp�ritos desencarnados, "n�o existem". �, pois, mais do que tempo de se corrigir esta no��o, por amor das realidades que a pr�pria ci�ncia em avan�o j� vai desvendando! Ou incorreremos, infelizmente, e talvez que em muito pouco tempo, nas situa��es havidas no passado secular com religi�es institucionalizadas, que se viram obrigadas a admitir em p�blico seus erros de vis�o ao condenar expoentes do pensamento que apenas, e n�o mais que isso, iam desvendando leis e mist�rios das leis naturais, at� ent�o n�o compreendidos.

E, convenhamos, tratar-se-ia de um acontecimento de contexto desmoralizat�rio que, penso, uma Doutrina de vulto como a Codifica��o de Allan Kardec n�o merece sofrer!

Ainda esta semana lia num exemplar da revista Veja as novidades da tecnologia para os aparelhos de TV de um futuro nem t�o distante. Algo, ali�s, que em reflex�es conjuntas com as inspira��es dos mentores, mais de uma vez intu�amos, com o passar dos anos: os pr�ximos televisores haver�o de ser hologr�ficos! Impens�vel, h� apenas alguns poucos anos, durante os quais tais maravilhas s� nos surgiam no territ�rio fant�stico dos filmes de fic��o, n�o? Pois, amigos leitores, preparem-se! � o que o porvir da tecnologia do conforto dom�stico est� nos reservando para breve!

Tomemos para exemplo, ent�o, o universo das imagens hologr�ficas, para breve an�lise e compara��o �til! A exemplo do que acontece hoje com a TV � qual estamos habituados, as imagens projetadas no ar � nossa frente com todo o realismo nos provocar�o as mesmas rea��es a que nos acostumamos ao assistir a um filme de a��o, ou drama, ou aos document�rios ou entrevistas. Vendo, no espa�o de nossa sala dom�stica, atores, entrevistadores ou indiv�duos emitindo opini�es ou vivenciando situa��es exibidas em notici�rios, inevitavelmente n�o pararemos para considerar que "essas imagens n�o existem, portanto n�o me afetam"! Improv�vel!

Pude presenciar um ambiente espec�fico
da col�nia Nosso Lar

Haveremos, sim, de nos comovermos diante da not�cia triste, nos enlevarmos frente ao espet�culo musical grandioso, tal como nos aconteceria se estiv�ssemos presentes, em tempo real, no local onde acontece o que � exibido, porque, em verdade, as imagens nos remetem, ainda que quando se tratem de fatos gravados num tempo anterior, a pessoas e a cen�rios reais! As imagens diante de n�s, portanto, n�o possuir�o consist�ncia s�lida, mas ser�o uma ponte para os participantes palp�veis das situa��es!

A realidade das cidades e col�nias para onde nos encaminhamos ap�s o nosso per�odo na esfera material de manifesta��o n�o diferem, em ess�ncia, do que acima � exposto. Vez houve em que j� as visitei, por desprendimento, e surpreendendo monumental movimento de vida, em todos os n�veis! Pude presenciar, a t�tulo de estudo e colabora��o, e ciceroneada por meus mentores, um ambiente espec�fico da col�nia Nosso Lar, onde se efetivam atendimentos a rec�m-vindos. Conversei com pessoas, em meio a aut�ntico tumulto de ir e vir de quem acolhia os rec�m-chegados, de quem por eles era recebido, e de gente em situa��o de reencarnada ainda, que ali comparecia tamb�m em desprendimento noturno para visitar os seus. Acompanhada de uma mentora gentil, em ambiente amplo, campestre, do lado de fora da Institui��o socorrista, pude, inclusive, em apoio ao que ali era realizado, confortar um jovem pai inconsol�vel pela perda de um filho ainda em fase infantil. Dizia-lhe que procurasse observar em volta, e compreender que afinal seu filho apenas continuava num outro lugar. N�o se findara, de fato. E, ali, podia ele constatar que, matematicamente, num dia haveria o reencontro! O rapaz, expressando certo al�vio, nos ouvia. E aguardava o momento em que poderia visitar o filho. Tudo com riqueza de detalhes f�sicos e circunstanciais, n�tidos! O rapaz era um indiv�duo alvo e ruivo. A mentora que me acompanhava tinha um aspecto jovem e personalidade simp�tica, de estatura algo baixa e cabelos castanhos alcan�ando os ombros.

Christina Nunes

PAZ, MUITA PAZ!

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